GENYA SAVILOV
Zelensky procurou pôr fim aos rumores sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kiev no sentido de negociar um acordo.
A Ucrânia rejeitou, este sábado, qualquer tentativa de negociações com a Rússia apesar de os bombardeamentos inimigos das últimas semanas terem danificado metade da rede energética do país e de se aproximar o inverno.
"Os compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue. Uma paz genuína e duradoura só pode resultar do completo desmantelamento de todos os elementos da agressão russa", disse o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, que falava para um fórum de segurança no Canadá.
Zelensky procurou pôr fim aos rumores, que se intensificaram durante a cimeira do G20, nas últimas semanas, sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kiev no sentido de negociar um acordo.
Kiev não quer sequer ouvir falar de tréguas durante o Campeonato do Mundo de futebol do Qatar, no qual nem a Ucrânia nem a Rússia participam.
- Alguns chamar-lhe-iam o fim da guerra. Mas uma tal pausa só agravaria a situação", argumentou.
Na mesma linha, os seus conselheiros deixaram claro que a única opção é regressar às fronteiras internacionalmente reconhecidas após a queda da União Soviética.
"Haverá paz quando derrotarmos o exército russo na Ucrânia e regressarmos às fronteiras de 1991", escreveu Andriy Yermak na sua conta na rede social Telegram.
Por seu lado, o braço direito de Zelensky, Mykhailo Podolyak, rejeitou a existência de negociações secretas entre o ocidente e a Rússia.
Entretanto, o chefe adjunto do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, disse acreditar que os EUA, a NATO e a União Europeia "não querem romper definitivamente com a Rússia, porque isso significaria a Terceira Guerra Mundial".
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