domingo, 4 de abril de 2021

DIAMANTINO IUNA FAFÉ LEVA BANDEIRA GUINEENSE AOS JOGOS OLÍMPICOS

© FLGB

 O Golo GB 

Atleta nacional, Diamantino Iuna Fafé, de 57 quilos, venceu este domingo, 04 de Abril de 2021, o lutador marroquino Chakir Ansari, por (0-10), nas meias finais e garante qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. 

Iuna Fafé que foi destacado na revista da Federação Internacional de Luta, acabou por confirmar o seu favoritismo, vencendo três combates para chegar a final. 

No primeiro combate venceu o egípcio, Gamal Mohamed, por uma larga vantagem de (1-6) e no segundo derrotou o nigeriano, Ebikewenimo Welson por (6-5), já no terceiro, (meias finais), venceu marroquino Chakir Ansari por (0-10). 

Embora já está garantida a sua qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Fafé vai disputar mais tarde a final, a procura de medalha de Ouro, com lutador, Abdelhak Kherbache  de Argélia. 

Também dentro de alguns minutos, o tricampeão africano, Augusto Midana vai entrar no combate, na partida referente às meias finais.

Obra em curso “Av. Muhamadu Buhari” - “O antes e o agora "...4 de abril de 2021 - “O DEPOIS” em atualização....







SAUDE E BEM ESTAR - PRINCIPAIS CAUSAS DE CORRIMENTO VAGINAL

Avenida Dr. KOUMBA YALA_ inaugurada pelo PR Umaro Sissoco Embalo.

RadioBantaba 

À todos os Guineenses desejo uma Feliz Páscoa!

Por ocasião da celebração da Páscoa, saúdo a Comunidade Cristã Guineense. 

A Páscoa inspira momentos de fé, de reflexão e de esperança. 

À todos os Guineenses desejo uma Feliz Páscoa!

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

     

                                                                                    


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Pelo menos nove mortos em inundações na capital timorense

© Reuters

Notícias ao Minuto 04/04/21 

Pelo menos nove pessoas morreram nas inundações que assolaram hoje a cidade de Díli, capital de Timor-Leste, disse à Lusa fonte da Proteção Civil, admitindo que esse número "pode aumentar".

A mesma fonte explicou que o secretário de Estado da Proteção Civil convocou já uma reunião de urgência para avaliar as situações mais urgentes e que requerem atenção imediata.

Um balanço total dos estragos é nesta altura "impossível", segundo fonte do Governo, com danos avultados em casas privadas, estabelecimentos comerciais e várias infraestruturas, entre as quais parte da estrada que liga Díli a Aileu, 47 quilómetros a sul da capital.

As inundações afetam também várias infraestruturas essenciais no combate à covid-19, incluindo o Laboratório Nacional, no recinto do Hospital Nacional Guido Valadares.

Depois de uma ligeira pausa de menos de uma hora, e de a maré baixa ter permitido escoar alguma da água, a chuva regressou ao final da manhã, hora local (madrugada em Lisboa), com muitos habitantes forçados a abandonar as suas casas.

Imagens de 'drone' recolhidas por um operador timorense, Machel Silveira, mostram grande parte da zona mais baixa de Díli inundada, com problemas de uma ponta à outra da cidade.

Em várias estradas, a circulação está interrompida, por causa do volume da água, ou até, como ocorre na Avenida de Portugal, devido ao abatimento da estrada.

Grande parte da cidade de Díli ficou inundada, com os leitos das principais ribeiras a transbordar, depois de três dias de chuva intensa, convertendo toda a capital timorense numa "zona de calamidade", disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Relatos da Protecão Civil e de residentes em vários bairros da cidade indicam que a água em alguns locais chega aos dois metros, com casas nas margens da ribeira de Comoro a serem arrastadas pelas águas.

Parte da Avenida de Portugal, ao longo do mar, onde estão situadas algumas das embaixadas, abateu, com as águas a entrarem nas casas, incluindo na delegação da Lusa.

Vários residentes, incluindo cidadãos portugueses, já tiveram de abandonar as suas casas, apesar de a circulação em Díli estar muito limitada, devido ao largo volume de água que se acumula.

