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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

PRIMEIRO-MINISTRO RECEBE GOVERNADORES REGIONAIS

Seguindo as superiores orientações de Sua Excelência Senhor Presidente da República, o Primeiro-Ministro, Braima Camará recebeu os Governadores Regionais, na companhia do Ministro da Administração Territorial, Aristides Ocante da Silva.

Durante o encontro, os Governadores Regionais expuseram as grandes dificuldades que enfrentam no desempenho das suas missões, nomeadamente, a falta de meios de transportes (viaturas e motos), uma elevada degradação da sedes Regionais e de residência e a falta de um orçamento de funcionamento que torne eficaz os seus respectivos mandatos.

Sua Excelência senhor Primeiro-Ministro reconheceu que conhece a existência de uma grande parte dessas dificuldades que foram enumeradas pelos Governadores, preocupações essas que Sua Excelência Senhor Presidente da República acompanha , bem como do actual Governo de Iniciativa Presidencial que chefia.

O Primeiro-Ministro reconheceu que há necessidade de um melhor aproveitamento dos recursos que podem ser gerados pela produção de produtos agrícolas, principalmente do cajú e de outros tubérculos, uma das principais razões que o levaram na época em que exercia as funções de Presidente da CCIAS a criar o FUNPI. O Chefe do Governo reconheceu que as autarquias podem ser a solução para acelerar o desenvolvimento das nossas regiões.

Abel Djassi Primeiro 18-08-2025

quarta-feira, 14 de maio de 2025

ORGANIZAÇÕES REVELAM RISCOS DE TENSÃO POLÍTICA E SOCIAL COM IMPATO NA VIDA ECONÓMICA DO PAÍS

 Rádio Sol Mansi  14.05.2025

O Grupo Nacional de Resposta Eleitoral (GNRE), destaca os sinais com implicações para a democracia e a boa governação com impacto direto no processo eleitoral.

Segundo o relatório de monitorização de situações relacionadas com o processo eleitoral, o Grupo Nacional de Respostas Eleitoral (GNRE), destacou as principais vulnerabilidades, entre quais, a Fragilidade Institucional que resulta de uma crise de legitimidade dos órgãos do estado, nomeadamente, a presidência, o executivo, judicial e Comissão Nacional das Eleições.

O grupo também identificou como risco, a violência pré-eleitoral resultante, de restrições à liberdade ao exercício de liberdades fundamentais, discursos de ódio e apelos à violência, divisões nos partidos, desacordos sobre a data das eleições e pré-campanha caracterizada pela compra de consciências.

Estas situações, lê-se no relatório, revelam grandes riscos de crescente tensão política e social, gerando um sentimento de insegurança com impacto negativo na vida política, económica e social do país.

Os últimos anos foram marcados por sérios debates à volta do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e a nova configuração da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Recentemente, registaram-se as críticas à volta do fim de mandato de Umaro Sissoco Embaló, substituição do Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) pela segunda vice-presidente que instituiu uma comissão eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça que é a corte máxima de justiça guineense.

O grupo considera que o atual cenário político institucional é alarmante, tendo colocado em perigo a paz na Guiné-Bissau, e aponta o diálogo inclusivo como forma de desanuviar a situação prevalecente.

Nesse sentido, o relatório indica que o grupo através do seu plano de ação e entre outras respostas está a promover o diálogo nacional entre principais partes implicadas, tendo já auscultado vários, no sentido de impulsionar compromisso de não violência e de civismo, antes, durante e depois das eleições.

Por fim, o Grupo Nacional de Respostas Eleitoral, apela aos intervenientes no processo eleitoral, particularmente neste período de campanha de castanha de cajú, para que favorecem o diálogo e consenso para um processo eleitoral pacífico.

As respostas de grupo baseiam-se na análise de relatórios produzidos através de recolhas de informações pela Rede de monitorização WANEP-GB em todo o país. Durante o processo foram submetidos ao grupo quatro (4) relatórios referentes ao período de outubro a novembro de 2024, e de fevereiro a abril de 2025.

O Grupo Nacional de Respostas Eleitoral, criado no âmbito do projeto regional “Monitorização, Análise e Mitigação da Violência Eleitoral” da Rede da África Ocidental para a Construção da Paz, WANEP-GB é composto por organizações da sociedade civil, instituições governamentais e religiosos e, personalidades com base numa análise de contexto.

O projeto está a ser implementado em dois países da áfrica ocidental incluindo a Guiné-Bissau, e é financiado pela União Europeia (UE).

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Castanha de cajú. ASSOCIAÇÃO DENUNCIA PERMUTA DE 50 QUILOGRAMAS DE ARROZ POR 89 QUILOGRAMAS DA CASTANHA DE CAJU PELOS MAURITANOS

 Por RSM: 08-05-2025

O presidente dos Comerciantes em Defesa da Comercialização dos Produtos Nacionais e Pescados, denunciou que comerciantes mauritanos estão a efetuar a permuta de 50 quilogramas de arroz por 89 quilogramas da castanha de caju, na sessão de Morés, região de Oio.  

