Missil Tomahawk |
Os Estados Unidos lançaram 59 mísseis Tomahawk contra uma base aérea na Síria.
Os mísseis foram disparados a partir de navios americanos que estão no Mediterrâneo Oriental.
Esta é a primeira acção directa dos Estados Unidos contra Bashar Al-Assad e representa uma mudança significativa na política americana na região
Fontes do Governo americano admitem que a ofensiva é uma resposta militar ao ataque químico ocorrido na Síria esta semana e que matou mais de 100 pessoas.
A Turquia, após realizar autópsia em três vítimas, afirmou que há indícios de que foi usado gás sarin.
O regime de Bashar Al-Assad, por sua vez, nega que tenha usado armas químicas.
Os Tomahawk, mísseis de médio alcance, voam junto ao solo, acompanhando o relevo, e são quase invisíveis ao radar, tendo um nível de precisão muito elevado.
Rússia avisa
Minutos antes do ataque, a Rússia advertiu os Estados Unidos que uma acção militar contra a Síria teria "consequências negativas".
"Se houver uma acção militar, toda a responsabilidade recairá sobre os que tiverem iniciado uma empreitada tão trágica e duvidosa", declarou o embaixador russo na ONU, Vladimir Safronkov, à saída da reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Antes, Donald Trump tinha afirmado que "o que Assad fez é terrível".
"O que aconteceu na Síria é uma vergonha para a humanidade e está no poder, então penso que qualquer coisa pode acontecer", disse o Presidente americano.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, prometeu "uma resposta apropriada às violações de todas as resoluções prévias da ONU e das normas internacionais".
"O papel de Assad no futuro é incerto com os actos que cometeu. Parece que não deve desempenhar qualquer papel para governar o povo sírio", declarou Tillerson ao receber na Flórida o Presidente chinês, Xi Jinping.
VOA
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