A informação consta na nota de imprensa do sindicato de base das empresas Guiné Telecom e Guinetel que foi entregue hoje Notabanca. De acordo com a nota, as novas infraestruturas de comunicação vão facilitar a Guiné-Bissau, em parceria com Banco Mundial a ligação internacional.
No documento lê-se, o projecto prevê a criação de um consórcio para a gestão das infraestruturas, permitindo a entrada de capital dos operadores multinacionais na área das telecomunicações.
Ainda, Notabanca soube que existe alguns estrangulamentos com o Banco Mundial. Porque a instituição bancaria aconselhou ao Governo para não assinar acordo de parceria com o grupo Publenis.
Fonte: Notabanca; 19.05.2018
domingo, 20 de maio de 2018
A maior família do mundo vive na Índia. São 39 esposas, 94 crianças, 14 enteadas e 33 netas, ou seja, 180 pessoas no total.
GALERIA DE FOTOS - Casamento real: Príncipe Harry e Meghan Markle
Milhares de pessoas concentraram-se junto à capela de S. George no Castelo de Windsor para testemunhar o casamento real entre o príncipe Harry, filho mais novo de Lady Di e a estrela de Hollywood, Meghan Markle.
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Príncipe Harry e Meghan Markle
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
sábado, 19 de maio de 2018
“Se importar sempre com o que as pessoas falam te faz ser um prisioneiro delas”. Lao Tzu.
GUINEENSES QUEIXAM DE PAGAMENTOS DE VISTOS QUE VIOLAM LEI DA DUPLA NACIONALIDADE
Os emigrantes guineenses continuam a queixar-se de dificuldades de todas naturezas desde aquisição de vistos de entradas no país de origem bem como as suas remessas para Guiné-Bissau.
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
FUNCIONÁRIOS DA CERÂMICA EM BAFATÁ RECLAMAM DOIS ANOS DE SALÁRIOS EM ATRASO
Os funcionários da empresa cerâmica em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, reclamam o pagamento de 29 meses de salários em atraso, disse a Rádio Jovem, esta quinta-feira, 17 de Maio, um grupo dos trabalhadores.
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
O regresso de BINHAN
Confira em primeira mão o novo single do músico guineense Binhan Quimor, divulgado nesta sexta-feira, dia 18.05.2018, em Bissau.
BD/ António Da Silva
BD/ António Da Silva
Funcionários da Guiné Telecom acusam Banco Mundial de inviabilizar relançamento da empresa
O sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom acusou hoje o Banco Mundial de alegada intervenção para inviabilizar o relançamento da empresa, que tem cinco anos de salários em atraso e já viu morrerem 27 colaboradores.
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
BLOCO OPERATÓRIO DE BUBA FECHADO POR FALTA DE MÉDICO CIRURGIÃO
[REPORTAGEM] O bloco operatório do hospital “Arafam Mané” em Buba, região de Quínara, sul da Guiné-Bissau, continua fechado por falta de técnicos especializados, em particular de um médico cirurgião para atender as grávidas. O bloco foi construído pelo Fundo das Nações Unidas de Apoio à População (FNUAP), em Outubro de 2016, e inaugurado em 2017 com o intuito de atender as grávidas que eventualmente precisariam de uma intervenção cirúrgica no momento do parto.
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
EXCLUSIVO: UMARO DJAU funda novo partido político na Guiné-Bissau
O jornalista guineense, Umaro Djau, que trabalha nos Estados Unidos da América, na cadeia televisiva CNN, é líder de um novo partido político que foi legalizado ontem, 17 de Maio, pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau.
O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) pretende concorrer às próximas eleições legislativas e Umaro Djau, radicado nos EUA há 22 anos deverá ser a cabeça de lista nas eleições de 18 de novembro, indica uma fonte que remete a decisão final para a Convenção do partido agendada para finais de Julho ou princípios de Agosto, em Bissau.
A mesma fonte avança que o anúncio oficial da legalização do Movimento Guineense para o Desenvolvimento decorre na próxima semana, em Bissau, durante uma conferência de imprensa da direção provisória.
Contactado para reagir, o jornalista que ficou conhecido nos primeiros anos da Televisão Pública Guineense, afirma apenas que a conferência de imprensa da próxima semana irá dar mais detalhes sobre o seu partido. Todavia, diz tratar-se de uma força política com uma visão ampla e que pretende envolver todos os guineenses na procura de soluções sustentáveis para o país.
Umaro Djau também formou-se nos EUA, onde adquiriu tanto a sua licenciatura, como o seu mestrado nas áreas de jornalismo e na gestão estratégica de comunicação.
Braima Darame
sexta-feira, 18 de maio de 2018
USE reza na Mesquita central de Bissau na primeira sexta-feira de Ramadão
General Umaro El Mocktar Sissoco Embalo, antigo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau efetuou hoje a tradicional reza de sexta-feira, primeira do sagrado mês de Ramadão na Mesquita central de Bissau no Bairro de Ajuda (ATADAMU).
No final da oração todos queriam saudar o General de povo sobre tudo jovens e crianças.
A popularidade de USE esta cada mais evidente.
Nha Terra Guiné
OMS diz que risco de ébola se espalhar a outros países é elevado
Vacinas contra ébola chegam à RDC
Há 25 casos registados num total de 45 suspeitos
A Organização Mundial da Saúde alertou para o risco de o surto de ébola que se regista na República Democrática do Congo (RDC) alastrar-se a outros países da África Central.
Depois de a OMS ter revelado nesta sexta-feira, 18, que o número de mortes de ébola ascendeu a 25, num total de 45 casos suspeitos, a organização alertou que o risco de transmissão para países da região passou agora de "moderado" a "elevado"
A OMS acrescenta que vai decidir, no entanto, se a situação tem "urgência de saúde pública de peso mundial".
A partir dessa definição, como foi com a zika no Brasil, por exemplo, a entidade passa a exortar países membros a destinar mais recursos e equipes para controlar o surto.
O alerta surge depois do primeiro caso registado numa zona urbana, na província do Equador.
Peter Salama, vice-director de Emergência da OMS, o fenómeno do ébola urbano é muito diferente do rural e, por isso, a agência deve ficar mais alerta.
"Sabemos que as pessoas das áreas urbanas podem ter muito mais contactos, então isso significa que o ébola urbano pode resultar num aumento exponencial de casos de uma maneira que o ébola rural tem dificuldade para fazer", disse Salama.
A epidemia eclodiu no início do mês numa zona rural, antes de atingir Mbandaka, uma cidade situada junto ao rio Congo e ligada a Kinshasa através de numerosas conexões fluviais.
A OMS enviou 30 técnicos e quatro mil doses de vacina que começarão a ser aplicadas neste fim de semana.
Esta é a nona eclosão do ébola na República Democrática do Congodesde que se descobriu o vírus em 1976 neste país.
VOA
Há 25 casos registados num total de 45 suspeitos
A Organização Mundial da Saúde alertou para o risco de o surto de ébola que se regista na República Democrática do Congo (RDC) alastrar-se a outros países da África Central.
Depois de a OMS ter revelado nesta sexta-feira, 18, que o número de mortes de ébola ascendeu a 25, num total de 45 casos suspeitos, a organização alertou que o risco de transmissão para países da região passou agora de "moderado" a "elevado"
A OMS acrescenta que vai decidir, no entanto, se a situação tem "urgência de saúde pública de peso mundial".
A partir dessa definição, como foi com a zika no Brasil, por exemplo, a entidade passa a exortar países membros a destinar mais recursos e equipes para controlar o surto.
O alerta surge depois do primeiro caso registado numa zona urbana, na província do Equador.
Peter Salama, vice-director de Emergência da OMS, o fenómeno do ébola urbano é muito diferente do rural e, por isso, a agência deve ficar mais alerta.
"Sabemos que as pessoas das áreas urbanas podem ter muito mais contactos, então isso significa que o ébola urbano pode resultar num aumento exponencial de casos de uma maneira que o ébola rural tem dificuldade para fazer", disse Salama.
A epidemia eclodiu no início do mês numa zona rural, antes de atingir Mbandaka, uma cidade situada junto ao rio Congo e ligada a Kinshasa através de numerosas conexões fluviais.
A OMS enviou 30 técnicos e quatro mil doses de vacina que começarão a ser aplicadas neste fim de semana.
Esta é a nona eclosão do ébola na República Democrática do Congodesde que se descobriu o vírus em 1976 neste país.
VOA
CARITAS GUINÉ-BISSAU INAUGURA JARDIM-ESCOLA INCLUSIVA
A Secretária-geral da Caritas Guiné-Bissau considerou que em países como Guiné-Bissau, as crianças portadoras de deficiências são encaradas como crianças enfeitiçadas.
Fátima Gomes que falava esta sexta-feira (18 de Maio) durante a inauguração do jardim-escola inclusivo denominado “Bambaran”, disse igualmente que como recurso a este flagelo, estas crianças são levadas aos curandeiros e são fechadas em casa para se manterem longe do olhar de terceiros “ ou são abandonadas nos rios”.
«A criação e a promoção de um jardim-de-infância inclusivo é uma das actividades pioneiras da casa de acolhimento Bambaram e única no contexto guineense que visa promover uma educação inclusiva, inserindo crianças com e sem deficiência na mesma sala e a abertura do espaço às crianças da comunidade envolvente», explica a Secretária-geral da Caritas.
Por sua vez, Ana Pestana em representação da FEC afirmou que a educação de infância é a primeira etapa de um caminho para a inclusão pois “é criadora da expressão múltipla das culturas de pertença de cada um. Assume como espaço privilegiado a educação intercultural e revelações de bases simbólicas de pensamento das crianças”.
Entretanto, a representante da EU no evento Inês Máximo Pestana sublinhou que na Guiné-Bissau existe uma série de situações violadoras de direitos das crianças como por exemplo, crianças mendigando nas ruas, a exploração laboral das crianças e a prática do infanticídio das chamadas crianças irã entre outros.
A escola ora inaugura conta com quatro salas de aulas e três ainda em construção. O projecto é financiado pela União Europeia.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
SAÚDE - O sono das mulheres não é igual ao dos homens. É pior. E a razão é biológica
Ao logo da vida as hormonas irão determinar a forma como a mulher dorme. A estrutura do cérebro feminino também terá grande influência - FOTO GETTY IMAGENS
Tirem todas as questões sociológicas e culturais da equação: o trabalho, a vida doméstica, os filhos, as doenças, as correrias entre as várias responsabilidades femininas. Mesmo assim o sono das mulheres será diferente. Porque, para começar, o cérebro também o é, já para não falar da ditadura das hormonas. Um cromossoma diferente equivale a outro “cronossono”. É uma das possíveis conclusões a tirar no segundo dia do Lisbon Sleep Summit, exclusivamente dedicado ao “Sono nas Mulheres”
A atividade cerebral dos homens é diferente das mulheres. As mulheres mostram ter (predominantemente) mais ligações entre os dois hemisférios. Os homens concentram a atividade em apenas um deles. Os homens mostram mais movimento nas áreas cerebrais relacionadas com as perceções espaciais e a atividade motora, e logo estão melhor preparados para traduzir sensações em ações. As mulheres, com as suas ligações intra-hemisférios, conseguem mais facilmente juntar os aspetos analíticos aos emocionais, e logo terão melhores capacidades cognitivas e sociais.
Os homens são mais físicos. As mulheres são mais emocionais.
Poder-se-ia então dizer que não há nada a acrescentar ao pensamento comum, aos chamados clichés, não fosse esta conclusão ter outras implicações. Nomeadamente na forma como homens e mulheres dormem.
Até há pouco mais de dois anos era impossível perceber, sem abrir o crânio de uma pessoa, as atividades rítmicas do cérebro humano, garante Fernando Lopes da Silva, neurologista português a viver na Holanda, convidado a participar no Lisbon Sleep Summit (de 16 a 19 de maio de 2018).
“NÃO SE PODE CONCENTRAR TUDO NA PSIQUE”
Foi a combinação entre novas tecnologias e metodologias que permitiu ir um pouco mais longe, e olhar com atenção para a forma como funciona o cérebro masculino e o feminino. As mulheres dormem pior do que os homens e a culpa não é apenas do quotidiano. A razão é também estrutural, orgânica, fisiológica, hormonal. As mulheres dormem pior e isso tem consequências. Uma delas é a depressão.
Teresa Paiva, neurologista, responsável pela organização deste congresso, não tem dúvidas de que um cromossoma faz a diferença: “As mulheres têm problemas específicos do sono que ainda não foram suficientemente estudados. Tem de ser perceber que o sono da mulher é diferente do do homem.” Procurar obter mais dados e lançar a discussão na sociedade fazem parte dos seus objetivos.
Mesmo que a especialista do sono não queira, em nenhum momento, descurar os fatores culturais e sociais que interferem no sono da mulher – e que, em regra, estão relacionados com as múltiplas responsabilidades da vida moderna, que são obrigadas a conciliar – Teresa Paiva fala na questão biológica. “A biologia das mulheres é muito diferente da do homem. Tudo parte de uma base orgânica. Somos mulheres porque temos dois cromossomas X, e os homens têm o X e o Y. Logo aí há uma diferença marcadíssima. Não se pode concentrar tudo na psique, até porque as questões psicológicas têm muito a ver com as alterações estruturais e biológicas, apesar das circunstâncias da vida e das questões envolventes.”
Fernando Lopes da Silva, investigador especializado em ritmos cerebrais, analisou as diferenças entre o cérebro masculino e feminino a nível estrutural e fisiológico, procurando perceber quais as implicações no sono de cada sexo, apresentando-as num painel do Lisbon Sleep Summit intitulado “Neurobiologia do Sono Feminino”. E a verdade, confessou Lopes da Silva ao Expresso, é que não esperava encontrar tantas diferenças. Os ciclos ou ritmos circadianos (que regulam o sono) são diferentes em homens e mulheres.
MULHERES TÊM MAIS PESADELOS
A finlandesa Tiina Paunio já tinha começado o dia explicando que as mulheres têm mais problemas em dormir, mais pesadelos. A estrutura (a divisão entre as várias fases do sono) muda ao longo da vida da mulher. Está sujeita à idade da mulher e logo à influência hormonal. Uma grávida, uma mulher na perimenopausa ou na menopausa terá diferentes estruturas do sono, maiores ou menores fases de REM, por exemplo.
Um mau sono, como tantas vezes acontece com as mulheres, provocará inequivocamente depressão e ansiedade. O problema, porém, é que um bom sono depende não apenas dos tais ritmos ou ciclos circadianos, que são diferentes em homens e mulheres, mas também do ciclo hormonal da mulher, que além de ser mensal é também diferente ao longo da vida.
A diminuição dos níveis de estrogénio, por exemplo, a que as mulheres ficam sujeitas quando se aproximam da menopausa, leva, como a investigadora Helena Hachul demonstrou, a um sono mais fragmentado, a uma diminuição da fase REM, e logo a problemas de memória, depressão e ansiedade. Hachul apresentou dados que confirmam que uma terapia hormonal pode solucionar os problemas de sono das mulheres, quando não existem contraindicações para o fazer.
Como bem lembrou Teresa Paiva no final do painel dedicado à “Neurobiologia do Sono Feminino”, as mulheres nascem, contudo, com uma esperança de vida maior, apesar de dormirem pior do que os homens ao longo da vida. Estarão estas duas realidades relacionadas?, perguntou a especialista do sono a Lopes da Silva. No palco, como fora dele, o investigador não conseguiu responder. Mas Teresa Paiva acha que vale a pena perceber esse duplo comportamento da composição hormonal das mulheres, que ora as protege de doenças e as faz viver mais tempo ora as obriga a dormir pior.
TEXTO CRISTINA MARGATO
leitor.expresso.pt
Tirem todas as questões sociológicas e culturais da equação: o trabalho, a vida doméstica, os filhos, as doenças, as correrias entre as várias responsabilidades femininas. Mesmo assim o sono das mulheres será diferente. Porque, para começar, o cérebro também o é, já para não falar da ditadura das hormonas. Um cromossoma diferente equivale a outro “cronossono”. É uma das possíveis conclusões a tirar no segundo dia do Lisbon Sleep Summit, exclusivamente dedicado ao “Sono nas Mulheres”
A atividade cerebral dos homens é diferente das mulheres. As mulheres mostram ter (predominantemente) mais ligações entre os dois hemisférios. Os homens concentram a atividade em apenas um deles. Os homens mostram mais movimento nas áreas cerebrais relacionadas com as perceções espaciais e a atividade motora, e logo estão melhor preparados para traduzir sensações em ações. As mulheres, com as suas ligações intra-hemisférios, conseguem mais facilmente juntar os aspetos analíticos aos emocionais, e logo terão melhores capacidades cognitivas e sociais.
Os homens são mais físicos. As mulheres são mais emocionais.
Poder-se-ia então dizer que não há nada a acrescentar ao pensamento comum, aos chamados clichés, não fosse esta conclusão ter outras implicações. Nomeadamente na forma como homens e mulheres dormem.
Até há pouco mais de dois anos era impossível perceber, sem abrir o crânio de uma pessoa, as atividades rítmicas do cérebro humano, garante Fernando Lopes da Silva, neurologista português a viver na Holanda, convidado a participar no Lisbon Sleep Summit (de 16 a 19 de maio de 2018).
“NÃO SE PODE CONCENTRAR TUDO NA PSIQUE”
Foi a combinação entre novas tecnologias e metodologias que permitiu ir um pouco mais longe, e olhar com atenção para a forma como funciona o cérebro masculino e o feminino. As mulheres dormem pior do que os homens e a culpa não é apenas do quotidiano. A razão é também estrutural, orgânica, fisiológica, hormonal. As mulheres dormem pior e isso tem consequências. Uma delas é a depressão.
Teresa Paiva, neurologista, responsável pela organização deste congresso, não tem dúvidas de que um cromossoma faz a diferença: “As mulheres têm problemas específicos do sono que ainda não foram suficientemente estudados. Tem de ser perceber que o sono da mulher é diferente do do homem.” Procurar obter mais dados e lançar a discussão na sociedade fazem parte dos seus objetivos.
Mesmo que a especialista do sono não queira, em nenhum momento, descurar os fatores culturais e sociais que interferem no sono da mulher – e que, em regra, estão relacionados com as múltiplas responsabilidades da vida moderna, que são obrigadas a conciliar – Teresa Paiva fala na questão biológica. “A biologia das mulheres é muito diferente da do homem. Tudo parte de uma base orgânica. Somos mulheres porque temos dois cromossomas X, e os homens têm o X e o Y. Logo aí há uma diferença marcadíssima. Não se pode concentrar tudo na psique, até porque as questões psicológicas têm muito a ver com as alterações estruturais e biológicas, apesar das circunstâncias da vida e das questões envolventes.”
Fernando Lopes da Silva, investigador especializado em ritmos cerebrais, analisou as diferenças entre o cérebro masculino e feminino a nível estrutural e fisiológico, procurando perceber quais as implicações no sono de cada sexo, apresentando-as num painel do Lisbon Sleep Summit intitulado “Neurobiologia do Sono Feminino”. E a verdade, confessou Lopes da Silva ao Expresso, é que não esperava encontrar tantas diferenças. Os ciclos ou ritmos circadianos (que regulam o sono) são diferentes em homens e mulheres.
MULHERES TÊM MAIS PESADELOS
A finlandesa Tiina Paunio já tinha começado o dia explicando que as mulheres têm mais problemas em dormir, mais pesadelos. A estrutura (a divisão entre as várias fases do sono) muda ao longo da vida da mulher. Está sujeita à idade da mulher e logo à influência hormonal. Uma grávida, uma mulher na perimenopausa ou na menopausa terá diferentes estruturas do sono, maiores ou menores fases de REM, por exemplo.
Um mau sono, como tantas vezes acontece com as mulheres, provocará inequivocamente depressão e ansiedade. O problema, porém, é que um bom sono depende não apenas dos tais ritmos ou ciclos circadianos, que são diferentes em homens e mulheres, mas também do ciclo hormonal da mulher, que além de ser mensal é também diferente ao longo da vida.
A diminuição dos níveis de estrogénio, por exemplo, a que as mulheres ficam sujeitas quando se aproximam da menopausa, leva, como a investigadora Helena Hachul demonstrou, a um sono mais fragmentado, a uma diminuição da fase REM, e logo a problemas de memória, depressão e ansiedade. Hachul apresentou dados que confirmam que uma terapia hormonal pode solucionar os problemas de sono das mulheres, quando não existem contraindicações para o fazer.
Como bem lembrou Teresa Paiva no final do painel dedicado à “Neurobiologia do Sono Feminino”, as mulheres nascem, contudo, com uma esperança de vida maior, apesar de dormirem pior do que os homens ao longo da vida. Estarão estas duas realidades relacionadas?, perguntou a especialista do sono a Lopes da Silva. No palco, como fora dele, o investigador não conseguiu responder. Mas Teresa Paiva acha que vale a pena perceber esse duplo comportamento da composição hormonal das mulheres, que ora as protege de doenças e as faz viver mais tempo ora as obriga a dormir pior.
TEXTO CRISTINA MARGATO
leitor.expresso.pt
Macacos escolhem bananas
Jack Ma, o homem mais rico da China, disse:
Se você colocar bananas e dinheiro na frente dos macacos, os macacos escolherão bananas porque os macacos não sabem que o dinheiro pode comprar muitas bananas.
Na verdade, se você oferecer TRABALHOS e NEGÓCIOS para as pessoas, elas escolherão TRABALHAR porque a maioria das pessoas não sabe que o NEGÓCIO pode trazer mais DINHEIRO do que salários.
Da mesma forma, Robert Kiyosaki, autor do best-seller “PAI RICO, PAI POBRE” e também parceiro de negócios de Donald Trump, disse:
“Uma das razões pelas quais as pessoas pobres são pobres é porque as pessoas pobres não são treinadas para reconhecer as oportunidades do empreendedor.
Eles passaram muito tempo na escola e o que eles aprenderam na escola é TRABALHAR PARA SALÁRIOS em vez de trabalhar para eles.
