quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Victor Mandinga: “BAIXO NÍVEL DE PRODUÇÃO DO PAÍS NÃO PERMITE ATINGIR VANTAGENS DO AGOA”

O Ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Victor Mandinga, afirmou esta quarta-feira, 15 de fevereiro 2017, que o baixo nível de produção e industrialização que o país apresenta, não permite atingir, rapidamente, as vantagens concedidas pelo programa ‘African Gruth and Opportunity (AGOA)’.

A observação do governante guineense feita na abertura dos trabalhos do Ateliê de Formação e Sensibilização da AGOA, sobre a criação de oportunidades de exportação para as Empresas da Guiné-Bissau passarem a exportar para os Estados Unidos da América

Victor Mandinga diz acreditar, no entanto, que AGOA pode ser um instrumento importante para a integração do país na economia mundial, através da diversificação e expansão da sua base de exportação, bem como na atração e aumento do investimento estrangeiro.

“Guiné-Bissau é um país que tem oferecido inúmeras oportunidades para os investidores em diferentes domínios, com destaque para produtos agrícolas, mas está a emergir dos momentos muitos difíceis, apresenta como plataforma de acesso em descontinuidade de um mercado de mais de 300 milhões de consumidores e sem grandes barreiras comerciais. AGOA oferece aos exportadores da Guiné-Bissau um acesso ao mercado Americano e a eliminação das taxas alfandegárias que permitam os bens do país competir com produtos de outra parte de mundo”, espelhou Mandinga.

A Diretora da Global Fairness Initiative na Guiné-Bissau (GFI), Haua Embaló, informou que Global Fairness Initiative é uma ONG americana, com representação no país, que promove uma abordagem mais equitativa e sustentável do desenvolvimento económico.

Por isso, lembra que desde 2014 que a ONG está a operar no país, com projecto que visa quebrar o ciclo de pobreza atual que afeta os pequenos produtores e melhorar os meios de subsistência, através de apoio às prioridades do Governo em relação ao crescimento económico e redução da pobreza, com enfoque especial em produção agrícola, acesso ao mercado e melhorias do quadro regulamentar para o sector.

Neste sentido, destaca que “no âmbito do nosso objetivo de facilitar o acesso ao mercado, em colaboração com o Centro de Comércio e Investimento da USAID para a África Ocidental e o Ministério do Comércio e Promoção Empresarial, organizamos este ateliê para incentivar aos empresários e produtores da Guiné-Bissau a aproveitarem das vantagens e oportunidades de exportação para os Estados Unidos de América, através do programa African Gruth and Opportunity”.

Por: Aguinaldo Ampa
Odemocratagb

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