quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Peregrinação à Meca - “Dois guineenses morreram em Meca”, diz o Comissário Nacional de Peregrinação

Bissau, 13 Set 18 (ANG) – O Comissário Nacional de Peregrinação à Meca, confirmou hoje a morte de dois fiéis muçulmanos guineenses, durante a peregrinação do ano em curso. 


Em declarações aos jornalistas após a recepção do segundo grupo dos peregrinos que regressou ao país, o Comissário Nacional de Peregrinação Botche Candé, afirmou que “foi Deus quem levou os dois peregrinos e que não dependeu da vontade de nenhum ser humano”.

“Todos os restantes peregrinos estão de boa saúde. Hoje dia 13, voltaram ao país 245 peregrinos e os próximos grupos constituídos por 751 fiéis muçulmanos voltarão na sexta-feira e sábado respectivamente”, informou.

Botche Candé sublinhou que, com a colaboração de todo o povo guineense, tanto de muçulmanos como de outras religiões a peregrinação do presente ano foi um sucesso.

“Foi uma proeza alcançada pelos guineenses em geral, desde o Presidente da República, Primeiro-ministro, Sociedade Civil, Comissariado e jornalistas”, disse.

Aquele responsável salientou que receberam  orientações do Presidente da República para que o Comissariado Nacional de Peregrinação continuasse a fazer os seus trabalhos de forma a evitar futuros estrangulamentos.

“Se prosseguirmos com os preparativos  isso nos permitirá em meados de Janeiro do próximo ano, ir apenas assinar contratos de alojamento, alimentação e transporte internos dos peregrinos bem como com as companhias aéreas”, explicou Candé.


Declarou que o Comissariado Nacional de Peregrinação sempre se atrasou no processo de organização da viagem ao lugar santo de Meca porque depende de apoios de países amigos.

Em nome dos peregrinos, o Mestre Causo Baldé afirmou que foram e voltaram com saúde, “graças à Deus”. 

“Durante a nossa estada na Arábia Saudita visitamos as cidades de Jida, Meca, Arafa, Mina e Madina,  onde cumprimos os rituais do quinto pilar islâmico”, disse.

Aquele líder religioso fez questão de salientar que pediram a paz em  lugares santos  para a Guiné-Bissau e não para um determinado partido político. 

“Quem Deus der o poder para governar, deve ter a ambição de construir o país rumo ao progresso”, disse.  

ANG/ÂC//SG

GUARDA NACIONAL (GN) DETEVE BANDO QUE ROUBA PAINÉIS SOLARES


Uma patrulha da Guarda Nacional (GN), com o apoio de soldados da Armada guineense, envolveu-se, recentemente, no tiroteio com o bando que, nos últimos anos, tem roubado painéis solares na estrada de volta de Bissau, entre Cuntum Madina e a Marinha Nacional, junto ao edifício central das Nações Unidas.

Segundo fontes militares, os assaltantes, na sua maioria estrangeiros, foram abordados, enquanto desmontavam os países, tendo, por isso, resistido a detenção, por parte dos homens da Guarda Nacional, “alertados pelos homens da marinha nacional”.

Conforme ainda as mesmas fontes, o grupo estava armado, o que justificou alguns disparos, sem que houvesse, todavia, algum ferido ou morto.

Os presumíveis autores estão detidos no quartel general da Guarda Nacional, em Bissau.

cfm87.net

VITOR MANDINGA ANUNCIOU A COLIGAÇÃO AO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL


Vitor Mandinga, antigo líder de PCD, anunciou esta quinta-feira, 13-09, a coligação ao Partido da Renovação Social. Uma aliança política voltada às eleições legislativas próximas. “Nado Mandinga” sustenta a coligação a ser efetivada com o PRS por ser o partido com ideologia política direcionada ao desenvolvimento “real” direcionados a reforma do estado. Sobre o processo eleitora, antigo ministro das finanças chama atenção pelo respeito às leis que dizem respeito sobre o processo.

Recorda se que, Vítor Mandinga foi militante do PCD, tendo sido castigado para quatro anos pela atual direção liderada por Vicente Fernandes, acusado de desobediência às normas estatutárias do partido.

Vítor mandinga disse anida que organizar eleições dia 18 de novembro ” arranjar mofuneça para o país”.

cfm87.net

PM guineense explica a partidos políticos atrasos no início do recenseamento

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, explicou hoje aos partidos políticos com assento parlamentar os atrasos no recenseamento eleitoral, numa reunião de mais de três horas.

Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas o recenseamento eleitoral, que devia ter começado a 23 de agosto, ainda não arrancou devido a atrasos na chegada dos 'kits' de registo biométrico.

"Nós ouvimos explicações nos atrasos que se têm registado não só na chegada dos kits ao país, mas no próprio início do processo de recenseamento e essas explicações apontam para o facto de já só serem questões burocráticas que estão a atrasar a saída dos kits", afirmou Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Domingos Simões Pereira disse que se espera que os 'kits' possam estar no país "nas próximas horas" e que o PAIGC recebeu garantias do Governo de que será apresentado um novo cronograma eleitoral assim que aqueles aparelhos de registo biométrico dos eleitores se encontrarem na Guiné-Bissau.

"Nós aproveitamos para exortar os nossos colegas dirigentes de partidos políticos para não fazer uso em termos de tirar benefícios. É preciso ter algum 'fair play' e reconhecer que este Governo é uma consequência do bloqueio político que se estabeleceu no país e portanto basta de jogar vantagens partidárias", afirmou Domingos Simões Pereira.

Para o antigo primeiro-ministro, agora é preciso criar "condições objetivas para a ida às urnas no prazo mínimo possível para esse efeito".

A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau defendeu na sexta-feira, em comunicado à imprensa, um novo cronograma eleitoral por causa da lei sobre a inalterabilidade dos cadernos eleitorais.

O vice-presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Certório Biote, disse aos jornalistas que se aguarda a chegada dos 'kits' para ser feita uma atualização do cronograma eleitoral.

"Depois de recebermos os 'kits', o Governo vai analisar e propor um novo cronograma", disse.

Questionados pelos jornalistas sobre a possibilidade de as eleições serem adiadas, ambos os dirigentes políticos afirmaram que primeiro é preciso os 'kits' de recenseamento biométrico chegarem ao país e só depois essa possibilidade poderá ser analisada.

dn.pt/lusa

A visita de alunos e professores do setor de Suzana e outros vindos de duas escolas do Senegal

O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), acolheu no dia 12 de setembro, nas suas instalações no bairro de Penha, em Bissau, um grupo de alunos e professores de mais de 17 escolas da zona norte do país, mais concretamente, do setor de Suzana e outros vindos de duas escolas do Senegal. A visita deste grupo de alunos e professores teve como objetivo a recolha de informações sobre a existência da Organização das Nações Unidas no mundo e, sobretudo, do UNIOGBIS na Guiné-Bissau.


A iniciativa reuniu mais de 30 alunos que se deslocaram para Bissau. Durante sua permanência na sede do UNIOGBIs, foi-lhes apresentado três filmes documentários, nomeadamente, um sobre as Nações Unidas na Guiné-Bissau, um sobre “Os Cidadãos e o Estado” e um outro sobre “No Firmanta Paz”. Todos esses filmes abordam os princípios da ONU, os direitos e deveres dos cidadãos e o funcionamento das instituições do Estado da Guiné-Bissau.

Resta constar que, quer os alunos, quer seus professores, manifestaram interesse em conhecer mais a história, missão e os Estados-membros da organização.




ONU na Guiné-Bissau

SINJOTECS PEDE AUDITORIA ÀS CONTAS DA DIREÇÃO ANTERIOR

A direção do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau, (SINJOTECS,) solicitou quarta-feira (12.09), ao Tribunal de Contas para fazer auditoria às contas da direção cessante do sindicato liderado pelo jornalista Mamadu Candé.

A intenção do SINJOTECS foi transmitida a imprensa pelo secretário-geral, Diamantino Lopes, após uma audiência que a direção do sindicato manteve com o juiz Conselheiro da Instituição que controla a gestão de contas do Estado guineense.

Aos jornalistas, Lopes, assegurou que a nova direção herdou o sindicato com muitas dúvidas sobre a gestão dos fundos, por isso, está determinado em marcar diferença, sobretudo no que tange as questões da transparência.

“Nós herdamos o sindicato (SINJOTECS) e queremos marcar a diferença, sobretudo no que tange as questões de transparência, por isso, viemos cá solicitar ao Tribunal de Contas o apoio neste sentido, como podemos ter melhor gestão das nossas contas. Solicitamos também a instituição para que de certo modo faça uma auditoria a direção cessante do sindicato”, explicou Lopes.

O encontro que teve lugar no palácio da justiça em Bissau visa simplesmente solicitar uma cooperação com a instituição liderada por Dionísio Kabi, uma vez que o Tribunal de Contas é uma estrutura estatal que trata da gestão de contas públicas e também das entidades particulares, como o SINJOTECS.

Na sua breve declaração, Lopes, revelou que o Tribunal de Contas está disponível a trabalhar com a direção do sindicato na gestão das contas da classe jornalística guineense.

“Solicitamos o acompanhamento e houve uma abertura  por parte do tribunal na formação não só dos membros do sindicato sobre as matérias da gestão das suas contas, como também a outras estruturas conexas ao sindicato, nomeadamente os sindicatos de base, que têm suas contas porque cobram cotas aos seus associados, por isso, esse dinheiro tem que ser bem gerido”, sublinhou Lopes.

Questionado pela Rádio Jovem sobre o comportamento de alguns jornalistas que desempenham a função de assessor de imprensa e de jornalistas, o secretário-geral assegurou que a nova direção está a trabalhar para pôr fim a esta prática.

Lopes fez lembrar aos jornalistas em causa que é uma situação já vedada pela lei do país, nomeadamente os estatutos dos jornalistas guineenses.

De sublinhar que a nova direção do SINJOTECS, liderada por Indira Correia Baldé, foi eleita no II Congresso ordinário da organização que decorreu entre os dias 26 e 27 do mês de Março de 2018 em Bissau.

O repórter do canal português na Guiné-Bissau, RTP-AFRICA, obteve 57 votos dos delegados contra 40 do seu adversário Assimo Baldé, igualmente o seu colega de serviço no órgão.

O congresso ordinário que decorreu sob o lema “Por um jornalismo profissional e independente”, contou com apoio das Nações Unidas, no âmbito de apoio ao sector dos média. Tomaram parte no congresso 100 delegados de todos os órgãos de Comunicação Social da Guiné-Bissau.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

Bom trabalho; mas o problema é o valor envolvido neste projeto. Porque, eu vou me sentir mal ao ouvir que milhares ou milhões de dólares foram gastos nesses dois edifícios!

Ja estão quase a terminar dois pavilhôes de centro de Saude, maternidade e medicina geral, construidos de raiz pela Associação dos amigos e filhos de Bigene, com apoio económico de deputado Adulay Sow (Sow y Sow) natural de referida Cidade.

AFABU, Associaçao dos filhos e amigos de Bigene em parceria no âmbito de desenvolvimento local com ONG Espanhola de provincia de Soria, Tierra Sin Males, estão desenvolver varios projectos, no sector da Saude, Educaçao, agricultura, autogestão e promoçao feminina para o desenvolvimento local dentro da comunidade.

Para dar resposta concreta, a estes projectos cada viajam para Bigene voluntarios Espanhois da referida ONG para dar formações a comunidade local, para poder enfrentar os desafios do mundo actual.


Fonte: Braima Camara

DIONISIO PEREIRA: “A JUVENTUDE TEM A RESPONSABILIDADE DE TRAZER O DESENVOLVIMENTO TÃO ALMEJADO PELA GUINÉ-BISSAU”

O Secretário-geral da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC), Dionísio Pereira, afirmou esta quarta-feira (12.09) que a juventude guineense tem a responsabilidade de contribuir para no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau para acabar com a pobreza e organizar o povo.


De acordo com Pereira, essa juventude guineense deve encarnar o princípio do líder fundador do Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Amílcar Cabral, que é a unidade, luta e progresso.

“O PAIGC foi fundado por um jovem na altura com 32 anos (Amílcar Cabral) e não só, a nossa independência foi proclamada por um jovem na altura com 34 anos (Nino Vieira), por isso, entendemos que hoje o desenvolvimento tão sonhado da Guiné-Bissau deve ser trazido pela juventude”, vincou Pereira.

O jovem dirigente da organização juvenil do PAIGC discursava na abertura dos trabalhos da primeira “Convenção Nacional da JAAC”, nas instalações do polivalente da Escola Superior da Educação e dos Desportos (ENEFD), em Bissau, na qual pediu união entre os guineenses.

Na Convenção sob o lema: “Juventude- Desafios de Governação e Desenvolvimento”, os membros da JAAC analisaram a visão estratégica da organização juvenil de 2018-2022, política antifraude e corrupção e a situação socio-político do país, numa altura em que avizinha as eleições legislativas.

Na presença de altos dirigentes do PAIGC, incluindo o líder do partido, Domingos Simões Pereira, o líder da JAAC pediu a juventude do partido que mobilizem as populações para votarem no partido fundado por Amílcar Cabral nas eleições de 18 de Novembro próximo.

“Devemos alertar a cada um para trabalhar nessas eleições e mobilizar as populações para votarem no PAIGC, isso não se trata de um favor ao partido, mas sim do nosso futuro”, referiu Pereira.

Presidindo a abertura dos trabalhos, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou que caso partido vença as próximas eleições legislativas, o governo indicado pelo partido vai ser de jovens  para poder governar o país com  responsabilidade.

Para além de Simões Pereira, marcaram presença no encontro vários dirigentes do PAIGC, nomeadamente o presidente honorário do partido, Carlos Correia, a segunda-vice-presidente do partido, Odete Semedo, Octávio Lopes, Teodora Inácia Gomes e entre outros.

A primeira convenção da Juventude do PAIGC contou com a participação dos membros da JAAC vindos de diferentes regiões do país, incluindo o setor autónimo de Bissau.

De referir, que o secretário-geral da JAAC, Dionísio Pereira, foi eleito em novembro de 2017, durante o II Congresso desta organização que decorreu sob o lema: “Congresso para a reestruturação e dinamização da JAAC – Reserva segura e combativa do PAIGC, um sinal de mudança no seio dos libertadores”.

Licenciado em Ciência da Computação e mestre em Geologia pela Universidade Federal do Ceará, Pereira, é membro do Comité Central e Bureau político do partido eleito no último congresso do PAIGC.

Por: Alison Cabral

Foto: Aguinaldo Ampa

radiojovem.info

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA PROMETE MAIS JOVENS NA GOVERNAÇÃO DO PAIGC

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e cabo-verde (PAIGC) garantiu que o próximo governo de seu partido terá mais participação dos jovens.


Domingos Simões Pereira falava esta quarta-feira (12 de Setembro) na cerimónia de abertura da primeira convenção nacional da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) cujo lema é: juventude: Desafios de governação e desenvolvimento, a decorrer todo o dia de hoje.

“ O próximo governo do PAIGC vai limitar tudo o que são despesas enquanto despesas básicas não forem cumpridas. O que aumenta a responsabilidade da JAAC é que o próximo governo de PAIGC será um governo de jovens para poder governar o país com responsabilidade e assumir o seu destino porque a juventude é o presente e tem que assumir essa responsabilidade de governar”, assumiu o líder do PAIGC.

Por outro lado assegurou que se a juventude do PAIGC fizer um trabalho competente, não haverá nenhum partido político a segurar sua juventude.

“ A partir do momento em que o PAIGC assume traduzir no seu documento estratégico a visão da juventude, têm que se preparar para ir ao terreno para poder resgatar o poder do partido. Se nós fizemos um trabalho competente, reflectivo, não haverá nenhum partido a segurar sua juventude porque vão se rever na juventude do PAIGC” tendo depois assegurado que “não há alternativa ao programa eleitoral do PAIGC. Os próprios partidos da oposição já provaram que não têm alternativa a aquilo que é a proposta do nosso partido”, garante Domingos Simões Pereira.

Entretanto, o Secretário da JAAC Dionísio Pereira sublinhou que o objectivo da organização juvenil partidária não é as eleições mas sim o desenvolvimento do país. As eleições não são nosso objectivo, é apenas um meio. O nosso objectivo é o desenvolvimento da Guiné-Bissau, luta contra a pobreza e organizar o povo”.


(c) Rádio Sol Mansi

Eleições legislativas - “Atraso da chegada dos kits condiciona calendário eleitoral” diz presidente do PAIGC

Bissau, 13 set 18(ANG) – O atraso da chegada dos kits  condiciona o calendário eleitoral disse   quarta-feira o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).


Domingos Simões Pereira que falava aos jornalistas a saída do encontro que os partidos políticos com assento parlamentar mantiveram com o Primeiro-Ministro  acrescentou  que, com a presença destes materiais na Guiné-Bissau, o executivo vai apresentar um  calendário eleitoral actualizado e que posteriormente será submetido para avaliação dos partidos políticos com assento parlamentar.

O presidente do PAIGC disse que aguarda com muita expectativa a chegada, nas proximas horas dos Kits à Guiné-Bissau, conforme indicação do Primeiro-ministro.

Simões Pereira indicou que é preciso criar as condições objetivas para a ida as urnas no prazo mínimo possível. 

Disse que é prematuro dizer que a data de 18 de Novembro não vai ser uma realidade.

O líder do PAIGC exortou aos responsáveis de outras formações políticas para não fazer o uso da situação para tirar benefícios políticos, acrescentando que o actual governo é consequencia do bloqueio político que se tem registado ao longo dos últimos três anos no país.

Ainda sobre o encontro com o chefe do governo, Certório Biote, vice-presidente do PRS declarou que o partido deu as suas contribuições para que sejam encontradas soluções para a saída do impasse provocado pela atraso da chegada dos kits para o registo biométrico dos eleitores.

Segundo Biote, o  PRS deu as suas contribuições necessárias para que sejam encontradas soluções o mais rápido possível para saída desta situação.

Considerou igualmente ser cedo para se falar do adiamento das eleições legislativas previstas para 18 de Novembro. 

ANG/JD/ÂC//SG

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

PORTUGAL FORMA AGRICULTORES GUINEENSES SOBRE PRÁTICAS PARA CULTIVAR CAJU

O professor português de agronomia Manuel Correia vai coordenar uma equipa de trabalho na Guiné-Bissau para formar 30 agricultores sobre as melhores práticas para o cultivo do caju, principal produto agrícola e de exportação do país africano.

Em declarações à agência Lusa em Bissau, Manuel Correia, antigo presidente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), disse que vai coordenar uma equipa de trabalho que dará formação aos 30 camponeses que, por sua vez, vão enquadrar 1.000 cultivadores do caju em três regiões.

O projeto tem a duração de 18 meses e os 1.000 agricultores serão selecionados nas regiões de Oio e Cacheu, no norte e Biombo no nordeste da Guiné-Bissau.

A iniciativa enquadra-se no âmbito do projeto de extensão rural, financiado pelo Banco Mundial, para ensinar os agricultores a lidar com a questão do envelhecimento dos cajueiros, pragas e também como utilizar melhor e rentabilizar os campos do cultivo.

Manuel Correia indicou que “a tarefa mais complicada será o da georreferenciação das áreas” que os 1.000 agricultores ocupam para depois propor sugestões de mudanças de práticas de cultivo.

O professor ligado ao Centro Português de Estudos Tropicais para o Desenvolvimento – Instituto Superior de Agronomia, CENTROP-ISA, estima serem entre 1.500 a 1.800 hectares que vai ter que monitorar para determinar quais as medidas para a “grande questão do caju guineense, que é o envelhecimento das árvores”.

Manuel Correia observou que em várias zonas da Guiné-Bissau existem cajueiros com mais de 25 anos, sendo que estas árvores que “não servem para nada”, precisou.

“A parte mais sensível do programa será sensibilizar. Convencer os agricultores sobre a necessidade de se arrancarem os cajueiros velhos. O agricultor terá que perceber que um cajueiro com mais de 25 anos, não está lá a fazer nada”, sublinhou o professor português, conhecedor da realidade agrícola guineense.

Além da questão do envelhecimento dos cajueiros, a equipa de Manuel Correia também vai sensibilizar os agricultores guineenses sobre a necessidade da redução das plantas por hectare e desta forma melhorar a produção, disse.

“O ideal seria ter 80 a 120 cajueiros num hectare. Há situações em que vemos mais de 400 cajueiros num hectare”, afirmou o professor português, observando ser fundamental “acabar com os matos de cajueiros e criar pomares a sério”.

A ideia é levar o agricultor a perceber que entre os cajueiros, pode e deve plantar outras culturas de alimento ou de renda, enalteceu o professor português, assinalando ser esta uma das armas para combater a pobreza e garantir a segurança alimentar no país.

Dados do Governo indicam que mais de 80 por cento da população guineense depende diretamente do cultivo do caju para subsistência. 

In lusa

OdemocrataGB

Direitos humanos - ONU: fome aumenta em todo o mundo e atinge 821 milhões

Giles Clarke/Getty Images Pesquisa mostra que sem mais esforços urgentes, a comunidade internacional não vai cumprir o objetivo de erradicar a fome até 2030.

Informação é de estudo produzido por cinco agências das Nações Unidas; situação piorou nos últimos três anos, com uma em cada nove pessoas afetada no mundo; situação melhorou no Brasil e Angola, mas piorou em Moçambique e Guiné-Bissau.

O número de  pessoas subnutridas aumentou de 804 milhões em 2016 para cerca de 821 milhões no ano passado. O relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo em 2018”, divulgado esta terça-feira, revela que o mundo regressou a níveis registados há 10 anos.

Segundo a pesquisa, sem mais esforços urgentes, a comunidade internacional não vai cumprir o objetivo de erradicar a fome até 2030.

Segundo a pesquisa, a variação do clima e os eventos 
climáticos extremos, como secas e cheias, estao entre os 
principais responsáveis pelo aumento da fome, 
by PMA/Bruno Djoye
Combate

A especialista em segurança alimentar e nutrição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, Anna Kepple, explicou à ONU News o que é preciso mudar para resolver este problema.

“É preciso melhorar a coordenação entre os órgãos internacionais e intergovernamentais, visando fortalecer as capacidades dos governos para que eles mesmo definam e implementem as políticas mais adequadas para a sua própria realidade. E é preciso implementar ações que fortaleçam a resiliência dos meios de subsistência e dos sistemas alimentares, inclusive as estratégias que visam a resiliência face aos eventos climáticos extremos.”

