Um menino nigeriano que comoveu o mundo há um ano está completamente saudável e dando um passo importante em sua vida: vai começar a estudar. O pequeno Hope, de 2 anos, foi abandonado pelos pais porque eles acreditavam que o menino era um bruxo e, então, resgatado por uma organização não-governamental. Uma foto dele com Anja Ringgren Lovén, a diretora da organização, comoveu o mundo, ajudando a arrecadar mais de 1 milhão de dólares em doações.
Hope foi encontrado nas ruas por Anja, uma mulher dinamarquesa que vive na África, em janeiro de 2016. Há quase um ano ela postou a foto do menino e, agora, publicou uma nova para mostrar como ele está recuperado. “No 30 de janeiro de 2016 eu estava em uma missão de resgate com David Emmanuel Umem, Nsidibe Orok e nossa equipe nigeriana. Uma missão de resgate que viralizou, e exatamente um ano atrás, o mundo veio a conhecer um garotinho chamado Hope. Esta semana Hope começará na escola”, escreveu Anja.
Segundo o jornal “Daily Mail”, o menino passou oito meses morando sozinho nas ruas. Quando Hope chegou ao hospital, ele recebeu medicação para remover os vermes do estômago e transfusões diárias de sangue. Apenas oito semanas, Hope estava irreconhecível ao ganhar peso e brincar com outras crianças.
Nas redes sociais, Anja compartilha vídeos e fotos do menino brincando com as outras crianças do abrigo.
Extra.globo.com
As associações Filhos e Amigos de Farim, Mulheres sem Fronteiras e Movimento Musqueba - Associação de Promoção e Valorização da Mulher Guineense são as vencedoras da terceira edição do prémio contra a Mutilação Genital Feminina -- Mudar aGora o Futuro.
O prémio, instituído em 2012 pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), é entregue hoje e tem como objetivo condecorar associações sem fins lucrativos ou organizações não governamentais (ONG) que trabalhem para a promoção dos direitos e interesses dos imigrantes e apresentem projetos para a erradicação da mutilação genital feminina (MGF).
Nesta terceira edição, o primeiro prémio vai para a Associação dos Filhos e Amigos de Farim, de Sintra, com o projeto "Fator M -- Ativismo pelo Fim da MGF", enquanto em segundo lugar ficou a Associação Mulheres sem Fronteiras, de Lisboa, com o projeto "Pelo Fim da Excisão. Faço (p)arte".
Em terceiro lugar ficou o Movimento Musqueba - Associação de Promoção e Valorização da Mulher Guineense, de Odivelas, com o projeto "Em rede contra a mutilação genital feminina II.
A entrega dos prémios está marcada para as 17:00, no Museu das Artes de Sintra, e conta com a presença do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, e da secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, além do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, a presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, e a presidente da CIG, Teresa Fragoso.
Além da entrega dos prémios, haverá a exibição do documentário "Este é o meu corpo", sobre o fenómeno da mutilação genital feminina.
A mutilação genital feminina consiste no corte parcial ou total da parte externa dos genitais femininos, uma prática ainda presente em muitos países, sobretudo africanos, geralmente realizada em crianças.
Em Portugal, esta prática está tipificada como um crime de ofensa à integridade física grave, podendo ter uma pena de entre dois a dez anos de prisão.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que entre 100 milhões e 140 milhões de meninas e mulheres em todo o mundo tenham sido submetidas a estes processos e que anualmente 3 milhões de meninas corram o risco de sofrer uma mutilação genital.
NAOM
O ministro da Administração Territorial, Sola N’Quilim Na Bitchita, advertiu este sábado, 7 de Janeiro 2017, que a zona periférica de Bissau denominada Gabu-Sinho não está urbanizada e consequentemente todas as construções realizadas são clandestinas.
Segundo este governante guineense, pedidos de legalização de terrenos deram entrada na Câmara Municipal de Bissau, mas todos esses pedidos aguardam pela definição do plano urbanístico daquela zona.
Sola N’Quilim Na Bitchita falava à imprensa depois de ter efetuado visita a populares em Gabu-Sinho, vítimas de despejamento por parte da Polícia da Ordem Pública (POP) em cumprimento de um despacho do Tribunal Regional de Bissau.
Segundo agentes da POP, o despacho indica que os terrenos em litígio [com dezenas de ocupantes] pertencem a um cidadão da nacionalidade da Guiné-Conacri.
“Não temos informação alguma sobre esta decisão do Tribunal Regional de Bissau. Enquanto ministro da Administração Territorial, apenas posso dizer este espaço não foi legalizado, significa que foi ocupado tradicionalmente. Isso sim, reconhecemos. Porém, não sei qual instrumento de que o tribunal fundamentou para despejar os habitantes nesta localidade. O alegado proprietário comprou também na base tradicional, porque não existe um processo registado na Câmara indicando o dono de terreno no qual o tribunal podia pegar para tirar pessoas deste lugar”, informou.
Na Bitchita adiantou ainda que para reclamar qualquer porção da terra no território da Guiné-Bissau, a pessoa deve estar munido de certidão de posse de terra. Sem este documento não pode se apropriar do espaço sem conhecimento da edilidade camarária que é gestor da terra.
O Porta voz dos familiares em causa, Mamadu Lamine Marna, explicou que a primeira tentativa de despejamento foi no dia 22 de Julho de 2016.
“Fomos avisados na altura para abandonarmos as nossas casas, com alegações em como o espaço pertence a um indivíduo que não conhecemos até a data presente, depois de 13 anos de ocupação”.
Lamine Marna, assegurou que os ocupantes daquele espaço seguiram o procedimento normal de ocupação de terreno.
“Temos conhecimento que o Estado é dono da terra, por isso cada proprietário das casas em causa seguiu o processo normal: negociar e adquirir o terreno com ocupante tradicional, com documento reconhecido pela câmara Municipal de Bissau”, defendeu.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB