A paralisação afectou serviços públicos e estatais devido a utilização pela maioria de servidores públicos dos transportes semi-urbanos chamados de “Toca-Toca”.
Os grevistas reivindicam o cumprimento de um memorando de entendimento de 18 pontos assinado com o governo.
Uma ronda negocial entre membros da Confederação das associações de motoristas e de governo teve lugar terça-feira mas os resultados da reunião não foram sufcientes para se evitar a paralisação, apesar do optismo sobre o levantamento da greve manifestado pelo Director-geral dos Serviços de Viação e Transportes Terretres, Bambo Banjai.
As partes prevêm para esta quarta-feira nova ronda de negociações.
Entre as reivindicações constam a criação de um guiché único de pagamento das multas, redução das taxas que incidem sobre os transportes públicos, redução de “operações stop” levadas a cabo por agentes de Polícia de Trânsito.
Elementos da Confederação na pessoa de Caran Lamine Camará , numa recente delcração à Radio Nacional acusou o governo de falta de vontade na resolução dos compromissos assumidos com a assinatura do Memorando.
Numa ronda a cidade de Bissau um repórter da ANG constatou a circulação apenas de carros de particulares e de Estado e ausência completa de Táxis, Toca-tocas e Candongas que fazem ligações com o interior do país.
ANG/MSC/ÂC//SG
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