Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Decreto-Presidencial N.º04/2013 & n.º05/2013 – Novo Governo de Transição
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sexta-feira, junho 07, 2013
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quarta-feira, 5 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Guiné-Bissau: Sucesso na luta contra mutilação genital feminina
quarta-feira, 29 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
PRT Manuel Serifo Nhamajo assiste ao funeral de Henrique Rosa
Funeral do ex-Presidente de Transição na Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa.
Serifo Nhamajo e 1ª. Dama Isolina da Fonseca Nhamajo depositam uma coroa de flores na campa de Henrique Rosa
Bispos de Bissau e de Bafatá, Dom Camnate Na Bissing e Dom Pedro Zilli nas exéquias de Henrique Rosa
Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 21 de Maio de 2013)
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quarta-feira, maio 22, 2013
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terça-feira, 21 de maio de 2013
Moçambique: Raptado mais um empresário de origem indiana
Britânica deixa de trabalhar por ser muito bonita
Laura Fernee diz que era constantemente assediada
Beleza é geralmente vista como uma qualidade. Mas para alguns, ao que parece, é vista mais como uma maldição. A britânica Laura Fernee, 33 anos, compartilha da segunda opinião, já que ela alega que sua beleza lhe custou o emprego.
De acordo com o site Daily Mail, a doutora em pesquisas médicas teve de deixar seu emprego porque sua beleza atraia a atenção indesejada de seus colegas do sexo masculino e a inveja de outras mulheres que trabalhavam com ela. Fernee afirmou que era constantemente assediada e intimidada até decidir parar de trabalhar.
“Eu não sou preguiçosa e nem burra. A verdade é que minha beleza tem causado grandes problemas para mim quando se trata de emprego, então decidi parar de trabalhar no momento. Não é minha culpa, eu não posso mudar minha aparência”, disse ao Daily Mail.
Após deixar seu emprego em um laboratório, onde trabalhou entre 2008 e 2011, Fernee recebe uma mesada de seus pais no valor de £ 2.000 para pagar suas contas e o aluguel de seu apartamento em Notting Hill, Londres.
“Meus colegas só estavam interessados na minha aparência. Eu queria que eles reconhecessem minhas conquistas profissionais, mas tudo o que viam era um rosto e um corpo”, declarou a profissional atualmente desempregada.
Beleza é geralmente vista como uma qualidade. Mas para alguns, ao que parece, é vista mais como uma maldição. A britânica Laura Fernee, 33 anos, compartilha da segunda opinião, já que ela alega que sua beleza lhe custou o emprego.
De acordo com o site Daily Mail, a doutora em pesquisas médicas teve de deixar seu emprego porque sua beleza atraia a atenção indesejada de seus colegas do sexo masculino e a inveja de outras mulheres que trabalhavam com ela. Fernee afirmou que era constantemente assediada e intimidada até decidir parar de trabalhar.
“Eu não sou preguiçosa e nem burra. A verdade é que minha beleza tem causado grandes problemas para mim quando se trata de emprego, então decidi parar de trabalhar no momento. Não é minha culpa, eu não posso mudar minha aparência”, disse ao Daily Mail.
Após deixar seu emprego em um laboratório, onde trabalhou entre 2008 e 2011, Fernee recebe uma mesada de seus pais no valor de £ 2.000 para pagar suas contas e o aluguel de seu apartamento em Notting Hill, Londres.
“Meus colegas só estavam interessados na minha aparência. Eu queria que eles reconhecessem minhas conquistas profissionais, mas tudo o que viam era um rosto e um corpo”, declarou a profissional atualmente desempregada.
Governo angolano ameaça encerrar jornal e rádio
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Guiné-Bissau: Henrique Rosa vai a enterrar amanhã
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segunda-feira, maio 20, 2013
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Presidente guineense Nhamadjo obrigado a alargar a mais partidos governo inclusivo
Ainda não foi dessa que a Guiné Bissau teve o tão propalado governo de inclusão, porque partidos que apoiaram golpistas exigem também a sua participação
http://www.portugues.rfi.fr/africa/20130519-presidente-serifo-nhamadjo-obrigado-alargar-mais-partidos-governo-inclusivo
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segunda-feira, maio 20, 2013
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
Presidente de transição da Guiné-Bissau retoma na sexta-feira consultas com partidos
O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse hoje que vai retomar na sexta-feira consultas com os partidos políticos para a formação de um novo Governo inclusivo.
Após regressar de um controlo médico na Alemanha Serifo Nhamadjo começou por lamentar a morte, em Portugal, vítima de doença, do ex-presidente guineense Henrique Rosa, em memória do qual, disse, vai decretar luto nacional em data a anunciar.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau prometeu depois novidades para o cenário político guineense.
Serifo Nhamadjo afirmou que vai ouvir os partidos a partir de sexta-feira com os quais espera obter um entendimento quanto ao formato e nomes para o futuro Governo.
