Artur Sanha foto arquivo |
“Depois do Congresso, desde o dia 29 de Setembro último até hoje não encontrei fisicamente com o presidente do partido e muito menos para me convidar a ser vice-presidente do PRS ”,informou.
Para Sanhá as pessoas estão a fazer ao Nambeia, o mesmo serviço contagioso que fizeram tanto com os ex-presidentes João Bernardo Vieira (Nino) como com o Kumba Yala . “Ou seja conselhos para destruir os adversários, incluindo as invenções contra personalidade de alguém”.
“ As pessoas devem deixar estas práticas principalmente aqui no PRS”, disse salientando que durante o 5º Congresso dos renovadores foi claro ao afirmar que vai priorizar o partido porque tem interesse no seu crescimento para dar a sua máxima contribuição para o bem da Guiné-Bissau.
O antigo Secretário-geral dos renovadores frisou que o programa maior do seu partido é chegar ao poder, salientando que não vai fazer nada que possa pôr este objectivo em causa.
Artur Sanhá disse que mantem aquela decisão até hoje, salientando que ele é uma pessoa, consciente naquilo que faz, acrescentando que um partido instável mesmo ganhando eleições não consegue governar.
“Por isso, vamos ajudar a estabilizar os partidos políticos da Guiné-Bissau, porque se isso não acontecer quem vier a ganhar eleições será um asar para o país “,afirmou.
Sanhá disse que já esta na direcção dos renovadores de uma forma automática pelo que não precisa ser convidado para a integrar.
Aquele dirigente dos renovadores considerou de pena o actual momento que o país está a viver, e referiu que antes da queda do Governo liderado por Domingos Simões Pereira tiveram a ousadia no parlamento de chamar a atenção de que tudo que começa mal acaba mal.
“Agora a situação do país esta bloqueada e só nós guineenses podemos encontrar a fórmula para sair desta situação de crise política que o abala. Muitas coisas que o parlamento devia resolver ficaram paradas, entre elas a legitimação do Governo para poder buscar fundos junto dos parceiros para o desenvolvimento da Nação”, disse.
Segundo Artur Sanhá, sem a aprovação do programa do governo, “mesmo tendo um Primeiro - ministro cientista” não pode conseguir recursos para fazer frente aos desafios que o espera.
ANG/MSC/SG
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