Nos últimos dias, os serviços meteorológicos tinham alertado para o risco de chuva forte em várias zonas do país, com destaque para a costa Norte, devido aos efeitos de um sistema de baixa pressão, localizado sobre a parte ocidental da ilha de Timor.

As chuvas fortes já tinham causado problemas em vários municípios do país nos últimos dias, com relatos de casas destruídas e outras infraestruturas afetadas, incluindo estradas e pontes.

Alguns residentes dizem que a situação atual em Díli é mais grave que a que se viveu no passado dia 13 de março de 2020, quando cheias afetaram dezenas de milhares de pessoas na capital, havendo mesmo quem não se lembre de inundações assim desde os anos 1970.

OPINIÃO: QUEM RETIROU A PEÇA METÁLICA DE 10 FCFA DA CIRCULAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU

Por: Suleimane DJALO ( Jalomanov Sulley )

A fixação do preço de referência para a comercialização da castanha de caju em 2021 trouxe um pormenor particular que suscitou, imediatamente, várias reações da população guineense.

 Contrariamente daquilo que se debatia nas campanhas eleitorais e nos períodos que antecedem a comercialização da castanha de caju, o objecto de grande controvérsia, desta feita, são os dois últimos dígitos do preço anunciado de 360 FCFA. Questiona-se, no entanto, a pertinência dos 60 francos, visto que 25 FCFA é a unidade monetária mínima em circulação no país. De quem veio esta decisão?

A gestão da moeda é da exclusiva competência do Banco Central, neste caso o BCEAO, a autoridade monetária dos países da União Monetária Oeste Africana. Portanto, a decisão sobre a unidade monetária mínima em circulação, à partida, deveria ser anunciada por esta Instituição. Porém, salvo omissão, não existe uma decisão oficial sobre a retirada em circulação das moedas inferiores a 25 FCFA. Afinal, o que poderia ter acontecido?

Um dos problemas mais frequentes nas uniões monetárias é o desequilíbrio da balança comercial entre os Estados-membros. Na condição de um país monetariamente independente, o desequilíbrio da balança comercial pode ser ajustado por instrumentos da política monetária e cambial, como mecanismos de preservação de regime monetário compatível, capaz de salvaguardar a utilidade da moeda, enquanto bem público, para o bem-estar das populações. Não existindo essa possibilidade, o instrumento mais utilizado pelos países deficitários, no contexto de união monetária, é a desvalorização interna.

A desvalorização interna consiste em diminuir os custos de vida na economia doméstica com intuito de, por um lado, favorecer os custos da produção interna e o investimento estrangeiro e, por outro lado, dissuadir as importações de bens finais. Na zona Euro, por exemplo, alguns países de Sul como o Portugal, a Grécia, a Espanha e a Itália utilizam este instrumento para ajustar o desequilíbrio da balança comercial.

No entanto, a Guiné-Bissau optou, conscientemente ou inconscientemente, pelo contrário. Assim, logo nos primeiros anos que seguiram a adesão à UMOA, verificou-se uma valorização interna desproporcional à evolução da renda nacional. Com efeito, a Guiné-Bissau tornou-se rapidamente no país cujo preços dos bens de consumo final é o mais elevado da União e, consequentemente, num dos principais destinos das exportações de bens de consumo dos países vizinhos. A valorização interna levou a que as peças metálicas de 10 FCFA passarem a ser rejeitadas, como meio de pagamento, nas transações comerciais.

Porém, esta valorização interna por si só não justifica o desvanecer das peças metálicas de 10 FCFA. Poder-se-ia, obviamente, adquiri um produto de 50 FCFA com dez peças de 10 FCFA tal como acontece nos outros países da UMOA. Alias, a peça metálica de 1 cêntimo de Euro circula em toda a parte da zona Euro.

Enfim, desconheço os fundamentos económicos que justificariam a não circulação de 10 FCFA em Guiné-Bissau.

Suleimane DJALO

Mestre em Economia Monetária e Financeira

Faculdade de Medicina RAUL DIAS ARGÜELES - Cerimonia de entrega dos diplomas aos médicos recém formados.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló