quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dez mandamentos que todo político deveria seguir.

O bom cristão tem de cumprir dez. Pro político, damos um desconto: que ele cumpra cinco dos dez mandamentos aqui propostos

Sylvio Costa
Tem um tipo de ceticismo por aí, popular à beça, que advoga que todo político é um canalha. O bom político só é bom, reza esse tipo de crença, até chegar ao poder. Aí lasca tudo, dizem.

Jamais embarquei nessa onda, que no fundo é nociva à noção mesma de democracia. Implícito, o pensamento da inviabilidade da raça humana. Político nenhum presta porque, afinal de contas, o ser humano é em sua essência uma bela porcaria. Basta lhe dar a chance e ele sempre, sempre escolherá o caminho do mal, entendem algumas pessoas. E, se ninguém é digno de confiança e de respeito, como acreditar em democracia? Porque democracia pressupõe a necessidade de compartilhar, acreditar, de sonhar e realizar coletivamente.
Arte: Lúcio Batista/Congresso em Foco
Não roubar é uma das coisas que deveriam
ser levadas a sério por políticos e partidos.
Impossível?

Acompanhando de perto as atividades de deputados e senadores, como repórter, sempre foi possível ver com clareza as diferenças existentes entre figuras tipo Eduardo Cunha e Renan Calheiros – que, parêntesis, deviam estar na cadeia e não presidindo a Câmara e o Senado – e muitos parlamentares que não enveredaram pelo banditismo político, são atuantes e demonstram sensibilidade para captar as necessidades maiores do país. Vários deles poderiam ajudar, de dentro do Congresso, a implodir o asqueroso sistema político que tanto maltrata o Brasil, vocalizando nas tribunas o desesperado desejo da nação por mudanças.

Sem falar que até os canalhas têm seus momentos de brilho ou de herói.

Dito isso, o fato é que impressiona a quantidade de maus políticos. É a eles que gostaria de me dirigir, secretamente, numa espécie de confessionário às avessas. Quem sabe o espírito natalino não amolece seus corações e eles dão alguns minutos de atenção a um escriba que, perdão, adoraria vê-los cumprindo pelo menos metade dos mandamentos a seguir. Será que é impossível, minha gente? Caramba, os melhores cristãos – entre os quais, certamente não me incluo – tiram de letra os dez. O político não seria capaz de emplacar cinquinho?…

Aos dez mandamentos que todo político deveria seguir:

1. Sirva ao próximo – ou seja, aos cidadãos que você se comprometeu a representar – mais do que a você mesmo.

2. Não roube. Nem pra você, nem pro partido, nem para quem quer que seja. É óbvio, mas não custa repetir: qualquer forma de roubo é intolerável.

3. Não minta.

4. Guarde os domingos, feriados e no máximo 30 dias de férias no ano para descansar. Nos demais dias, trabalhe pra valer. Você é muito bem pago pra isso.

5. Não seja assassino. Nem de pessoas, nem do ambiente em que respiramos, nem da esperança do povo.

6. Honre a sabedoria acumulada pela humanidade ao longo de milênios. Leve em conta o que dizem as ciências, o que demonstra a história e o que falam os melhores especialistas de cada tema antes de manifestar opinião sobre ele.

7. Diga não ao eleitor que lhe pedir dinheiro, emprego ou qualquer outro tipo de favor.

8. Não aceite caronas em jatinho e outras mordomias oferecidas pelos ricos, rejeite doações eleitorais ou partidárias por caixa dois e preste contas com transparência das suas receitas e dos seus gastos de campanha.

9. Respeite a inteligência dos outros: não invoque o nome do povo para defender interesses subalternos nem apele à demagogia para atingir seus objetivos.

10. Não votem para agradar o eleitorado. Quando a sua convicção sobre determinado assunto contrariar o pensamento da maioria, fique com a sua convicção. É mais honesto.

No mais, bom Natal e um excelente Ano Novo para todos.

POR SYLVIO COSTA 
CATEGORIA(S): COLUNISTAS, IGREJAS, MANCHETES

GUINEENSE SUICIDA NA PRISÃO DA POLÍCIA DA SEGUNDA ESQUADRA EM BISSAU

Mais um caso insólito na cidade de Bissau.

Wilson Sá, guineense aparentemente de trinta e cinco anos suicidou-se nessa madrugada de quarta-feira, numa das celas da detenção da Polícia da Segunda Esquadra em Bissau.

De acordo com Quintino Nhaga, policial que esteve de serviço no local, o recluso enforcou-se, utilizando mosquiteiro amarado num dos ferros protectores da janela da casa de banho.

O malogrado se encontrava preso por alegadamente ter envolvido na venda de um terreno, no bairro de Enterramento, por um valor superior a dois milhões de francos Cfa.

O corpo do malogrado foi retirado no local encontrando-se agora no Morgue do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau.

Notabanca

Líderes guineenses contestam novo Governo junto da CEDEAO

Dirigentes do PAIGC, PCD, UM e PND estão em Abuja.
Lideres de quatro dos cinco partidos com representação no Parlamento da Guiné-Bissau encontram-se na Nigéria para debater com responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)a crise política no país.

Alpha Conde, Presidente da Guiné-Conacri e mediador da CEDEAO para a Guiné-Bissau
O encontro acontece antes da cimeira de Abuja, no sábado, 17, na qual o mediador da crise guineense por parte da CEDEAO, o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, vai apresentar os objectivos do Acordo de Conacri e um relatório da sua mediação.

Domingos Simões Pereira, do PAIGC, Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática, Agnelo Regalla, da União para Mudança e Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia, vão apresentar os motivos da contestação ao novo governo guineense, que, segundo eles, não respeita o Acordo de Conacri.

Eles acusam o Presidente José Mário Vaz de ter feito um Governo fora do entendimento alcançado em Conacri, que definiu um Executivo de unidade nacional eliderado por um primeiro-ministro de consenso, o que, segundo eles, não aconteceu.

Vaz empossou na terça-feira, 13, o novo Governo liderado por Umaro Sissoko Embaló.

VOA

Direito das Crianças/ Ministério de Justiça debate lei que proíbe menores de frequentarem discotecas

(ANG) – O Ministério da Justiça defende a criação da lei que proíbe menores de 18 anos de frequentaram as discotecas assim como os lugares onde apresentam os filmes, telenovelas bem como os de vendas de bebidas alcoólicas.
A informação foi hoje tornada pública pelo coordenador do processo da criação do Código de Proteção da Criança, Vasco Biaguê durante um ateliê de Validação do Roteiro para o efeito. 

Biaguê sublinhou que é necessário igualmente a adopção de um Código de Protecção de menores assim como a elaboração de uma estratégia concernente aos passos que serão necessários para a concretização do processo de elaboração do Código de Protecção de Menores. 

Disse que a iniciativa visa evitar constantes violências que se verificam no país, e proteger ainda mais os menores, porque são os futuros quadros da Guiné-Bissau. 

“O processo de validação do referido código tem como objectivo principal proceder aos trabalhos que visam a harmonização das legislações que protegem as crianças face as convenções internacionais ratificados pelo Estado da Guiné-Bissau em 1990”, esclareceu . 

Vasco Biaguê lamentou o facto de o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 ter interrompido o processo de validação do referido código. 

O referido Atelier terá a duração de um dia e destina aos técnicos ligados a defesa dos direitos das crianças na Guiné-Bissau. 

A Guiné-Bissau é confrontada com casos de violência em relação aos menores caracterizadas pelo tráfico transfronteiriço com fins lucrativos, pelos maus-tratos e pela violência baseada no género. 

ANG/AALS/ÂC/SG

Levantada greve geral na Função Pública da Guiné-Bissau

A greve geral de dois dias da função pública convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) foi hoje levantada após a assinatura dum memorando de entendimento com o governo, anunciou o dirigente sindical Júlio Mendonça.


O governo comprometeu-se a regularizar de imediato alguns salários em atraso, remetendo para janeiro o pagamento de ordenados em dívida de anos anteriores, desde que o Orçamento Geral de Estado de 2017 seja aprovado.

O executivo prometeu ainda incluir na proposta do orçamento um aumento do salário mínimo para os funcionários públicos guineenses dos atuais 28 mil francos CFA (43 euros) para 75 mil francos (114 euros), adiantou Mendonça.

"Desde a Independência [há 42 anos] até a data presente, nenhum funcionário público consegue satisfazer as necessidades básicas com o seu salário", observou o sindicalista.

Júlio Mendonça disse ainda que o "magro salário" obriga a recorrer "a esquemas de corrupção" para resolver os problemas do quotidiano, enquanto "os políticos vivem no luxo absoluto", observou.

A UNTG tinha previsto paralisar a função pública na quarta-feira e hoje, mas a greve apenas teve lugar durante um dia e segundo Júlio Mendonça houve uma adesão acima 90%.

Outro entendimento alcançado e que permitiu o levantamento da greve geral reside num prazo de 30 dias assumido pelo governo para "disciplinar a atuação" da polícia de trânsito e da Guarda Nacional nas estradas do país.

Os condutores de transportes públicos acusam as forças de ordem de um excesso na aplicação e cobrança de multas.

O governo comprometeu-se igualmente a "usar da sua magistratura de influência" junto das duas operadoras de telecomunicações móveis do país para que alguns funcionários expulsos este ano daquelas empresas possam ser reintegrados.

NAOM


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Função pública/ Governo promete reajuste salarial no primeiro semestre de 2017

(ANG) – O governo prometeu fazer reajuste salarial na função pública no primeiro semestre de 2017, com a aprovação dos dois instrumentos legais de governação ou seja o Programa e o Orçamento Geral de Estado.

A promessa do novo executivo consta no Memorando de Entendimento assinado quarta-feira com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e que motivou a suspensão da greve geral na função pública agendada para os dias 14 e 15 do corrente mês. 


No acordo, o governo garantiu ainda que vai pagar em 2017 todos os salários devidos aos funcionários públicos referentes ao ano 2003, se o OGE tiver a aprovação do parlamento ou se obtiver fundos através de parceiros para o efeito...Ler mais 

Habitação/ Grupo Salair Internacional vai construir cerca de dois mil casas sociais em 2017

ANG) – O grupo de Construções da República do Benin denominado “Salair Internacional” vai construir cerca de dois mil casas sociais na Guiné-Bissau no próximo ano.

A garantia foi hoje dada pelo Director-geral da referida empresa à saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz. O empresário Vicent Kounudji revelou à imprensa que a construção das referidas casas, terão o seu início logo no primeiro semestre de 2017, e vai durar pelo menos dois anos. 

De acordo com o Presidente Director-geral do Grupo Salair Internacional, o objectivo do seu projecto é de contribuir no acompanhamento do desenvolvimento socioeconómico e sustentável da Guiné-Bissau através da construção de casas em todo o território nacional. 

Kounudji acrescentou por outro lado que uma das vantagens que a Guine-Bissau podera ter com o referido projecto, e que através dela, serão empregados cerca de 600 operários nacionais. 

“Todas elas serão construídas com metéria-prima do pais, e será fixado um preço acessíveis para facilitar os jovens solteiros assim como os casados a terem o acesso a um bom conforto”, disse o Empresário. 

Vicent Kounudji realcou por outro lado que já estabeleceu contacto com todas as autoridades competentes do país, que apenas falta a Câmara Municipal de Bissau (CMB), apresentar a empresa, o terreno onde as obras vão ser executadas. “Todo o investimento das referidas casas será feito pela nossa empresa tanto material assim como financeiro, e os beneficiários terão a oportunidade de pagar em dez, quinze e vinte anos para se apropriar delas”, sustentou Vicent. 

Kounudji disse que, no próximo ano, ao regressar o país para o início das obras, trará consigo empresários de Katar, que também manifestaram o interesses de investirem cerca de 700 milhões de dólares e 800 milhões de euros em qualquer sector de necessidade do povo guineense. 

ANG/LLA/ÂC/SG

"Apostar nos jovens é apostar no país". Assim começa o ciclo de formação na Guiné-Bissau"

A dar boas vindas na sede nacional do PRS aos nosssos amigos do PSD de Portugal nomeadamente:Paulo Colaço e a Beatriz Ferreira que viaram ministrar uma formação a Juventude da Renovação Social (JRS) no domínio da política. — com Paulo Colaço e Beatriz Ferreira.

Fonte: Hotna Cufuk Na Doha

Fonte: Potenciar Comunicação


CRISE POLÍTICA: Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, viajou hoje para a Nigéria na companhia dos presidentes da UM, PND, PUN. Vicente Fernandes, presidente do PCD, deverá juntar-se à comitiva em Abuja. 
Fonte: António Aly Silva

Pelo menos 17 mil crianças recrutadas como soldados no Sudão do Sul

Pelo menos 17.000 crianças sul-sudanesas foram recrutadas como soldados pelas fações armadas no Sudão do Sul nos três anos da guerra civil que atinge o país, denunciou hoje a Agência da ONU para a infância, Unicef.


Só em 2016 foram recrutados 1.300 menores, apesar do acordo de paz assinado em 2015 entre as forças do Governo do presidente Salva Kiir e a oposição armada, liderada por Riek Machar, que se comprometeram a não alistar crianças, indicou a Unicef em comunicado.

Além do recrutamento, a Unicef denunciou que, desde 2013, 2.342 menores foram assassinados, 3.090 sequestrados e 1.130 agredidos sexualmente.

Registaram-se ainda 303 ataques a escolas e hospitais.

"Desde o primeiro dia do conflito, as crianças foram as que mais sofreram o impacto devastador das violações dos direitos", disse a diretora regional da Unicef para a África oriental e meridional, Leila Gharagozloo-Pakkala, citada no comunicado.

Segundo Gharagozloo-Pakkala, os menores continuam a ser obrigados a empunhar armas "à medida que os combates se intensificam" e apesar dos "numerosos apelos de todos para que se ponha fim ao recrutamento de crianças".

No último mês e meio, a ONU "documentou o sequestro e recrutamento de pelo menos 50 crianças na região do Alto Nilo, e há relatos, ainda não verificados, de que pelo menos outras 50 poderão ter sido recrutadas na zona de Bahr el Ghazal", violações que também afetam outras regiões, como os estados de Equatória.

A Unicef notou que em 2015 o Exército e as milícias libertaram 1.932 crianças e este ano desmilitarizaram 177.

A agência alertou que "a insegurança permanente, combinada com uma crise económica que levou a inflação acima dos 800%, também causou uma situação de insegurança alimentar generalizada, na qual a desnutrição entre as crianças alcançou níveis de emergência na maior parte do país".

"A maior preocupação da Unicef é que, com a perspetiva do aumento das hostilidades e atrocidades, o sofrimento as crianças suportam não tenha fim", concluiu Gharagozloo-Pakkala.

A guerra no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, depois de o presidente Salva Kiir (de etnia dinka) acusar o vice-presidente Riek Machar (da etnia rival nuer) de organizar um golpe de Estado contra si, dois anos depois do nascimento do país como Estado independente.

Por Lusa

ESTUDANTES GUINEENSES CHAMAM ATENÇÃO A CAMADA JUVENIL NO PROCESSO DE GOVERNAÇÃO

Cidadania e Igualdade de Género é o tema em debate, durante todo o dia de hoje, entre os estudantes da faculdade de medicina em Bissau.