"Dentro de dias vamos chegar a um consenso alargado para delinearmos o novo Governo e arrancarmos porque o tempo não nos perdoa", sublinhou o Presidente guineense, afirmando que gostava "de poder contar apenas com tecnocratas no Governo", realidade que o próprio admite ser impossível.
"Eu gostaria que fosse tal como no Mali, que a equipa de (Governo) transição fosse apenas de tecnocratas que não tivessem ambições para participar nas próximas eleições mas a natureza da nossa configuração política não permite fazer isso", defendeu Serifo Nhamadjo.
Impossível também será ter todos os partidos no Governo, observou Nhamadjo, lembrando que a Guiné-Bissau podia cair no ridículo aos olhos do mundo.
"Se isso fosse feito, com cada partido a colocar um membro no Governo e na certeza que os partidos com representação parlamentar a quererem mais pastas, teríamos quê? Mais que 50 membros do Governo. Seria anedótico a nível do mundo. Um país tão carente, com dificuldades, a ter tantos membros do Governo", notou Nhamadjo.
Quanto à situação da sua saúde, Nhamadjo disse estar bem embora tenha a lamentar apenas as últimas derrotas do Benfica de Bissau, clube do seu coração e do qual foi presidente. Para as derrotas do Benfica o Presidente guineense deu uma resposta curiosa.
"Fiz uma opção: Tirar o Benfica como esmola para que haja tranquilidade na Guiné-Bissau", disse.
Lusa
quarta-feira, 15 de maio de 2013
OMS Guiné Bissau gasta o triplo de Cabo Verde em saúde mas vive menos 20 anos
A Guiné Bissau gasta mais do triplo do que Cabo Verde com a Saúde, mas a esperança média de vida regista uma diferença superior a 20 anos a favor dos cabo-verdianos, segundo um relatório da OMS.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no seu relatório 'Estatísticas Mundiais de Saúde 2013', a Guiné Bissau gasta 7% do seu Produto Interno Bruto em despesas de saúde, ao passo que Cabo Verde apenas precisa de 2,3% para conseguir chegar a uma esperança média de vida à nascença de 72 anos, ou seja, 22 anos a mais.
O relatório com 172 páginas apresenta dados sobre variados aspetos da saúde, desde os gastos por habitante até à incidência de várias doenças nos cidadãos, passando pelo número de médicos por habitante e por uma análise do cumprimento dos Objetivos do Milénio, um conjunto de metas a serem atingidas até 2015.
Cabo Verde também se destaca dos restantes países lusófonos em África (só haverá dados para o Brasil “nos próximos meses”, refere a OMS) no que diz respeito à probabilidade de uma criança morrer antes dos cinco anos: 21 por cada mil nascimentos, o que contrasta com a Guiné Bissau (161) e com Angola (158), os países que apresentam o pior registo neste capítulo.
Um dos itens onde Cabo Verde não tem uma liderança significativa é, aliás, no que diz respeito à morte por sida por cada cem mil habitantes: 32 contra 33 em São Tomé, o que contrasta com Moçambique, que apresenta o pior registo nesta área: 310.
Entre os países lusófonos, o que tem o menor número de médicos por cada 10 mil habitantes é Moçambique (embora não haja números para São Tomé e Príncipe). No extremo oposto está Cabo Verde, com 3, e pelo meio está a Guiné Bissau, com 0,7, e Angola, com 1,7.
Os esforços dos países a nível mundial para alcançarem os Objetivos do Milénio (ODM) resultaram numa melhoria nos indicadores de saúde dos países com piores condições, de acordo com as estatísticas hoje divulgadas pela OMS.
"As diferenças entre os países mais desfavorecidos e os mais desenvolvidos do mundo estão a reduzir-se", disse hoje numa conferência de imprensa para apresentação do relatório 'Estatísticas Mundiais de Saúde 2013' o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Sistemas de Informação da OMS, Ties Boerma.
A melhoria no número de mortes de crianças com menos de cinco anos e a descida do número de casos de pessoas infetadas com o vírus da Sida são dois dos exemplos apontados pelo responsável como podendo ser atribuídos diretamente aos esforços que os países estão a fazer para cumprirem com os ODM, um conjunto de metas a serem alcançadas até 2015.
Estas melhorias, afirma o diretor do Departamento de Estatísticas de Saúde e Sistemas de Informação da OMS, contribuem para um aumento da esperança média de vida no mundo, que passou de 62 anos, em 1990, para 68 em 2011, para os homens, e de 67 para 72 anos, no mesmo período, para as mulheres.
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quarta-feira, maio 15, 2013
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Ex-Primeiro Carlos Gomes Jr ‘estaria’ sob investigação da PJ portuguesa por transferência de 1,5 milhões de euros
O ex-Primeiro da Guiné Bissau, Carlos Gomes Júnior, ‘estaria’ a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) portuguesa, por receber de transferência, 1,5 milhões de euros em Portugal.
