Por radiosolmansi.net
O XXVIIº grupo de Licenciados da Faculdade de Direito de Bissau considera, hoje, que o governo não existe na Guiné-Bissau, devido à subida exorbitante de preços dos produtos de primeira necessidade.
As considerações foram transmitidas, esta sexta-feira, pelo responsável das relações públicas da comissão, numa entrevista telefónica à Rádio Sol Mansi, no âmbito do “Djumbai”, ou seja, Café Jurídico que vai já na sua IVª edição sob tema “Inflação e Poder de Compra".
Para Upanhasso Naú Júnior, o executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam, não está interessado em garantir o poder de compra à população, uma vez que os governantes têm capacidade de resolver a suas situações através dos meios do imposto do povo.
“Nós temos nos últimos tempos as subidas galopantes dos produtos de primeiras necessidades neste sentido consideramos que no país o governo não existe porque não está preocupado com a situação sobretudo em garantir o poder de compra à população porque tem roubado do povo”, criticou Upanhasso Naú Júnior.
Upanhasso disse também que o governo deve criar políticas públicas voltadas à população, para superar a situação que o país continua a enfrentar.
“O governo deve criar políticas públicas voltadas a população em geral uma vez que a inspecção do comércio não funciona para controlar os preços dos produtos das primeiras necessidades sobretudo nem deu abono ou acréscimo nos salários dos funcionários públicos” criticou Júnior.
Em relação à situação de preços dos transportes, Naú Júnior disse que não faz sentido o aumento dos preços, principalmente dos toca-toca, porque esses têm conseguido completar as suas receitas antes do fim da hora do expediente.
“Nos achamos que 200 francos fixado ao toca-toca não faz sentido nenhum porque os condutores conseguem arrecadar as receitas antes das 16 horas neste caso podemos denota-se que o governo está a permitir os comerciantes e toos mais enriquecer a custa dos coitados população” denunciou Upanhasso Naú Júnior.
Na última edição realizada no dia 23 de setembro no local habitual, Centro Cultural Português, os académicos haviam debatido o tema ligado à situação das “Políticas Públicas de Ordenamento do Território".
Por: Marcelino Iambi
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