As denúncias foram feitas esta quinta-feira pelo Bubacar  Buaró que afirmou que esta prática já é do conhecimento da direção geral do comércio.   “Assiste onde um mauritano estava a cobrar 89 quilogramas de castanho de caju contra 50 quilogramas já entregue aos produtores desde passado mês de Fevereiro. O ministério do comércio já tem conhecimento dessa prática”, disse.  

Buaró sublinhou que apesar das denuncias, os mauritanos em causa ainda não foram responsabilizados, acrescentando que nalgumas zonas que frequentou, conseguiu estancar a prática.   

Por outro lado, manifestou-se satisfeito com a subida de preço para a comercialização da castanha que saiu de 410 para 500 francos cfa, “ e tudo indica que o preço pode subir ainda mais. 

Aproveito desde já a solicitar a todos os intervenientes do setor de caju a efetuar a compra da castanha em 38 quilogramas de castanha para 50 quilogramas de arroz”.  

Por fim, pediu ao governo no sentido de melhorar a estrada da região de Oio para facilitar no escoamento da castanha de caju.  

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

GOVERNO E O CONSÓRCIO ARMANDO CUNHA ASSINAM ACORDO PARA A EXECUÇÃO DA OBRA DA ESTRADA QUINHAMEL-PIQUIL

Por   O DEMOCRATA  28/11/2024  

O governo da Guiné-Bissau, representado pelo ministro das Finanças e das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, assinou esta quinta-feira, 28 de novembro de 2024, com o Consórcio Armando Cunha e General World, o acordo de contrato para a execução da obra de construção da Estrada que liga o setor de Quinhamel a Piquil, região de Bimbo.

A obra, que terá uma extensão de 23 quilómetros, está orçada em 16 bilhões de francos que serão disponibilizados pelo Tesouro Público e será executada pelo Consórcio Armando Cunha e General World em 24 meses.

Após a formalidade da assinatura do contrato, o ministro das Obras Públicas, José Carlos Esteves, explicou que na sequência do programa de infraestruturação do país vai ser construído um troço de 23 quilómetro, “numa zona de capital importância económica para a Guiné-Bissau,  devido a sua potencialidade no domínio marítimo e portuário”.  

O governante enalteceu, na sua comunicação, que fazer a estrada nesta zona pode dinamizar a potencialidade da evolução económica a nível do turismo e de outras atividades.

O titular da pasta do Ministério das Obras Públicas, Urbanismos e Habitação  frisou que o governo decidiu priorizar a construção do troço que liga Quinhamel a Piquil, por ser uma  zona de grandes potencialidades para o desenvolvimento das atividades industriais, tendo em conta que a ocupação do solo e ainda virgem e porque  também é a uma zona de atividade pesqueira e da castanha de cajú.

Por sua vez, o representante do Consórcio, Santiago Hanna Mendoza, agradeceu o governo pela confiança depositada na empresa e prometeu fazer um trabalho de qualidade para contribuir no  processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.  


quarta-feira, 19 de junho de 2024

Guiné-Bissau: Campanha de Caju 2024 está à evoluir de forma satisfatória.

Mais 140 mil toneladas da castanha de cajú já foram escoladas para Bissau. Deste número, 36 mil toneladas já foram exportadas. Diferente do ano transacto que, neste período, ainda se tinha iniciado o escoamento para depois a exportação. 

A informação avançada pelo diretor-geral do Comércio Externo, Lassana Faty, durante a reunião com a equipa técnica do FMI em missão de sexta revisão do Programa Financeiro com a Guiné-Bissau.

Radio Voz Do Povo

sábado, 20 de abril de 2024

PAIGC DENUNCIA PAGAMENTO DE SOMAS AVULTADAS A EMPRESA ADG COMERCIAL

  O DEMOCRATA  /Notabanca / Gervasio Silva Lopes 19/04/2024 
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou que recentemente, o Ministério das Finanças terá efetuado pagamentos de somas avultadas à empresa ADG Comercial SARL, no valor de quatrocentos milhões de francos CFA, supostamente destinados ao pagamento da dívida de aquisição de 8000 toneladas de arroz, alegadamente importadas anteriormente, e à companhia SONNIG INTERNACIONAL PRIVATE JET LIMITED no valor de um milhão e duzentos mil euros para o fretamento do avião para viagem do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Em comunicado com a data de 18 de abril de 2024, consultado pelo O Democrata, o PAIGC afirma que “a saga de ordens superiores” está a ganhar forma na administração das Finanças Públicas, sobrepondo-se ao regulamento para levantamentos que, segundo o partido, previamente, requer a anuência do Conselho de Ministros ou autorização do Comité de Tesouraria e a realização de concursos públicos.

“De sublinhar o fato de todos esses pagamentos configurarem negócios duvidosos, em benefício do regime de Umaro Sissoco Embaló, em contraste com a grave crise que se assiste na Guiné-Bissau, com o aumento dos níveis de precariedade, evidenciados no aumento galopante do preço dos produtos básicos, nomeadamente o arroz, nas greves em setores sociais chaves como saúde e educação, associados aos riscos de um novo fracasso da campanha de comercialização da castanha de cajú, com todos os reflexos no agravamento da vida da população guineense” lê-se no comunicado.

