Por : Dr Carlos Vamain
Os restantes, por bom senso e, pelo respeito dos princípios democráticos, devem sufragá-lo tão-só, numa perspectiva da estabilização do país. Foi este o sentido do voto do eleitorado. Deixemos de lado caprichos. Pode o nome dele ser chumbado mil vezes, mas quem indica o nome para esse posto é o segundo partido mais votado.
A persistir p impasse, pode-se simplesmente ficar esta legislatura sem segundo Vice-Presidente. Pois não cabe a nenhum partido impor a sua opção ou estratégia a outro. Tenho dito. E não admito insultos de quem que que seja.
Na democracia devemos saber respeitar e discutir problemas do nosso país com urbanidade. E se o PAIGC estivesse nesta situação, qual seria o nosso comportamento: respeito pela lei e pelos princípios democráticos.
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
O senhor comentou e pos o Imperativ de näo admitir nenhum insulto eu me pregunto quem e que lhe vai insultar so porque o senhor tem explizitar Como devia ser.
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ResponderEliminarMeu caro conterrâneo Sr. Dr. Vamain, sim pode-se até aceitar essa sua interpretação. De que, cito: “os restantes [Deputados de outros Partidos], por bom senso e, pelo respeito dos princípios democráticos, devem sufragá-lo [o nome da pessoa indicada pelo MADEM-G. 15] tão-só, numa perspetiva da estabilização do país”.
ResponderEliminarMas ora então, Sr. Dr. Vamaim, não acha que esta sua máxima é tão também válida para o seu “segundo partido mais votado” [o MADEM-G. 15]? Não acha que também este “segundo partido mais votado”, e muito mais ele, ao indicar o seu candidato ao posto do 2º Vice-Presidente, sabendo de antemão, que este será submetido a um escrutínio secreto, onde só poderá passar, se for votado com uma maioria absoluta; não acha que este “segundo partido mais votado” deve executar este ato de proposta do seu candidato a este posto do 2º Vice-Presidente, também na “perspetiva da estabilização do país”? Não acha que ao seu “segundo partido mais votado”, também impera a necessidade de agir na base do “bom senso” nesta situação e neste assunto? E também “pelo respeito dos princípios democráticos” que integram o estabelecimento do DIÁLOGO, a NEGOCIAÇÃO, as CEDÊNCIAS (sobretudo quando se tem poucos trunfos nas mãos) e CONTRA CEDÊNCIAS e por fim, ACORDOS E COMPROMISSOS CONTRATUAIS. Não acha tudo isso?
Para mim, Sr. Dr. Vamaim, tudo isso aqui antes apontado não tem nada de “caprichos”.
Ao contrário, isso que é FAZER A POLÍTICA ENTENDIDA COMO A PARTICIPAÇÃO SÁBIA, COM MUITA DELICADEZA, NA PRESERVAÇÃO E GESTÃO DA ORDEM PÚBLICA PREESTABELECIDA POR PRINCÍPIOS, LEIS E TUDO MAIS NESTE SENTIDO E ESPÍRITO.
Por isso, Sr. Dr. Vamain, vocês é infeliz, ao aconselhar neste preciso momento os nossos irmãos do MADEM-G. 15, de que este Partido “pode e deve [continuar a] indicar quem entender que deva [ocupar o cargo do 2º Vice-Presidente] ”, mesmo que essa sua posição desemboque num impasse podendo deixar “esta legislatura sem segundo Vice-Presidente” até ao fim.
É isso seu conselho de bom senso Sr. Doutor Vamain que conheço? Depois de todo o que acabamos de ter na finda IX Legislatura? Por favor, vai pensar. E, porque isso? Pois até não quero crer que este aqui comentado panfleto seja, de facto, da sua autoria. Porque aguardo uma outra figura sua na memória, diferente desta aqui. Por isso, quero e continuarei a esperar que este panfleto não seja da sua autoria tal e qual, como apresentado aqui. Espero (e estou aberto ao debate sério indo em todos sentidos).
Obrigado.
Pela honestidade intelectual, infalível...
Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça. Incorruptível!
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita (à atenção de Sr. Vamain: abikeita@yahoo.fr)