Este é mais um ciclo de conferências que insere-se no quadro da implementação do projecto, no ciclo de conferências e debates nas instituições do ensino superior (Universidades e Faculdades) serão implementados até ao princípio de próximo ano.

Numa entrevista á Rádio Sol Mansi (RSM), esta quinta-feira (15/12), um dos consórcios do projecto, Gueri Gomes Lopes, disse que o objectivo deste debate é para despertar a atenção das classes estudantis no domínio de participação na governação do país.

Gueri Lopes espera que no final deste encontro vão sair todos mais consciencializados e empenhados nesta luta.

No início deste mês deve começar uma ronda de “djumbai” (encontro, em português) nas regiões do país sobre os aspectos ligados a cidadania, ao direito humano e a participação de cada um no processo do desenvolvimento do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bibia Mariza Pereira
Radiosolmansi

Conheça a ponte assustadora que as pessoas estão tendo ataques de pânico a dirigir nela

Existem muitas estradas assustadoras pelo mundo fora. Algumas não têm luzes em vários quilómetros, outras não são pavimentadas ou passam por lugares pouco seguros. No entanto, nenhuma delas será capaz de ser tão aterrorizante quanto esta ponte.


Ela se chama Eshima Ohashi, e está localizada em Sakaiminato, Japão. Ela é tão perigosa que ninguém deveria ser autorizado a dirigir nela! Esta ponte é tão anormal que tem sido chamada de “Ponte Montanha Russa” e está captando a atenção de muitas pessoas que passam por ela.

Esta construção liga as cidades de Matsue e Sakaiminato, e está de longe de ser comum. Ela atravessa um rio principal que fornece o acesso aos portos para grandes embarcações. Por causa disso, a ponte teve que ser construída de maneira a que os navios pudessem atravessar por baixo dela sem nenhuns problemas.

A fim de alcançar uma altura adequada para os navios, a inclinação íngreme desta estrada é alucinante!

Este tipo de estrutura é absolutamente aterrorizante, e eu sei que eu não me sentiria feliz tendo que dirigir neste tipo de inclinação. Embora pareça extremamente íngreme nestas imagens, os engenheiros foram capazes de projetá-la com uma inclinação máxima de 6,1 por cento.

Isso permite que a ponte seja “segura para todos os motoristas”, não importa o quão aterrorizante possa parecer à primeira vista.

Felizmente, ainda não houve acidentes na ponte, e os funcionários estão confiantes de que continuará a ser segura.


Esta construção também causou bastante agitação online. Muitas pessoas começaram a debater se quereriam ou não atravessar a ponte. Alguns internautas estão a postar filmagens dirigindo nesta estrada, para que os outros telespectadores na internet sintam e vejam como é estar em cima de um lugar tão assustador.

E você, era capaz de dirigir nesta aterrorizante estrutura?

Historiascomvalor.com

PRESIDENTE DIZ QUE REFORMAS SERÃO FEITAS DOA A QUEM DOER

Radio Sol Mansi - O presidente da república disse que o novo governo tem como missão restaurar a autoridade de Estado e promover tolerância zero a corrupção e as reformas devem ser implementadas “doa a quem doer” mesmo que custem lugar no futuro porque ninguém nasceu exercendo funções no órgão da soberania.


José Mário Vaz fez estas advertências durante o seu discurso no acto de posse do elenco governamental dirigido por Umaro Sissoco Embalo. O presidente demonstra ainda que o governo ora nomeado é da sua confiança e tem a certeza que poderá fazer história se cumprir com as suas obrigações.

“Estamos perante uma oportunidade única para que o país saia definitivamente desta situação. Para colocarem reformas no terreno exige coragem e determinação sob pena de ficarem adiadas, se assim for um dia ficarão com peso na consciência de que tiveram oportunidade de mudar e salvar o país e não o fizeram com o medo de retaliação por parte de interesses instalados”, adverte.