O Partido vencedor das últimas eleições legislativas que, neste momento, está na oposição, exige do Ministério Público a instauração de mecanismos de inquéritos ou averiguação para a sustentabilidade das operações de pagamento feitos pelo governo e consequentemente acionar as medidas adequadas nos termos da Lei e da Constituição da República.

“Condenar este uso irresponsável e abusivo do erário público por parte deste executivo e do Ministro das Finanças, que não dispõe de Orçamento e tem realizado despesas em duodécimos, obedecendo estritamente a ordem superior, em prol dos interesses ou benefícios do atual regime” condenou, repudiando e condenando o facto de continuarem detidos 2 membros do governo de PAI TERRA RANKA, “alegadamente por terem efetuado pagamentos a um grupo de empresas com as quais o Estado tinha contraído dívidas, e exige “a soltura imediata” de Suleimane Seide, ex- Ministro da Economia e Finanças, António Monteiro, ex- Secretário de Estado do Tesouro, enquanto se aguarda pelo julgamento.

Por fim, o PAIGC acusa o atual regime de ter sido permeável e cúmplice na gestão “danosa dos fundos públicos, com agravamento de, em alguns casos, obstruir o trabalho das instâncias judiciais”.

Por: Tiago Seide

terça-feira, 9 de abril de 2024

PR Sissoco: “É ESSENCIAL UMA BOA CAMPANHA DE CAJÚ PARA OS GUINEENSES. NÃO PODE FALHAR A ARRECADAÇÃO DE RECEITAS DO ESTADO”

  O DEMOCRATA  09/04/2024  

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, advertiu esta terça-feira, 09 de abril de 2024, que uma boa campanha de comercialização da castanha de cajú é essencial para todas as famílias guineenses e para os comerciantes e exportadores, como também é muito importante para a arrecadação de receitas do Estado, alertando que isso não pode falhar.

O chefe de Estado guineense falava na cerimónia de tomada de posse dos corpos sociais da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), realizada numa das unidades hoteleiras de Bissau, na qual disse que é preciso reconhecer que CCIAS é uma parceria que tem contribuído muito para melhorar a eficiência da economia de mercado, revelando, assim, a sua importante utilidade social.

Assegurou que a conjuntura económica e financeira internacional continua muito desfavorável aos países mais vulneráveis, por causa das consequências económicas e financeiras da guerra na Ucrânia e da Guerra na Faixa de Gaza que não têm ajudado.

Embaló informou que os países como a Guiné-Bissau continuam a ter de importar a inflação por via dos preços elevados da energia, dos alimentos e dos transportes, situação que agrava o custo de vida dos guineenses e dificulta mais ainda a luta que está ser travada contra a pobreza. Acrescentou que a Câmara é uma instituição parceira do governo da Guiné-Bissau e aquela parceria responsável, só se faz na base da concertação social com o executivo.

Por seu lado, o ministro do Comercio e Industria, Orlando Mendes Veigas, assegurou que a presente campanha de comercialização de cajú com o lema “tolerância zero a contrabando” exige a participação de todos para melhorar e lograr um resultado satisfatório, sendo assim conta como sector privado como parceiro privilegiado do Ministério do Comercio e Industria, quer para mobilização de fundos, obtenção de contratos e consequente exportação da castanha.  

O governante lançou um desafio ao setor privado para apostar na transformação ou processamento local da castanha de cajú, o que criaria mais benefícios económicos e fiscais para o país. Orlando Mendes Veigas disse que a CCIAS tem um papel importantíssimo na cadeia de produção, comercialização, transformação e distribuição do mesmo produto, criando emprego e fazendo do cajú o produto do maior valor acrescentado na potencialidade da Guiné-Bissau.

Para o presidente da Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, há uma necessidade imperativa de cada empresa ativa estar filhada na Câmara do Comercio, Industria, Agricultura e Serviços para gradualmente satisfazer os propósitos dos associados e empresários de uma forma geral.

“As preocupações são muitas no setor privado, mas de momento a ordem de prioridade recai sobre o relançamento da economia, após a crise pandémica de Covid-19, uma parceria pública e privada com o governo, a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho, promoção e transformação dos produtos locais, em particular a castanha de cajú, uma integração regional e continental efetiva face aos desafios do momento”, disse.

Salienta-se que a Assembleia Geral da CCIAS foi realizada no passado 27 de mês de janeiro do ano em curso no qual concorreram três candidatos nomeadamente, Mama Samba Embaló que arrecadou 267 votos, correspondente 57 por cento, Ibraima Djaló com 104 votos, correspondente 22 por cento e terceiro candidato António Barbosa com 8 correspondente 1,71 por cento votos no universo de 467 delegados.

Por: Aguinaldo Ampa

sexta-feira, 5 de abril de 2024

EX-DIRETORA GERAL DE CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS DETIDA PELA POLÍCIA JUDICIÁRIA

Fonte: O DEMOCRATA  05/04/2024  

A antiga diretora-geral de Contribuições e Impostos, Aniusa Maelcia Silva, foi detida no início da tarde desta sexta-feira, 05 de abril de 2024, por suspeitas de corrupção.

A detenção está relacionada com a suspeita de desvios de fundos da campanha de comercialização da castanha do cajú de 2023 e foi efetuada por agentes da unidade de repressão a delitos económicos daquela corporação policial de investigação criminal.

A PJ desencadeou a investigação na base de um trabalho realizado pela Inspeção Geral do Ministério das Finanças sobre os fundos da campanha de cajú de 2023, suspeitando de desvios de enormes somas de dinheiro pela antiga diretora geral de Contribuições e Impostos. 

De acordo com as informações apuradas, Aniusa Maelcia Silva vai ser apresentada na próxima segunda-feira, 08 de abril, ao Ministério Público, para a primeira audição e consequente aplicação da medida de caução.

Por: Assana Sambú

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Cerca de 1166 meninos foram submetidos a fanado e conduzidos a barraca de fanado.

A situçāo preocupa o Movimento da Sociedade Civil da Regiāo de Bafatá e a direçāo regional da Educaçāo e, lançam campanhas de sensibilizaçāo sobre a Educaçāo Inclusiva, Participativa para travar o abandono escolar que por campanha de cajú afecta grande numéro de crianças de idade escolar.


Radio Voz Do Povo

sábado, 27 de janeiro de 2024

"Guiné-Bissau é o país mais seguro na região da África Ocidental, razão pela qual as empresas chinesas estão agora a pensar visitar a Guiné e fazer a prospecção do mercado e saber em que áreas podem investir". disse o Embaixador da República Popular de China _Guo Ce...

 Embaixador Guo Ce: “SENSIBILIZAMOS EMPRESAS CHINESAS QUE A GUINÉ-BISSAU É PAÍS SEGURO PARA INVESTIR”

 O DEMOCRATA  26/01/2024 

O Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, disse que a embaixada que dirige fez um trabalho de sensibilizar e informar as empresas chinesas e mais outras interessadas no mercado guineense que atualmente a Guiné-Bissau é o país mais seguro na região da África Ocidental, razão pela qual essas empresas estão agora a pensar visitar a Guiné e fazer a prospecção do mercado e saber em que áreas podem investir para além da comercialização da castanha de cajú e a criação das fábricas de transformação deste produto, energia entre outros setores. 

“Sabemos que no dia 01 de dezembro de 2023 registou-se um conflito neste país. Esta situação levou algumas empresas chinesas que planeavam visitar a Guiné-Bissau e fazer o reconhecimento do mercado a cancelar a deslocação para a Guiné, por causa daquela situação. A embaixada fez um trabalho de sensibilizar e informar àquelas empresas e mais outras interessadas no mercado guineense que atualmente a Guiné-Bissau é o país mais seguro na região da África Ocidental. Essas empresas estão agora a pensar visitar a Guiné e fazer a prospecção do mercado e saber em que áreas podem investir para além da comercialização da castanha e a criação das fábricas de transformação deste produto, energia entre outros setores” assegurou o diplomata, durante a entrevista conjunta concedida ao Jornal O Democrata e à Rádio Nacional para falar sobre o estado da cooperação bilateral entre os dois países, como também do interesse de empresários chineses na castanha de cajú da Guiné Bissau. 

“A Guiné-Bissau é um dos maiores produtores mundiais da castanha de cajú e a qualidade da castanha de cajú também está entre as melhores, o que atende às necessidades do mercado chinês. Na verdade, entre as castanhas de cajú importadas pela China, é provável que seja a castanha da Guiné-Bissau que foi transformada pelo Vietname e outros países. Estamos a trabalhar agora para limpar todos os obstáculos e permitir que a castanha de cajú da Guiné-Bissau seja vendida na China, sem passar por Vietname”, disse, acrescentando que o seu governo enviará à Guiné uma missão técnica que virá analisar localmente a castanha de cajú e o ambiente dos negócios, tendo assegurado que acredita que nos meados dos meses de junho e julho é possível que seja assinado o protocolo de acordo que permitirá a exportação da castanha de cajú da Guiné-Bissau para a China.

O Democrata (OD): Já se passaram quase três anos do seu exercício na Guiné-Bissau, como Embaixador da República Popular da China. Um exercício marcado por muitas intervenções em diferentes setores, mas particularmente a nível social. Que avaliação faz do estado da cooperação entre a China e a Guiné-Bissau?

Guo Ce (GC): Servi por três anos na Guiné-Bissau como embaixador, estou muito impressionado e pude testemunhar com os meus próprios olhos o desenvolvimento em vários setores e o aprofundamento da amizade Sino-Guineense.

Ao longo dos três anos, apesar da conjuntura internacional, as relações Sino-Guineense têm-se melhorado significativamente, graças aos esforços de ambas as partes, à confiança política mútua. Tem aumentado progressivamente e as cooperação prática em diversas áreas é frutívora.