Esta notícia foi avançada pela revista Sábado, na sua edição do dia 9 deste mês.
De acordo com esta revista, Carlos Gomes Júnior terá recebido esse montante através do empresário angolano, Domingos Manel Inglês.
A revista adianta que a operação foi comunicada pelo banco à PJ e ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal, que investiga as movimentações financeiras do cidadão angolano, no âmbito do processo de denúncia deste empresário.
A revista refere que Carlos Gomes Júnior recebeu a transferência em Julho de 2012, através de bancos internacionais.
http://www.gbissau.com/?p=5843
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quarta-feira, maio 15, 2013
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Morreu Henrique Rosa, Presidente da Guiné-Bissau de 2003 a 2005
Henrique Pereira Rosa
O antigo Presidente de transição da Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa, morreu esta quarta-feira, 15 de Maio, aos 66 anos de idade, depois de meses internado no Hospital de São João, no Porto, Portugal.Henrique Rosa nasceu em Bafatá em 1946, descendente de pai português e de mãe guineense, de etnia fula, tendo-se destacado no sector empresarial.
Entre 1965 e 1971, integrou os serviços da Fazenda e foi distinguido como militar nos Ranger´s portugueses na Guiné.
Foi membro do Conselho Inter-Diocesano de Projectos da Igreja Católica, do Conselho dos Assuntos Económicos da Diocese de Bissau, e também membro do Conselho de Administração da Caritas da Guiné. Era agente da empresa britânica de seguros LIoyd´s of London e da seguradora francesa Cesam.
Henrique Rosa foi Director Executivo da Comissão Nacional de Eleições, nas primeiras eleições Presidenciais e Legislativas, em 1994, na Guiné-Bissau.
Durante a Guerra de 7 de Junho de 1998 foi coordenador do Comité Ad-hoc da Sociedade Civil para a Paz, primeiro movimento da Sociedade Civil para o restabelecimento da Paz na Guiné-Bissau, criado em Outubro de 1998.
Foi também Cônsul honorário da Costa do Marfim na Guiné-Bissau durante a Presidência de Laurent Gbagbo, tendo sido distinguido pela Costa do Marfim com as insígnias de Comendador da Ordem Nacional da Costa do Marfim. Também a França distinguiu Henrique Pereira Rosa com as insígnias da Legião de Honra.
Depois do Golpe de militar que derrubou Kumba Yala, em 2003, Henrique Rosa assumiu a Presidência durante o período de transição, até às eleições Presidenciais, em 2005.
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quarta-feira, maio 15, 2013
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Guiné-Bissau pede ao CS da ONU resolução de apoio ao país
O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau apelou, em Nova York, aos membros do Conselho de Segurança que "falem a uma só voz", adoptando, no próximo dia 23, "uma resolução que dê um sinal claro de apoio" aos guineenses.
José Ramos-Horta falava, na quinta-feira, numa reunião do Conselho de Segurança, organismo que deverá aprovar no próximo dia 23 o relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, que propõe mais um ano de mandato para o escritório da ONU na Guiné-Bissau mas sugere uma reformulação que contempla a abertura de delegações regionais e um segundo representante especial.
José Ramos-Horta disse que a Guiné-Bissau, que vive um período de transição na sequência de um golpe de Estado a 12 de Abril do ano passado, pode ainda tornar-se "um exemplo brilhante de uma história de sucesso".
O representante especial atribuiu a culpa da situação "às elites que falharam ao seu povo durante quase quatro décadas", acrescentando que os militares também devem ser responsabilizados.
"As consequências do falhanço destas elites inclui violações de direitos humanos, impunidade, crime organizado e tráfico de droga", disse Ramos-Horta.
O político apresentou a ideia de "uma transição de duas faces", que deve, "primeiro, apoiar o regresso à ordem constitucional através de eleições" e, depois, preparar o período pós-eleitoral "fortalecendo as instituições do Estado, com apoio financeiro e disponibilizando especialistas" em áreas específicas durante um período de cinco anos.
A detenção do ex-chefe da Armada Bubo Na Tchuto durante uma operação contra o narcotráfico no Golfo da Guiné e a acusação do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, foi também mencionada, com Ramos-Horta a classificá-la como "um ponto de viragem no combate ao tráfico de droga."
A presidente da Comissão de Configuração para a Construção da Paz na Guiné-Bissau, Maria Luisa Viotti, recordou o caso para pedir um reforço do orçamento do escritório das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (ODC, na sigla em inglês)) no país.
O representante da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o embaixador da Côte d’Ivoire ONU, Youssoufou Bamba, referiu a "determinação [da ONU] em apoiar o combate e em punir os perpetradores deste crime".
Todos os representantes falaram na necessidade de realizar eleições até final do ano, mas, em declarações à agência Lusa, o embaixador da Guiné-Bissau na ONU, João Soares da Gama, sublinhou que o país "não tem condições financeiras para realizar eleições sem o apoio da ONU".
A ideia é partilhada por Youssoufou Bamba, que pediu "apoio financeiro e técnico à comissão eleitoral" guineense.
No final do encontro, o representante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o embaixador António Gumende, sublinhou uma "tendência positiva de consenso" entre os atores nacionais e internacionais envolvidos no futuro do país.
Contudo, alertou que "todo o optimismo em relação à Guiné-Bissau deve ser moderado, devido a complexidade da situação, bipolarização política e à deteriorada situação económica e humanitária."
Os membros do Conselho de Segurança preparam agora uma resolução que deve ser votada no dia 23 de Maio.
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quarta-feira, maio 15, 2013
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sábado, 11 de maio de 2013
África deve preocupar-se com regresso de instabilidade - analista
África deve preocupar-se com o ressurgimento, nos últimos anos, da instabilidade no continente, depois de ter registado, há cinco anos, uma tendência para a estabilidade política, econômica e social, disse hoje (sábado), o docente de Relações Internacionais, Fernando Ribeiro.
Entrevistado pela Angop para se debruçar sobre a situação atual no Mali e do continente africano, o analista disse que a partir de Março de 2012, a estabilidade registada no continente começou a ser posta em causa com eclodir de vários conflitos em muitas regiões, fundamentalmente, como conseqüência da Primavera Árabe.
Para Fernando Ribeiro, a região da África Central como na zona Oriental, a semelhante ao Norte do continente eram partes estáveis, no entanto, têm sido assolados por conflitos e pela insegurança, nos últimos tempos.
Curiosamente, segundo a fonte, a África subsaariana que era mais instável durante muitos anos, exceptuando o conflito da RD Congo e da República Centro africana, é que começa a tornar-se segura.
Sublinhou que na causa dessa nova vaga de conflitos, diferendos levantamentos populares, golpes de Estados, entre outros, está em primeiro lugar questões ligadas as divisões étnicas que ainda vão existindo em muitos países.
“Se olharmos para o Mali, a República Centro Africana, na RD Congo se olharmos hoje para a situação da Nigéria, continua esta questão de divisão étnica ou religiosa que faz muitas vezes eclodir conflitos e dividir países, levando em confronto facções umas contra outras”, sustentou.
Disse que está também na base desses conflitos a questão religiosa que continua a suscitar discórdia porque não há um diálogo ecuménico entre as diferentes religiões em África, parece há uma disputa que não contribuiu para a pacificação, apenas acirando querelas entre alas.
De acordo com a fonte, numa simples leitura para a situação em África, consta-se que, quando normalmente um determinado grupo étnico ou uma rebelião chega ao poder, coloca de parte outros grupos, não conseguindo criar uma unidade, harmonia, diálogo entre as diferentes etnias que compõem o país.
“Quem está no poder domina tudo e ostraciza todo o resto, o que cria uma situação de revanchismo aos excluídos, levando a golpes de Estados, rebeliões, levantamentos populares ou em último caso a guerras”, lamentou.
A falta de uma cultura que leva os governos a criar condições para que tantas etnias vivam em harmonia, em paz e igual oportunidade, prosperidade, desenvolvimento, valorizando o empenho de cada um em fazer avançar o país, tem sido na opinião de Fernando Ribeiro, a fonte de tantos conflitos em África.
AP
Entrevistado pela Angop para se debruçar sobre a situação atual no Mali e do continente africano, o analista disse que a partir de Março de 2012, a estabilidade registada no continente começou a ser posta em causa com eclodir de vários conflitos em muitas regiões, fundamentalmente, como conseqüência da Primavera Árabe.
Para Fernando Ribeiro, a região da África Central como na zona Oriental, a semelhante ao Norte do continente eram partes estáveis, no entanto, têm sido assolados por conflitos e pela insegurança, nos últimos tempos.
Curiosamente, segundo a fonte, a África subsaariana que era mais instável durante muitos anos, exceptuando o conflito da RD Congo e da República Centro africana, é que começa a tornar-se segura.
Sublinhou que na causa dessa nova vaga de conflitos, diferendos levantamentos populares, golpes de Estados, entre outros, está em primeiro lugar questões ligadas as divisões étnicas que ainda vão existindo em muitos países.
“Se olharmos para o Mali, a República Centro Africana, na RD Congo se olharmos hoje para a situação da Nigéria, continua esta questão de divisão étnica ou religiosa que faz muitas vezes eclodir conflitos e dividir países, levando em confronto facções umas contra outras”, sustentou.
Disse que está também na base desses conflitos a questão religiosa que continua a suscitar discórdia porque não há um diálogo ecuménico entre as diferentes religiões em África, parece há uma disputa que não contribuiu para a pacificação, apenas acirando querelas entre alas.
De acordo com a fonte, numa simples leitura para a situação em África, consta-se que, quando normalmente um determinado grupo étnico ou uma rebelião chega ao poder, coloca de parte outros grupos, não conseguindo criar uma unidade, harmonia, diálogo entre as diferentes etnias que compõem o país.
“Quem está no poder domina tudo e ostraciza todo o resto, o que cria uma situação de revanchismo aos excluídos, levando a golpes de Estados, rebeliões, levantamentos populares ou em último caso a guerras”, lamentou.
A falta de uma cultura que leva os governos a criar condições para que tantas etnias vivam em harmonia, em paz e igual oportunidade, prosperidade, desenvolvimento, valorizando o empenho de cada um em fazer avançar o país, tem sido na opinião de Fernando Ribeiro, a fonte de tantos conflitos em África.
AP
UE reafirma ser possível eleições este ano e promete contribuir
Joaquim Gonzalez Ducay
O embaixador da União Europeia em Bissau, Joaquim Gonzalez Ducay, considera que é possível fazer eleições este ano e diz que os 27 estão disponíveis para "contribuir substancialmente para o processo". Num discurso por ocasião do dia da Europa, marcado em Bissau por um jantar na delegação da EU, na quinta-feira, para o qual não foram convidados os elementos das actuais autoridades de transição, Gonzalez Ducay vincou que "a União Europeia entende que as eleições poderão acontecer ainda em 2013".
"Tecnicamente seria possível e financeiramente também. A União Europeia já manifestou a sua disponibilidade para contribuir substancialmente para o processo, outros parceiros já se manifestaram nesse sentido", indicou.
No entanto lamentou que a a vida recente do país tenha sido marcada pela discórdia e pela violência.
"Infelizmente, a história recente da Guiné-Bissau tem sido escrita com letras de desencontros, com letras de violência. O povo guineense já sofreu o suficiente, então para que as coisas mudem de vez é fundamental a coragem dos dirigentes. A concórdia não se constrói explorando linhas de clivagem ou atiçando as disputas", realçou Ducay no discurso, divulgado sexta-feira pela imprensa em Bissau.
Falando das expectativas dos "27" em relação ao futuro da Guiné-Bissau, o embaixador da União Europeia disse que há sinais positivos de algum entendimento.
"Nas últimas semanas temos assistido a uma evolução positiva ao nível do diálogo entre os partidos políticos.
Esperamos que no fundo desse diálogo venha a constituir-se muito brevemente um Governo inclusivo, junto com ele ser adoptado um roteiro, um calendário político com as acções a serem levados a cabo com vista a realização das eleições gerais até o final deste ano", defendeu Gonzalez Ducay.
Joaquim Gonzalez Ducay deixou no entanto um aviso: "Estas eleições, que esperamos plenamente livres e democráticas, deverão conduzir a um governo democraticamente eleito que possa assumir plenamente o papel que é seu no seio da família das Nações, trabalhando com vista à melhoria das condições de vida dos guineenses".
A União Europeia, disse ainda o embaixador Ducay, estará "plenamente disposta" a trabalhar com esse Governo legítimo e apoiar a reconstrução do país em plena colaboração com os demais parceiros internacionais.
Joaquim Gonzalez Ducay frisou que, mesmo com o congelamento das relações com a Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de Abril de 2012, a União Europeia continuou a desenvolver acções em benefício directo da população guineense.
"Aliás, acções que nunca foram interrompidas", disse.
AP
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Mais de meia centena de mortos num ataque de radicais islamicos no norte da Nigéria
Autoridades afirmam tratar-se de um ataque em grande envergadura da Boko Haram cujos membros envergando uniformes do exército governamental atacaram a cidade de Bama.
O exército nigeriano anunciou que cerca de duzentos homens armados, suspeitos de pertencerem a seita radical Boko Haram, atacaram Terça-feira uma cidade do norte do país, tendo morto 55 pessoas.
É o mais recente ataque a seguir a onda de violência no nordeste do país no mês passado e acusações de que as forças de seguranças nigerianas responderam as provocações cometendo abusos contra civis.
A força militar conjunta nigeriana informou que um autocarro repleto de homens armados atacou a cidade de Bama na Terça-feira. Responsáveis disseram que dois soldados, catorze guardas prisionais e 22 polícias foram mortos durante o ataque. Três crianças e uma mulher queimadas vivas fazem também parte das vitimas civis.
O porta-voz da força militar conjunta negeriana, o Tenente Coronel Sagir Musa disse que durante o ataque os militantes confinaram os guardas num compartimento sem janelas e os balearam até a morte.
“Todos os agentes em serviço aquela hora do ataque foram mortos. Eles tentaram fugir. Esconderam-se num local, mas os aliados dos atacantes que estavam detidos denunciaram-nos, e eles foram mortos.”
O Tenente Coronel Sagior Musa adiantou que 105 detidos evadiram-se da prisão.
O oficial militar conduziu na Terça-feira os jornalistas numa visita guiada a cidade de Bama, onde disse que os atacantes incendiaram o tribunal, um centro de saúde, um posto e quartel da polícia e o secretariado do governo local.
Musa adiantou ainda que foram recolhidos restos mortais de dez dos atacantes. Segundo o oficial nigeriano, a maioria dos radicais trajava uniformes militares, desfarçados em elementos de segurança.
Este último ataque no nordeste da Nigéria acontece numa altura que o exército se vê em dificuldades de se livrar de acusações de que num ataque das forças governamentais na cidade de Baga a 16 de Abril, foram destruidas duas mil residencias, depois que a Boko Haram atacou uma patrulha militar, matou um soldado governamental.
Responsáveis locais disseram que a violencia em Baga provocou a morte de mais de 200 pessoas. Os militares por sua vez avançaram 36 como o número de mortos mortos e a destruição de apenas 30 residencias. O governo nigeriano prometeu uma investigação cabal do incidente.
O porta-voz das forças conjuntas em Bama adiantou não ser a primeira vez que essaa cidade é atacada, e que os radicais afirmam tratar-se de uma camuflagem militar.
“Olha para o que aconteceu em Baga, olha como as pessoas nos condenaram e olha pela como estamos a perder nossos homens e vidas.”
A Boko Haram até ao momento não reivindicou a responsabilidade do ataque de ontem em Bama. Mas os ataques as prisões para libertar os seus membros detidos tornaram-se numa das tácticas do grupo de insurrectos desde o seu surgimento em 2009.
Até ao momento os actos de violencia de militantes radicais islamicos já provocaram a morte de 3600 pessoas, isso de acordo com a Human Rights Watch.
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quinta-feira, maio 09, 2013
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Suspeito de reter 3 mulheres por 10 anos é acusado de sequestro e estupro
Ariel Castro, o principal suspeito do sequestro de três jovens em Cleveland durante quase uma década e proprietário da casa onde foram encontradas na segunda-feira, enfrentará quatro acusações por sequestro e três por estupro, informou nesta quarta-feira o promotor assistente de Cleveland, Victor Pérez.
Em entrevista coletiva, Pérez explicou que dois dos irmãos de Ariel, Pedro e Onil, que também se encontram detidos, não enfrentam acusações por enquanto.
"Não temos nenhuma evidência que nos leve a crer que eles estavam envolvidos ou tinham conhecimento disto", assegurou o chefe de Polícia de Cleveland, Ed Tomba, que acompanhava Pérez.
Tomba indicou que as três meninas não saíram da propriedade de Castro durante os quase dez anos de cativeiro e "apenas em duas ocasiões" chegaram até a garagem da residência, mas estavam "disfarçadas".
Além disso, explicou que as jovens tinham sido retidas em quartos separados, mas, devido ao prolongado tempo de reclusão, estiveram em contato em várias ocasiões.
No entanto, Tomba não quis confirmar se as jovens tinham ficado grávidas e abortado em consequência dos estupros e espancamentos de Ariel, como declararam meios de comunicação de Cleveland.
Previamente, as autoridades revelaram que tinham encontrado correntes e cordas e indicaram que "há confirmação" que as mulheres estavam presas para evitar que escapassem.
Amanda Berry, de 27 anos e que teve uma filha durante o cativeiro; Gina DeJesus, de 23 anos; e Michelle Knight, de 32 anos, passaram entre 11 e 9 anos sequestradas na casa de Ariel Castro.
Amanda e Gina voltaram hoje para casa com suas famílias, enquanto Michelle voltou ao hospital para ser tratada aparentemente pelos problemas mentais que já sofria antes de seu sequestro e que teriam se agravado pelas duras condições nas quais vivia.
Em entrevista coletiva, Pérez explicou que dois dos irmãos de Ariel, Pedro e Onil, que também se encontram detidos, não enfrentam acusações por enquanto.
"Não temos nenhuma evidência que nos leve a crer que eles estavam envolvidos ou tinham conhecimento disto", assegurou o chefe de Polícia de Cleveland, Ed Tomba, que acompanhava Pérez.
Tomba indicou que as três meninas não saíram da propriedade de Castro durante os quase dez anos de cativeiro e "apenas em duas ocasiões" chegaram até a garagem da residência, mas estavam "disfarçadas".
Além disso, explicou que as jovens tinham sido retidas em quartos separados, mas, devido ao prolongado tempo de reclusão, estiveram em contato em várias ocasiões.
No entanto, Tomba não quis confirmar se as jovens tinham ficado grávidas e abortado em consequência dos estupros e espancamentos de Ariel, como declararam meios de comunicação de Cleveland.
Previamente, as autoridades revelaram que tinham encontrado correntes e cordas e indicaram que "há confirmação" que as mulheres estavam presas para evitar que escapassem.
Amanda Berry, de 27 anos e que teve uma filha durante o cativeiro; Gina DeJesus, de 23 anos; e Michelle Knight, de 32 anos, passaram entre 11 e 9 anos sequestradas na casa de Ariel Castro.
Amanda e Gina voltaram hoje para casa com suas famílias, enquanto Michelle voltou ao hospital para ser tratada aparentemente pelos problemas mentais que já sofria antes de seu sequestro e que teriam se agravado pelas duras condições nas quais vivia.
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quinta-feira, maio 09, 2013
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EUA: Jovens Desaparecidas Há Anos Eram Mantidas Em Cativeiro
Georgina DeJesus Amanda Berry e Michelle Knight
Três jovens que estavam desaparecidas há anos nos Estados Unidos foram encontradas com vida na segunda-feira em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro, informou a polícia de Ohio, que prendeu três pessoas suspeitas em relação ao caso. Uma criança de 6 anos também foi resgatada da casa, e é filha de um dos sequestradores, informou a polícia.
A descoberta atraiu centenas de pessoas a uma rua residencial normalmente tranquila. Elas celebravam o fato das mulheres, que muitos temiam que estivessem mortas, terem sido encontradas vivas.
Os detalhes do trauma que as três sofreram ainda não foram revelados. A polícia informou que prendeu três homens hispânicos com idade por volta de 50 anos relacionados ao caso, mas não divulgou detalhes. Uma entrevista coletiva será concedida nesta terça-feira.
O pesadelo terminou quando Amanda Berry - sequestrada há 10 anos, quando tinha 16 - colocou os braços em um buraco na porta principal e pediu ajuda.
Um vizinho viu Amanda Berry gritando e tentando sair da casa.
"Escutei gritos (...) e vi esta garota tentando fugir como uma louca da casa", disse Charles Ramsey à rede de televisão ABC.
"Fui até a entrada e ela disse: me ajude a sair, estou aqui há muito tempo".
Ramsey contou que tentou abrir a porta e como não conseguiu, teve que derrubá-la, antes que a mulher saísse se arrastando e "levando consigo uma criança pequena".
Berry correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível, "antes que ele volte".
"Sou Amanda Berry. Fui sequestrada. Estive desaparecida durante 10 anos. Estou livre, estou aqui agora", disse a jovem ao número de emergência 911.
Amanda Berry revelou que ela e outras duas jovens eram mantidas em cativeiro por Ariel Castro.
Quando a polícia chegou, ela contou sobre as outras duas mulheres na casa: Gina DeJesus e Michelle Knight
"As três mulheres, Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, parecem estar em bom estado de saúde", informa um comunicado da polícia de Cleveland.
Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006, segundo a imprensa.
DeJesus tinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola.
Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal Cleveland Plain Dealer.
Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse.
"Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".
Ariel Castro foi descrito pelos vizinhos como um amigável motorista de ônibus e músico. Também afirmaram que geralmente deixavam as filhas brincar com seus netos.
Gerald Maloney, um médico que atendeu as três mulheres, afirmou que elas estão bem, mas continuam sendo examinadas.
"Este não é o final que normalmente escutamos neste tipo de história e estamos muito felizes por elas", disse o médico aos jornalistas.
O prefeito de Cleveland, Frank Jackson, ficou "agradecido pelo fato de estas três jovens estarem com vida".
"Temos muitas perguntas sem resposta sobre este caso e a investigação continua", afirmou Jackson em um comunicado.
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quinta-feira, maio 09, 2013
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quarta-feira, 8 de maio de 2013
Professores e governo da Guiné-Bissau sem consenso, greve mantém-se
Luís Nancassa
Uma reunião realizada hoje entre sindicatos dos professores e governo da Guiné-Bissau foi inconclusiva e a greve no setor da Educação vai manter-se, disse à Lusa um responsável sindical.
Os professores do ensino público da Guiné-Bissau iniciaram hoje uma greve de 30 dias úteis, cujo término vai coincidir com o final do ano letivo. Caso a greve seja cumprida na totalidade o ano letivo deverá ser considerado inválido, visto que esta é a terceira greve dos professores neste ano, que levaram a muitos dias de aulas perdidos.
Governo e sindicatos reuniram-se hoje mas segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof), Luís Nancassa, a reunião foi inconclusiva porque "os que representaram o governo não tinham nada para oferecer, foram lá só para apelar ao bom senso dos sindicatos".
Os sindicatos reivindicam o pagamento de oito meses de salários em atraso de professores que são novos ingressos e professores que estiveram doentes, e sete meses de atraso para professores em processo de efetivação, entre outras exigências.
Questionado sobre a possibilidade de o ano letivo ser considerado nulo o sindicalista disse à Lusa que a responsabilidade "é de quem deve sanear a situação".
"O governo tem de pagar aos professores que deram aulas. Ninguém aguenta trabalhar oito meses sem ganhar", disse o sindicalista, que ainda assim admitiu flexibilidade nas reuniões com o governo.
Para quarta-feira está marcada mais uma reunião entre sindicatos e governo.
FP // JMR
Lusa
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quarta-feira, maio 08, 2013
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terça-feira, 7 de maio de 2013
Guiné-Bissau Ensino Público Paralisado Divido Greve.
