quarta-feira, 10 de julho de 2013
Guiné-Bissau-União Europeia dá primeiro apoio de 110 mil euros para eleições
Bissau - A União Europeia vai disponibilizar de imediato 72 milhões de francos (110 mil euros) como primeiro apoio para a preparação das eleições de Novembro na Guiné-Bissau, foi anunciado terça-feira na capital guineense.
De acordo com a representação da União Europeia em Bissau, esse primeiro apoio técnico é proveniente do Projecto de Apoio aos Ciclos Eleitorais nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PROPALOP-TL), que é financiado pela União Europeia e executado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Esse primeiro apoio destina-se à formação intensiva dos membros do secretariado da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a realização de um seminário sobre organização de operações eleitorais, formação sobre administração eleitoral, recenseamento e educação cívica (destinada à imprensa, organizações da sociedade civil e partidos), e apoio à campanha de sensibilização sobre o recenseamento eleitoral.
"A União Europeia confirma o seu compromisso com a paz, a democracia e o Estado de direito na Guiné-Bissau e apela às instituições, partidos políticos e cidadãos para que as eleições decorram num clima de liberdade, de transparência e de tranquilidade", diz a representação em comunicado.
Na sequência de um golpe de Estado a 12 de Abril do ano passado e de um período de transição, as eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para dia 24 de Novembro.
A União Europeia mas também outras instituições, como as Nações Unidas, têm prometido que apoiarão a realização das eleições.
A CNE da Guiné-Bissau já estimou em 5,6 milhões de euros o montante necessário para realizar as eleições, sem incluir o recenseamento eleitoral.
AP
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quarta-feira, julho 10, 2013
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Embaixador americano visita a Guiné-Bissau
Embaixador Lewis Lukens
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quarta-feira, julho 10, 2013
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segunda-feira, 8 de julho de 2013
Guiné-Bissau: Missão internacional chega ao país
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segunda-feira, julho 08, 2013
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China entrega Palácio da República recuperado e ampliado
Palácio da República da Guiné-Bissau
Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 6 de Julho de 2013) – O Governo chinês, através da sua Embaixada, entregou formalmente este Sábado, 06 de Julho de 2013, ao Governo da Guiné-Bissau, o Palácio da República, completamente restaurado e ampliado.
Uma obra gigantesca, este restauro e ampliação do edifício considerado símbolo e património inalienável que devolve definitivamente à cidade de Bissau, a sua arquitectura original, e um símbolo que tem merecido a admiração de muitos.
O Embaixador da China na Guiné-Bissau, Ly Baojun, entregou as chaves do Palácio ao Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, numa cerimónia apadrinhada pelo Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo.
Para a China, disse o Embaixador Ly Baojun, “esta obra, simboliza a determinação da China que tem acompanhado sempre e com muita atenção, todo o processo de desenvolvimento e paz da Guiné-Bissau, e apoia por isso, tudo o que diz respeito à melhoria de condições de vida da população guineense”.
O Ministro das Infraestruturas, Rui Araújo Gomes, disse ao usar de palavra que, “a recuperação do palácio e sua ampliação marcam o quanto é elevado o espírito de solidariedade entre os povos e neste caso, uma profunda generosidade do povo chinês que através de uma cooperação exemplar não poupou esforços em apoiar financeiramente a reabilitação e ampliação deste Palácio da República”.
A ocasião serviu ao Presidente da República de Transição Manuel Serifo Nhamajo condecorar o Embaixador da China Ly Baojun já em fim de missão na Guiné-Bissau, com a medalha de Ordem de Cooperação Nacional e Desenvolvimento.
Serifo Nhamajo agradeceu profundamente o Governo e ao povo chineses pela dedicação e atenção que têm prestado à Guiné-Bissau.
No meio do seu improviso, o Presidente da República revelou um desejo e um sonho “que o quarto poder, isto é a comunicação social pública, a Rádio e a Televisão nacionais, possam um dia ter o seu edifício digno, construído com apoio da China e apetrechado com equipamentos dignos”.
Serifo Nhamajo disse que este propósito “permitiria a comunicação social contribuir no processo de consolidação da democracia, pois sem a comunicação social não se pode considerar verdadeira a democracia”.
A China já deixou marcas em várias infraestruturas do país, nomeadamente o Palácio da República, o Palácio Colinas de Boé, a sede da Assembleia Nacional Popular, o Palácio do Governo, o Estádio Nacional 24 de Setembro, o Hospital de Canchungo, o Hospital Militar em Bissau, assim como participa em muitos outros domínios sejam do setor produtivo, particularmente na área da agricultura.
As obras da recuperação e ampliação do Palácio da República foram financiadas num montante de 6 milhões e meio de Euros e duraram cerca de dois anos.
Traseiras do Palácio da República da Guiné-Bissau
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segunda-feira, julho 08, 2013
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Angola: Acidentes rodoviários continuam a ser problema grave
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segunda-feira, julho 08, 2013
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sábado, 6 de julho de 2013
30 killed in school attack in northeast Nigeria
In this photo taken with a mobile phone a doctor attends to a student from Government Secondary School in Mamudo, at the Potiskum General Hospital, Nigeria, following an attack by gunmen on Saturday July 6, 2013.
POTISKUM, Nigeria (AP) — Islamic militants attacked a boarding school before dawn Saturday, dousing a dormitory in fuel and lighting it ablaze as students slept, survivors said. At least 30 people were killed in the deadliest attack yet on schools in Nigeria's embattled northeast.
Authorities blamed the violence on Boko Haram, a radical group whose name means "Western education is sacrilege." The militants have been behind a series of recent attacks on schools in the region, including one in which gunmen opened fire on children taking exams in a classroom.
Authorities blamed the violence on Boko Haram, a radical group whose name means "Western education is sacrilege." The militants have been behind a series of recent attacks on schools in the region, including one in which gunmen opened fire on children taking exams in a classroom.
"We were sleeping when we heard gunshots. When I woke up, someone was pointing a gun at me," Musa Hassan, 15, told The Associated Press of the assault on Government Secondary School in Mamudo village in Yobe state.
He put his arm up in defense, and sustained a gunshot that blew off all four fingers on his right hand, the one he uses to write. His life was spared when the militants moved on after shooting him. Hassan recalled how the gunmen came armed with jerry cans of fuel that they used to torch the school's administrative block and one of the dormitories.
"They burned the children alive," he said, the horror showing in his wide eyes. He and teachers at the morgue said dozens of children from the 1,200-student school escaped into the bush, but have not been seen since.
On Saturday, at the morgue of Potiskum General Hospital, a few miles from the scene of the attack, parents screamed in anguish as they attempted to identify the victims, many charred beyond recognition. Some parents don't know if their children survived or died.
Farmer Malam Abdullahi found the bodies of two of his sons, a 10-year-old shot in the back as he apparently tried to run away, and a 12-year-old shot in the chest. "The gunmen are attacking schools and there is no protection for students despite all the soldiers," he said as he wept over the two corpses. He said he is withdrawing his three remaining sons from another school.
By Saturday afternoon, thousands of students had fled several boarding schools around Potiskum, leaving deserted campuses in fear of more attacks. Islamic militants from Boko Haram and breakaway groups have killed more than 1,600 civilians in suicide bombings and other attacks since 2010, according to an Associated Press count.
President Goodluck Jonathan declared a state of emergency May 14 and deployed thousands of troops to halt the insurgency, acknowledging that militants had taken control of some towns and villages. Saturday's attack killed 29 students and English teacher Mohammed Musa, who was shot in the chest, according to another teacher, Ibrahim Abdu. Police officers who arrived after the gunmen left and transported the bodies to the hospital confirmed at least 30 people were killed.
Boko Haram, whose stronghold is 230 kilometers (about 145 miles) away in Maiduguri city, capital of neighboring Borno state, has been behind scores of attacks on schools in the past year. On Thursday, gunmen went to the home of a primary school headmaster and gunned down his entire family. Witnesses said they attacked at 7 a.m. as the owner of the private Godiya Nursery and Primary School was preparing to leave his home in the town of Biu, about 180 kilometers (110 miles) from Maiduguri.
Resident Anjikwi Bala told the AP that Hassan Godiya, his wife and four children all were killed. He said the assassins, suspected Boko Haram fighters, got away. People from Yobe state this week appealed for the military to restore cell phone service in the area under a state of emergency, saying it could have helped avert a June 16 attack on a school that the military said killed seven students, two teachers, two soldiers and two extremists in Damaturu, capital of Yobe state.
Residents told the AP that they had noticed suspicious movements of strangers and could have alerted soldiers and police, if their cell phones were working. Instead, the military said they were involved in a five-hour shootout before the militants fled.
A day later, June 17, extremists fired on students sitting at their desks as they were writing exams in Maiduguri, killing at least nine pupils. Borno state officials say more than 20,000 people have fled to Cameroon in recent weeks amid the violence.
The military has claimed success in regaining control of the states of Adamawa, Borno and Yobe. However, the area covers around 155,000 square kilometers (60,000 square miles) or one-sixth of the sprawling country. The rebellion poses the biggest threat in years to security in Africa's biggest oil producer.
Soldiers say they have killed and arrested hundreds of fighters. But the crackdown, including attacks with fighter jets and helicopter gunships on militant camps, appears to have driven the extremists into rocky mountains with caves, from which they emerge to attack schools and markets.
The militants have increasingly targeted civilians, including health workers on vaccination campaigns, traders, teachers and government workers. Farmers have been driven from their land by the extremists and by military roadblocks, raising the specter of a food shortage to add to the woes of a people already hampered by a dusk-to-dawn curfew and the military's shutdown of cell phone service and ban on using satellite telephones.
He put his arm up in defense, and sustained a gunshot that blew off all four fingers on his right hand, the one he uses to write. His life was spared when the militants moved on after shooting him. Hassan recalled how the gunmen came armed with jerry cans of fuel that they used to torch the school's administrative block and one of the dormitories.
"They burned the children alive," he said, the horror showing in his wide eyes. He and teachers at the morgue said dozens of children from the 1,200-student school escaped into the bush, but have not been seen since.
On Saturday, at the morgue of Potiskum General Hospital, a few miles from the scene of the attack, parents screamed in anguish as they attempted to identify the victims, many charred beyond recognition. Some parents don't know if their children survived or died.
Farmer Malam Abdullahi found the bodies of two of his sons, a 10-year-old shot in the back as he apparently tried to run away, and a 12-year-old shot in the chest. "The gunmen are attacking schools and there is no protection for students despite all the soldiers," he said as he wept over the two corpses. He said he is withdrawing his three remaining sons from another school.
By Saturday afternoon, thousands of students had fled several boarding schools around Potiskum, leaving deserted campuses in fear of more attacks. Islamic militants from Boko Haram and breakaway groups have killed more than 1,600 civilians in suicide bombings and other attacks since 2010, according to an Associated Press count.
President Goodluck Jonathan declared a state of emergency May 14 and deployed thousands of troops to halt the insurgency, acknowledging that militants had taken control of some towns and villages. Saturday's attack killed 29 students and English teacher Mohammed Musa, who was shot in the chest, according to another teacher, Ibrahim Abdu. Police officers who arrived after the gunmen left and transported the bodies to the hospital confirmed at least 30 people were killed.
Boko Haram, whose stronghold is 230 kilometers (about 145 miles) away in Maiduguri city, capital of neighboring Borno state, has been behind scores of attacks on schools in the past year. On Thursday, gunmen went to the home of a primary school headmaster and gunned down his entire family. Witnesses said they attacked at 7 a.m. as the owner of the private Godiya Nursery and Primary School was preparing to leave his home in the town of Biu, about 180 kilometers (110 miles) from Maiduguri.
Resident Anjikwi Bala told the AP that Hassan Godiya, his wife and four children all were killed. He said the assassins, suspected Boko Haram fighters, got away. People from Yobe state this week appealed for the military to restore cell phone service in the area under a state of emergency, saying it could have helped avert a June 16 attack on a school that the military said killed seven students, two teachers, two soldiers and two extremists in Damaturu, capital of Yobe state.
Residents told the AP that they had noticed suspicious movements of strangers and could have alerted soldiers and police, if their cell phones were working. Instead, the military said they were involved in a five-hour shootout before the militants fled.
A day later, June 17, extremists fired on students sitting at their desks as they were writing exams in Maiduguri, killing at least nine pupils. Borno state officials say more than 20,000 people have fled to Cameroon in recent weeks amid the violence.
The military has claimed success in regaining control of the states of Adamawa, Borno and Yobe. However, the area covers around 155,000 square kilometers (60,000 square miles) or one-sixth of the sprawling country. The rebellion poses the biggest threat in years to security in Africa's biggest oil producer.
Soldiers say they have killed and arrested hundreds of fighters. But the crackdown, including attacks with fighter jets and helicopter gunships on militant camps, appears to have driven the extremists into rocky mountains with caves, from which they emerge to attack schools and markets.
The militants have increasingly targeted civilians, including health workers on vaccination campaigns, traders, teachers and government workers. Farmers have been driven from their land by the extremists and by military roadblocks, raising the specter of a food shortage to add to the woes of a people already hampered by a dusk-to-dawn curfew and the military's shutdown of cell phone service and ban on using satellite telephones.
Beyonce gains stepmother as father gets married
Mathew Knowles, father and former manager of singer Beyonce Knowles
Her father and former manager, Mathew Knowles, got married last Sunday. His representative told The Associated Press on Friday that he has wed former model Gena Charmaine Avery in Houston, Texas. The pair had been engaged for a year and a half.
Gena Charmaine Avery
The 48-year-old Avery is a realtor. The 61-year-old Knowles guided his daughter to superstardom with the group Destiny's Child and later in her solo career; she released her father as her manager in 2011.
Knowles, head of Music World Entertainment, still manages several gospel acts including Grammy-winner Le'Andria Johnson.
Knowles and Beyonce's mother, Tina, divorced in 2011 after 31 years of marriage and two children Beyonce and her sister, fellow singer Solange.
Solange, Tina, Beyonce and Mathew Knowles
Tina Knowles filed for divorce after he fathered a child with his secretary Alexsandra Wright in 2009. Beyonce parted ways with him as a manager two years later
O funeral de Bruno Vaz Marques Perdigão, assassinado em Dakar será amanhã
Bruno Vaz Marques Perdigão, assassinado em Dakar
Avião com os restos mortais de Bruno Vaz Perdigão aterrou já em Bissau. Acompanharam o corpo o Pai, dois tios, uma tia e um amigo do malogrado. O corpo estará na residência de família, na Rua de Angola. O funeral será amanhã, às 10 horas, no cemitério Municipal de Bissau.
O Malogrado Bruno Vaz Perdigão, filho do Fernando Marques Perdigão e da Nené Vaz, foi assassinado em Dakar com oito facadas pelo Camilo Lima da Costa (MAKAVELI), filho do malogrado Desejado Lima da Costa, ex-presidente da CNE da Guine Bissau.
Camilo Lima da Costa, (Makaveli), O alegado assassino
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Egipto: Presidente Morsi deposto pelos militares
“SE O SEU ATAQUE ESTÁ INDO MUITO BEM, VOCÊ ESTÁ CAMINHANDO POR UMA EMBOSCADA”
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quinta-feira, julho 04, 2013
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CEDEAO disponibiliza para Guiné-Bissau quase 5 milhões de euros
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disponibilizou quarta-feira para a Guiné-Bissau 3,1 mil milhões de francos (4,7 milhões de euros) para reabilitar três quartéis militares.
O ato formal de entrega da verba ocorreu numa cerimônia no Palácio do Governo, no qual o embaixador da CEDEAO em Bissau, Ansumane Cissé, e os ministros guineenses da Defesa, Celestino de Carvalho, e das Finanças, Higino Mendes, rubricaram os protocolos de apoio.
O representante da organização africana afirmou que se tratou de "um primeiro passo concreto" para a reforma do setor de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau, destacando ser importante a execução correta das obras de reabilitação das casernas "para que o programa possa seguir os próximos passos".
Os quartéis da Base Aérea e do Exército em Bissau e o aquartelamento de Buba (no sul) serão os beneficiários e serão totalmente remodelados e entregues dentro de oito meses.
As obras foram entregues a 10 empresas guineenses, obras que o ministro das Finanças, Higino Mendes, disse querer ver "bem executadas".
"Exorto as empresas a quem foram concedidas as obras para que façam o trabalho com profissionalismo. Vou ser vigilante na aplicação dos fundos", afirmou Mendes, frisando que "mais uma vez" a CEDEAO presta apoio à Guiné-Bissau.
"Aquilo que se propala na imprensa, de que o programa da reforma do setor de Defesa e Segurança é só no papel, a partir de hoje é uma realidade com este apoio importante dos nossos irmãos da CEDEAO", observou Higino Mendes.
VDR
Angop
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quinta-feira, julho 04, 2013
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Missão internacional irá avaliar situação na Guiné-Bissau
A missão junta representantes da UA, da ONU, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Europeia (UE).
Segue-se a uma idêntica que ocorreu em Dezembro passado e tal como a primeira destina-se a avaliar a evolução da situação no país, na sequência do golpe de Estado ocorrido no ano passado, e o período de transição que se vive actualmente.
Ovídeo Pequeno, que terça-feira se reuniu com o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição, Delfim da Silva, disse aos jornalistas que a missão "irá ver os passos que já foram dados pelas autoridades de transição" e "analisar a possibilidade de apoio, quer a nível político quer a nível financeiro e técnico" para as eleições, marcadas para Novembro.
A Guiné-Bissau foi suspensa da UA devido ao golpe de Estado do ano passado e a questão do levantamento da suspensão também deverá ser discutida pela missão, disse Ovídeo Pequeno, acrescentando que há um "sentimento" de levantar a suspensão, embora seja necessário "ver no terreno como é que as coisas estão".
Em relação a um eventual apoio da UA para as eleições presidenciais e legislativas marcadas para 24 de Novembro o representante em Bissau da União Africana disse que a organização tem capacidade técnica para dar esse apoio, uma questão que vai ser analisada com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau.
A missão que estará no país na próxima semana, acrescentou, vai ver como é que "de forma coletiva e individual" se pode ajudar a Guiné-Bissau a realizar um processo eleitoral que seja transparente e como preparar também o período pós-eleitoral.
VDR
Angop
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quinta-feira, julho 04, 2013
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
Decreto Presidencial Número 07/13 – Marcação das eleições Presidenciais e Legislativas
Audiência do PRT, Manuel Serifo Nhamajo com memros do PRS, Nbunhe Ncada e Florentino Mendes Pereira, para a auscultação sobre as eleições
By RGBPresidencia | Junho 28, 2013 - 3:22 pm
Considerando a nova conjuntura fruto da Revisão da Acordo Político e do Pacto de Transição, Resolução n.1/PL/ANP/2013, que permitiram a remodelação do Governo de Transição, tornando-o ainda mais inclusivo.
Atendendo ainda que a dinâmica do processo de Transição impõe como horizonte as eleições gerais no País de modo a permitir o pronunciamento e escolha directa do povo guineense dos seus representantes nos órgãos de soberania.
Da auscultação aos diferentes partidos políticas, forças vivas da Nação e da colaboração activa da comunidade internacional sobre a data das próximas eleições, entende o Presidente da República de Transição estarem reunidas os pressupostos objectivos e legais que possibilitem com segurança a marcação da data das eleições Presidenciais e Legislativas.
Tendo em conta as garantias técnicas dadas pela Comissão Nacional de Eleições em corno estão reunidas todas as condições para a realização das eleições previstas para o segundo semestre do corrente ano.
Assim, ouvido o Governo, os partidos políticos e a Comissão Nacional de Eleições, o Presidente da República de Transição, decreta, nos termos da alínea f) do artigo 68º e do artigo 70º, ambos da Constituição da República conjugado com o no 3 do Artigo 1º da Resolução No 1/PL/ANP12013 (Pacto de Transição).
ARTIGO 1
É fixado o dia 24 do mês de Novembro do ano em curso para a realização das Eleições Presidenciais e Legislativas.
ARTIGO 2
Este Decreto Presidencial entra imediatamente em vigor.
Bissau, 28 de Junho de 2013.
Publique-se.
O Presidente da República de Transição
Manuel Serifo Nhamajo
Decreto Presidencial Número 07/13 – Marcação das eleições Presidenciais e Legislativas
By RGBPresidencia | Junho 28, 2013 - 3:22 pm
Considerando a nova conjuntura fruto da Revisão da Acordo Político e do Pacto de Transição, Resolução n.1/PL/ANP/2013, que permitiram a remodelação do Governo de Transição, tornando-o ainda mais inclusivo.
Atendendo ainda que a dinâmica do processo de Transição impõe como horizonte as eleições gerais no País de modo a permitir o pronunciamento e escolha directa do povo guineense dos seus representantes nos órgãos de soberania.
Da auscultação aos diferentes partidos políticas, forças vivas da Nação e da colaboração activa da comunidade internacional sobre a data das próximas eleições, entende o Presidente da República de Transição estarem reunidas os pressupostos objectivos e legais que possibilitem com segurança a marcação da data das eleições Presidenciais e Legislativas.
Tendo em conta as garantias técnicas dadas pela Comissão Nacional de Eleições em corno estão reunidas todas as condições para a realização das eleições previstas para o segundo semestre do corrente ano.
Assim, ouvido o Governo, os partidos políticos e a Comissão Nacional de Eleições, o Presidente da República de Transição, decreta, nos termos da alínea f) do artigo 68º e do artigo 70º, ambos da Constituição da República conjugado com o no 3 do Artigo 1º da Resolução No 1/PL/ANP12013 (Pacto de Transição).
ARTIGO 1
É fixado o dia 24 do mês de Novembro do ano em curso para a realização das Eleições Presidenciais e Legislativas.
ARTIGO 2
Este Decreto Presidencial entra imediatamente em vigor.
Bissau, 28 de Junho de 2013.
Publique-se.
O Presidente da República de Transição
Manuel Serifo Nhamajo
Decreto Presidencial Número 07/13 – Marcação das eleições Presidenciais e Legislativas
A descoberta de Aladje
Aladje
(FIFA.com) Sábado 29 de junho de 2013.Portugal tem uma arma secreta nesta Copa do Mundo Sub-20 da FIFA. Tão secreta, aliás, que nem mesmo os torcedores portugueses parecem saber quem ela é ou de onde saiu. E não é por acaso. Ao contrário de seus companheiros de seleção, Aladje, de 19 anos, nunca atuou nas categorias de base de clubes lusos ou sequer fincou raízes no país que acolhera anteriormente seu pai, família e tantos amigos.
Nascido em Guiné-Bissau e com ascendência portuguesa, o atacante trilhou um caminho diferente de outros talentos oriundos da nação africana, como os companheiros de equipe Bruma, Edgar Ié e Agostinho Cá – todos que, por sua vez, emigraram para Portugal bem mais jovens. E depois de passar dois anos na Itália, atuando por equipes menores, somente agora ele parece dar o passo decisivo para enfim se tornar conhecido na nação que escolheu defender.
A julgar pelos três gols que marcou na primeira fase do Mundial da Turquia, Aladje está, sim, no caminho certo. “É algo natural para mim: não sou conhecido porque nunca joguei em Portugal”, explica ao FIFA.com. “Mas agora meus amigos contam que as pessoas falam de mim por lá. Ainda preciso seguir trabalhando, mas um dia as pessoas vão me conhecer melhor.”
Pode parecer um objetivo simples, mas que tem muito valor para o atacante de 1,88 metro, descoberto até tardiamente por um empresário italiano após se destacar nos campos da Academia Vitalaise, em Bissau. Foi por essa razão que, em 2011, com 17 anos, Aladje acabou não fechando com equipes portuguesas que haviam mostrado interesse em seu passe. O destino acabou mesmo sendo a Itália, no Padova.
A primeira tentativa não chegou a ser bem sucedida, e Aladje partiria então para o Chievo Verona, que o emprestaria em seguida para o modesto Aprilia. Em apenas um ano, ele deixava Guiné-Bissau e ia parar na terceira divisão da Itália, em um país com língua diferente e diante de provações as quais muitos jovens da sua idade talvez não tivessem superado.
“Foi muito difícil, porque não falava a língua, não entendia o que o treinador me pedia”, conta o jogador, que agora se diz mais tranquilo no idioma após as aulas dos últimos meses. “E além disso dava muita saudade da família, dos amigos, de Guiné. Sempre ligava para o pessoal, que me dizia para ficar tranquilo, que o primeiro ano era sempre mais duro. No fundo, sabia que este período seria importante para mim.”
Não muito longe de Roma, Aladje lutava quase sozinho para não cair no ostracismo, mas uma temporada mais animadora no Aprilia acabou sendo suficiente para que ele desses dois saltos. O primeiro veio ainda no país da bota: ele assinou com o Sassuolo, recém-promovido para a elite do país. O outro foi exatamente onde ele tanto sonhara: em Portugal, onde conseguiu, no meio da temporada passada, participar de uma espécie de teste para jogadores que ainda estavam se desenvolvendo. Com Edgar Borges já como treinador, as portas da seleção juvenil portuguesa se abriram e ele voltaria à carga já no mês de junho, no Torneio de Toulon, quando marcou três gols na campanha.
Em pouco tempo, o centroavante se tornava peça fundamental da seleção portuguesa e, com tantos companheiros vindo de Guiné-Bissau, ele rapidamente se sentiu em casa. No ataque, o entrosamento com Bruma foi arrebatador e poderia sugerir que os dois conterrâneos fossem verdadeiras almas gêmeas. Longe disso. Enquanto o camisa 11 é brincalhão e está acostumado a dar entrevistas em seu país, Aladje é exatamente o oposto: tímido e de fala baixa, quase incompatível com o futebol vigoroso que apresenta nos jogos.
“Nisso sou mesmo o contrário do Bruma”, diz, quase envergonhado, se soltando apenas para falar da parceria de sucesso que vem fazendo com o atacante do Sporting – os dois já marcaram oito gols no torneio, alguns deles com assistências precisas de um para o outro. “Não tenho a habilidade dele. Ele é pequeno, rápido e faz coisas muito difíceis com a bola. Faz pouco tempo que jogamos juntos pela primeira vez, mas já estamos no entendendo melhor, e isso é bom para a equipe.”
Para a equipe e para o próprio Aladje, que vai, assim, construindo aos poucos seu próprio caminho com a camisa de Portugal e aumentando as chances de realizar alguns daqueles sonhos simples que sustenta. “Ainda quero um dia jogar em Portugal. Seria bom estar de volta para perto da família e dos amigos”, confirma ele, que parece mesmo não se importar com a “fama” repentina. “Quero é ficar conhecido pelo que faço dentro de campo.”
Partido Socialista português felicita marcação das eleições
Lisboa - O Partido Socialista português (PS) felicitou hoje a marcação das eleições na Guiné-Bissau e considera que estão reunidas as condições para restaurar as relações formais com as autoridades guineenses interinas.
Numa nota enviada à imprensa, o PS incita à contribuição de todas as forças políticas no restabelecimento da ordem constitucional, através da realização das eleições, e desejou que o processo eleitoral decorra de acordo com os padrões internacionais de igualdade e liberdade política.
O Presidente da República de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, marcou as eleições gerais para 24 de Novembro, através de um decreto presidencial, depois de ouvidos os partidos políticos.
A Guiné-Bissau vive um período de transição depois do golpe de Estado que a 12 de Abril de 2012 depôs os governantes eleitos democraticamente.
Em Maio do ano passado foi constituído um governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano.
As representações na Guiné-Bissau da União Europeia e as Nações Unidas já afirmaram várias vezes que estão disponíveis para apoiar técnica e financeiramente a realização do escrutínio.
Numa nota enviada à imprensa, o PS incita à contribuição de todas as forças políticas no restabelecimento da ordem constitucional, através da realização das eleições, e desejou que o processo eleitoral decorra de acordo com os padrões internacionais de igualdade e liberdade política.
O Presidente da República de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, marcou as eleições gerais para 24 de Novembro, através de um decreto presidencial, depois de ouvidos os partidos políticos.
A Guiné-Bissau vive um período de transição depois do golpe de Estado que a 12 de Abril de 2012 depôs os governantes eleitos democraticamente.
Em Maio do ano passado foi constituído um governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano.
As representações na Guiné-Bissau da União Europeia e as Nações Unidas já afirmaram várias vezes que estão disponíveis para apoiar técnica e financeiramente a realização do escrutínio.
Presidente Serifo Nhamadjo marcou eleições gerais para 24 de Novembro
Uma proposta que à partida, reúne o consenso maioritário no seio da classe política da Guiné-Bissau
Para as Formações Politicas, ouvidas pelo Presidente de Transição, a data indicativa é praticável, mas implica, nomeadamente, a resolução de questões prévias, entre as quais, o aperfeiçoamento da componente técnica.
Neste particular, algumas formações politicas, ou seja, o Fórum dos Partidos Políticos, que apoiaram o golpe militar de 12 de Abril do corrente ano, e o Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento (PRID) condicionam a realização do escrutínio a um processo de recenseamento biométrico.
Facto que exige a intervenção financeira da Comunidade Internacional, que segundo fontes de autoridades de transição, apenas pré dispuseram-se em apoiar o processo e não com certeza o recenseamento biométrico em específico, se bem que, para o efeito, além de factor tempo, obriga-se a uma mobilização algo extraordinária dos potenciais parceiros.
Seja como for, o PAIGC e o PRS, dois partidos maioritários na Guiné-Bissau, não apresentam qualquer objecção a data indicado pelo Chefe de Estado.
Ainda dos partidos políticos recebidos pelo Presidente de Transição conta-se PND, cujo líder, Iaia Djaló, defende ser imperativa que nestas eleições participem os guineenses que estão na diáspora. Diáspora que desde 1999 deixou de exercer o seu direito cívico, concretamente na escolha de líderes para presidir o destino do país.
Entretanto, a formalização da data do escrutínio geral, deverá ser anunciada nas próximas horas por Decreto Presidencial.
Lassana Casamá VOA
sexta-feira, 28 de junho de 2013
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sexta-feira, junho 28, 2013
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quinta-feira, 27 de junho de 2013
Obama hails democracy in Africa during trip to Senegal
Barack Obama waves as he arrives at Dakar airport. Air Force One touched down in the Senegalese capital on Wednesday
US President Barack Obama has hailed the "amazing" strides that Africa has made in achieving democracy.
Mr. Obama made the comments in Senegal after meeting President Macky Sall on the first leg of his African tour.
He said Senegal was one of the US's "strongest partners" on the continent and was becoming a "great example" of good governance.
This is Mr. Obama's third visit to Africa since he became president in 2008. His trip is expected to focus on boosting economic ties and promoting good governance.
'Combat corruption'
All the countries he plans to visit - Senegal, South Africa and Tanzania - are stable democracies.
He has excluded from his itinerary Kenya, where his father was born, and Nigeria, Africa's biggest oil-producer, which has been hit by an Islamist insurgency.
The South African leg of his trip is expected to be overshadowed by the continuing critical condition of former President Nelson Mandela. The White House has said it will defer to the wishes of Mr. Mandela's family over whether the ex-leader is well enough to receive a visit from him in hospital.
US officials said the indictment of Kenyan President Uhuru Kenyatta at the International Criminal Court on charges of fuelling violence after the 2007 election, which he denies, made it politically impossible for Mr. Obama to visit the country, the AFP news agency reports.
Crowds welcomed Mr. Obama's motorcade in Senegal's capital, Dakar, on Thursday, cheering and waving home-made signs as he made his way to the presidential palace for a meeting with Mr. Sall, the Associated Press news agency reports.
Some in the crowd drummed and sang outside the palace gates as Mr. Sall and his wife, Marieme Faye Sall, welcomed them, it reports. Mr. Obama said Africa had made "great progress" in achieving democracy, singling out Senegal, Ghana, Sierra Leone, Ivory Coast and Niger for praise.
"Senegal is one of the most stable democracies in Africa and one of the strongest partners that we have in the region. It's moving in the right direction with reforms to deepen democratic institutions and as more Africans across this continent stand up and demand governments that are accountable and serve the people, I believe Senegal can be a great example," Mr. Obama said.
He is now due to visit the Supreme Court in Dakar to speak about the importance of an independent judiciary and the rule of law in Africa's development.
"It's not enough to have elections; it's not enough to have democratically elected leaders. You need to have independent judiciaries. You need to have confidence in the rule of law. You need to have efforts to combat corruption,'' Mr. Obama's foreign policy adviser Ben Rhodes is quoted by Associated Press news agency as saying.
"You need to have efforts to combat corruption because, frankly, not only is that good for democracy and respect for human rights, but it's critical to Africa's economic growth."
Mr. Obama, along with his wife and children, will also travel by ferry to Senegal's Goree Island, a memorial to Africans who were caught up in the Atlantic slave trade.
The visit is expected to be emotional because Mr. Obama is the son of an African and Michelle Obama is a descendant of slaves, correspondents say.
"A visit like this by an American president, any American president, is powerful," said White House spokesman Jay Carney.
"I think that will be the case when President Obama visits and I'm sure particularly so, given that he is African American."
On Sunday, Mr. Obama is expected to visit Robben Island, where Mr. Mandela was jailed for 18 of the 27 years he spent in prison, on the second leg of his African tour. However, it is unclear whether the visit will take place because of Mr. Mandela's deteriorating health, correspondents say.
Mr. Obama is due to end his African tour with a visit to Tanzania, where he will pay his respects at a memorial outside the US embassy in the main city, Dares Salaam, in honour of 11 people killed in a bombing by al-Qaeda in 1998.
BBC
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quinta-feira, junho 27, 2013
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Campanha de caju 2013: Intermediários falam em “grandes prejuízos”
Os comerciantes intermediários consideram que a presente campanha de caju está a ser “muito prejudicial” aos seus negócios, chegando às perdas a representar mais de milhão de francos cfa.
Em entrevista a ANG, Baila Seidi, um intermediário que opera há vários anos, afirmou que já sofreu um prejuízo que ronda 900 mil Fcfa e afirma que há colegas seus que sofreram perdas maiores. “Houve colegas que compraram 1 kg de caju a 200 Fcfa junto ao produtor e o venderam na balança a 150Fcfa”, informou desabafando Baila Seidi.
Solicitado a indicar as causas do insucesso da campanha deste ano, este comerciante imputa a “culpa” à crise político-militar provocada pelo golpe de Estado de Abril de 2012.
No entendimento de Bala Seidi, se não fosse essa situação, viriam mais empresários estrangeiros e em conseqüência, verificaria a concorrência, em termos de preço da compra da castanha guineense que, de acordo com especialistas, possui uma qualidade apreciável no mercado internacional.
Nesta fase final do processo, seidi pede ao governo a intervir com vista a minimizar as perdas na fileira de caju através da capitalização dos comerciantes que, por sua vez, comprarão o resto de caju na mata a um preço razoável. Visivelmente triste Seidi que opera nas regiões de Tombali e Bafata, afirmou que dos 500 toneladas que esperava comprar este ano, apenas comprou 200. Tudo porque, não está a ter o devido retorno face às despesas inerentes.
Quem também lamentou a sua situação ao repórter da ANG é o intermediário Ibraima Djaló que disse ter comprado a castanha na ilha de Onhucum, sector de Uno, a 175Fcfa o quilo mas que vê-se agora obrigada a vender a preço de 140 francos cfa o quilo. Djaló que fala em “imensas despesas, nomeadamente, o aluguer de viatura para o transporte do caju, da taxa de 175 mil Fcfa que tem que pagar ao Ministério das Finanças e 52 mil cfa ao Ministério de Comercio, apela igualmente ao executivo para intervir com o propósito de “ minimizar as perdas que afectam os autores da fileira”.
Na mesma linha falou o comerciante Quintino Djedju que apelidou a presente campanha de “Um insucesso total”.
Entretanto, para além de pouca presença de comerciante e camiões de caju, o repórter da ANG constatou igualmente que hoje dia 26 ,na principal balança do país, sita junto ao Porto de Bissau que, a castanha de caju estava a ser comprada a 140Fcfa por quilograma. Facto que, segundo um comerciante, impede os intermediários de irem comprar o produto nas mãos dos produtores.
O caju e a pesca constituem 80% do volume da exportação da Guiné-Bissau.
Bissau, 26 Jun 13 (ANG)
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quinta-feira, junho 27, 2013
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
BOTCHE CANDÉ
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quarta-feira, junho 26, 2013
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terça-feira, 25 de junho de 2013
Jovem preso em Luanda por ter cartão de protesto
João Ambrósio
Um jovem foi detido na Sexta-feira passada por possuir um cartão criado para identificar os jovens que protestam a governação angolana.
Tudo aconteceu quando João Ambrósio de 20 anos de idade pediu ao seu amigo para plastificar uma folha de A4, onde continha dados como: cartão de identificação de cidadão em protesto permanente. Motivo de adesão: por uma angola mais justa. Ocupação: desempregado. Residência: Do Tio, província de Luanda assim como o seu respectivo nº do Bilhete de Identidade.
Segundo Pedro Sozinho irmão do jovem detido, até agora não foram informados sobre as razões que levaram à detenção do Jovem João Ambrósio.
“Questionei a polícia quando é que provavelmente ele devia sair, mas até agora não conseguiram nos dizer nem as causas da sua detenção,”disse.
A Voz da América sabe de fontes do Comando Geral da Polícia Nacional que João Ambrósio está a ser acusado de falsificação de documentos.
Pedro Sozinho disse no entanto que a detenção do seu irmão está relacionada a sua participação nas manifestações.
“Concluímos que o problema tem haver com a questão da manifestações já que é com a questão das manifestações, então como é este o caso a polícia que resolva” acrescentou.
Tentamos o contacto com o Porta-voz do Comando Geral, Aristófenes Santos o mesmo mostrou-se indisponível para qualquer esclarecimento.
VOA
Um jovem foi detido na Sexta-feira passada por possuir um cartão criado para identificar os jovens que protestam a governação angolana.
Tudo aconteceu quando João Ambrósio de 20 anos de idade pediu ao seu amigo para plastificar uma folha de A4, onde continha dados como: cartão de identificação de cidadão em protesto permanente. Motivo de adesão: por uma angola mais justa. Ocupação: desempregado. Residência: Do Tio, província de Luanda assim como o seu respectivo nº do Bilhete de Identidade.
Segundo Pedro Sozinho irmão do jovem detido, até agora não foram informados sobre as razões que levaram à detenção do Jovem João Ambrósio.
“Questionei a polícia quando é que provavelmente ele devia sair, mas até agora não conseguiram nos dizer nem as causas da sua detenção,”disse.
A Voz da América sabe de fontes do Comando Geral da Polícia Nacional que João Ambrósio está a ser acusado de falsificação de documentos.
Pedro Sozinho disse no entanto que a detenção do seu irmão está relacionada a sua participação nas manifestações.
“Concluímos que o problema tem haver com a questão da manifestações já que é com a questão das manifestações, então como é este o caso a polícia que resolva” acrescentou.
Tentamos o contacto com o Porta-voz do Comando Geral, Aristófenes Santos o mesmo mostrou-se indisponível para qualquer esclarecimento.
VOA
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terça-feira, junho 25, 2013
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Bissau-Kesnad Oil & Energy e Petroguin com acordo no Bloco 3 do offshore da Guiné-Bissau
A empresa costa-marfinense Kesnad Oil & Energy assinou, a 7 de Junho, com a Empresa Nacional de Prospeção e Exploração de Petróleo (PETROGUIN-EP), um acordo com o objetivo de avançar com a prospeção e exploração de hidrocarbonetos, no Bloco 3 do Offshore, dos menos profundos da Guiné-Bissau, revela a agência PNN.
A Petroguin-EP sublinha, em comunicado, que depois de cerca de um ano de negociações, a empresa pública culminou com este processo negocial de contrato de associação, em participação com a Kesnad Oil & Energy.
O projeto inclui o transporte de petróleo no e a partir do Bloco 3, com base nas licenças de pesquisa que serão conferidas às partes, pelo Governo da Guiné-Bissau.
Com a duração de cinco anos, as participações percentuais serão de 80%, para a Kesnad, e de 20% para a Petroguin-EP. No que diz respeito às despesas de pesquisa, a Guiné-Bissau (via Petroguin) tem zero de compromissos, recaindo sobre a Kesnad Oil & Energy a totalidade dos compromissos com custos operacionais e outros.
A PPN realça que se trata de mais uma etapa no discutido processo de prospeção e exploração de petróleo na Guiné-Bissau. OJE
A Petroguin-EP sublinha, em comunicado, que depois de cerca de um ano de negociações, a empresa pública culminou com este processo negocial de contrato de associação, em participação com a Kesnad Oil & Energy.
O projeto inclui o transporte de petróleo no e a partir do Bloco 3, com base nas licenças de pesquisa que serão conferidas às partes, pelo Governo da Guiné-Bissau.
Com a duração de cinco anos, as participações percentuais serão de 80%, para a Kesnad, e de 20% para a Petroguin-EP. No que diz respeito às despesas de pesquisa, a Guiné-Bissau (via Petroguin) tem zero de compromissos, recaindo sobre a Kesnad Oil & Energy a totalidade dos compromissos com custos operacionais e outros.
A PPN realça que se trata de mais uma etapa no discutido processo de prospeção e exploração de petróleo na Guiné-Bissau. OJE
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terça-feira, junho 25, 2013
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Estado de saúde de Nelson Mandela é crítico
Nelson Mandela o primeiro presidente negro eleito na África do sul
O estado de saúde do primeiro Presidente negro da África do sul, Nelson Mandela, piorou nas últimas horas, o que levou as autoridades sul-africanas ao mais alto nível do estado a pedir a naçao e o mundo a rezarem por Madiba.
"O estado de saúde de Mandela tornou-se crítico", foi assim que o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, se dirigiu esta segunda feira, 24 de junho, aos jornalistas, depois de ter visitado ontem à noite, aquele que o povo sul-africano chama afectuosamente, Madiba, no hospital de Pretória, onde está hospitalizado desde o dia 8 de junho.
Desde a hospitalização de Nelson Mandela, foi a primeira vez que as autoridades sul-africanas descreveram o estado de saúde do grande líder e estadista mundial, como sendo "crítico".
De notar que Jacob Zuma foi ao hospital acompanhado do antigo líder sindicalista e vice-presidente do ANC, Cyril Ramaphosa, que se avistaram com os médicos e com Graça Machel, esposa de Nelson Mandela.
O comunicado divulgado à imprensa sublinha que a equipa médica que acompanha Madiba está a fazer tudo para melhorar o seu estado de saúde.
Aos 94 anos, o ícone da luta contra o apartheid está internado há três semanas devido a uma infecção pulmonar.
Mariamo Hassamo, correspondente da RFI na África do Sul, relata neste programa que as visitas a Nelson Mandela são rigorosamente restritas e a segurança em torno do hospital é reforçada.
Segundo ela, as informações sobre o estado de saúde de Mandela são cuidadosamente controladas pela presidência sul-africana. Sem informações, o clima de preocupação toma conta do país e os sul-africanos se preparam para dizer adeus a um de seus grandes heróis.
RFI
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terça-feira, junho 25, 2013
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FAO Mentiu - Vitorino Nhany
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terça-feira, junho 25, 2013
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
Terrorismo leva Estados Unidos a aumentar actividades em África
A visita do presidente Obama, a África destaca o envolvimento económico e comercial cada vez maior no continente. Da mesma forma que a presença militar americana em África tem vindo a crescer com o aumento das ameaças terroristas por toda a região.
O aumento do número de grupos militantes numa zona de África antes considerada “não afectada” como o Mali, levou os militares americanos a prestarem maior atenção e aumentar a sua presença na forma de programas de “construção de capacidade” como aquele em que os fuzileiros navais americanos treinam comandos africanos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.
Rapariga passa em frente a parede com graffitti sobre a rede al-Qaida numa zona de muçulmanos em Kano, norte da Nigeria.
O aumento do número de grupos militantes numa zona de África antes considerada “não afectada” como o Mali, levou os militares americanos a prestarem maior atenção e aumentar a sua presença na forma de programas de “construção de capacidade” como aquele em que os fuzileiros navais americanos treinam comandos africanos.
Os Estados Unidos aumentaram também as suas actividades de recolha de informações, observação e reconhecimento, colocando bases de aviões telecomandados em países como o Níger.
Tudo isto faz parte de um plano para fornecer assistência e segurança a África sem uma grande presença de pessoal americano no continente.
O general americano David Rodriguez assumiu recentemente o comando do Comando Estados Unidos-África (o AFRICOM), baseado na Alemanha.
“A história das nações africanas, o colonialismo, são razões que explicam porque não devemos ter ali uma presença em força mas usar uma pequena presença de forma criativa com soluções inovadoras para obter o mais possível de um pequeno número de pessoas, que ali estão por períodos curtos para exercícios, para levar a cabo operações, para contribuir para a capacidade local.”
A AFRICOM foi criada em 2008, e o seu enfâse inicial era projectos de desenvolvimento incluindo programas de desparasitação dos animais domésticos com soldados americanos, por vezes trajando à civil, trabalhando com aldeões.
Mas os analistas, como Richard Downie, dizem que uma tal política levou muitos a questionar o que estavam de facto os militares americanos a fazer em África.
“Houve muita consternação quando a AFRICOM foi lançada, sobretudo porque não foram explicados claramente os seus objectivos em África, pelo que as pessoas ficaram com muitas suspeitas.”
O aparecimento de ameaças terroristas levou as forças americanas a expandir as suas actividades de recolha de informações e outras operações militares.
Para o analista Downie as suspeitas dissiparam-se ao tornar-se claro que os Estados Unidos limitavam a sua presença no continente e definiam melhor a sua missão.
“A missão da AFRICOM tornou-se clara e optou por uma posição operacional mais tradicional. Acho que acabou por ajudar a imagem da AFRICOM em África. As pessoas compreendem um pouco melhor o que está a fazer em África.”
Os analistas dizem que também se tornou claro que a sua missão de “construção de capacidade” é uma missão a longo prazo. Os americanos estão a trabalhar com forças militares mal treinadas e em muitos casos pouco profissionalizadas. Um esforço que pode levar décadas a atingir os seus objectivos.
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