Lusófonos

Segundo o relatório, a situação está a piorar na América do Sul e em algumas regiões de África. A tendência de descida na Ásia também está a desacelerar de forma significativa. Quanto aos países lusófonos, Anna Kepple diz que a situação é difícil.

“A prevalência de subalimentação, que é o indicador de fome que a FAO usa desde longa data, aponta para quadros piores em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste. Nesses países, é estimado que entre 24% e 30% da população pode estar sem acesso à energia alimentar suficiente para uma vida sã e ativa.”

Entre o biênio 2004–2006 e o biênio 2015–2017, a percentagem de pessoas subnutridas em Moçambique passou de 7,7 milhões para 8,8 milhões. Na Guiné-Bissau, subiu de 300 mil pessoas para 500 mil.

Em Angola a situação melhorou, passando de 10,7 para 6,9 milhões, e o mesmo se passou no Brasil, descendo de 8,6 milhões para 5,2 milhões.

Em São Tomé e Príncipe e em Cabo Verde, a situação manteve-se, com menos de 100 mil pessoas subnutridas nos dois países. Em Portugal, os números também não mudaram, com menos de 300 mil pessoas nesta situação.

Mundo

Segundo a pesquisa, a variação do clima e os eventos climáticos extremos, como secas e cheias, são os principais responsáveis pelo aumento da fome, além dos conflitos e da desaceleração econômica.

O relatório afirma que pouco progresso tem sido conseguido em outras áreas, como desenvolvimento retardado de crianças e obesidade de crianças, colocando a saúde de centenas de milhões de pessoas em risco.

Existiam 151 milhões de crianças com menos de cinco anos com crescimento retardado no ano passado, comparado com 165 milhões em 2012. Cerca de 39% destas crianças estão na Ásia e mais de metade, 55%, estão em África.

Combate

Além da FAO, o relatório foi preparado por outras quatro agências da ONU, Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Fida, Programa Mundial de Alimentos, PMA, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e Organização Mundial da Saúde, OMS.

Em nota conjunta, as agências dizem que os dados do relatório “são um sinal claro de que existe muito trabalho para ser feito para alcançar o objetivo de não deixar ninguém para trás em relação à segurança alimentar e nutrição”.

news.un.org/pt

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

INFORMAÇÃO: ATÉ HOJE, O FALADEPAPAGAIO NÃO RECEBEU NENHUM PATROCÍNIO DE NINGUÉM, MAS NÓS VAMOS SOBREVIVER!

O Presidente do PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, concedeu - no sábado, 8 de Setembro - uma entrevista exclusiva à imprensa internacional.


Entre os temas, destaque para a análise da situação política de Guiné Bissau, a forma calorosa como foi recebido ao regressar ao país no dia 7 de Setembro, Eleições 2018 e também uma mensagem onde o maior líder político guineense saúda o Presidente João Lourenço e os militantes do MPLA pelo êxito do VI Congresso Extraordinário do Partido. DSP destacou o exemplo democrático dado pelo MPLA.

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DSP - TV

José Mário Vaz - Entrega do donativo de mil toneladas de arroz do Governo da India. Este donativo é destinado as populações carenciadas com o objectivo de minimizar os prejuízos provocados pelas inundações as populações camponesas e vitimas das catástrofes naturais.






José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

PM guineense desvaloriza críticas à organização das eleições legislativas

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, desvalorizou hoje as críticas que estão a ser feitas à organização do processo eleitoral para as legislativas de 18 de novembro, que considerando que não são produtivas.

"Penso que esse debate não é produtivo, o que é produtivo é nós analisarmos as condições em que estamos a evoluir e vermos a pertinência de nós organizamos eleições livres e justas que possam contribuir para a estabilização da Guiné-Bissau", afirmou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro guineense falava aos jornalistas na sede da cooperação de Timor-Leste em Bissau, onde se deslocou para uma visita.

"Aos que estão a trabalhar de facto no processo eleitoral o que lhes interessa é ver a realidade, os fatores de que estão em presença, aquilo que nós controlamos, o que nós não controlamos, os esforços que nós estamos a fazer e o esforço que o mundo inteiro está a fazer para ajudar à estabilização da Guiné-Bissau", salientou.

Para Aristides Gomes, os que querem de facto a estabilização do país e o seu desenvolvimento devem "inscrever-se nessa perspetiva, o resto é um debate que não tem importância nenhuma" para a estabilidade do país.

Sobre a visita à sede da cooperação timorense em Bissau, o chefe do executivo guineense disse que veio testemunhar o reconhecimento da Guiné-Bissau ao apoio que Timor-Leste tem dado para a estabilização do país.

"Sabem que em 2014 foi decisiva a intervenção de cooperação de Timor para que as eleições tivessem tido lugar, hoje essa intervenção continua, é uma grande riqueza para nós termos um relacionamento que se estende a zonas do mundo muito distantes da Guiné-Bissau", afirmou.

O enviado especial de Timor-Leste para apoio às legislativas timorenses, Tomás Cabral, disse que a sua equipa, que chegou na quinta-feira, vem fazer um levantamento das necessidades.

"Nós temos um trabalho feito com o Governo da Guiné-Bissau e viemos fazer um levantamento para ver como é que vamos apoiar", afirmou.

A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas um atraso na entrega dos 'kits' de registo eleitoral impediu que o recenseamento tivesse início a 23 de agosto.

O atraso no início do recenseamento e da chegada dos fundos prometidos pela comunidade internacional têm sido criticados por vários partidos políticos, sociedade civil e Comissão Nacional de Eleições, que já defendeu a necessidade de um novo cronograma eleitoral.

dn.pt/lusa

Política - Líder do PAIGC reitera que todos devem se submeter à justiça

Bissau, 10 Set 18 (ANG) - O antigo Primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira regressou sexta-feira ao país, depois de uma ausência de quatro meses, e afirmou não temer nada, nem a justiça.

Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, perante apoiantes e militantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, de que é líder), Simões Pereira disse estar disponível para colaborar com a justiça «desde que estejam criadas as condições e respeitados os dispositivos legais».

O Ministério Público tem pedido para ouvir Domingos Simões Pereira no âmbito de um processo, mas o parlamento recusou levantar a imunidade ao ex-governante e agora deputado por considerar que se trata de perseguição política.

«Todos os cidadãos têm de se submeter à justiça. Eu estou de consciência absolutamente tranquila. Criando-se as condições e respeitados os dispositivos legais aplicáveis aos cidadãos, tenho de estar disponível para esclarecer o que for necessário», declarou o líder do PAIGC.

Salientando não temer nada, Domingos Simões Pereira considerou que todos os políticos e dirigentes do país deveriam estar disponíveis para o levantamento da imunidade parlamentar ou política, para se submeterem à justiça caso sejam convocados.

Sobre as eleições legislativas, marcadas pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, para 18 de novembro, mas que o Governo tem tido dificuldades de organizar, o líder do PAIGC disse esperar que a data seja cumprida.

Para Simões Pereira, apenas as eleições poderão levar o país a retomar a normalidade constitucional.

«A realização de eleições é o retorno à normalidade constitucional, portanto, isso deve ser a exigência de todos os guineenses», observou o líder do PAIGC, para acrescentar que o seu partido está preparado e confiante na ida às urnas.

Domingos Simões Pereira comentou a presença da população nas ruas de Bissau para o receber como um «sinal de vitalidade do partido» e também «a demonstração de que o PAIGC está preparado» para as eleições.

Bissau foi fustigada na sexta-feia por chuvas torrenciais, mas milhares de pessoas, sobretudo, jovens, acorreram ao aeroporto Osvaldo Vieira para ver a chegada de Domingos Simões Pereira. 

ANG/Lusa

UNTG -Secretário-geral disse estar confiante no cumprimento do acordo assinado com o governo

Bissau, 10 Set 18 (ANG) - O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), disse que a central sindical está confiante no cumprimento do acordo assinado com o governo sobre o reajuste salarial, que deverá ser implementado no final do mês em curso.

Em entrevista exclusiva à ANG esta segunda-feira, Júlio António Mendonça disse que a aplicação da nova grelha salarial é o cumprimento do dever que o governo tem no âmbito do Decreto n° 1/2017 de 25 de janeiro.

“O governo tem que pautar pelo princípio de legalidade, estamos a falar do decreto que é emanado pelo próprio governo, o acordo assinado deve reflectir no art.16 que fala da aplicação de nova grelha salarial no país que devia ser desde o ano económico 2017”, disse Júlio Mendonça.

Aquele responsável disse que aplicação da nova grelha salarial é um cumprimento de dever e legalidade por parte do governo.

“O actual governo começou o seu trabalho com o art.15 do mesmo decreto, que fala da co-titularização de contas de Administração directa do Estado, para controlar a gestão financeira de empresas, de instituição pública e fundo autónomo de Estado. Para nós, é um passo importante e consequentemente deve ser aplicada a nova grelha salarial. Esperamos que o governo honre o seu compromisso”, informou.

Júlio Mendonça disse ainda que a sua instituição tem informação de que o documento já se encontra na Tesouraria e que apenas falta o processamento da folha de salário.

Adiantou que a central sindical está em contacto com o Ministério da Função Pública sobre  o Fundo de Pensões, cujos descontos  são  feitos aos funcionários mas que quando reformados enfrentam muitas dificuldades para  receberem os seus  dinheiros. 

ANG/DMG//SG

Inundação em quartel da Marinha da Guiné-Bissau, soldados sem sítio onde dormir

O mau tempo que tem afetado a capital da Guiné-Bissau, Bissau, provocou inundações do Estado-Maior da Marinha do país, deixando 500 soldados sem sítio onde dormir.

"Este quartel está velho e durou muitos anos e o esgoto já não consegue levar a água do mar. Neste momento, a água do mar entra diretamente para as camaratas", disse à agência Lusa o vice-chefe de Estado-Maior da Marinha, comodoro Armando Siga.

As instalações da Marinha guineense estão situadas junto ao rio Geba e a quantidade de chuva que tem caído nos últimos dias, juntamente com a subida da maré, provocado inundações no perímetro, que atingiram vários blocos de camaratas e o refeitório.

"É preciso a intervenção do Governo, porque a Marinha não tem capacidade para prevenir esta situação. Isto ultrapassa as nossas capacidades", pediu o comodoro Armando Siga.

O vice-chefe de Estado-Maior da Marinha disse que neste momento estão a evacuar as camaratas e a colocar os soldados a dormir em outros sítios.

"Nós não temos condições para ficar aqui. O Governo tem de ver a possibilidade de sairmos daqui ou fazer uma intervenção rápida", afirmou.

A forte chuva que tem caído na Guiné-Bissau já provocou a destruição de cerca de mais de 30 habitações e deixou dezenas de pessoas desalojadas.

Em junho, o mau tempo provocou três mortos e deixou 800 desalojados na cidade de Bissau.

rtp.pt

PAIGC - Resolução do Comité Central

PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

II Reunião Ordinária do Comité Central do PAIGC

9 Setembro de 2018

RESOLUÇÕES FINAIS

Dos presentes, 254
votaram 254
sim, 0
não, 0
Abstenção 0

O Comité Central do PAIGC reuniu a sua II Sessão Ordinária nos dias nove e dez do mês de Setembro de dois mil e dezoito, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, sede nacional do partido, sob a presidência do Camarada Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido.

O Comité Central adoptou por unanimidade a seguinte ordem do dia:

Informações gerais
Apresentação e Adopção da Proposta do Programa Eleitoral
Constituição da Directoria da Campanha Eleitoral.
Delegação de competências para eventuais parcerias com outros partidos politicos
Apresentação, discussão e aprovação da lista de candidatos a deputados.

O Presidente do PAIGC iniciou os trabalhos da IIª Sessão ordinária do Comité Central pedindo um minuto de silêncio pelo desaparecimento físico de vários camaradas militantes e dirigentes do partido.

De igual modo, teceu considerações relativamente às razões da sua ausência prolongada do país, tendo agradecido em nome do PAIGC, a enorme demonstração de solidariedade e a extraordinária mobilização popular que brindou o seu regresso ao país.

Por fim, chamou atenção sobre o momento que vive o país tendo apelado a uma maior unidade, a coesão e à necessidade de se colocar os interesses do partido em primeiro lugar, em detrimento das pretensões particulares ou pessoais.

No capítulo das informações gerais, o Comité Central foi informado de que no âmbito da delegação de competências prevista no nº 2 do artº39, o Presidium deliberou proceder à supervisão das várias regiões tendo determinado que o Camarada Iº Vice-Presidente Cipriano Cassamá procederá à supervisão da província Sul, a Camarada IIº Vice Presidente do Partido Maria Odete Costa Semedo procederá à supervisão da província Norte, o Camarada IIIº Vice-Presidente, Califa Seidi procederá a supervisão da província Centro e Biombo, a Camarada IVº Vice-Presidente, Maria Adiato Djaló Nandigna procederá à supervisão da província Leste.

Sobre a proposta do programa eleitoral, o coordenador do Conquatsa, apresentou ao Comité Central os vários eixos que constituem a proposta do programa eleitoral que o partido irá apresentar nas próximas eleições visando uma vitória retumbante, realçando, no entanto à abertura ainda existente para a recolha de outras contribuições para a melhoria e consequente conclusão do documento.

Relativamente a constituição da Directoria de Campanha Eleitoral o Presidente do partido apresentou ao Comité Central a proposta da Comissão Permanente sobre a composição desta estrutura de onde resultou a esolha da Camarada IIº Vice Presidente para Directora de Campanha e que será co-adjuvado pelo Camarada Adriano Gomes Fereira (Atchutchi), Adjunto da campanha na qualidade de Secretário para Organização dos Assuntos Políticos e Estratégicos do partido, com uma estrutura executiva que incluirá todos os Presidentes das Comissões Políticas, Secretários Regionais, Membros de organizações socio-políticas (CNV, JAAC, UDEMU e CONQUATSA, Trabalhadores Sindicalizados, tendo o porta-voz do partido como porta-voz da campanha e responsável por toda a comunicação na campanha eleitoral.

O Comité Central deliberou ainda, delegar competências à Comissão Permanente, para analisar e ponderar todas as possibilidades de eventuais entendimentos com outros partidos políticos do nosso espaço de concertaçao politica, tendo, no entanto, condicionado qualquer tomada de decisão a uma autorizacao especifica para o efeito, conhecidas as condiçoes propostas para o efeito.

No que concerne à lista de candidatos a deputado elaborada pelas Estruturas de Base e finalizadas pela Comissão Permanente, em concertação com as Comissões Políticas Regionais, o Comité Central, mereceu uma análise detalhada e exaustiva e que resultou na sua adopção.

Assim, após um aturado debate, os seguintes pontos da agenda de trabalho mereceram a deliberação do Comité Central:

Adopção da proposta do Programa Eleitoral;
Aprovar a constituição da Directoria de Campanha Eleitoral;
Delegar competências à Comissão Permanente para eventuais entendimentos com outros partidos políticos;
Aprovar a lista definitiva de candidatos à deputado;

O Comité Central congratula-se pela forma como os trabalhos foram conduzidos e pelos resultados alcançados, num ambiente de grande e responsável militantismo.

Feito em Bissau aos dez dias de Setembro 2018.

O Comité Central

ditaduraeconsenso.blogspot.com

domingo, 9 de setembro de 2018

A REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES É UM RETORNO À NORMALIDADE CONSTITUCIONAL E DEVE CONSTITUIR A EXIGÊNCIA DE TODOS OS GUINEENSES

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e cabo-verde (PAIGC) afirmou que a realização das eleições deve constituir a exigência de todos os guineenses.




 Domingos Simões Pereira que falava a sua chegada no aeroporto Osvaldo Vieira esta sexta-feira (7 de Setembro) disse igualmente que a realização das eleições é o retorno a normalidade constitucional.

“A minha espectativa é ver a data marcada para as eleições legislativas ser confirmada porque como nós não cansamos de dizer no PAIGC, a realização das eleições é o retorno a normalidade Constitucional. Portanto, deve ser uma exigência de todos os guineenses porque não podemos perpetuar uma situação de anormalidade. Que haja eleições, que se devolva a palavra ao povo e que seja mesmo o povo a decidir quem são seus legítimos representantes”, tendo depois sublinhado que enquanto não houver outra data para as eleições, seu partido terá simplesmente que trabalhar com a data de 18 de Novembro.

“PAIGC é um partido sério que trabalha com um propósito e o propósito do PAIGC é implementar um projecto de sociedade. Nós não temos o propósito de contrariar outros partidos ou outros responsáveis políticos, queremos é implementar nosso projecto de desenvolvimento. Gostávamos era de conhecer os projectos doutros partidos, doutros responsáveis políticos”, sublinhou.

Por outro lado, minimizou as críticas à volta do início do recenseamento eleitoral, tendo afirmado que o atraso processo é uma questão técnica. “Esta é uma questão técnica e para dizer algo, teria que ter dados que apontam que as eleições não serão possíveis na data marcada. Não tenho esses dados portanto, estou a basear-me num decreto que conheço que marca o dia 18 de Novembro como data de ida as urnas, até ter outras informações contrárias, tenho que continuar a acreditar que é possível cumprir essa data”.








(...)

© RSM

sábado, 8 de setembro de 2018

Fofocas de Bissau - Sinceramenti nha Povo Ama Sufrimentu


Na Bissau si Buna fala pa sai na rua pa protesta pa aumenta Salario, pa yabri universidades publicas, pa saúde ou pa Justiça tem, Djintis kana sai assim.

Mas si pa bai recebi um politico, mesmo bas di tchuba djintis na sai mangadel.

Sinceramenti nha Povo Ama Sufrimentu
Luz ka tem
Iagu ka tem 
Estradas ka Bali
Arruz sta caro
Universidades Publica ka tem
Escolas Publica ka bali
Empresas Privadu na País na Fudinu Tras

Tudu cusas sta a cima di Limiti
Se Deus kata djudanu na Bissau nô caba murri disna

Garçon na Guine Djintis na durmi inda.

Fofocas De Bissau

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Domingos Simões Pereira de regresso a Bissau

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, chegou, esta sexta-feira, a Bissau, onde o esperam centenas de pessoas. O antigo primeiro-ministro regressa ao país após cinco meses de ausência e a dois meses das eleições legislativas de 18 de Novembro.

À espera de Domingos Simões Pereira, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, estão centenas de pessoas.

Esta quinta-feira, na sua conta Facebook, Domingos Simões Pereira escreveu “Obrigado Povo da Guiné-Bissau! Dia 7 voltaremos a estar juntos! Juntos na luta! Viva o Povo Guineense!”.

Também na sua página Facebook, o antigo primeiro-ministro - que foi afastado do poder, em 2015, pelo presidente José Mário Vaz – publicou uma entrevista ao jornal “O Democrata” na qual considera que “o governo deve preocupar-se em realizar as eleições” e explica a sua ausência prolongada do país.

“Primeiro, porque concluí que, a partir do momento em que se formou o executivo, devíamos dar espaço para a sua estruturação e funcionamento, com nenhuma ou o mínimo de interferência, tendo em conta a sua natureza e carácter. Eu não quis que a minha presença, de alguma forma, pudesse comprometer à vontade dos ministros designados pelo PAIGC. Portanto, foi uma escolha pessoal. Já o havia prometido a mim mesmo e publicamente, tendo em conta todo o imbróglio que tem sido criado a volta da governação e de todo o processo político. Várias vezes disse que se houvesse um entendimento para a viabilização do governo, eu estaria afastado dessa dinâmica, sem deixar de assumir a responsabilidade enquanto (dirigente) de um partido político integrante dessa solução”, afirmou.

Domingos Simões Pereira explicou, também, que teve “uma intervenção cirúrgica a um olho” e que aproveitou o tempo fora para desenvolver o seu projecto de tese para o programa de doutoramento que suspendeu em 2012 e “que nunca teve tempo de resolver”.

O líder do PAIGC disse, ainda que preencheu o tempo “principalmente em profunda reflexão e estudos sobre programas para a estabilidade da Guiné-Bissau e o seu desenvolvimento”. Em Agosto, começou a sua “plena preparação da ‘rentrée’ política, através de contactos com a diáspora”.

Simões Pereira acrescentou que não recebeu nenhuma notificação do Ministério Público contra ele. “Neste momento em que estamos a falar, não conheço nenhum processo que tenha sido movido pelo Ministério Público. Não há nada contra mim. Eu vou regressar ao meu país, portanto não temo rigorosamente nada. Fazem-se ameaças em tons agressivos. Têm sido veiculados por entidades que tinham obrigações de garantir a segurança e justiça a todos os cidadãos, porque protegidos pela lei e que, em caso de necessidade têm condições para demostrar a sua inocência. Infelizmente, não é o caso, mas vindo de que vem, eu não quero fazer qualquer tipo de comentário.”

Por RFI

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

PM guineense diz que primeiros 'kits' devem chegar a Bissau até sexta-feira

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que os primeiros 'kits' para garantir o recenseamento eleitoral devem chegar até sexta-feira a Bissau.

"Há sempre margens de erros, mas entre hoje e amanhã (sexta-feira) pensamos ter uma parte dos kits para começar a avançar", afirmou Aristides Gomes aos jornalistas, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, na capital guineense, depois de ter regressado de Nova Iorque, onde participou numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, dedicada ao país.

Segundo o primeiro-ministro guineense, cerca de 150 'kits' de registo biométrico "devem chegar rapidamente".

"Mas, nós agimos em diferentes planos no sentido de aumentar cada vez mais a nossa capacidade de recensear. É essa capacidade que irá aumentar o ritmo do recenseamento e que fará recuperar algum tempo perdido e talvez ganhar mais tempo", salientou.

Questionado se estão reunidas as condições para realizar eleições, tendo em conta o atraso no início do recenseamento, que deveria ter começado a 23 de agosto, Aristides Gomes afirmou que o que é preciso é que o processo seja feito com transparência.

"O importante é termos condições numa data razoável, neste momento ainda temos como objetivo 18 de novembro, e com condições de transparência para que toda a gente possa ser recenseada e para que toda a gente possa votar", disse.

O recenseamento eleitoral para as legislativas, previstas para 18 de novembro, deveria ter começado a 23 de agosto, mas o atraso na chegada dos 'kits' de registo biométrico tem provocado críticas por parte de vários atores políticos, que admitem inclusive a falta de condições para realizar as eleições na data prevista e pedido a demissão do Governo.

Por dn.pt/lusa