As escolas públicas da Guiné-Bissau voltam a paralisar a partir de hoje devido a greve de 30 dias que se iniciou nas primeiras horas desta terça-feira, decretada pelos dois sindicatos dos professores, SINAPROF e SINDEPROF, a terceira desde abertura do ano lectivo.
A frente da Assembleia Nacional Popular (ANP) os alunos das diferentes escolas publicas, cujas associações filiaram na Confederação Nacional da Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), promoveram hoje uma vigília com o propósito de protestar pelas constantes paralisações no sector do ensino público guineense.
A manifestação, com palavras de ordem como "queremos ir à escola, o ano não será nulo, devolvam o nosso direito", decorreu sem incidentes sob presença do corpo policial, constatou a nossa reportagem.
"O ano lectivo 2012/13, que devia de ser um sucesso, agora parece-nos que vai ser dos piores anos lectivos", porque "as greves constantes não vão permitir que o ano possa ser validado tecnicamente, a não ser que o seja politicamente, como é costume", disse o presidente da CONAEGUIB, Mamadu Lamine Indjai.
A greve que hoje se iniciou deverá terminar no dia 17 de Junho.
A Associação Nacional dos Pais e Encarregados de Educação, na voz do seu presidente, Armando Correia Landin já reagiu à greve responsabilizando o governo pelas futuras consequências.
Na mesma diapasão, alguns pais que participaram da vigília da CONAEGUIB ouvidos pela rádio sol mansi pedem o governo e os deputados para que dêem o ouvido à voz dos alunos e dos seus pais que clamam pela melhoria da qualidade do ensino.
Segundo apurou a RSM, Governo, Sindicatos, Associação dos pais e a CONAEGUIB estão agora reunidos a procura de consenso para a suspensão da greve.
É desde abertura do ano lectivo, em Setembro do ano passado que os alunos viram-se a prejudicar o seu direito de ir a escola, constantemente interrompidas por sucessivos greves, divido a falta de pagamento de salários aos professores.
Desta vez, segundo alguns analistas, o ano lectivo 2012/2013 na Guiné-Bissau pode vier a ser anulada se não fosse cancelada a greve de 30 dias decretada por dois sindicatos da classe docente, que se iniciou esta terça-feira, 7 de Maio, devendo terminar a 17 de Junho.
Os sindicatos estão a exigir do governo o pagamento de 8 meses de salários aos professores novos ingressos, 7 meses aos doentes, 4 aos contratados, 7 meses aos professores em processo de efectivação e conclusão do processo de efectivação e mudanças de letras.
Os professores do ensino público estiveram em greve no início das aulas, em Setembro do ano passado, depois em Março deste ano, e a partir de hoje de novo.
RSM
Três milhões de recém-nascidos morrem nos primeiros meses de vida
Relatório da Save the Children, pinta o quadro negro da mortalidade materno infantil no mundo e lança o olhar sobre a África Subsaariana onde o problema é descrito como grave.
A organização Save the Children publicou o seu relatório anual “Estado das Mães do Mundo” e afirmou que apesar de progresso na redução da mortalidade materno-infantil, todos os anos três milhões de recém-nascidos morrem durante o primeiro mês de vida. Muitos deles chegam apenas a viver algumas horas.
A presidente da administração da Save the Children, Carolyn Miles diz haver uma enraizada crença e erro de que não há nada a fazer para salvar a vida de recém-nascidos em países em desenvolvimento. Como resultado diz ela, muitos dos recém-nascidos acabam por morrer.
“O relatório deste ano nós concentramos realmente nos recém-nascidos. E concluimos que o nascimento da criança é realmente o dia mais perigoso de sua vida. Mais de um milhão de recém-nascidos morrem no dia do nascimento.”
Existem várias razões para entender o risco por que passam os recém-nascidos no seu primeiro dia de vida. Uma delas são as infecções, enquanto outras podem ser as complicações que ocorrem durante um nascimento prematuro. Carolyn Miles diz que África é uma das regiões do mundo que mais se destaca no que se refere aos recém-nascidos com fracas esperanças de vida.
“A região da África subsaariana é onde tem sido o maior problema. E se olhar para os dados que recolhemos, o numero 10 nesses índices são todos dos países da África Subsaariana. A partir de uma análise de percentagens é onde morre a maioria dos recém-nascidos.”
A responsável da Save the Children diz que 40 por cento dos recém-nascidos na África-Subsaariana more no dia de nascimento.
Dos 176 países presentes no relatório deste ano, a República Democrática do Congo é o que mais se destaca pela negativa. Entre os dez piores estão ainda a Somália, Serra-Leoa, Mali, Níger, República Centro Africana, Gâmbia, Nigéria, Chade e a Costa do Marfim.
No mundo desenvolvido os Estados Unidos lideram a lista dos países onde morrem mais crianças a nascença, seguidos do Canda e da Suiça.
VOA
Detido cidadão português com 691 gramas de cocaína no estómago
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