Guillaume Soro, candidato às presidenciais na Costa do Marfim impedido de entrar no país ISSOUF SANOGO / AFP
Texto por: João Matos
As autoridades da Costa do Marfim impediram de entrar no país, Guillaume Soro, candidato às presidenciais de 2020. Guillaume Soro, é alvo de um mandado de captura internacional da justiça marfinense, que não o prendeu, preferindo que o seu avião retomasse um outro rumo, em África ou na Europa, segundo fontes discordantes.
O ex-chefe da rebelião e candidato às eleições presidenciais de 2020 na Costa do Marfim, Guillaume Soro, denunciou hoje num tuíte a "brutalidade inaceitável" das forças da ordem contra alguns dos seus companheiros.
"A brutalidade da repressão que se abateu sobre os militantes da GPS, Gerações e Povos Solidários é inaceitável", escreveu, na sua conta Twitter, Guillaume Soro, cujo regresso ao país não ocorreu enquanto 15 dos seus apoiantes foram presos.
Soro, ex-Presidente da Assembleia nacional de 2012 a 2019, é alvo de um mandado de captura internacional da justiça marfinense por "tentativa de atentado à autoridade de Estado", anunciou ontem à noite o Procurador da República de Abidjan, Richard Adou.
Soro impedido de lançar a sua campanha eleitoral
O ex-chefe da rebelião devia entrar no país, após 6 meses de ausência, para lançar a sua campanha eleitoral para as presidenciais de outubro de 2020, que se apresenta tensa. Mas o seu avião particular acabou por ir aterrar no Gana.
No seu tuíte, Guillaume Soro, explicou que o comandante de bordo do seu jet privado foi informado de que o avião poderia ser assaltado no aeroporto de Abidjan, pelo que decidiu ir para o aeroporto de Acra.
Mas, as autoridades ganesas impediram-no de sair do avião que teve de se descolar.
Uma fonte no aeroporto de Acra, indicou que o avião de Soro, partiu para a Europa.
RFI
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