De um lado, a Guiné-Bissau vai respondendo positivamente às principais iniciativas propostas pela China, nomeadamente as iniciativas de um futuro compartilhado, de desenvolvimento, de segurança e da civilização global e tem apoiado firmemente a posição da China nas organizações multilaterais, por isso agradecemos à Guiné-Bissau pelos apoios que nos tem dado nas organizações internacionais.

Nos últimos três anos, a China também prestou alguns apoios para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. Concluímos com sucesso o projeto de reflexão da conferência internacional do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a construção do porto de Alto Bandim, em Bissau, e a reabilitação da sede da Assembleia Nacional Popular (ANP).

O projeto de construção da autoestrada Bissau/Safim também está a progredir significativamente. Em 2023 registamos destaques importantes na nossa cooperação e a Guiné-Bissau foi à China e pela primeira vez conseguiu montar a sua estrutura na sexta exposição nacional da importação da China.

O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, condecorou a equipa médica chinesa no âmbito do sexagésimo aniversário da primeira equipa médica chinesa ao exterior e cerca de 140 oficiais guineenses visitaram ou fizeram formações na China no ano passado.  Tudo isso revela que, apesar das nossas diferenças geográficas, a China e a Guiné-Bissau são bons amigos e bons cidadãos que cuidam um do outro e se ajudam mutuamente.  

OD: O país tem um novo governo, embora mantenha-se o titular dos negócios estrangeiros, o interlocutor direto do Embaixador. Após o começo do novo ano, quais são as perspectivas da cooperação Sino-Guineense?

GC: Sobre o interesse dos empresários chineses à castanha de cajú guineense devo dizer-lhe que o processo está a progredir de forma consciente e esperemos que até à primeira metade de 2024 as alfândegas da China enviem uma missão de técnicos chineses a visitar o país e proceder às investigações no local.

A parte chinesa espera que tudo corra bem e que possamos assinar oficialmente um protocolo nos primeiros seis meses de 2024.

A construção da autoestrada Bissau/Safim deve ser concluída até agosto deste ano e até julho a segunda missão de técnicos agrícolas chineses chegará ao país, para continuar a desenvolver ações nas áreas técnico-agrícolas.

Também está prevista para este ano a vinda da nova missão médica chinesa. Além disso, estamos discutir um acordo com a parte guineense sobre a implementação de projetos como a peixicultura e produtos pecuários para a Guiné-Bissau.

A Guiné-Bissau como um país amigo vou promover uma visita para o Presidente da República e o primeiro-ministro para visitarem a China e a sua participação nas conferências internacionais.     

 OD: No final do mês passado, a China realizou a Conferência Central sobre o Trabalho Relacionado com os Negócios Estrangeiros. Que impacto terá na cooperação China-Guiné-Bissau? Reparamos que o conceito de Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade é um conteúdo importante da Conferência. Há perspectivas de envolver a imprensa nacional para a disseminação do grande projeto chinês, “Futuro Compartilhado” e que mecanismos a Embaixada pretende utilizar para envolver a mídia guineense?

GC: Agradeço-lhe pela questão. No ano passado todos os embaixadores e chefes de missão diplomática chinesa em todo o mundo voltaram para Pequim, capital da China, para assistir a esta conferência. A diplomacia chinesa é guiada pelo pensamento de Xi Jinping sobre a diplomacia e a conferência.

É imperativo e é um costume formar uma comunidade com futuro compartilhado para a comunidade. O objetivo é construir um mundo aberto, inclusivo, lindo e belo com paz duradoura e segurança universal.    

A China propôs essa iniciativa, futuro compartilhado para a comunidade, para o desenvolvimento, segurança e a civilização global. A Guiné-Bissau e a China já assinaram um memorando de entendimento sobre a iniciativa, uma faixa e uma rota, para pôr em prática o conceito comunitário de futuro compartilhado para a unidade.

A China está disposta a reforçar a cooperação com a Guiné-Bissau no âmbito do conceito comunitário de futuro compartilhado, a iniciativa uma faixa e uma rota e as três iniciativas globais.

A conferência esclareceu que a China apela para um mundo multipolar, equitativo e ordinário, uma globalização económica universalmente benéfica e inclusiva, porque o mundo multipolar, equitativo e ordinário não é composto apenas pelos grandes países, mas também um mundo em que países em via de desenvolvimento ou emergentes são partes iguais.

O iluminismo e a geopolítica reforçam as autoridades a prática do verdadeiro multilateralismo e uma globalização económica universalmente benéfica e inclusiva é aquela que atende às necessidades comuns de todos os países em vias de desenvolvimento, promove a liberalização, a facilitação do comércio e o investimento.

 A globalização económica vai disponibilizar mais acesso aos produtos guineenses no mercado internacional e vai trazer, com certeza, mais dinâmica para o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau. 

Por exemplo, a China está a promover em conjunto com a Guiné-Bissau a exportação da castanha deste país à China, uma demonstração concreta da globalização económica e a liberalização do comércio.  

OD: Desde a retoma da cooperação bilateral entre os dois países em 2000, a relação está e continua estritamente a nível público. É possível explorar o setor privado, sobretudo convidando o setor privado chinês a investir na Guiné-Bissau? Qual é o fator determinante que está a condicionar o investimento do setor privado chinês na Guiné-Bissau, para além do investimento que se regista no setor pesqueiro…

GC: De acordo com a estatística chinesa, atualmente o stock de investimentos da China na Guiné-Bissau se estima-se em mais de 20 milhões de dólares norte-americanos incluindo os investimentos das empresas privadas. Ainda de acordo com o nosso conhecimento, as empresas chinesas, quer estatais, quer as privadas, prestam muita atenção e importância ao mercado da Guiné-Bissau. 

Estas empresas estão a buscar a oportunidade de investimento na Guiné-Bissau nas várias áreas, sobretudo nos setores da energia fotovoltaica, castanha de cajú e no setor pesqueiro. Eu acredito que nas áreas das infraestruturas, agricultura e outros setores, os nossos países têm ainda muitos espaços para cooperar. A embaixada tomou a iniciativa de encorajar as empresas privadas para investirem na Guiné-Bissau. 

As empresas privadas chinesas que querem investir na Guiné-Bissau estão reticentes em fazer grandes investimentos, por causa da instabilidade política, golpes de Estado e conflitos. Eu quero frisar que os golpes de Estados ou conflitos registados neste país vão afastar as empresas ou grupos de empresas que querem investir pesado na Guiné-Bissau. Queremos realçar aqui o bom ambiente político registado nos últimos anos e que oferece as pré-condições para o desenvolvimento económico neste país. 

Sabemos também que no dia 01 de dezembro de 2023 registou-se um conflito neste país. Esta situação levou algumas empresas chinesas que planeavam visitar a Guiné-Bissau e fazer o reconhecimento do mercado a cancelar a deslocação para a Guiné, por causa daquela situação. A embaixada fez um trabalho de sensibilizar e informar aquelas empresas e mais outras interessadas no mercado guineense que atualmente a Guiné-Bissau é o país mais seguro na região da África Ocidental. Essas empresas estão agora a pensar visitar a Guiné e fazer a prospecção do mercado e saber em que áreas podem investir para além da comercialização da castanha e a criação de fábricas de transformação deste produto, energia entre outros. 

Outro fator que condiciona o investimento de empresários na Guiné é o ambiente jurídico, lamentado pelos empresários que querem investir nesta terra. O governo deve engajar-se em trabalhar na política que facilita o investimento estrangeiro e a criação de serviços sociais completos e capazes de atrair investimento estrangeiro. O terceiro fator são as condições das infraestruturas…

Sabemos com a alegria que daqui a dois ou três meses a Guiné-Bissau vai resolver o problema de abastecimento da eletricidade a nível nacional. Esta é uma boa notícia para os investidores chineses que se sentirão encorajados para investir pesado neste país e precipitarão os investimentos na construção de fábricas de transformação da castanha de cajú. Para além disso, vimos também o esforço do governo em melhorar as condições das estradas, portos e outras infraestruturas e acreditamos que isso será importante para atrair o investimento estrangeiro. 

De facto as condições da Guiné estão a melhorar e a situação económica também. Nós vamos comunicar todas essas informações aos investidores chineses. 

OD: Os guineenses continuam a aguardar com muita expectativa uma intervenção robusta da classe empresarial chinesa na campanha de cajú desde ano. Sr. Embaixador, é possível a participação do setor privado chinês na campanha da castanha de cajú este ano?  

GC: Cada vez que vou de férias a China, levo comigo a castanhas de cajú para a minha família e meus amigos como presente. Digo a minha família e aos meus amigos que a castanha de cajú da Guiné-Bissau é de melhor qualidade no mundo. De facto há muitas variedades da castanha de cajú provenientes de diferentes países no mercado chinês e acredito que até é a castanha da Guiné que vem do Vietnam. 

Segundo as estatísticas, em 2021, as importações de castanha de cajú da China foram aproximadamente 400 000 toneladas, com um valor total superior a 6,2 bilhões de dólares norte-americanos, e mantém-se a tendência de crescimento em 2022 e 2023. A Guiné-Bissau é um dos maiores produtores mundiais da castanha de cajú e a qualidade da castanha de cajú também fica entre as melhores, o que atende às necessidades do mercado chinês. Na verdade, estre as castanhas de cajú importadas pela China, é provável que seja o cajú da Guiné-Bissau que foi transformado pelo Vietnam e outros países. 

Estamos a trabalhar agora para limpar todos os obstáculos e permitir que as castanhas da Guiné-Bissau sejam vendidas na China sem passar por Vietnam. A China enviará para a Guiné uma missão de técnicos que virão para analisar localmente a castanha e o ambiente do negócio. Esperamos que nos meados dos meses de junho e julho possamos assinar o protocolo da exportação da castanha de cajú da Guiné-Bissau para a China. 

Até agora várias empresas chinesas demonstram interesse em comprar a castanha e algumas querem vir fazer investigações sobre a viabilidade de construir fábricas de transformações da castanha. O fator determinante para a assinatura do protocolo de acordo para a exportação da castanha de cajú para a China é a qualidade do cajú guineense e o ambiente de investimento que a Guiné-Bissau oferece. O que nós podemos fazer é trabalhar afincadamente para a assinatura do protocolo de acordo. 

OD: Perspetiva-se a assinatura do protocolo de acordo para a exportação da castanha de cajú entre os meses de junho e julho, mas na Guiné-Bissau, a campanha de comercialização da castanha decorre entre março, abril e maio e já no junho se começa a exportação. Isto quer dizer que pode-se contar com as empresas chinesas só no próximo ano?

GC: Tudo vai depender dos resultados da equipa técnica a ser enviada para a investigação no terreno e que chegará no mês de abril deste ano. Se estes técnicos derem um resultado favorável e se chegarmos ao consenso quanto à assinatura do acordo, acredito que será possível exportar a castanha de cajú da Guiné-Bissau para a China ainda este ano. 

OD: A imprensa guineense e particularmente (imprensa amigo da China) reconhece o apoio recebido da Embaixada, mas continua a sonhar com apoios financeiros da China para a execução dos seus projetos. Senhor, é possível contar com o apoio financeiro da Embaixada para a execução de projetos?

GC: Agradecemos o apoio que a media guineense dá à cooperação e relações amistosas entre a China e a Guiné-Bissau. Agradecemos ainda os apoios que a media dá aos assuntos como a um cinturão e uma rota, bem como na divulgação de informações verdadeiras e favoráveis à China sobre este assunto.

A parte chinesa está disposta a convidar cada vez mais jornalistas estrangeiros, incluindo guineenses, a visitar e fazer formação na China, fazendo-os conhecer uma China verdadeira e mais vivida. No ano passado, a China convidou vários jornalistas da Guiné-Bissau a visitar a China e recebemos respostas favoráveis. Este ano, a China vai continuar a convidar jornalistas da Guiné-Bissau para visitarem a China. 

A media guineense é sempre bom amigo da Embaixada da China, e tem mantido boas relações de cooperação conosco. Estamos dispostos a oferecer mais apoio para a imprensa guineense no futuro. 

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú                     

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

O GOVERNO ANUNCIA ENCERRAMENTO DE BOMBAS E CONTENTORES QUE VENDEM COMBUSTÍVEIS

Por: Aguinaldo Ampa o DEMOCRATA  

O Inspetor geral da Secretaria de Estado do Ambiente, Januário Indi, anunciou esta quinta-feira, 09 de novembro de 2023, o encerramento de 39 estabelecimentos de venda de combustíveis e lubrificantes, que não cumpriram o pagamento de multas aplicadas no passado mês de outubro do ano em curso.

O governo avançou que a medida vem na sequência de irregularidades verificadas naqueles estabelecimentos de venda, entre as quais 26 bombas e 13 contentores que operam na cidade de Bissau.

Januário Indi falava aos jornalistas no Palácio do governo sobre a operação que será levada a cabo em Bissau, contra os postos de venda de combustíveis no Setor Autónomo de Bissau.

Informou que no quadro da avaliação de impacto ambiental, a secretaria de Estado do Ambiente realizou atividades de verificação de bombas e contentores de venda de combustíveis e lubrificantes, tendo constatado que algumas não têm licenças, um instrumento legal para exercício dessa atividade.

“Foram notificados para regularizarem a situação no prazo de 20 dias, desde 13 do mês de outubro do ano em curso, mas até ao momento não compareceram. Fim do prazo, decidimos realizar a operações de encerramento dos estabelecimentos ilegais como também dos que não pagaram as coimas que lhes foram aplicadas”, explicou.

O Inspetor geral informou que a sua instituição está a realizar essa operação na base da lei número 10/2010 de 24 de setembro, artigo nº54, que fala do fecho de instalações de venda de combustíveis, em caso de não pagamento das multas.

“Enquanto servidores do Estado, temos que cumprir as leis aprovadas pelos deputados da nação. A única maneira de travar a operação é os responsáveis dos estabelecimentos de venda cumprirem as suas obrigações, pagando tudo que é previsto pela lei e ter documentos que lhes autorizem a praticar essa atividade”, avisou.

Questionado sobre a desorganização na venda de combustíveis e derivados na cidade de Bissau, Januário Indi disse que aquela instituição sensibilizou as pessoas que praticam essa atividade a inscreverem-se no ministério para que a Autoridade da Avaliação Ambiental Competente possa realizar um estudo de impacto ambiental para depois atribuir as licenças de conformidade ambiental.

“Infelizmente algumas entidades não reponderam a essa solicitação ou orientação e continuam a operar de forma ilegal e mais grave ainda, vendem combustível em lugares inapropriados, por isso há a necessidade de aplicação da lei para fazer cumprir as medidas”, assinalou.

“No passado, foi tomada essa mesma medida que estamos a iniciar agora, mas o processo foi interrompido. Desta vez, enquanto estiver à testa, farei tudo para que a gestão do processo seja transparente, divulgando todas as ações realizadas para que as pessoas possam saber e acompanhar para depois tirar ilações ou comparação. Estou aqui neste momento como inspetor geral e não tenho compromissos com ninguém e vou aplicar as medidas de acordo com a lei”, afirmou.

Januário Indi assegurou que a operação não terminará apenas nos estabelecimentos de venda de combustíveis, mas também irá estender-se às empresas que vendem água empacotada, através de sacos plásticos, que estão a estragar o solo, às empresas de exploração de pedreiras em Saltinho, como também às entidades que fazem descasque da castanha de cajú, causando poluição.

Segundo as informações a que O Democrata teve acesso, a multa para bombas de combustíveis varia entre 1 a 10 milhões de francos CFA e dos contentores estende-se entre 500 a um milhão de francos CFA.


sexta-feira, 20 de outubro de 2023

EMBAIXADOR ESPERANÇADO QUE A CASTANHA DE CAJU SEJA EXPORTADA PARA CHINA NO PRÓXIMO ANO

Por: Tiago Seide   O DEMOCRATA  19/10/2023 

O embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, espera que no próximo ano a castanha de cajú seja exportada para aquele país asiático.

Na abertura do Seminário sobre a Construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade e as Três Iniciativas Globais Propostas pela China, organizado pela Embaixada da República Popular da China em Parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau (INEP) na quarta-feira, 18 de outubro de 2023.

Guo Ce manifestou o interesse da China em cooperar com o país no domínios da segurança, sublinhando que o seminário vai aprofundar a compreensão dos participantes sobre a visão de construção da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e as três iniciativas globais propostas pela China.

Para Gue Ce, a referida iniciativa proposta pelo presidente XI Jinping visa contribuir com as soluções chinesas para construir um mundo melhor, por entender que a paz, a estabilidade e a riqueza espiritual são básicas do desenvolvimento da sociedade humana. 

“O mundo está a passar por mudanças sem precedentes. Com base na visão de construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade, as três iniciativas globais são caminhos para resolver os principais problemas que o mundo enfrenta. A construção da Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade e as três Iniciativas Globais propostas pela China demonstram que a China sempre será um construtor da paz mundial para o desenvolvimento global e defensor da ordem internacional” disse o diplomata Chinês. 

Presidindo ao ato, o Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Braima Sanhá, afirma que a globalização pressupõe políticas comuns na busca da paz, no desenvolvimento, na segurança mundial, no combate ao terrorismo e ao crime organizado.

“O atual cenário mundial preocupa e constitui um desafio para qualquer cidadão do mundo e leva-nos a pensar em soluções para eventual saída que não fujam das iniciativas globais propostas pela China. Um mundo globalizado virado para a humanidade seria o ideal para inverter oatual cenário mundial de conflitos entre as nações”, insistiu o governante, reafirmando “a cooperação histórica” entre a Guiné-Bissau e a República Popular da China, que remonta desde os anos 60 até à data presente.

“Os nossos profundos agradecimentos às autoridades políticas, administrativas e académicas deste grande e fraterno país que é a República Popular da China que, hoje como ontem, sempre estiveram ao lado da Guiné-Bissau”, disse, lembrando o apoio que a China tem prestado à área social, nomeadamente a educação e a saúde, com destaque para a assistência ao Programa de Alimentação Escolar, que, através do PAM e da CRS, tem garantido uma refeição quente às crianças no país. 

domingo, 13 de agosto de 2023

Triunvirato PAI-TERRA-RANKA, PRS e PTG

Por: Carlos Sambu

Confesso que esperava uma transição geracional mais acintoso no elenco, mas dou meus parabéns em especial aos jovens e os novatos que, por aqui tem campos abertos para fazer muita diferença! Aliás creio, da parte a parte, os nomes e as pastas não satisfaz e nem convenceram as agendas meticulosamente pensada após anuncio da vitoria e calculadas por parte dos (agora) aliados e da propria coligação vencedora! E, por consequência não houve grande entusiasmos entorno do novo Governo! Reduziu muita expectativa quando viram os rostos conhecidos e marcados 

Mormente, triunvirato que prometia ser cintilante entre aliados que detem uma maioria qualificada, não tinham antes de mais precavido todos os detelhes, digo isso, porque para mim, as pastas sociais não podia/devia ser todos ou mais, entregues aos acompanhantes (saúde e ensino superior PRS, agricultura PTG e entre outras) quando que, o vector crucial da vitoria fora cajú e problemas do ensino, educação e aumento desenfreada dos preços dos produtos da primeira necessidade e, sem contar que presumivelmente a pasta do comércio ficou para com um elemento da coligação! o povo votou e ouviu as promessas de quem ganhou e por isso devia ser ele ocupar-se das pastas sociais, mais isso, é só minha opinião! Portanto, competência e dinamismo do primeiro-ministro poderá fazer grande diferença nos "desfalque" do elenco. Boa sorte 

Carlos Sambu