quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FMI ELOGIA GUINÉ-BISSAU PELA BOA EXECUÇÃO DAS COISAS PÚBLICAS

Representante residente do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país disse, esta quarta-feira (25), que o bom desenvolvimento nas finanças públicas permitiu a Guiné-Bissau cumprir, pela primeira vez, o programa do fundo

Óscar Melhado falava aos jornalistas após encontro com o presidente da república José Mário Vaz, avança ainda que o trabalho feito nas finanças públicas de disciplinar as receitas, de fazer despesa e começar a fazer “melhor organização” em aspectos do salário e também na implementação da reforma permitiu uma boa execução das coisas públicas.

“Eu dou uma boa nota a Guiné-Bissau porque esta é pela primeira vez que a Guiné-Bissau vêem com um cumprimento do programa e a quarta avaliação muito provável que será aprovado por conselho de administração que vai ser em dois de Dezembro próximo então veio dar os parabéns ao presidente (José Mário Vaz) por esta execução, esta execução é muito importante em bom desenvolvimento da finança pública”, refere.        

Representante residente do FMI assegurou por outro lado que o mais importante é continuar com a disciplina nas finanças públicas guineenses, tratando as receitas que tem que proceder os acordo das leis e fazendo as despesas que tem que fazer particularmente em infra-estruturas e despesa social, educação e saúde.

“O segundo elemento muito importante é dada importância que tem o sector do Caju na economia da Guiné-Bissau, a direcção estratégica do sector de Caju deve ser regulamentado com regras claras para anunciar que agora vai haver uma campanha de Caju em 2018 onde a concorrência vai ser mais importante e não vai ser em exclusividade como no ano passado para melhorar o preço aos produtores”, explica.          

O representante garantiu por outro lado que a equipa do FMI que terminou a missão no país no princípio do Outubro corrente congratulou-se com as acções enviadas pelas autoridades para reforçar o sector bancário e assegurar o cumprimento das normas, incluindo o requisito do capital recém-aumentado.

A organização incentiva ainda o Governo a agir para fortalecer os mercados financeiros e elaborar um plano nacional de inclusão financeira.

Para o FMI, será importante dedicar a margem orçamental recém-criada, de forma eficaz, as prioridades sociais e infra-estruturais.

 Os progressos alcançados no âmbito da gestão financeira deveram ser alargados a reforma estruturais do sector público, o que inclui a restruturação da empresa pública EAGB, para melhorar o abastecimento de água e o fornecimento da electricidade.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga 
Radiosolmansi

APOIANTES DE BOTCHE CANDÉ ACUSAM NUNO NABIAN DE TER PEDIDO AO MINISTRO 200 CONTENTORES PARA OBRA DA SUA CASA


Nota de Imprensa 

O núcleo de apoio político do Sr. Botche Candé Ministro de Estado e do Interior, tomou conhecimento através dos órgãos da comunicação social das declarações infelizes, arrogantes, ameaçadoras, perturbadoras e vergonhosas proferidas pelo Nuno Gomes Na Biam, como de sempre foi.

O Núcleo vem por esta nota dar conhecimento a opinião publica Nacional e Internacional sobre ameaças feitas pelo Nuno Gomes Na Biam, ao Sr. Botche Candé Ministro de Estado e do Interior, durante reunião da concertação dos Partidos Políticos que foi tornado publico através dos órgãos da comunicação Social

O núcleo desmente as palavras proferidas pelo Nuno Gomes Na Biam de qualquer envolvimento de Sr. Botche Cande Ministro de Estado e do Interior, quer acto da violação e da orquestração em toda sua Careira Politica.

A verdade e o seguinte: o Nuno Gomes Na Biam tem o ódio do Sr. Botche Cande por causa da Madeira. Isto é, chegou de pedir verbalmente ao Botche Cande para lhe dar apoio em Madeiras para fazer ripas podendo concluir a obra da sua casa. O Ministro Botche Cande por sua vez, respondeu-lhe para para formular uma carta sobre o pedido. Dai o Nuno féz uma Carta aproveitando pedir 200 contentores da Madeiras. O Ministro respondeu que não podia satisfazer este pedido por que de um lado a madeira não lhe pertence e por outro lado, para concluir a obra de uma só casa não é preciso 200 contentores da Madeira para obtenção das ripas para o efeito. Este é uma das razões fundamental que lhe levou a revoltar contra o Sr. Botche Cande. Ainda, tanto o Nuno Gomes Na Biam como outros dirigentes políticos sentiram mal contra Botche Cande. Por ter dito em que dia os políticos puseram seus filhos nas ruas a fim de participarem nas marchas. Só se preocupam mobilizar filhos das outras pessoas que não são dirigentes polidos de participarem na marcha incitando - os de lançarem pedras, Garrafas e outros objectos contra as forças da Defesa e Segurança.               

Não hà duvida de que todos os Guineense sabem que o Nuno Gomes Na Biam, é um homem arrogante que sempre ameaça querendo por em causa a paz e bem-estar social e politica no país.

O Núcleo de apoio político de Sr. Botche Candé Ministro de Estado e do Interior, chama atenção  ao Nuno Gomes Na Biam, de que já mais, não a lugar de ameaças, Matanças que sempre ele elegeu como slogan do seu discurso.

O Núcleo exorta povo Guineense para estar atento com discursos frustrados de arrogância e de ameaças de Nuno Gomes Na Biam.

Quem é o Nuno Gomes Na Biam na Guine Bissau para ameaçar forças da defesa e segurança e pessoas, com tantas arrogâncias. Quem é o Nuno Gomes Na Biam para Guine Bissau. Quem é o Nuno Gomes Na Biam, que os Guineenses não são.

O homem que sempre faz declarações sem fundamentos político e jurídico, e, quando for chamado perante a justiça para apresentar provas alega que está a ser politicamente perseguido.

Obrigado a todos

Para que Deus abençoe a Guine Bissau

Assinado porta-voz

ALIU MAQUILO BAIO

Publicada por notabanca à(s) 06:48 

NUNO NABIAN ACUSA REGIME DE COMPAR 200 CATANAS PARA CRIRA DESORDEM NO PAÍS


O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendamos pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.

Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os complôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada.

Os Partidos Democráticos agendaram o primeiro comício no   Círculo eleitoral-24 no dia 27 junto a Meteorologia, no dia 28 “Campo Lala Quema” Domingo será na “Praça de Bandim”.