“O lucro é melhor do que o salário, porque os salários podem fazer você viver, mas os lucros podem trazer-lhe uma fortuna”.
reinaldo-garcia.com
Carta de Condução - Escola Taborda solidária com suspensão da emissão pela Cesti
Bissau, 17 Mai 18 (ANG) – O Proprietário da Escola de Condução “Taborda “,disse hoje que está de acordo com a suspensão da emissão de Carta de Condução decidida pela Direção geral da Viação e Transportes Terrestres uma vez que a empresa que o faz deixa muito a desejar.
Luís Alberto Taborda, numa entrevista à ANG disse que o assunto complica muitas das vezes os trabalhos dos donos das escolas de condução, salientando que mesmo em situações normais têm dificuldades em alcançar o documento para seus clientes.
“Às vezes questiono como é que chegamos a este ponto de dar a emissão das cartas à uma entidade privada e ainda estrangeira, uma vez que no passado era os serviços de viação que o fazia “disse.
Para o Luís Taborda, o mais caricato de tudo é que a empresa Cetis tem como um dos pré-requisitos a obrigatoriedade de pagamento do pedido de exame e mesmo pagando a pessoa não pode ver a carta, por falta de plástico ou outro objeto em falta.
Para Taborda o Estado deve atribuir aos serviços de Viação a responsabilidade total da emissão da Carta de Condução.
“A carta de condução guineense já é aceite internacionalmente, por isso, deve ser de qualidade, credibilidade, sem riscos ou rasuras, com plásticos de qualidade. Mas o que temos de momento deixa muito a desejar”, lamentou.
Luís Taborda sustenta que o país tem técnicos qualificados que trabalham nos serviços da viação e aos quais se deve dar a oportunidades, salientando que deixando esta tarefa nas mãos de uma empresa estrangeira será uma perda para a economia da Guiné-Bissau.
Para Luís Taborda, a falta de controlo por parte do Estado guineense e a maior doença que o país tem enfrentado nos últimos anos, acrescentando que e possível fazer uma carta com melhor qualidade.
Luís Taborda é proprietário da Escola de Condução “Taborda “, fundada em 1995, em Bissau. Taborda tem também aberta uma escola em Canchungo e brevemente vai abrir uma outra em Gabu.
Os serviços de Viação e Transportes Terrestres decidiu recentemente suspender os trabalhos de emissão da Carta de Condução a cargo de uma empresa estrangeira denominada Cesti, sob alegação de que os materiais que estavam a ser utilizados para emissão das cartas não têm qualidades.
ANG/MSC/SG
Luís Alberto Taborda, numa entrevista à ANG disse que o assunto complica muitas das vezes os trabalhos dos donos das escolas de condução, salientando que mesmo em situações normais têm dificuldades em alcançar o documento para seus clientes.
“Às vezes questiono como é que chegamos a este ponto de dar a emissão das cartas à uma entidade privada e ainda estrangeira, uma vez que no passado era os serviços de viação que o fazia “disse.
Para o Luís Taborda, o mais caricato de tudo é que a empresa Cetis tem como um dos pré-requisitos a obrigatoriedade de pagamento do pedido de exame e mesmo pagando a pessoa não pode ver a carta, por falta de plástico ou outro objeto em falta.
Para Taborda o Estado deve atribuir aos serviços de Viação a responsabilidade total da emissão da Carta de Condução.
“A carta de condução guineense já é aceite internacionalmente, por isso, deve ser de qualidade, credibilidade, sem riscos ou rasuras, com plásticos de qualidade. Mas o que temos de momento deixa muito a desejar”, lamentou.
Luís Taborda sustenta que o país tem técnicos qualificados que trabalham nos serviços da viação e aos quais se deve dar a oportunidades, salientando que deixando esta tarefa nas mãos de uma empresa estrangeira será uma perda para a economia da Guiné-Bissau.
Para Luís Taborda, a falta de controlo por parte do Estado guineense e a maior doença que o país tem enfrentado nos últimos anos, acrescentando que e possível fazer uma carta com melhor qualidade.
Luís Taborda é proprietário da Escola de Condução “Taborda “, fundada em 1995, em Bissau. Taborda tem também aberta uma escola em Canchungo e brevemente vai abrir uma outra em Gabu.
Os serviços de Viação e Transportes Terrestres decidiu recentemente suspender os trabalhos de emissão da Carta de Condução a cargo de uma empresa estrangeira denominada Cesti, sob alegação de que os materiais que estavam a ser utilizados para emissão das cartas não têm qualidades.
ANG/MSC/SG
Tuberculose - Coordenador do programa revela registo de 127 óbitos em 1780 casos em 2017
Bissau, 17 Mai 18(ANG) – O Coordenador do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose (PNLT) revelou hoje que foram registados127 óbitos em 1780 casos de tuberculose diagnosticado durante 2017.
Em declarações exclusiva à ANG, Miguel Camará disse que a taxa de sucesso terapêutico da Tuberculose (TB) pulmonar relacionado aos 1780 casos confirmados bacteriologicamente, incluindo os associados a vírus de imunodeficiência humana(VIH) foi de 927 curados dos quais 446 tiveram tratamentos concluídos, e 205 ficaram registados como pacientes perdidos de vista .
Explicou que num total 2248 paciente com TB de todas as formas, as regiões sanitárias de Bijagós e Bolama foram as que menos casos notificaram.
Revelou que dos novos contaminados com TB pulmonar confirmados bacteriologicamente nas ilhas Bijagós, sete são homens e quatro mulheres e em Bolama nenhum novo caso foi detectado.
Camará indicou que as regiões sanitárias de Sector Autónomo de Bissau (SAB) e Bafatá registaram 1109 e 231 casos respectivamente.
Disse que são regiões com maior notificação, representando assim 59,6 por cento de casos de TB de todas as formas do país.
O SAB(1109), Bafatá(231), Biombo(220), Oio(210), Cacheu(177) e Gabú(144) continuam a ser os pontos mais fortes na notificação de casos com a tuberculose de todas as formas, correspondem a 93 por cento de casos notificados.
Segundo Camará, as pessoas que mais sofrem de tuberculose estão enquadradas na faixa etária de 15/44 anos . Lamentou dificuldades que ainda persistem na notificação de TB entre crianças.
Salientou que em 2017, 1697 pessoas foram submetidos ao teste de VIH/Sida , 1016 do sexo masculino e 681 feminino, e são pacientes de TB.
Disse que concluíram que nos últimos quatro anos a tendência da Tuberculose é estacionária em termos da evolução, o que não significa que a doença esta controlada.
Descreveu que algumas regiões sanitárias obtiveram uma taxa aceitável de notificação de casos de Tuberculose, em relação as outras, o que, segundo Camará, não significa que há menos casos.
Disse que o aumento de casos de Tuberculose resistente é preocupante nas comunidades e que a intervenção do Programa é ainda limitada.
“O esquema actualmente usado não permite de forma nenhuma atingir os resultados preconizados, por ser longo e com efeitos colaterais graves”, disse.
Miguel Camará disse que a não implicação de Agentes de Saúde Comunitária (ASC) nas actividades previstas tem vindo a penalizar os indicadores mas que continua-se a envidar esforços no sentido de melhorar a capacidade de intervenção do programa.
ANG/JD/SG
Em declarações exclusiva à ANG, Miguel Camará disse que a taxa de sucesso terapêutico da Tuberculose (TB) pulmonar relacionado aos 1780 casos confirmados bacteriologicamente, incluindo os associados a vírus de imunodeficiência humana(VIH) foi de 927 curados dos quais 446 tiveram tratamentos concluídos, e 205 ficaram registados como pacientes perdidos de vista .
Explicou que num total 2248 paciente com TB de todas as formas, as regiões sanitárias de Bijagós e Bolama foram as que menos casos notificaram.
Revelou que dos novos contaminados com TB pulmonar confirmados bacteriologicamente nas ilhas Bijagós, sete são homens e quatro mulheres e em Bolama nenhum novo caso foi detectado.
Camará indicou que as regiões sanitárias de Sector Autónomo de Bissau (SAB) e Bafatá registaram 1109 e 231 casos respectivamente.
Disse que são regiões com maior notificação, representando assim 59,6 por cento de casos de TB de todas as formas do país.
O SAB(1109), Bafatá(231), Biombo(220), Oio(210), Cacheu(177) e Gabú(144) continuam a ser os pontos mais fortes na notificação de casos com a tuberculose de todas as formas, correspondem a 93 por cento de casos notificados.
Segundo Camará, as pessoas que mais sofrem de tuberculose estão enquadradas na faixa etária de 15/44 anos . Lamentou dificuldades que ainda persistem na notificação de TB entre crianças.
Salientou que em 2017, 1697 pessoas foram submetidos ao teste de VIH/Sida , 1016 do sexo masculino e 681 feminino, e são pacientes de TB.
Disse que concluíram que nos últimos quatro anos a tendência da Tuberculose é estacionária em termos da evolução, o que não significa que a doença esta controlada.
Descreveu que algumas regiões sanitárias obtiveram uma taxa aceitável de notificação de casos de Tuberculose, em relação as outras, o que, segundo Camará, não significa que há menos casos.
Disse que o aumento de casos de Tuberculose resistente é preocupante nas comunidades e que a intervenção do Programa é ainda limitada.
“O esquema actualmente usado não permite de forma nenhuma atingir os resultados preconizados, por ser longo e com efeitos colaterais graves”, disse.
Miguel Camará disse que a não implicação de Agentes de Saúde Comunitária (ASC) nas actividades previstas tem vindo a penalizar os indicadores mas que continua-se a envidar esforços no sentido de melhorar a capacidade de intervenção do programa.
ANG/JD/SG
Religião - Muçulmanos satisfeitos com início de jejum sem divergências
Bissau, 17 Mai 18 (ANG) – Os muçulmanos da Guiné-Bissau estão satisfeitos com o início hoje, sem divergências, dos 30 dias de jejum, um dos pilares do Islão, ao contrário do que tem estado a acontecer nos últimos anos.
A satisfação foi manifestada à ANG, por um grupo de fiéis muçulmanos.
De acordo com o Mamadu Bá, até então não se verifica nehuma divergência entre os muçulmanos no que diz respeito ao início do cumprimento do 4º pilar do Islão, consagrado no Alcorão.
Bá Exorta a todos os praticantes do islão para se unirem para que não haja margens para fundamentalistas extremistas violentos, tal como acontece noutros países.
"A religião islâmica promove a paz e não a violência”, disse.
Satisfeito com início pacífico do jejum, Valdano Sano, encoraja a todos para fortaleceram a fé e se submetendo ao islamismo para obterem a recompensa do "Allah".
Ainda exortou as organizações que representam a religião islâmica no país para redobrarem esforços para que haja consenso no dia da reza (ramadão) que assinala o fim de jejum.
Alimato Camará, por sua vez, pede aos muçulmanos para se dedicarem mais no cumprimento rigoroso das palavras de Allah neste período sagrado.
"Os que cumprem islão só nestas ocasiões especiais, não são verdadeiros muçulmanos, são aventureiros", considerou.
A vida, segundo Alimato, é uma benção de Allah, “por isso, este período deve servir para recompensar um pouco a bondade DELE, por ter dado a vida a todos os humanos”.
ANG/CP/SG
A satisfação foi manifestada à ANG, por um grupo de fiéis muçulmanos.
De acordo com o Mamadu Bá, até então não se verifica nehuma divergência entre os muçulmanos no que diz respeito ao início do cumprimento do 4º pilar do Islão, consagrado no Alcorão.
Bá Exorta a todos os praticantes do islão para se unirem para que não haja margens para fundamentalistas extremistas violentos, tal como acontece noutros países.
"A religião islâmica promove a paz e não a violência”, disse.
Satisfeito com início pacífico do jejum, Valdano Sano, encoraja a todos para fortaleceram a fé e se submetendo ao islamismo para obterem a recompensa do "Allah".
Ainda exortou as organizações que representam a religião islâmica no país para redobrarem esforços para que haja consenso no dia da reza (ramadão) que assinala o fim de jejum.
Alimato Camará, por sua vez, pede aos muçulmanos para se dedicarem mais no cumprimento rigoroso das palavras de Allah neste período sagrado.
"Os que cumprem islão só nestas ocasiões especiais, não são verdadeiros muçulmanos, são aventureiros", considerou.
A vida, segundo Alimato, é uma benção de Allah, “por isso, este período deve servir para recompensar um pouco a bondade DELE, por ter dado a vida a todos os humanos”.
ANG/CP/SG
Finanças Pública - Governo adopta medidas para redução de despesas com missões ao exterior
Bissau, 17 Mai 18 (ANG) - Missões de serviço que acaretam custos para o tesouro público ficam doravante suspensas, excepto se a missão se relacionar ao processo eleitoral em curso no país.
A decisão foi anunciada em comunicado do gabinete de assessoria do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, que produziu um despacho para o efeito.
Segundo o documento hoje entregue à ANG,os serviços de embaixadas da Guiné-Bissau no exterior é que passarão a assegurar as missões que os titulares de cargos públicos: ministros, secretários de estado e Directores-gerais normalmente faziam com direito ao “per-diem” estipulado por lei.
O despacho governamental, segundo o comunicado, anuncia, por outro lado, a decisão do Primeiro-ministro de limitar viagens na executiva à titulares de órgãos de soberania, membros de governo e equiparados.
Trata-se da terceira medida do novo governo tomada no quadro do controlo e diminuição das despesas públicas .
Antes da suspensão das missões ao exterior custeadas pelo Tesouro Público, o governo decidiu suspender a movimentação das contas de empresas públicas, Fundos e organismos autónomos pelos seus respectivos titulares submetendo-a ao regime de cotitularidade com o Tesouro Público.
ANG/SG
A decisão foi anunciada em comunicado do gabinete de assessoria do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, que produziu um despacho para o efeito.
Segundo o documento hoje entregue à ANG,os serviços de embaixadas da Guiné-Bissau no exterior é que passarão a assegurar as missões que os titulares de cargos públicos: ministros, secretários de estado e Directores-gerais normalmente faziam com direito ao “per-diem” estipulado por lei.
O despacho governamental, segundo o comunicado, anuncia, por outro lado, a decisão do Primeiro-ministro de limitar viagens na executiva à titulares de órgãos de soberania, membros de governo e equiparados.
Trata-se da terceira medida do novo governo tomada no quadro do controlo e diminuição das despesas públicas .
Antes da suspensão das missões ao exterior custeadas pelo Tesouro Público, o governo decidiu suspender a movimentação das contas de empresas públicas, Fundos e organismos autónomos pelos seus respectivos titulares submetendo-a ao regime de cotitularidade com o Tesouro Público.
ANG/SG
O arroz tem glúten? É um hidrato? Esclareça-se este acompanhamento
O alimento é tão comum que nem pensamos muito nele. Mas o que sabe sobre o arroz, ou precisa de saber, para bem o adequar à sua alimentação?
De prato típico de estudante a refeição gourmet em restaurante cinco estrelas, o arroz é dos ingredientes mais versáteis que existe e se estende aos quatro cantos do mundo. Por ano, estima-se que o seu consumo global ultrapasse as 480,000 toneladas.
Arriscamos dizer que está em praticamente todas as dispensas, mas na hora de ‘explicar’ este ingrediente, muitas são as dúvidas que surgem. Aceite a proposta do Huffington Post e escreva no Google ‘o arroz...’ e confira algumas das dúvidas mais comuns sobre a planta.
Para acabar com tais dúvidas, comecemos pela maior: sim, o arroz é um hidrato de carbono, nomeadamente um hidrato de carbono complexo, ou seja, do tipo de hidrato mais aconselhado por ser de absorção lenta o que dá uma sensação de saciedade por mais tempo. Neste sentido, é mais aconselhado que outros hidratos de carbono (simples) como massas brancas.
Entre o arroz branco e o integral, o segundo, que não é refinado, é o mais indicado para quem pratica bastante exercício físico e por isso precisa de mais energia, que é consumida sob a forma de hidrato de carbono.
Quando ao arroz branco, refinado, perde parte da fibra durante o processo de produção e tratamento do alimento, o que facilita a digestão. No geral, o arroz branco conta com mais hidratos de carbono do que o integral, sendo o basmati o arroz branco que mais se aproxima das propriedades do integral.
Esclarecido este ponto, saiba que o arroz não tem glúten – seja que tipo de arroz for. Algo que não tem necessariamente de ser excluído, a não ser que seja celíaco, mas que muitos restringem o consumo por variadas razões, associadas a opcionais restrições alimentares.
noticiasaominuto.com/lifestyle
Is Rice Gluten-Free? Is Rice A Carb? The Answers To All Your Questions.
We eat 480,000 metric tons of rice a year, but many of us don’t know what it is...Read More
De prato típico de estudante a refeição gourmet em restaurante cinco estrelas, o arroz é dos ingredientes mais versáteis que existe e se estende aos quatro cantos do mundo. Por ano, estima-se que o seu consumo global ultrapasse as 480,000 toneladas.
Arriscamos dizer que está em praticamente todas as dispensas, mas na hora de ‘explicar’ este ingrediente, muitas são as dúvidas que surgem. Aceite a proposta do Huffington Post e escreva no Google ‘o arroz...’ e confira algumas das dúvidas mais comuns sobre a planta.
Para acabar com tais dúvidas, comecemos pela maior: sim, o arroz é um hidrato de carbono, nomeadamente um hidrato de carbono complexo, ou seja, do tipo de hidrato mais aconselhado por ser de absorção lenta o que dá uma sensação de saciedade por mais tempo. Neste sentido, é mais aconselhado que outros hidratos de carbono (simples) como massas brancas.
Entre o arroz branco e o integral, o segundo, que não é refinado, é o mais indicado para quem pratica bastante exercício físico e por isso precisa de mais energia, que é consumida sob a forma de hidrato de carbono.
Quando ao arroz branco, refinado, perde parte da fibra durante o processo de produção e tratamento do alimento, o que facilita a digestão. No geral, o arroz branco conta com mais hidratos de carbono do que o integral, sendo o basmati o arroz branco que mais se aproxima das propriedades do integral.
Esclarecido este ponto, saiba que o arroz não tem glúten – seja que tipo de arroz for. Algo que não tem necessariamente de ser excluído, a não ser que seja celíaco, mas que muitos restringem o consumo por variadas razões, associadas a opcionais restrições alimentares.
noticiasaominuto.com/lifestyle
Recommended...
We eat 480,000 metric tons of rice a year, but many of us don’t know what it is...Read More
Engordou? O culpado pode ser o seu marido…
Um estudo inédito realizado por um grupo de investigadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revelou que é comum registar-se uma alteração nos hábitos alimentares depois do casamento, que podem levar ao aumento de peso sobretudo das mulheres. Sim, a vida não é justa.
Os investigadores analisaram um universo de cerca de 20 mil indivíduos, e tiveram em consideração elementos como a saúde geral, fatores genéticos, a alimentação durante a infância e ao longo da vida adulta.
Os resultados demonstraram que independentemente do tipo de corpo de cada mulher, a convivência com o parceiro acaba por interferir na alimentação. Isto é, se o companheiro tem maus hábitos, consumindo por exemplo alimentos ricos em gorduras ou açúcares, tal poderá afetar diretamente a saúde da mulher fazendo com que ela passe também a comer dessa forma, o que levará naturalmente a um aumento de peso significativo.
Todavia, as notícias não são apenas más. Um parceiro ativo e que pratique desporto tende por sua vez a estimular as mesmas práticas na companheira.
Mas porque é que se destacam as mulheres?
De acordo com os investigadores, tal estará relacionado com o facto de que, ainda nos dias de hoje, as mulheres são geralmente mais sobrecarregadas após o matrimónio. Se para a maioria dos homens a sua rotina pouco muda, para a mulher as funções acumulam-se – aglomerando-se o emprego, com o trabalho doméstico e o apoio prestado aos filhos.
Sobrecarga essa que pode gerar stress e ansiedade, levando a que a comida seja utilizada como um escape para lidar com os problemas diários. Mais ainda, os momentos a dois tendem a incluir jantares e petiscos, com alimentos pouco saudáveis e nutritivos.
Perante os resultados obtidos, os investigadores escoceses recomendam que os casais se incentivem e apoiem um ao outro na busca e na manutenção de um estilo de vida mais saudável, seja adotanto uma rotina que inclua uma prática desportiva de algum tipo ou fazendo modificações na sua alimentação.
POR LILIANA LOPES MONTEIRO
NAOM
Os investigadores analisaram um universo de cerca de 20 mil indivíduos, e tiveram em consideração elementos como a saúde geral, fatores genéticos, a alimentação durante a infância e ao longo da vida adulta.
Os resultados demonstraram que independentemente do tipo de corpo de cada mulher, a convivência com o parceiro acaba por interferir na alimentação. Isto é, se o companheiro tem maus hábitos, consumindo por exemplo alimentos ricos em gorduras ou açúcares, tal poderá afetar diretamente a saúde da mulher fazendo com que ela passe também a comer dessa forma, o que levará naturalmente a um aumento de peso significativo.
Todavia, as notícias não são apenas más. Um parceiro ativo e que pratique desporto tende por sua vez a estimular as mesmas práticas na companheira.
Mas porque é que se destacam as mulheres?
De acordo com os investigadores, tal estará relacionado com o facto de que, ainda nos dias de hoje, as mulheres são geralmente mais sobrecarregadas após o matrimónio. Se para a maioria dos homens a sua rotina pouco muda, para a mulher as funções acumulam-se – aglomerando-se o emprego, com o trabalho doméstico e o apoio prestado aos filhos.
Sobrecarga essa que pode gerar stress e ansiedade, levando a que a comida seja utilizada como um escape para lidar com os problemas diários. Mais ainda, os momentos a dois tendem a incluir jantares e petiscos, com alimentos pouco saudáveis e nutritivos.
Perante os resultados obtidos, os investigadores escoceses recomendam que os casais se incentivem e apoiem um ao outro na busca e na manutenção de um estilo de vida mais saudável, seja adotanto uma rotina que inclua uma prática desportiva de algum tipo ou fazendo modificações na sua alimentação.
POR LILIANA LOPES MONTEIRO
NAOM
Será que Guiné Bissau deve mudar de Bandeira ou P .A. I. G. C que deve mudar Bandeira do partido
Subscrever:
Mensagens (Atom)