terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Masturbação: a causa de morte de 100 alemães por ano

Instituto de Medicina Legal alemão fala em "práticas arriscadas durante a masturbação", sendo a privação de oxigénio a principal causa de morte nestes casos.


Um estudo do Instituto de Medicinal Legal alemão apurou que pelo menos 100 alemães morrem todos os anos devido a "práticas arriscadas durante a masturbação". Segundo um dos médicos legistas que levou a cabo a investigação, Harald Voss, a privação de oxigénio, em consequência do que definem como asfixia auto-erótica, é a principal causa de morte nestes casos. 

A investigação permitiu concluir que 40 mortes no norte da Alemanha, entre 1983 e 2003, associadas a paragens cardiorrespiratórias, se revelaram casos de asfixia auto-eurótica. Todas as vítimas eram homens, com idades entre os 13 e os 79 anos.

"Genitais expostos, restrição de movimentos auto-administrada, espelhos próximos do corpo, sacos de plástico na cabeça, pornografia e ausência de uma nota de suicídio são alguns dos sinais de que podemos estar perante um caso de morte acidental durante a masturbação", explicou o médico. 

Os casos de morte por masturbação podem ter também como indicador cenários estranhos. Em Hamburgo, um homem foi encontrado junto a um aquecedor, com um saco de plástico na cabeça, e vestido com collants, um fato de mergulho e uma gabardina. Morreu ao tentar derreter queijo no corpo enquanto atingia o orgasmo.

Na véspera de Ano Novo, outro homem foi encontrado sem vida por asfixia auto-erótica: morreu sufocado por correntes num quarto repleto de imagens pornográficas. Num outro caso, um homem morreu electrocutado por luzes de Natal - estavam ligadas aos seus mamilos e à corrente. 

Apesar dos relatos maioritariamente masculinos, entre as 100 mortes anuais, também existem casos de mulheres. Ainda assim, os investigadores dizem que as mesmas são "mais cautelosas nas práticas utilizadas". 

"Perder a consciência pode acontecer de maneira muito mais rápida do que as pessoas pensam", reforçou o médico forense, que não duvida que o número de óbitos nestas circunstâncias seja maior. Mas, por vergonha, muitas famílias optam por esconder as circunstâncias da morte. 

sabado.pt

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