As manifestações  terminarão com uma marcha pacífica e um comício popular em Bissau para exigir demissão do Governo.

Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar caos no país. 

Notabanca; 26.10.2017

UNICEF - África precisará de mais 11 milhões de médicos e de professores em 2030

O crescimento da população infantil em África vai levar a que o continente necessite de mais de 11 milhões de profissionais de educação e de saúde em 2030, indica um relatório divulgado hoje pela UNICEF.

      
No documento, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) refere que, se África mantiver o atual ritmo de crescimento demográfico "sem precedentes", haverá 170 milhões de novas crianças entre 2017 e 2030, aumentando o número de menores no continente africano para 750 milhões.

"Investir na saúde, proteção e educação deve tornar-se uma prioridade absoluta para África até 2030. Estamos num ponto crítico para as crianças africanas. Fazendo as coisas bem, conseguiremos criar as bases para retirar centenas de milhares de pessoas da pobreza extrema e contribuir para elevar a prosperidade, estabilidade e paz", lê-se no relatório.

Segundo Leila Pakkala, uma das relatoras e diretora da UNICEF para a África de Leste e Austral, os menores representam quase metade da população atual em cerca de um terço dos 55 Estados membros da União Africana (UA).

Por seu lado, Marie-Pierra Poirier, também relatora e diretora da UNICEF para a África Ocidental e Central, indicou que, segundo as projeções feitas para 2055, o número de jovens poderá atingir os mil milhões.

A UNICEF estima que, se as políticas para promover o emprego e os investimentos - locais e internacionais - no capital humano de África forem bem coordenadas, as próximas gerações terão melhorado quatro vezes a renda per capita.

Caso contrário, adverte a agência da ONU, esta "oportunidade única" será substituída por um "desastre demográfico", caracterizado pelo desemprego e instabilidade política e social.

Neste sentido, a UNICEF recomenda várias linhas de ação, que passam por melhorar os aspetos relacionados com a saúde, com a adaptação dos sistemas educativos, com o dar acesso aos jovens às novas tecnologias, para que possam aceder ao mercado laboral do século XXI, e com o garantir da segurança face a fenómenos como a violência, exploração, casamento infantil e abuso sexual.

As novas políticas, acrescenta a UNICEF, visam também eliminar as barreiras que impedem as mulheres e crianças de se tornarem membros plenos das respetivas comunidades e igualdade de oportunidades no plano laboral e na vida política.

Segundo a agência das Nações Unidas, o crescimento demográfico exponencial em África explica-se com a menor mortalidade infantil, maior taxa de fertilidade e pelo aumento de mulheres em idade reprodutiva.

O crescimento do total de habitantes do continente africano, segundo as projeções da UNICEF, levará ao aumento dos atuais 1.200 milhões para 2.500 milhões de pessoas em 2050

NAOM

OP-ED - The ACTUAL ORIGIN of the recent POLITICAL CRISES in Guiné-Bissau

The president of PAIGC, Domingos Simões Pereira’s IDEAL to restructure his Political Party was GOOD. But his method of restructuring for DOMINANCE was BAD
This is the ACTUAL ORIGIN of the recent POLITICAL CRISES in Guiné-Bissau.

Although Domingos Simões Pereira has failed to work out a coherent strategy for restructuring of PAIGC, due to nepotism; he does have a clear and coherent political message!

GUINÉ BISSAU: O AINDA LIDER DO PAIGC PAGA AS PUBLICAÇÕES COMO AFRICA MONITOR DE CANCAN E COMPANY, PARA TENTAR DESVIRTUAR A REALIDADE GUINEENSE E LANÇAR INTRIGAS POLITICAS, DETURPANDO O SENTIDO DAS COISAS.

DSP, JUNTA-SE A VÁRIOS PARTIDOS SEM EXPRESSÕES PARA AUMENTAR NUMERO DE ORGANIZAÇÕES POLITICAS, MAS NEM TODOS ALINHAM COM DOMINGOS SIMÕES PEREIRA. SILVESTRE ALVES FOI O PRIMEIRO MEMBRO DO GOVERNO A DESMONTAR AS MANHAS MATREIRAS DA RAPOSA DSP AO RECUSAR NOMEÁ-LO DIRECTOR GERAL DE ESTRADAS E PONTES, NO SEU PELOURO DE INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS.

NA ONDA DE ESTRATEGIA DE PRESSÃO DSP MANDA A AFRICA MONITOR, DE CANCAN OSCAR BARBOSA COMPANY, ESCREVER COISAS PARA DESESTABILIZAR AS RELAÇÕES DAS FIGURAS DE PROA DO REGIME.

Além de tentarem intrigas com base nas presunções e retóricas inflamadas, características da logica da politica de terra queimada, encetada desde 2015 por Domingos Pereira, aquando da sua justa demissão, por gestão abusiva e danosa de dinheiros públicos com cenas de concubinatos e de falso Resgate aos Bancos da Guine Bissau.

Desde logo Domingos Pereira, pasmem-se, achou e terá afirmado várias vezes ser o único guineense mais bem dotado para ser o Chefe do Governo, mas que absurdo?!?! Porque não passa de mentira pública e provido de sentimentos esquizofrénicos, o Presidente JOMAV encontrou no Baciro Djá a pessoa mais bem dotada de inteligência e de qualidades que o Domingos Pereira.

Por recear que Baciro Djá aplicasse seus conhecimentos  DSP trataou de combater Baciro Djá a todo custo. Indo até ao ponto de negar o Acordão que deu razões ao Djá, quer no Partido como no Governo que era legitimo à luz do Supremo Tribunal da Justiça.

Contudo, Domingos Simões Pereira, paga ao Cipriano para se bloquear o funcionamento do Governo de Baciro Djá. Pena foi, que na altura não se descobriu a forma de contornar o bloqueio imposto a nível da Planaria da ANP.

A formula de contornar o bloqueio da Plenaria da ANP só viria a ser encontrada pelo General Umaro Sissokó Embaló, cujo Governo apostou desde a primeira hora em sanear as finanças publicas e dar mostras de boa governação, que são cartas de visitas deste Governo de Concreto, cujas acções, salvo ruídos, se pautam por dinamismo e novas formas de servir o Estado, baseados na transparência e capitalização das melhores decisões de Governos passados sem complexos ou ressentimentos, pois que graças a esta filosofia e procedimentos foi possível entesourar os dinheiros de Estado nos Cofres do Estado – a bandeira do Presidente JOMAV.

Com este Governo do General Sissokó Embaló a Guiné Bissau teve ganhos incomensuráveis, que permitiram recolocar a Nação no palanque internacional e mundial. O país mudou sua imagem e reganhou sem bom nome, porque não só paga salários internos, como exterior, bem assim pagou todas as suas quotas nas organizações sub-Regionais, Regionais, Continental e mundial, estando quite com todos.

Descontente e perturbado com estas vitórias do Presidente Jomav e da Guiné Bissau Domingos Simões Pereira engendra formula de provocar ruidos e de desestabilizar. Já houve até tentativas várias de perturbar a ordem pública instrumentalizando grupo de jovens militantes do PAIGC, que astutamente lançou no seio das organizações da Sociedade Civil, mas foi atempadamente desmontado, desmascarado e denunciado.

Agora junta-se numa organização em nada dignificante para o PAIGC, só para tentar desacreditar o país.

PARA JÁ FICA UMA ADVERTENCIA: PODEM MANIFESTAR DEMOCRATICAMENTE, MAS AO TENTAREM SAIR DO AMBITO DEMOCRATICO TERÃO DE ENFERNTAR AS FORÇAS DA ORDEM. SE FORÇAREM CAOS VÃO TER TROCO, EM JUSTA MEDIDA.

TODAS AS ORGANIAÇÕES CIVICAS E DE DIREITOS HUMANOS ASSISTEM PAVIDAMENTE A ONDA DE PROVOCAÇÕES E DE MANIFESTAÇÕES INDIGNAS CONTRA O REGIME E TODOS SE CALARAM. NINGÉM CHAMA ATENÇÃO AO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.

QUEM É MATCHO AO INSTIGAR CENAS DE VIOLENCIA CONTRA UM ESTADO EM ESTABILIZAÇÃO DEVE OUSAR ESTAR NO CAMPO DA BATALHA. ISTO É QUE É “BALENTIA”.

UM REPTO AO DSP E SUA GENTES: NÃO FALTEM, QUE NÓS VAMOS ESTAR LÁ PARA TESTEMUNHAR A SUA VALENTIA E CORAGEM EM CONDUZIR A MANIFESTAÇÃO VIOLENTA, ASSIM FICARÁS NA ESTÓRIAS PARA SEMPRE.

Este Domingos Simões Pereira é de facto um líder frustrado. Fez várias tentativas de promover as INTRIGAS POLITICAS para complicar as relações entre as diferentes personalidades e titulares de órgãos da soberania, mas sem sucessos.

Ainda continua a tentar  intrigar o Presidente JOMAV e o General Sissokó Embaló; Botche  Candê e Braima Camará; Botche Candé e o General Sissocó Embaló; Botche Candê contra Braima Camará ou Braima contra Jomav, ou ainda Braima contra Sissokó Embaló, etc….
Apostam na logica de mentiras, calunias e de intrigas politicas, porque tentam de diferentes formas e não conseguem travar o rumo de avanço e de progressão que este Governo vem conseguindo. Todos os membros estão empenhados e engajados a somar esforços para os sucessos de governação alcançados.

MENTEM, INVENTANDO QUE O GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ ENSOMBRA O PRESIDENTE JOMAV; QUE HÁ ACALMIA NA SOCIEDADE, PORQUE OS GUINEENSES SE RESIGNARAM; PORQUE OS CHEFES MILITARES ESTÃO EM CONLUIO E QUE FORAM DADOS BENS MATERIAIS; QUE A CEDEAO ESTÁ CONIVENTE, MAS NÃO FALAM DE BONS RESULTADOS DO DINHEIRO DE ESTADO NOS COFRES DE ESTADO E QUE PERMITE GRANDES INTERVENÇÕES NAS AREAS SOCIAS, BEM ASSIM O PAGAMENTO DE DIVIDAS DE VÁRIOS ANOS AOS PROFESSORES E PESSOAL DA SAÚDE.

SÃO RESULTADOS QUE CONTAM, PORQUE COMO DIZ A SABEDORIA POPULAR GUINEENSE: PAQUÊ LEBA CABRA NA TCHUR, NUNDÊ KU BU TEM DI LEBA BACA?

ESTE GOVERNO DO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ PRIMA POR RESULTADOS POSITIVOS E CONCRETOS, EM PRIOL DA RESOLUÇÃO DE INUMERAS SITUAÇÕES QUE SE COLOCAR A SOCIEDADE DE TODOS NÓS.

A africa Monitor só disse uma única verdade, sobre as influencias do General Sissokó Embaló na Africa e no mundo, que vieram do tempo do Lider Líbio Mohamed Kadafhi e de outros dirigentes Africanos.

A SABEDORIA POPULAR GUINEENSE, AINDA ENSINA”KUMA SI MININU LIMPO MOM, I TA CUMÉ NA KABÁS DI GARANDI”. O GENERAL SEMPRE SERÁ BEM VISTO, FAÇAM O QUE FIZEREM.

DUMA COISA PODEM ESTAR CERTOS: O GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ NUNCA TRAIRÁ A CONFIANÇA DO PRESIDENTE JOMAV, PORQUE NUNA TRAI SEUS CAMARADAS.

Fonte: Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 09:52:00 

Guiné-Bissau assina financiamento para construção de central elétrica em Bissau

O ministro das Finanças guineense, João Fadia, assinou com o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) um financiamento de 11 milhões de dólares (9,3 milhões de euros) para a construção de uma central elétrica em Bissau.


A assinatura do empréstimo foi feita em Washington durante a participação do ministro das Finanças na Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional, que decorreu entre 10 e 15 de outubro, informou hoje em comunicado o Conselho de Ministros.

Durante a sua estada em Washington, o ministro assinou com o BADEA o "acordo de empréstimo relativo ao financiamento do projeto de instalação de uma central elétrica em Bissau", refere o comunicado.

O comunicado refere também que o ministro das Finanças recebeu também o compromisso do diretor-geral do BADEA para "financiar o setor agrícola do país, sobretudo a produção de arroz".

Segundo a página do BADEA na Internet, o projeto de construção da central elétrica em Bissau tem um custo total de 22,25 milhões de dólares (cerca de 19 milhões de euros) e o banco dará um financiamento de 11 milhões de dólares.

O restante financiamento será garantido pelo Governo guineense e por uma entidade financeira no valor restante de 10,75 milhões de dólares.

"O projeto visa fornecer energia elétrica à população da capital de forma permanente e com preços razoáveis através da melhoria da central existente", lê-se no acordo de financiamento.

A construção da central elétrica vai também permitir que o Governo poupe cerca de 250 mil euros em taxas mensais, que paga a uma empresa privada, e mais a compra do gasóleo.

Dn.pt

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 25/10/2017

Sob a presidência da Sua Excelência o Primeiro-Ministro, General Úmaro Sissoco Embaló, o Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 25 de outubro 2017, no Salão Nobre “Francisco João Mendes – Tchico Té”, do Palácio do Governo, em Bissau.

Conselho de Ministros de 25 outubro 2017 – Guiné-Bissau @OD





OdemocrataGB

Partidos realizam comício em Bissau para denunciar crise


O Colectivo de Partidos Democráticos realiza um comício popular, esta sexta-feira, para denunciar o caos que se instalou na Guiné-Bissau. A declaração foi lida pelo presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que acusa o chefe de Estado de promover a internacionalização da crise.

Vinte e um partidos agrupados no Colectivo de Partidos Democráticos dizem que a Guiné-Bissau caminha para o caos e a anarquia e apontam o dedo ao Presidente José Mário Vaz, que acusam de estar a desrespeitar a Constituição da República e os acordos internacionais.

O líder do PAIGC, o antigo primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, foi quem leu o manifesto do colectivo que hoje se apresentou ao público. No documento todas as críticas foram dirigidas a José Mário Vaz.

"O Presidente da República, José Mário Vaz, após provocar o descrédito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (...) e promoveu a internacionalização da crise ao solicitar a intervenção e mediação da CEDEAO".

Domingos Simões Pereira acusa o Presidente José Mário Vaz de ser o responsável pela crise que se instalou no país: "não quer aplicar o acordo de Conacri, não respeitar a Constituição e de quer viciar as próximas eleições".

Razões suficientes, na opinião do líder do PAIGC, para a criação do Colectivo de Partidos Democráticos que tem como objectivo "prevenir a instalação do caos e da anarquia, proteger a liberdades fundamentais dos cidadãos e restaurar a democracia e a construção de um Estado de direito democrático".

O Colectivo de Partidos Democráticos organiza esta sexta-feira um comício popular em Bissau, para denunciar o caos que se instalou no país.

Pt.rfi.fr

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Crise Política e Parlamentar: COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS UNIDOS CONTRA DITADURA ANUNCIA AÇÕES DE PROTESTO

O Coletivo dos partidos políticos democráticos Unidos contra Ditadura que congrega 17 formações políticas anunciou hoje que a partir do próximo dia 27 de Outubro em curso  desencadeará  uma série de ações políticas de protesto contra atual situação política no país.

Na lista de ações de contestação constam apelo à “cidade morta”, marchas e comícios populares em diferentes círculos eleitorais do setor autónimo de Bissau, e  posteriormente nas capitais de regiões.

No encontro dos membros do Colectivo com a imprensa, o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde  (PAIGC), Domingos Simões Pereira indicou que o colectivo surgiu com o intuito de restaurar a democracia e banir a ditadura.

O Colectivo, prossegue, visa evitar a instalação do regime caos no país, proteger as liberdades fundamentais dos cidadãos e salvaguardar a democracia e a construção de um Estado de direito Democrático.

Na mesma linha, adianta o líder do PAIGC, o Colectivo exigirá do Chefe de Estado, José Mário Vaz, o cumprimento do Acordo de Conakry e demais acordos estabelecidos.

Neste sentido, os partidos agrupados no Coletivo exigem do Chefe de Estado, José Mário Vaz, a reposição da ordem e o respeito pelas leis e pelos acordos estabelecidos, nomeadamente, a implementação do acordo de Conacri, respeito pela Constituição da República, criação de condições para a realização nos prazos legais de eleições livres, justas e transparentes.

Simões Pereira acusa ainda o Presidente da República de provocar descrédito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e de paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular, dois órgãos de soberania, como também de fragilizar o setor privado e a sociedade civil guineense.

Denunciou que desde o assalto à sede do PAIGC, no último domingo, multiplicam-se reuniões do PRS, os “15”, o Governo “ilegal e inconstitucional”, com o Chefe de Estado em instalações públicas sem nenhuma consideração e respeito pelo Estado e pela Nação.

Numa radiografia às ações do Presidente da República, Nuno Nabiam, presidente da Assembleia do Povo Unido –Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB), afirma que José Mário Vaz “é um homem completamente perdido, perturbado, incompetente e incapaz de gerir os assuntos do Estado e de compreender a Constituição da República e demais leis do país”.

Em alusão às marchas e comícios públicos que Colectivo de Partidos Políticos Democráticos projeta o início para 27 de Outubro, Nuno Nabiam diz acreditar que as mesmas decorrerão a cem por cento de forma pacífica, mas alerta que só aceitarão compactuar-se com forças de segurança que agirem com base nos princípios legais de manutenção da lei e da ordem.

Ressalvou que qualquer agente instrumentalizado, por quem quer seja para interromper as iniciativas do Coletivo terá a sua devida resposta.

Silvestre Alves do Movimento Democrático Guineense e igualmente o Coordenador da Subcomissão da Comunicação do Coletivo lamenta o fato de o país ter sido entregue a um “marginal” e dirigido por um grupo de  “ Tapa Tanques”.

Na mesma senda de reações à crise política na Guiné-Bissau, Vicente Fernandes, líder do PCD, dá 48 horas a José Mário Vaz para mudar de posição e solucionar a crise política que o país vive há mais de dois anos.

Para o presidente do Partido da Unidade Nacional, a nova página na história da Guiné foi iniciada hoje, por isso deixa notas de apelo a General Biague Na N’tam e a todos os oficiais superiores das Forças Armadas do país que comandam as estruturas das forças e do sistema de defesa e segurança a terem em consideração a noção da responsabilidade e de gravidade dos eventuais acontecimentos na Guiné-Bissau.

Por: Filomeno Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
Odemocratagb

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL DEVE APROVAR QUARTA AVALIAÇÃO EM DEZEMBRO


O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional deverá aprovar a quarta avaliação à Guiné-Bissau no início de dezembro, avançou, esta quarta-feira, Oscar Melhado.

«É a primeira vez que a Guiné-Bissau está a ter um cumprimento de programa e a quarta avaliação é muito provável que seja aprovada pelo Conselho de Administração do FMI, a 2 de dezembro», afirmou o representante residente do FMI na Guiné-Bissau, no final de um encontro com o presidente guineense, José Mário Vaz.

O encontro serviu para informar o chefe de Estado sobre a quarta avaliação realizada ao país no final de setembro e início de outubro.

A 3 de outubro, o FMI considerou que a Guiné-Bissau registou «progressos consideráveis ao nível das reformas estruturais» e foram cumpridas até junho as metas e critérios exigidos no âmbito do Programa Alargado de Crédito.

O FMI referiu que a atividade económica estava a ter um comportamento dinâmico sustentado no preço da campanha de caju, mas alertou para a dependência das exportações daquele fruto, aconselhado a «maior diversificação da economia».

O FMI prevê também que o crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) se situe nos 5,5% em 2017, com uma inflação de 2%.
O Programa Alargado de Crédito, num montante de 23,5 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros), foi aprovado em julho de 2015.

A última transferência no âmbito daquele programa ocorreu em maio e teve o valor de 3,7 milhões de euros.

Para o futuro, segundo Oscar Melhado, a Guiné-Bissau «precisa continuar a disciplinar as Finanças Públicas e a fazer despesas em infraestruturas e sociais», nomeadamente na educação e saúde.

O representante do FMI pediu também neutralidade política e «regras claras» para a campanha de caju de 2018 e uma boa gestão do investimento no setor da energia, principalmente na Empresa de Água e Eletricidade da Guiné-Bissau.

«O país deve adotar uma agenda de crescimento liderado pelo setor agrícola», acrescentou.

Abola.pt

REPRESENTANTE DA UE ALERTA NA NECESSIDADE DE COMBATE A CORRUPÇÃO NO PAÍS

O Embaixador da União Europeia (EU) na Guiné-Bissau advertiu, esta quarta-feira (25 de Outubro de 2017), que deve haver tomada de consciência, muita resistência passiva e activa da sociedade civil guineense perante o “fenómeno” da corrupção no país

Victor Madeira dos Santos sustenta a ideia durante às jornadas sobre a Corrupção na Guiné-Bissau, “Ke ku Nten ku Curupson, (o que eu tenho com a corrupção, tradução livre) ”, organizadas pela União Europeia através do projecto EU-PAANE fase di Kambansa.

Segundo, o embaixador da União Europeia a situação da corrupção no país deve ser assumida pela sociedade civil guineense lamentando, no entanto, o facto de os partidos políticos não serem a voz e encarrados como mecanismo para fazer denunciar este facto na base da democracia.

Por outro lado, Victor Madeira, Embaixador da União Europeia no país, nega a ideia de que a corrupção é motivada pelo factor de quem ganha pouco. Ele sublinha que o facto deve-se a “desprovido de mecanismo culturais, morais e étnicos”.

Às jornadas de três dias enquadram-se nas celebrações do dia Internacional da Democracia (15 de Setembro) e do dia internacional de Acesso à Informação (28 de Setembro).

Durante às jornadas serão debatidas a corrupção no quotidiano, corrupção e meio ambiente: transparência na gestão de recursos naturais factor da degradação e dos conflitos sociais.

O papel dos medias no combate à corrupção, consequências da corrupção e má gestão para o país como também transparência no sector da Educação e da Saúde, serão debates em cima da mesa. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
Radiosolmansi

PRESIDENTE DO PAIGC DIZ QUE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO É RESPEITADO PELO JOSÉ MÁRIO VAZ

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), partido vencedor das últimas eleições legislativas afirmou que a Constituição da República virou letra morta, “não merecendo a consideração e respeito do presidente da República”.


Domingos Simões Pereira que falava esta quarta-feira durante o encontro do colectivo dos partidos políticos democráticos disse igualmente que a cega vontade de José Mário Vaz de instaurar a ditadura levou-o a conhecer o maior nível de fragilidade.

«A Constituição da Republica virou letra morta, não merecendo a consideração nem o respeito do primeiro magistrado da Nação e as escolhas livremente feitas por cidadãos guineenses durante o ultimo pleito eleitoral, em 2014, deixaram de o obrigar minimamente. A cega vontade de instaurar a ditadura e o totalitarismo levaram a que, os 3 anos e 3 meses de mandato registassem o maior nível de fragilidade institucional jamais conhecida na Guiné-Bissau, seja nos órgãos públicos, seja no sector privado seja nos partidos políticos e na própria sociedade civil», aponta.

O líder do PAIGC sublinhou que depois de José Mário Vaz ter provocado descredito às decisões do Supremo Tribunal de Justiça e paralisar o funcionamento da Assembleia Nacional Popular com a sua evocação de maioria não resultante do voto popular “ promoveu internacionalização da crise ao solicitar a intervenção e mediação da CEDEAO, mas logo de seguida se afirmou isento e não abrangido pelo acordo alcançado em Conacri. Não quer aplicar o acordo de Conacri, não respeita a Constituição e quer viciar as próximas eleições para assegurar a sua vitoria e a dos seus associados e acólitos”, enfatiza.

Por outro lado, indicou que as razoes para o assalto à sede do seu partido são mais que óbvias e bem conhecidas. “ Implantar evidências de crime (armas e outros) na sede do PAIGC para acusar o partido e o seu presidente”.

De referir que durante o encontro que juntou os militantes de todos os partidos pertencentes ao colectivo, foi anunciado para o próximo dia 27 de Outubro ao 5 de Novembro comícios populares em todos os círculos eleitorais.

Por: Nautaran Marcos Có
Radiosolmansi.net

Casamento Infantil - Guiné-Bissau entre os que mais combatem o fenômeno

Bissau,25 Out 17 (ANG) – O Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) afirmou a Guiné-Bissau está entre os cincos países que destacam-se pelo declínio de casamento infantil de 40 a 60 por cento ao longo dos últimos 25 anos.

A informação consta no comunicado à imprensa desta organização, entregue  à ANG, baseado no Relatório Final do encontro de alto nível sobre o fim do casamento infantil que decorreu recentemente em Dakar, sob o lema “alcançar um futuro sem casamento: com enfoque na África Central e Ocidental”.

De acordo com o documento para que o progresso seja realmente acelerado, serão precisos mais 100 anos para pôr fim ao casamento infantil na África Ocidental e Central. 

Acrescenta  que, com o rápido crescimento populacional e a elevada prevalência desta prática ,mesmo que as actuais taxas de declínio de matrimónio precoce duplicasse, não é suficiente para reduzir a taxa de raparigas que casam todos os anos.

A Unicef apela uma resposta rápida, “porque não se pode esperar mais de 100 anos para eliminar a prática do casamento infantil na região”.  

O documento revela que quatro em cada 10 raparigas casam antes dos 18 anos, e uma em cada três fazem-no antes dos 15 anos.

Para mudar a situação a  directora adjunta da UNICEF, Fatoumata Ndiaye disse que “não podemos permitir que a saúde das raparigas continua a ser prejudicada e que  percam a sua educação e  infância”. 

Afirmou que é possível fazer progresso, mesmo nos países de elevada prevalência, se forem tomadas um conjunto de medidas, tais como capacitar as raparigas, mobilização das comunidades para uma mudança de atitude e de conduta, oferecendo serviços adequados para as raparigas em risco e casadas, uso de leis e políticas firmes destinadas a proteger as raparigas.  

Fatoumata destaca a permanência das raparigas na escola como uma das estratégias para atrasar o casamento infantil, porque as meninas instruídas são capazes de desenvolver a competência e conhecimento que precisam para tomar uma decisão.

O casamento infantil é uma prática nefasta que viola os direitos das crianças. E que as raparigas que casam cedo têm menos possibilidade de concluir o ensino e mais hipótese de serem vítimas de violência e de serem infectadas pelo VIH. 

ANG/LPG/ÂC/SG

DEZASSETE PARTIDOS SOB LIDERANÇA DE DSP DO PAIGC AGENDAM COMÍCIO PARA SÁBADO DIA 27


Hoje numa única frente, líderes dos párticos políticos debatem para agendamento de uma manifestação popular contra o “regime de José Mário Vaz”. 

Coletivo dos partidos políticos democráticos contra a ditadura promove nesta quarta-feira em Bissau, uma conferência de imprensa para reagir sobre a deriva constitucional e política imposta pelo Presidente da República, José Mário Vaz.

Esta manhã, tudo começou com cântico do Hino Nacional, perante os líderes de dezassete partidos constituintes do coletivo.

O grupo vai anunciar as cações políticas, a serem levadas a cabo nos próximos tempos, em destaque, estão os preparativos para a promoção de uma comício popular no dia 27 sábado, no bairro de Hafia em Bissau, para protestar contra o regime de Presidente Mário Vaz.


De sublinhar que o coletivo, congrega dezassete partidos, nomeadamente: PAIGC, APU-PDG, PCD, UM, PUN, PST, MP (Movimento Patriótico), PND, MDG, ASG, MP (Manifesto do Povo), PDSSG (Partido Jovem), PRP, UDS, PPD, PALOP e PT.

O salão onde decorre a neste momento a conferência de imprensa está repleto de militantes de diferentes formações políticas que pedem demissão do Governo e cumprimento do acordo de Conacry para acabar de vez, “ditadura de JOMAV”.


 Uma notícia a retomar com mais detalhes nas nossas próximas publicações. 

Notabanca; 25.102017

QUÉNIA - Quenianos temem guerra civil se eleições não forem adiadas

Quenianos temem escalada do conflito eleitoral se exigências da oposição não forem ouvidas. Supremo Tribunal devia ter analisado esta quarta-feira o adiamento das presidenciais, mas não havia juízes suficientes.


Até agora, 65 pessoas morreram em confrontos com a polícia no Quénia

A tensão aumenta no Quénia, um dia antes das eleições presidenciais. A população teme uma guerra civil se o escrutínio não for adiado.

"Não estamos preparados para isso. Recomendo que as eleições sejam adiadas. Quando chegar o dia da votação, muitas pessoas vão morrer. E quem lhes disse para protestar foram os seus líderes", afirmou um queniano ouvido pela DW.

Boicote

O ex-primeiro-ministro e líder da oposição, Raila Odinga, o maior rival do Presidente Uhuru Kenyatta, está fora da corrida eleitoral por considerar que estas eleições estão comprometidas, e pede aos seus apoiantes para boicotarem o escrutínio de quinta-feira (26.10).

Já o Presidente Kenyatta está preparado para uma vitória esmagadora, depois do afastamento do seu principal concorrente, e quer que as eleições prossigam conforme o calendário.

Na terça-feira, a polícia queniana disparou gás lacrimogéneo e tiros de aviso para dissolver um protesto na capital, Nairobi, de manifestantes da oposição. Ativistas dos direitos humanos dizem que, até agora, pelo menos 65 pessoas morreram em confrontos com a polícia no Quénia.

Nas ruas de Nairobi, um residente afirmou que viu "pessoas a lutar à esquerda e à direita". Apelou, por isso, à paz no país: "Os manifestantes e a polícia são filhos e filhas dos quenianos. Não queremos ver ninguém ferido. Questionamo-nos por que voam balas por toda a nação."

Durante a manhã desta quarta-feira, o Supremo Tribunal do Quénia deveria ter ouvido as vozes que pedem o adiamento das eleições, alegando que a Comissão Eleitoral não está em condições de garantir uma votação credível, mas faltou o quórum de juízes necessário para tomar uma decisão. Só dois juízes compareceram no tribunal.


Opositor, Raila Odinga, pediu boicote ao escrutínio de 26 de outubro

Intervenção da União Africana?

O analista político George Musamali sublinha que a democracia está em jogo no Quénia. Musamali receia igualmente uma guerra civil - no entanto, tudo dependerá da reação das autoridades.

"Estamos a andar para trás. Vemos pessoas que vão ao Parlamento e mudam as leis de acordo com os seus caprichos. Estamos a voltar à ditadura. É agora que a União Africana precisa de vir. Não estou a dizer que a razão está do lado da NASA [coligação da oposição] ou do Jubileu [a coligação do Presidente Uhuru Kenyatta]. Olho para a perspectiva de que estamos a falar de um processo democrático. A minha preocupação é que, se a polícia se desintegrar, não falaremos apenas de violência, mas de uma guerra civil", afirma o especialista.

Nestas segundas eleições no Quénia, sete candidatos disputam a Presidência. Entre eles, o advogado Ekuru Aukot, que se define como uma alternativa "neutra".

"Não sou um tribalista, nunca confiei em números tribais ou hegemonia regional para subir na política. Sou apenas um queniano comum que realmente está interessado em questões políticas. Nós devemos mudar o nosso país", afirmou Ekuru Aukot à DW.

DW.COM

*Artigo atualizado às 11:17 de 25 de outubro de 2017, acrescentando a informação sobre a falta de quórum no Supremo Tribunal.

MIGRAÇÕES - Trump volta a autorizar a entrada de refugiados nos Estados Unidos

O Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou hoje a autorizar a entrada de refugiados nos Estados Unidos, que estava suspensa há 120 dias, mas mantendo restrições a cidadãos de 11 países que a administração não quis identificar.


A ordem de Trump coloca entraves à entrada no país dos refugiados provenientes destes 11 países ainda não identificados, que apenas poderão entrar nos Estados Unidos em casos excecionais e durante 90 dias, enquanto o governo norte-americano revê o estatuto dessas nações.

Os refugiados "qualificados e cujo historial tenha sido adequadamente revisto" podem retomar as viagens para os Estados Unidos, indica a ordem de Trump.

"O Secretário de Segurança Nacional pode voltar a tramitar as solicitações para a relocalização de refugiados", concluiu.

Este decreto substitui aquele que Trump emitiu em marco passado (entrou em vigor em junho). Na altura ficava proibida por 120 dias a entrada nos Estados Unidos de refugiados de todo o mundo, um prazo que terminou hoje sem que o presidente tenha decidido prolongá-lo.

Essa paralisação temporal tinha com objetivo declarado dar tempo aos Departamentos de Estado, Segurança Nacional e ao Gabinete do Diretor Nacional de Informações para que fizessem uma revisão do processo de entrada de refugiados nos Estados Unidos. Também visava a identificação de formas de reforçar as medidas de segurança necessárias.

O retomar da entrada de refugiados, escreveu Trump no novo decreto, "é coerente com a segurança e o bem-estar dos Estados Unidos", mas deu instruções à sua equipa para reforçar o processo de revisão dos pedidos de asilo.

Em comunicado, o Departamento de Estado esclareceu que vai iniciar uma "revisão adicional, em profundidade, sobre os refugiados provenientes de 11 nacionalidades identificadas previamente como as que poderiam representar um risco maior para os Estados Unidos".

O governo norte-americano não vai identificar essas 11 nações, por considerar que tal pode dificultar as suas operações de "aplicação da lei", indicou aos jornalistas uma funcionária que pediu o anonimato.

NAOM

FRANÇA - Mãe condenada a pena de prisão por filhos não irem à escola

Está não será a primeira vez que a mulher foi condenada por falta de responsabilidade enquanto mãe. No passado, foi obrigada a frequentar um curso de responsabilidade parental, ao qual nunca chegou a comparecer.


Uma mulher com cerca de 40 anos foi condenada, na quinta-feira passada, em França, a uma pensa suspensa de seis meses de prisão, pela falta de assiduidade dos filhos na escola.

Segundo o Le Dauphine Liberé, os filhos gémeos, de oito anos, da mulher faltaram à escola frequentemente durante o ano letivo de 2015/2016 e, na maioria das vezes, sem uma justificação plausível.

Presente em tribunal, a mulher, que reside na zona de Condé-sur-l'Escaut, não terá conseguido sequer dizer qual era o nome da escola dos filhos. Estes últimos apresentavam grandes atrasos de aprendizagem em comparação com os outros alunos da sua idade.

A mãe está também obrigada a pagar uma multa de 1.100 euros ao conselho distrital.

NAOM

XV Fórum da nutrição da OOAS: FADIA CRITICA PROGRAMA DE SAÚDE DA CEDEAO PARA A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO SOBRE A NUTRIÇÃO

 O ministro do Estado da Economia e Finanças, João Alage Mamadú Fadia, fez hoje, 24 de Outubro 2017, duras críticas à situação sanitária da região e, em particular, da Guiné-Bissau. De acordo com o governante guineense, a situação sanitária do país e da organização é caracterizada por uma fraca consideração dos determinantes da saúde nas estratégias e políticas do desenvolvimento, tratando essencialmente de elementos como a educação, higiene e o saneamento básico, a nutrição e a comunicação para a mudança do comportamento.

No seu discurso na cerimónia de abertura do XV Fórum de Nutrição da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS), João Aladje Fadia fala da  ausência da colaboração multisetorial, o acesso à água potável, a alteração climática e o rendimento dos agregados familiares que, segundo referiu, estão  associados à fraca apropriação dos programas de saúde da parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

João Aladje Fadia realça a importância do evento para as mães e crianças, enquanto um dos mecanismos de excelência capaz de fazer a integração dos povos.

Explica, neste sentido, que sem uma boa nutrição os seres humanos não podem atingir todo o seu potencial e define boa nutrição como o motor para um desenvolvimento sustentável.

O Ministro de Saúde Pública, Carlitos Barai, revela, por sua vez,  que nos anos noventa o fórum funcionava como uma rede de pontos focais da nutrição em África Ocidental com objetivo de proporcionar uma plataforma consultiva, visando resolver problemas nutricionais nas regiões, e mais tarde a rede foi alargada em quinze Estados membros da CEDEAO e mais tarde a Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS) assumiu a organização do primeiro fórum nutricional em 2001.

Carlitos Barai realçou o papel que o ministério da Economia e Finanças tem jogado para a melhoria do estado da saúde da população em geral e particularmente a camada mais desfavorecida da sociedade guineense.

Representante do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, David Karr, lembra que a nutrição é um direito fundamental de todos, porque sem uma boa nutrição o corpo e a mente não podem funcionar adequadamente o que prejudica os fundamentos da vida quer económica, social e cultural.

Sublinha, contudo, que África Ocidental apresenta grande número de crianças menores de cincos anos que correm riscos de morte por falta de boa nutrição, sustentando que desnutrição reduz a capacidade de desenvolvimento dos indivíduos tanto cognitiva, física e económica.

Realçando a importância da nutrição no corpo humano, Karr disse que a questão da nutrição está no cerne da agenda dos objetivos de desenvolvimento sustentável adoptados desde 2015, pela Assembleia-geral das Nações Unidas.

Segundo David Karr, os últimos indicadores da nutrição para as diversas formas de desnutrição apontam  que na Guiné-Bissau não se registou nenhum progresso claro em que a taxa da desnutrição continua muito alta.

Para o director adjunto da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS), Laurent  Assogba,  a presença de três membros do executivo guineense na abertura do fórum testemunha o engajamento das autoridades nacionais na realização do evento sobre a nutrição. Reconheceu ainda na sua explanação que a má nutrição constitui uma preocupação mundial em termos da saúde pública, por isso consta como um dos objetivos do desenvolvimento durável que deve ser cumprido.

“Os nossos países deparam-se com dois problemas ligados à má nutrição, nomeadamente: a carência e o acesso aos alimentos. Isso pode ser associado à crise sociopolítica de toda natureza instalada  na nossa região”, notou.

Explicou neste particular que as referidas crises estão  associadas à crise da doença de vírus de Ébola em 2014 registada em alguns países, que, segundo disse, agravou a situação nutricional do grupo vulnerável. Acrescentou ainda que os ataques terroristas no norte da Nigéria, em Mali, Níger e nos outros territórios da sub-região criaram um desafio enorme para responder as necessidades nutricionais das populações deslocadas desses países.

“O Fórum da CEDEAO sobre a nutrição torna-se agora o principal evento em matéria de nutrição na sub-região nos últimos anos, que engloba as redes multisectoriais dos 15 Estados membros da CEDEAO bem como os parceiros nacionais, regionais e internacionais que demonstram os seus interesses em ajudar na resolução da problemática da nutrição”, assegurou o director adjunto da OOAS.

Realçou, contudo, que o fórum oferece uma oportunidade aos países para partilharem as suas experiências sobre a nutrição e não só, como também desenvolver uma visão comum do plano sobre a nutrição para a sub-região bem como passar em revista o nível da implementação das recomendações saídas do último fórum e abordar com os participantes aspectos técnicos sobre as questões chave da sub-região.


O décimo quinto (15) Fórum de Nutrição da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que deve terminar a 27 de Outubro decorre sob lema “Vigilância Nutricional para uma melhor participação e tomada de decisão baseadas em evidências em matéria da nutrição e a segurança alimentar na África ocidental”. O fórum conta com a participação de 15 países da África Ocidental nomeadamente a Guiné-Bissau, Cabo-verde, Senegal, Togo, Serra-Leoa, Nigéria, Níger, Mali, Libéria, Costa Marfim, Gana, Gambia, Benin, Burquina-Faso, Guiné-Conacry. 

Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo  Na Ritche
Odemocratagb

Para cada criança, um registo de nascimento!


O artigo 7º da Convenção sobre os Direitos da Criança, especifica que toda criança tem o direito a ser registada ao nascer, sem qualquer discriminação.

O Ministério da Justiça – através da Direção-geral de Registo Civil, recebeu a 19 de Outubro uma viatura por parte do UNICEF, no quadro do financiamento do Fundo para a Consolidação da Paz (PBF).

A viatura vem complementar as 2 viaturas e 8 motas já disponibilizadas para reforçar o trabalho do Ministério afim de chegar mais próximo das populações a fim de assegurar o seu registo e será alocada aos serviços de registo de nascimento do Ministério da Justiça da zona norte do país, cobrindo as regiões de Oio e Cacheu.


Unicef Guiné-Bissau

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Moeda única na África Ocidental só depois de 2020

A moeda única na África Ocidental só será uma realidade depois de 2020, contrariamente ao que estava previsto, assumiu hoje, em Niamey, o presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).


Segundo Marcel de Sousa, que discursava na sessão de abertura da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização oeste-africana, que decorre na capital do Niger, apesar dos progressos na convergência macroeconómica dos 15 Estados membros da CEDEAO, os resultados até agora obtidos são "escassos", pelo que não será possível ter a moeda única antes de 2020.

As discussões da cimeira de Niamey passam sobretudo por um balanço dos 30 anos do lançamento da ideia de criação de uma moeda única na África Ocidental, de que fazem parte Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

Presentes na abertura dos trabalhos estiveram os presidentes anfitrião, o nigerino Mahamadou Issoufou, marfinense, Alassane Ouattara, ganês, Nana Akuf Ado, nigeriano, Muhammadu Buhari, e togolês, Faure Gnassingbé, em que o ECO, o nome já adotado, está no centro das discussões.

Em 2013, os então presidentes do Níger e do Gana foram mandatados para "coordenar" a marcha com destino à moeda única na sub-região ocidental de África, tendo, no ano seguinte, sido criada uma "task force" para implementar a ideia antes de 2020.

Mas, segundo Marcel de Souza, falharam, para já, os quatro objetivos então fixados, não tendo qualquer dos 15 países cumprido ou respeitado os critérios da primeira meta do programa, o da convergência macroeconómica.

A harmonização das políticas monetárias entre as oito moedas existentes na zona da CEDEAO, que deveria preceder a moeda única, "não está feita", sublinhou Marcel de Souza, lembrando ainda que o Instituto Monetário, prelúdio de um banco central comum, também não viu a luz do dia.

O presidente da Comissão da CEDEAO indicou terem sido já apresentadas quatro propostas para acelerar o nascimento da moeda única, mas ainda não foi debatida qualquer calendarização das medidas.

No entanto, Issoufou, presidente do Níger, sugeriu a entrada em circulação, a partir de 2020, de uma moeda única no seio dos 15 países da CEDEAO, estados que considerou estarem "tecnicamente prontos" para avançar seguindo o modelo europeu do Euro.

"A adesão dos outros Estados poderia fazer-se, depois, à medida que estivessem prontos", acrescentou o chefe de Estado nigerino, manifestando-se preocupado por os atrasos poderem instalar entre as populações oeste-africanas um clima de ceticismo em relação à criação da moeda única.

Criada em 1975, a CEDEAO agrupa hoje 15 países e totaliza mais de 300 milhões de habitantes, que utilizam oito moedas diferentes.

Oito desses países, entre eles a Guiné-Bissau, utilizam o Franco da Comunidade Financeira Africana (Franco CFA), cuja paridade e convertibilidade é assegurada pelo Tesouro francês, via Euro, e estão congregados na União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA - Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo)

Os restantes sete países da organização oeste-africana dispõem cada um da sua moeda, que não é convertível entre elas próprias: escudo (Cabo Verde), dalasi (Gâmbia), cedi (Gana), franco guineense (Guiné-Conacri), dólar liberiano (Libéria), naira (Nigéria) e leão (Serra Leoa).

Dn.pt