José Mário Vaz chama ainda atenção ao novo governo no sentido de moralizar e credibilizar o exercício de cargo público para devolver a confiança do cidadão nas instituições da república e nos titulares dos órgãos de soberania e é necessária a adopção de uma política de tolerância zero a corrupção.

“O destino do dinheiro de Estado é na conta do tesouro público. (…) Por isso os cidadãos devem acompanhar e denunciar os nossos actos”, defende José Mário Vaz que adianta ainda que “em nome dos superiores interesses da nação é urgente que o plenário do parlamente retome as suas sessões regulares permitindo que os deputados em liberdade exerçam o papel que lhes foi soberanamente confiado pelo povo guineense”.

“Estou convicto que finalmente o país está em boas mão com este governo que vai mudar realmente este país visto tratar-se de uma equipa de mulheres e homens com provas dadas”.

Entretanto, Bernardo Braima Mané, Secretário de Estado do Ordenamento do Território, não estava presente durante a posse e na sua pagina de facebook diz que prefere continuar a desempenhar as suas funções no parlamente representado o povo guineense.

O governo de Sissoco tem 24 ministérios e 13 secretarias de Estado. No elenco fazem parte cinco (05) mulheres que ocupam o cargo de secretarias de estado e nenhuma desempenha a função de Ministra.

Uma das novidades neste elenco é João Alage Mamadu Fadia que agora é ministro de Estado da economia e finanças, que durante uma entrevista aos jornalistas promete dar prioridade a investimentos nas infra-estruturas energia e uma boa governação e pedagogia e as pessoas irão pagar impostos.

Depois da assinatura do termo de posse, o primeiro-ministro fez a entrega de uma carta que contém a declaração dos seus bens.

Umaro Sissoco disse que, embora não tem elementos da direcção do PAIGC no seu governo, mas elementos e dirigentes do partido libertador fazem parte do seu governo porque “o PAIGC não é só Domingos Simões Pereira”.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Imagem: Internet
Publicada por Bambaram di Padida

SÃO PRECISOS 2 BILHÕES PARA PARTICIPAÇÃO DOS “DJURTUS” NO CAN 2017

São precisos perto de 2 bilhões de francos CFA para a deslocação da caravana desportiva nacional que vai participar na fase final do CAN2017, a decorrer no próximo mês no Gabão.

Apesar das dificuldades financeiras e logísticas, os guineenses fizeram história no futebol, pela primeira vez, estão na fase final de uma Taça das Nações Africanas (CAN).

Apesar das promessas,  a Comissão Preparatória ainda não foi contemplada com a verba financeira que lhe permita ultimar os preparativos. Pretende-se levar adeptos, jornalistas, dirigentes desportivos, governantes, convidados especiais entre outros.

Esta quarta feira, o Presidente da Comissão, José da Cunha, pede que se disponibilize rapidamente dinheiro para não complicar ainda mais os preparativos do CAN.

A alerta acontece numa altura em que se encontra no Gabão, uma delegação guineense, a fim de proceder a avaliação técnica das instalações hoteleiras que vão albergar as delegações das diferentes seleções, incluindo da Guiné-Bissau.

José da Cunha, disse que se pretende colocar urnas nas ruas de Bissau para que cada cidadão possa contribuir, na medida de possível, para que a ida a CAN seja uma realidade. Ressalva que até então a Guiné-Bissau só fez reserva nos hotéis em Libreville, mas ainda não pagou.

A Guiné-Bissau é o único país da África lusófona a marcar presença na fase final da competição, que se disputa em janeiro de 2017, no Gabão.

A seleção guineense venceu o grupo E, com 10 pontos, seguida por Congo, com nove, Zâmbia, com sete, e Quénia, com cinco.

No mês passado, o Chefe do Governo, Umaro Sissoco, disse que o Executivo irá assumir as despesas da participação do país na fase final da taça das Nações Africanas de Futebol (CAN).

