Por Fernando Casimiro
Faltam 2 dias para o fim do prazo estabelecido pela CEDEAO, aos actores políticos guineenses, no sentido de se "facilitar" ao Presidente da República da Guiné-Bissau a nomeação do Primeiro-ministro. Talvez nem o PAIGC tenha dado conta desse pormenor.
Ainda ontem dizíamos que era contraproducente e uma perda de tempo, o PAIGC insistir no mesmo nome que já tinha sido rejeitado e posteriormente explicado os porquês, pelo Presidente da República.
Fomos insultados de toda a forma e questionados com todo o tipo de agressividade.
Aguardamos apenas que seja o próprio PAIGC a responder, por nós, a todos os seus dirigentes, militantes e simpatizantes, que nos têm insultado, caluniado e ameaçado, enviando um novo nome e dando a conhecer publicamente, as razões invocadas pelo Presidente da República para a rejeição do nome do seu Presidente para o cargo de Primeiro-ministro, pois que, já só restam 2 dias e o tempo não corre contra o Presidente da República, até porque nunca disse que o direito de governar não é do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 10 de Março, e com uma maioria absoluta garantida pelo Acordo Político de Incidência Parlamentar com outros partidos políticos.
O Presidente da República não poderia, nem pode negar esse direito ao PAIGC e estaríamos na linha da frente para criticar e denunciar uma tal violação da Constituição.
Já quanto ao nome de quem é indicado, aprovado ou rejeitado pelo Presidente da República, concluímos que não há nenhuma inconstitucionalidade no acto, para mais, depois de, neste momento, ficarmos a saber as razões da dupla rejeição do nome do Presidente do PAIGC, pelo Presidente da República da Guiné-Bissau.
O tempo corre e de que maneira, contra o PAIGC...
É pegar ou largar...
Positiva e construtivamente.
Didinho 21.06.2019
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