sexta-feira, 2 de junho de 2017

O presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama rejeitou hoje um requerimento subscrito pelo grupo dos deputados do PRS e o grupo dos 15, que solicitou a convocação de uma sessão extraordinária para apresentação, votação e consequente aprovação do programa de atual Governo.

O grupo diz representar 55 deputados. Os autores da petição, deputados da bancada do PRS e do grupo dos 15 dissidentes do PAIGC, pedem a reunião plenária para o próximo dia 13 de Junho e afirmam que a sessão será realizada na data prevista, com ou sem convocação de Cipriano Cassamá.

O gabinete do presidente do Parlamento reagiu, através de um comunicado, defendendo que rejeita o pedido feito pelo grupo que diz ser uma autodenominada maioria parlamentar. A nota refere que o programa do Governo de Umaro Embalo não pode ser debatido por estar fora do prazo legal e ainda por ser um executivo que não respeita o Acordo de Conacri.


Fonte: Jornalista Braima Daramé, via facebook


MAIORIA DOS DEPUTADOS DO PARLAMENTO GUINEENSE PEDE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA


A maioria dos deputados do parlamento da Guiné-Bissau pediu hoje ao presidente da Assembleia Nacional Popular para convocar uma sessão extraordinária para 13 de junho para discutir e aprovar o programa de Governo.

O pedido foi feito ao abrigo do número 3 do artigo 56.º do Regimento da Assembleia Nacional Popular, que prevê que o parlamento "reúne-se extraordinariamente por iniciativa do Presidente da República, da maioria dos deputados, do Governo e da sua comissão permanente".

"A iniciativa pretende que o presidente da Assembleia Nacional Popular convoque uma sessão extraordinária para agendar e discutir o programa do Governo e outros assuntos que interessam à vida pública da Guiné-Bissau", afirmou o vice-presidente da bancada parlamentar do Partido de Renovação Social (PRS), Daniel Suleimane Embaló.

O parlamento da Guiné-Bissau é composto por 102 deputados, dois dos quais pelo círculo da emigração.

A Assembleia Nacional Popular não funciona há quase dois anos.

Têm assento no parlamento, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) com 57 deputados, embora um grupo de dissidentes apoie o atual Governo, o PRS, com 41 deputados, o Partido da Convergência Democrática, com dois deputados, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, ambos com um deputado.

MSE // VM
Lusa/Fim
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