Por: Alison Cabral
Ogolob.com

Presidente da Gâmbia deve sair em janeiro quando terminar o seu mandato

O representante da ONU na África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, afirmou hoje à agência France Presse que o presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, deve "estar pronto a ceder o poder" em janeiro.


Ibn Chambas falava um dia depois de ter estado em Banjul, integrado numa missão de quatro chefes de Estado da África Ocidental para tentar convencer Jammeh a reconhecer definitivamente a sua derrota nas presidenciais e a ceder o poder.

"A oposição ganhou a eleição, que foi justa", afirmou o representante especial na região do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon.

O mandato de cinco anos de Jammeh termina a 19 de janeiro, lembrou Ibn Chambas, adiantando que "ele deve estar pronto a ceder o poder" nessa data.

Até lá, "é Jammeh que é o presidente constitucionalmente eleito. Esperamos que durante este período todas as suas ações sejam conformes à Constituição", sublinhou o responsável da ONU.

Após um dia de discussões, na terça-feira, a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, que conduzia a delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, reconheceu que ainda não existia acordo acerca da partida de Jammeh.

No mesmo dia, o partido no poder pediu ao Supremo Tribunal para anular os resultados das eleições de 1 de dezembro, ganhas por Adama Barrow com 19 mil votos de diferença.

Jammeh, 51 anos e há 22 no poder, admitiu inicialmente a derrota, mas na sexta-feira à noite voltou atrás e recusou aceitar o resultado das eleições, alegando irregularidades na votação.

A União Africana considera que as eleições foram "livres e transparentes" e defende uma transferência de poderes "rápida e pacífica" para preservar a estabilidade e a democracia na Gâmbia e em toda a região.

Jammeh chegou ao poder em 1994 através de um golpe de Estado e é há muito acusado por organizações de defesa dos direitos humanos de deter, torturar e assassinar opositores.

NAOM

Quem era Valentina Guebuza, a poderosa filha do ex-presidente de Moçambique ontem assassinada

Moçambique foi surpreendido ontem à noite com a notícia da morte de Valentina Guebuza, assassinada pelo marido segundo avançou a comunicação social local. A filha do ex-presidente moçambicano, Armando Guebuza, liderava vários negócios em Moçambique e integrava a lista das mulheres mais poderosas de África.

De acordo com informações publicadas pelos principais jornais moçambicanos, Valentina Guebuza, de 36 anos, filha do ex-presidente de Moçambique Armando Guebuza, morreu ontem após ter sido baleada, sendo apontado como alegado autor dos disparos o seu marido, Zofimo Muiuane. Segundo o jornal O País, a filha do ex-presidente foi atingida por vários tiros tendo morrido a caminho do hospital (supostamente, o Instituto do Coração).  Zofimo Muiuane terá sido detido, encontrando-se numa das esquadras de Maputo.

Valentina Guebuza fazia parte da lista das 20 mulheres jovens mais poderosas de África, publicada pela Forbes em 2013. Num ranking liderado por Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, Valentina surgia em 7º lugar. Engenheira civil de formação, com curso feito na África do Sul, Valentina Guebuza ocupava  lugares de destaque nos sectores das telecomunicações e da banca e liderava vários negócios da família, nomeadamente a Focus 21 – Gestão e Desenvolvimento, Lda, uma holding de investimento familiar com interesses também nas pescas, transportes, minas e imobiliário e com participações significativas em operações no Terminal do Porto da Beira  e na empresa de TV por subscrição StarTimes.

A 25 de Julho de 2014, um dia antes do casamento de Valentina Guebuza com Zófimo Muiuane, o jornal moçambicano A Verdade publicava um extenso artigo sobre o que designava como "casamento do ano" e em que elencava os vários interesses em jogo. Em primeiro lugar, apresentava os protagonistas: "Zófimo, o jovem humilde e trabalhador, e Valentina, a filha do ‘empresário’ Guebuza".

É relatado o percurso de Zófimo, atual gestor no marketing da Mcel, empresa de telecomunicações, mas também empresário, dono de várias sociedade comerciais e de serviços. O noivo e depois marido da empresária fez o ensino técnico-profissional na Escola Industrial de Maputo, teve uma passagem pela British American Tobbaco, em Nampula e a partir de 2011 tornou-se sócio único das empresas que fundou, sendo, no entanto, sobretudo conhecido como um dos rostos da Mcel.

 Valentina era apresentada nos vários cargos exercidos, com destaque para o de "presidente do Conselho de Administração da Focus 21, conhecida como a holding presidencial" e também " gestora de várias empresas da família".  Nesse artigo, a Verdade recorda o seu percurso:  "em 2007, Valentina daria um salto gigantesco ao ser accionista da Beira Grain Terminal no acto da sua constituição. Nesta sociedade a filha de Armando Guebuza é sócia das empresas Caminhos-de-Ferro de Moçambique, Empresa Pública (CFM), Cornelder de Moçambique, SARL, Nectar Moçambique, Limitada, Sonipal, Limitada; Seabord Moz, Limited, Rainbow Internacional; CFI Holdings, Limited e a Merec Industries, Limitada. Dois milhões e setecentos mil meticais foi o capital inicial da Beira Grain Terminal que tem como objecto social a “operação de uma terminal de cerais a granel, no porto da Beira, em Moçambique".

Valentina era também presidente do Conselho de Administração da StarTimes Media, uma Joint Venture entre a chinesa StarTimes e a Focus 21 para a área da migração digital no país. Segundo a Verdade, "a entrega, sem concurso público, deste projecto milionário à empresa liderada por Valentina Guebuza foi amplamente criticada por vários sectores da politica, e da chamada sociedade civil".

Este era o retrato do futuro casal um dia antes do casamento. No dia seguinte, a 26 de Julho de 2014, 1700 convidados, entre os quais se contavam personalidades como Jacob Zuma, Presidente da África do Sul, Mswati III, Rei da Swazilândia e Isabel dos Santos, a filha do presidente angolano , assistiram à cerimónia que tornou Zofimo Muiuane e Valentina Guebuza marido e mulher. Um ano depois, a 2 de Julho de 2015, foram pais de uma menina.

Ontem à noite em Maputo, esta história chegou ao fim.

24.sapo.pt

Filha de ex-Presidente moçambicano Armando Guebuza assassinada em Maputo

Valentina Guebuza, filha do ex-Presidente moçambicano Armando Guebuza, foi assassinada a tiro em Maputo na noite de quarta-feira, informou hoje a pública Televisão de Moçambique (TVM).


O jornal O País e a STV, ambos do grupo privado Soico, também já avançaram a notícia da morte de Valentina Guebuza, citando fonte policial.

Segundo o diário, o suspeito do homicídio é o marido da vítima, Zofimo Muiuane, havendo informações não confirmadas de que se encontra já detido, após ter atingido Valentina Guebuza com vários tiros na residência do casal.

Filha do ex-chefe de Estado Armando Guebuza, que liderou o Governo moçambicano entre 2005 e 2015, Valentina da Luz Guebuza, 36 anos, era uma das mais destacadas empresárias do país.

Em dezembro de 2013, a revista Forbes colocou-a entre as vinte jovens africanas mais poderosas de África, à frente da 'holding' familiar Focus 21 Management & Development, com interesses em vários setores, na banca, telecomunicações, pescas, transportes, mineração e imobiliário.

A empresária moçambicana casou-se a 26 de julho de 2014 com Zófimo Muiuane, chefe do departamento de marketing da operadora de telecomunicações Mcel, numa cerimónia religiosa na Igreja Presbiteriana de Chamanculo, nos arredores de Maputo, perante centenas de convidados.

HB // MP
Lusa/Fim