"Que usem esse dinheiro para reflorestar a Europa" - foi assim que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou que o governo brasileiro iria rejeitar os cerca de 18 milhões de euros oferecidos pelos países do G7 para combater os incêndios que continuam a devastar milhares de hectares na floresta da Amazónia.
O grupo de países, reunido em Biarritz, concordou em disponibilizar um fundo de longo prazo - um projeto que será será apresentado à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, até ao final de setembro.
Mas o presidente brasileiro Jair Bolsonaro diz que os países mais ricos querem contrapartidas. O argumento para a rejeição é que o G7 exigia, em troca, que a situação ma Amazónia fosse monitorizada por Organizações Não-Governamentais. Por enquanto, Bolsonaro só aceitou as ajudas de Israel, dos Estados Unidos e dos outros países sul-americanos. Comprometeu-se também a criar um grupo de trabalho com os Estados Unidos para uma política ambiental conjunta.
Na semana passada, o presidente do Brasil autorizou o envio das Forças Armadas para combater as chamas na Amazónia, devido à pressão da comunidade internacional e depois de sete Estados terem pedido ajuda ao Governo Federal. Para já, seguirão cerca de 44 mil militares para combater os incêndios florestais nos estados do Acre, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Rondónia, Tocantins e Pará.
Os satélites registaram mais de 41 mil incêndios na região da amazónia, desde o início de 2019, mais de metade dos quais no mês de agosto.
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