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quinta-feira, 13 de maio de 2021

MINISTÉRIO PÚBLICO LIBERTA ANTÓNIO DEUNA SOB TERMO DA IDENTIDADE E RESIDÊNCIA

Mauricio Odemocrata 12/05/2021 

O Ministério Público, através do Gabinete de Luta contra a Corrupção e Delitos Económicos, ordenou esta quarta-feira, 12 de maio de 2021, a liberação do antigo ministro da Saúde Pública, António Deuna, mediante a aplicação da medida de Termo da Identidade e Residência (TIR). 

O antigo governante foi preso no dia 6 de maio em curso pela Polícia Judiciária, suspeito de ter cometido três crimes: do desvio de cerca de 50 milhões de francos CFA de uma organização não governamental inglesa que apoia pessoas com cegueira, do levantamento de cem milhões de francos CFA retirados das contas de diferentes centros de saúde na região de Bafatá e da concessão da licença ilegal de importação de medicamentos para o combate ao coronavírus ao Grupo Farmácia S.S “Sónia”.  

O Democrata apurou que o ex-ministro teria sido apresentado no início da tarde desta quarta-feira ao magistrado do ministério público para a efetivação da sua prisão, depois de completar cinco dias nas celas. De acordo com o nosso informante, os dois magistrados que tinham sido sorteados no processo (caso) de António Deuna terão recusado assumir o caso. Um terá alegado impedimento, ou seja, que é muito próximo do suspeito e outro terá sustentado a indisponibilidade, visto que está em um  seminário de formação.

Perante a situação da recusa do processo pelos dois magistrados, o coordenador do Gabinete da Luta contra a Corrupção e Delitos Económicos acabou por ficar com o processo e decidir a efetivação da prisão do antigo ministro da Saúde Pública. 

O magistrado, de acordo com a fonte, ordenou a libertação  do arguido António Deuna, mediante Termo da Identidade e Residência.

Contatado por telefone, Honório Pedro Gomes, advogado do antigo ministro, disse a O Democrata que está muito desapontado com o comportamento da Polícia Judiciária, que acusou de ter violado a lei quando decidiu manter o seu cliente na prisão fora do prazo legal. Acrescentou que António Deuna estava numa situação de “sequestro” nas celas da PJ.

O coordenador do gabinete de Advogados que defende o arguido Deuna mostrou-se satisfeito com o trabalho do magistrado do Ministério Público que “tomou boa decisão” em colocar em liberdade o seu constituinte.

Por: Assana Sambú

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Outro caso, outros milhões: António Deuna ouvido na PJ

Por CNEWS  Maio 5, 2021

O antigo ministro da Saúde Pública, António Deuna, vai ser ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) guineense, esta quinta-feira (06.05), sobre o processo de alegado desvio de 50 milhões de Francos CFA, da ONG inglesa Sight Saveres, soube o Capital News, da fonte daquela polícia de investigação criminal.

Sight Saveres apoia o Ministério da Saúde Pública na luta contra as doenças tropicais negligenciadas, nomeadamente Tracoma, Flariose Linfático, Oncocircosse, Schistosoma e Geohelmintiasis.

O fundo terá sido levantado das contas de um dos bancos comerciais de Bissau, sem conhecimento da ONG, quando António Deuna era ainda titular da pasta da Saúde Pública.

A PJ quer saber do antigo governante, o paradeiro dos 50 milhões de Francos CFA, que terão sido levantados das contas da ONG, em 2020, pelo Ministério da Saúde, com o justificativo de empréstimo, “a título devolutivo”.

Na companhia de António Deuna, segue também o inspetor-geral em Atividade da Saúde, Benjamim Correia, que deverá ser ouvido no âmbito do mesmo processo.

Segundo a fonte da Polícia Judiciária, o órgão da investigação criminal está igualmente interessado em saber de quase 30 contentores de diferentes medicamentos, alegadamente importados para Guiné-Bissau, no período em que António Deuna era ministro da Saúde Pública.

Os referidos contentores terão trazido ao país os meios de prevenção e de combate à Covid-19, e que, no entanto, desconhece-se o paradeiro dos medicamentos importados.

Em relação ao assunto dos 100 milhões de Francos CFA levantados nas contas dos Centros de Saúde de Bafafá, a fonte da PJ informou que esta parte do inquérito já se encontra sob a alçada do Ministério Público.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Fernando Gomes e interferência política impedem audição de António Deuna

Por CNEWS 

O Capital News soube que o antigo ministro da Saúde Pública, António Deuna, compareceu esta quarta-feira (28.04) no Ministério Público, para ser ouvido no âmbito do processo de alegado desvio de 100 milhões de Francos CFA, em vários centros de saúde da região de Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, mas a audição terá sido travada pelo Procurador Geral da República, Fernando.

Segundo a fonte do Ministério Público, a audição de Deuna que corresponde ao Processo Número 19/2021, devia ser conduzida pelo magistrado Vladmir Vieira, mas não se concretizou por ter sido alegadamente travada pelo Procurador geral da República, Fernando Gomes.

Em causa está, supostamente, de acordo com a confidente do CNEWS, as interferências das estruturas ligadas ao poder político, acrescentando a fonte que a situação terá provocado a reação do magistrado titular do processo, junto do Procurador Geral da República, para pedir satisfação.

Em consequência da suspensão da audição do ex-governante, Fernando Gomes terá ordenado que o processo fosse enviado para delegacia do Ministério Público, em Batatá, onde António Deuna deverá ser ouvido.

A batalha judicial acontece na véspera da vigília anunciada para esta quinta-feira (29.04), em Bafatá, dos Responsáveis das Áreas Sanitárias da mesma região, em protesto contra o levantamento dos 100 milhões de Francos CFA, das contas dos vários centros de saúde da região de Bafatá, por parte dos responsáveis do Ministério da Saúde Pública, no reinado do ministro António Deuna.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Ministro da Saúde:”CAMPANHA DE DISTRIBUIÇÃO DETENDAS MILDA É UMA DAS INTERVENÇÕES DA SAÚDE PÚBLICA DE MAIOR SUCESSO”

O Ministro da Saúde Pública, António Deuna, afirmou esta terça-feira, 09 de junho de 2020, que a campanha nacional de identificação e distribuição universal de tendas Milda 2020 é uma das intervenções da saúde pública de maior sucesso e mais eficaz quanto à redução da mortalidade infantojuvenil.

António Deuna falava na abertura oficial de campanha nacional para a identificação e distribuição universal, porta a porta, das tendasMilda em todo o território nacional, aos populares ede forma gratuita.

António Deuna disse que a iniciativa do governo visa conseguir  uma cobertura universal da população. A ideia é que  se consiga que duas pessoas recebem uma tenda Milda para assegurar a prevenção do paludismo e a melhoria sustentável da qualidade de saúde das populações e promoção de boas práticas de utilização de tendas Milda.

“A campanha de identificação e distribuição universal de tendas Milda reveste-se de particular importância na luta contra o paludismo. O combate ao paludismo afigura-se entre as 16 práticas familiares essenciais recomendadas para assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento das crianças, assim como para o bem-estar das populações em geral”.

 O ministro da Saúde Pública referiu que as mesmas práticas estão inseridas nas prioridades das autoridades nacionais visando a “redução drástica” da mortalidade nas crianças no horizonte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

António Deuna frisou  que na Guiné-Bissau, os progressos significativos foram feitos no aumento da cobertura universal da tenda Milda contra as principais doenças evitáveis, através de outros métodos de prevenção e de combate às doenças preveníveis, difrataria, tuberculose, sarampo, tétano, entre outras. Nesse sentido, Deuna apelou às populações a dormirem sempre nas tendas Milda todo o dia e todo o ano, para que em conjunto e unidos lutemos contra o paludismo. 

De recordar que depois do ato oficial da abertura da campanha de distribuição de tendas Milda, o ministro da Saúde Pública recebeu equipamentos completos e individuais de proteção contra o Coronavírus e medicamentos (cloroquina e azitromecina) para o tratamento de casos graves de Covid-19, doados pela Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS).

Por: Carolina Djemé

Foto: C.D  

Jornal Odemocrata 

domingo, 9 de maio de 2021

Suspeito de três crimes : EX-MINISTRO DE SAÚDE CONTINUA DETIDO E SERÁ OUVIDO NA SEGUNDA-FEIRA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

Mauricio Odemocrata 09/05/2021

O antigo ministro da Saúde Pública, António Deuna, continua detido nas celas da Polícia Judiciária no bairro de Reno, junto ao mercado de Bandim. Deuna é suspeito de concessão fraudulenta da licença de “importação ilegal” de 30 contentores de medicamentos em favor do Grupo Farmácia S.S. “Sónia” e também suspeito de desvio de cerca de 50 milhões de francos CFA de uma Organização Não Governamental Inglesa, que apoia o tratamento depessoas com cegueira na Guiné-Bissau. 

O Democrata soube de uma fonte daquela corporação de investigação criminal que o ex-ministro e médico de formação, António Deuna, é suspeito também em três processos de investigação que correm seus trâmites na Polícia Judiciária e que envolvem ainda altos funcionários do ministério da Saúde Público, em que é acusado de: concessão fraudulenta da licença ilegal de importação de 30 contentores de medicamentos; desvio de cerca de 50 milhões de francos CFA de uma ONG Inglesa e o envolvimento no caso de cem milhões retirados das contas de diferentes centros de saúde da região de Bafatá.

Relativamente à concessão da licença, considerada ilegal,ao Grupo Farmácia S.S. “Sónia” para importação de trinta (30) contentores de medicamentos a partir da Índia e China, de acordo com um documento na posse de O Democrata, a fonte informa que foram emitidas duas licenças ao referido grupo, uma para a importação de dez (10) contentores de medicamentos e outra para vinte (20) contentores. 

Segundo o confidente de O Democrata, na autorização datada de 15 de outubro de 2020, emitida pelo gabinete do ministro (demitido), pode ler-se que “partindo de um princípio de boa fé em conformidade com o pedido analisado, é autorizada a Farmácia S.S no âmbito do Plano Nacional de Luta contra a Covid-19, a título excecional, a importação de 20 contentores de medicamentos e equipamentos essenciais e materiais para dar resposta à emergência atual na Guiné-Bissau”.

O documento assinado pelo antigo ministro relata que o ex-governante terá agido, no uso das suas competências, depois de uma análise cuidada e com base em pareceres técnicos para atender aquele pedido de importação de medicamentos, materiais e equipamentos. No entanto, uma fonte da Polícia Judiciária confidenciou ao nosso semanário que mais de dez contentores importados por este grupo, através de licenças que foram emitidas pelo antigo ministro, já se encontram em Bissau e os materiais (medicamentos e equipamentos) “já foram distribuídos para seus diferentes postos de venda ou clientes associados ao grupo”. 

Em relação ao crime de desvio de cerca de 50 milhões de francos CFA de uma ONG Inglesa, com a sede na República da Gâmbia, coordenada a partir da Inglaterra, a nossa fonte explica que o dinheiro era destinado para apoiar o tratamento de pessoas com cegueira mas o ministro terá ordenado o levantamento do dinheiro, sem conhecimento da própria organização, com a justificação de que o dinheiro seria utilizado para o pagamento das dívidas a funcionários contratados. Contudo, a Polícia Judiciária e a própria ONG descobriram que o dinheiro não foi utilizado para o fim invocado, o que terá comprometido o trabalho daquela organização inglesa.  

Outro processo em que o antigo ministro é suspeito é o conhecido caso de cem milhões de francos CFA retirados das contas de diferentes centros de saúde da região de Bafatá. O ex-ministro foi indiciado, mas não tinha sido ouvido na altura.  

Para além do ex-ministro, António Deuna, a PJ deteve também quatro altos funcionários do ministério da Saúde Pública, suspeitos do envolvimento no caso de cem milhões de francos CFA em Bafatá e crime de usurpação de funções no processo da concessão da “licença ilegal” de importação de medicamentos à Farmácia S.S Sónia.  

O Democrata apurou ainda que António Deuna foi levado na sexta-feira, 07 de maio de 2021, para o Ministério Público, para efeito da legalização da prisão preventiva, mas o Juiz de Instrução Criminal não se encontrava no seu serviço, razão pela qual foi mandado de volta às celas e será apresentado ao juiz na segunda-feira, 10 de maio.   

Entretanto, O Democrata contatou o advogado do antigo ministro de Saúde Pública, para falar do adiamento, ontem, da  audição do seu constituinte, Hotna Kufuk Na Doa, que em conversa por sms, disse não poder falar do processo neste momento.  

Por: Assana Sambú 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Caso cem milhões de Francos CFA: Ministro de Saúde “humilhado” ???

Por CNEWS  Abril 19, 2021 

O ministro da Saúde Pública, António Deuna, terá sido humilhado em Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, pelos técnicos de saúde, e o governante ameaçou transferir todos os envolvidos no ato que considera falta de respeito à sua pessoa, disse ao Capital News, uma fonte que assistiu a reunião do responsável com os funcionários.

Na sequência do alegado desvio de cem milhões de Francos FCA, das contas das estruturas regionais de saúde da região de Bafatá, por parte do seu Ministério, o titular da pasta da Saúde Pública deslocou-se este domingo a leste do país, para se reunir com os técnicos de saúde que protestam contra o suposto desvio do fundo.

“Ao usar de palavras, António Deuna foi vaiado, interrompido várias vezes por vozes de contestação e desmentido cada vez que dissesse algo que os técnicos de saúde entendiam que não correspondia verdade”, relata a fonte.

No meio da confusão, disse a confidente do Capital News, o ministro da Saúde Pública terá dito que assim que regressasse a Bissau, iria mandar identificar todos os “perturbadores da reunião” e transferi-los para outras localidades, uma ameaça que foi respondida com salva de Palmas, em tom irónico, explica a fonte.

Mas antes da confusão, tudo parecia que estava para correr bem:

“O ministro chegou e mandou os jornalistas a abandonarem a sala (da Delegacia Regional de Saúde) e começou por pedir desculpas aos técnicos de saúde presentes, afirmando que os cem milhões não foram desviados, mas tomados por empréstimo, para depois serem devolvidos, assim que o Ministério das Finanças desbloquear os 11 bilhões destinados ao setor de saúde, no Orçamento Geral do Estado”, explicou quem presenciou a reunião.

Na reunião, António Deuna justificou o “empréstimo” dos cem milhões de Francos CFA, segundo relata a fonte, porque os outros (doentes) estavam a sofrer no Hospital Raoul Follereau, com falta de alimentação e outros bens.

Mas a “dissertação” do ministro da Saúde não convenceu aos técnicos presentes. Revoltados, pediram a António Deuna que provasse, apresentando documento no qual constasse o consentimento das estruturas regionais de Bafatá para o levantamento dos cem milhões das contas das estruturas regionais, como foi dito na sexta-feira passada, por Silvino Braba, que falou em nome do Ministério, aos jornalistas.

Durante a reunião, soube o Capital News, os técnicos de saúde de Bafatá exigiram ao ministro da Saúde, entre outros, a devolução dos cem milhões de Francos CFA, e a demissão do administrador dos Serviços de Saúde para aquela região, Osvaldo Simão Fieré.

Segundo a fonte ouvida por CNEWS, a secretária de Estado de Gestão Hospitalar, Cornélia Mam, que acompanhou o ministro a Bafatá e estava presente na reunião, mostrou-se claramente solidária com os técnicos de saúde:

“Embora não tivesse pronunciado e dito que estava solidária com os técnicos de saúde, Cornélia Mam estava de olhos cheios de lágrimas ao abordar a situação do dinheiro e afirmou que ela não sabia de nada e pedia calma aos técnicos”, relata.

Em consequência dessa reunião, os técnicos de saúde, a nível da região de Bafatá, decidiram suspender a paralisação das suas atividades, cujo início estava previsto para esta segunda-feira (19.04). Mas dizem que vão parar de trabalhar, se até quinta-feira as suas exigências não forem atendidas.

Na reunião, segundo a fonte do Capital News, estiveram o governador da região de Bafatá, o imame central da cidade, o régulo e o Comissário da Polícia para a Região.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Despacho conjunto: FINANÇAS DISPONIBILIZA 122 MILHÕES DE FCFA PARA O FUNCIONAMENTO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES

Governo cria e empossa o Comité de Gestão do Hospital Nacional Simão Mendes, para a gerência técnica e financeira do maior Centro Hospitalar do país.

O ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, anunciou esta terça-feira, 07 de abril de 2020, que a sua instituição vai disponibilizar mensalmente uma soma de 122 milhões de Francos CFA para o funcionamento integral do Hospital Nacional Simão Mendes.

O governante fez esse anúncio depois da assinatura do despacho conjunto com o ministro da Saúde Pública, António Deuna, que materializa a criação do Comité de gestão do maior estabelecimento hospitalar do país. O Comité, a contar de hoje, tem a missão de gerir todas as questões técnicas e financeiras do hospital.Fadia explicou na sua declaração aos jornalistas que os fundos postos à disposição do Comité são para a aquisição de medicamentos para o serviço de urgências, passando o tratamento de pacientes a ser gratuito. Acrescentou que parte da verba será direcionada para o fornecimento da alimentação, bem como para o pagamento das remuneração dos serviços extras dos médicos e enfermeiros que asseguram os serviços de “vela”.

“Outra parte do fundo vai para a questão da limpeza, serviços da lavandaria, e vamos disponibilizar ainda um fundo de 100 milhões de francos cfa para fazer algumas intervenções urgentes. O Comité que integra não só elementos do ministério de Saúde e do hospital na pessoa do seu diretor-geral, tem um representante do ministério das Finanças, do sindicato do setor da saúde, da sociedade civil e da ONG AIDA e passa a ter a competência exclusiva de gerir os referidos fundos”, informou.

Informou que os fundos são provenientes do ministério das Finanças, tendo frisado que “é preciso poupar e utilizar o dinheiro onde deve ser investido”. E garantiu que todos os meses a sua instituição entregará o valor acordado ao Comité de Gestão, de forma a garantir um bom funcionamento daquele que é considerado o maior centro hospitalar da Guiné-Bissau.

Por sua vez, o ministro da Saúde Pública, António Deuna, disse aos jornalistas que a iniciativa assumida pelas Finanças é como um balão do oxigénio para um doente que se encontra em estado crítico, tendo assegurado que o seu ministério colaborará.

Questionado se a iniciativa do governo criará dificuldades ao funcionamento de hospitais regionais que não receberão o mesmo tratamento que o HNSM, esclareceu que antes da assinatura do despacho conjunto reuniu-se com os sindicatos de bases e abordaram a mesma questão. Afirmou que atualmente o executivo guineense não está em condições de disponibilizar verba extra para o funcionamento dos hospitais regionais, por isso o ministério das Finanças tomou a iniciativa de avançar apenas com o hospital Nacional Simão Mendes tido como um centro de referência no país.

“Os subsídios de vela destinados aos médicos e técnicos de saúde serão pagos da seguinte forma: Médicos especialistas receberão por hora um valor de cinco mil Francos CFA; os médicos de clínica geral ganharão por cada hora 2500 Francos CFA e os Enfermeiros/as receberão por hora 1000 (mil) Francos CFA” assegurou o ministro de Saúde. António Deuna revelou que anteriormente os médicos recebiam por dia 800 Francos CFA como subsídio de vela e os enfermeiros/as ganhavam 650 Francos CFA.


//O Democrata / Aliu Cande



segunda-feira, 27 de junho de 2022

EX-MINISTRO DE SAÚDE E ALGUNS DO SEU STAFF A CAMINHO DO JULGAMENTO DO CASO 100 MILHÕES DE FRANCOS CFA


Por: Nautaran Marcos Có  © Radio Sol Mansi

O ministério público acusou dois dos quatro processos relativos ao desvio de tão propalados 100 milhões de francos cfa no centro de saúde de Bafatá pelos altos dirigentes do ministério de saúde pública.

Segundo a Rádio Sol Mansi apurou, o valor em causa ultrapassa os 100 milhões, isto é, o montante é de 434 milhões 598 mil 259 francos cfa.

O processo envolve, o ex-ministro de saúde António Deuna acusado de 26 crimes de peculatos e um de administração abusiva. Samba Baldé, director administrativo e financeiro do ministério de saúde acusado de 11 crimes de peculato e um de administração abusiva.

O director administrativo e financeiro de centro de saúde de Bafatá Osvaldo Simão Fiere,11 crime de peculato, 1 crime de administração abusiva.

Silvino Ndafa Braba, director geral de sistema de saúde, é acusado de 1 crime de peculato e um crime de administração abusiva.

De referir que para além desta acusação, segundo a mesma fonte, o ministério público obrigou os acusados a devolver os montantes em causa, ou seja, António Deuna vai devolver 359 milhões 457 mil francos cfa, Samba Baldé, 35 milhões, Silvino Ndafa Braba 20 milhões 739 mil francos cfa e Osvaldo Fiere 19 milhões de fca.

Relativamente ao Deuna e Osvaldo Fiere, a acusações ainda se encontra na fase provisoria, o que lhes possibilita a impugnação desta acusação. Samba Baldé e Silvino Braba, já são acusados definitivo, aguardando que a acusação de Deuna e Fiere se transita em definitivo para seguir ao julgamento.

Caso Ministério de Educação

Entretanto, o ministério Público vai iniciar ainda esta semana a averiguação do banco de dados do ministério da educação apreendida no início deste mês, depois de duas buscas à direcção dos recursos humanos do mesmo ministério. Banco de dado esse, que pode facilitar esta instituição de investigação criminal a conhecer o número real dos professores a nível nacional.

De referir que durante a busca e apreensão no ministério da educação, MP apreendeu juntamente com os bases de dados, o protocolo de pagamento já efectuado.

A rádio Sol Mansi constatou igualmente anomalias no salário do pessoal menor do mesmo ministério. O montante disponibilizado no ministério das finanças para essa categoria, não são o mesmo afectado aos mesmos.

A nossa fonte garantiu que depois de averiguação destes documentos, inicia-se a identificação dos suspeitos para depois abrir o processo concernente.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

DETIDO RESPONSÁVEIS ENVOLVIDOS NO LEVANTAMENTO DE 100 MILHÕES DE FRANCOS CFA NOS DIFERENTES CENTROS DE SAÚDE DE BAFATÁ

Fonte: radiosolmansi

Director Administrativo e Financeiro, director-geral de administração do sistema de saúde, ambos do ministério da saúde pública e administrador financeiro de direcção regional de saúde de Bafatá foram detidos esta tarde depois de serem interrogados pela Polícia Judiciária pela retirada de 100 milhões de franco cfa nos diferentes centros sanitárias desta região sanitária.

De acordo com uma fonte da Polícia Judiciária, trata-se de Samba Baldé, Silvino Brabá e Osvaldo Simão Fiere respectivamente.

De referir que o ministro da Saúde Pública, António Deuna reconheceu que não foram cumpridos os trâmites normais para o levantamento dos 100 milhões de francos cfa retirados da conta dos centros de saúde da Região de Bafatá. Enquanto a comissão especializada do parlamento pressiona a devolução do dinheiro, os responsáveis dos centros dão o ultimato de 4 dias ao ministério

O ministro da saúde Públia da Guiné-Bissau esteve, ontem, em encontro de quase 4 horas de tempo, com os responsáveis dos diferentes centros de saúde da região de Bafatá, leste do país, para justificar a retirada do dinheiro que continua a criar polémica.

Á saída, o ministro disse à Rádio Sol Mansi (RSM) que o dinheiro foi retirado para colmatar algumas dificuldades do sector, não obstante, garantiu que o dinheiro em causa vai ser reposto na conta dos centros de saúde.

O ministro sustenta que o dinheiro retirado é ao título devolutivo, no entanto, reconhece que o procedimento não é dos melhores.

Na mesma ocasião, António Deuna pediu um benefício de dúvida aos responsáveis dos centros de saúde em causa para cancelarem a greve que deveria começar hoje (19) como forma de pressionar a devolução integral do dinheiro. Deuna disse que os mecanismos estão a ser usados para a reposição do dinheiro.

Entretanto, as organizações sindicais do sector condenam e responsabilizam o ministro de saúde pelo levantamento indevido e carecido de várias questões e solicitam a intervenção do tribunal de contas através das auditorias a nível de todas as estruturas públicas do sistema de saúde guineense.

Por: Nautaran Marcos Có/ Casimiro J Cajucan

sexta-feira, 10 de abril de 2020

BISSAU/COVID-19: Já são 38 os infetados pelo COVID-19 na Guiné-Bissau

BISSAU/COVID-19: Ministro da Saúde Pública fez hoje (10.04) o ponto da situação de combate e prevenção da pandemia no país.







Neste quadro, António Deuna traça um quadro favorável na perspectiva de conter a propagação da doença, apesar das dificuldades financeiras do país.

Também Presidente da Comissão Interministerial de Combate a Coronavirus COVID-19 no país, António Deuna avança em primeira mão que o número dos infectados pelo vírus-corona subiu para 38, contra os 36 registrados até ontem.




Aliu Cande /Albano Barai 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Guiné-Bissau: Na ANP os Deputados da Nação vão interpelar hoje, dia 14 de Julho, 4 Ministros, nomeadamente, Jorge Malú dos Recursos Naturais e Energia. Botche Candé do Interior, Fidelis Forbes das Infraestruturas, Obras Publicas, Construções e Urbanismo e António Deuna da Saúde



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PAIGC ABANDONA SESSÃO PARLAMENTAR E DIZ QUE NÃO RECONHECE GOVERNO DE NABIAN


14/07/2020 / Jornal Odemocrata 

A bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) abandonou o debate da sessão parlamentar iniciado na manhã desta terça-feira, 14 de julho de 2020, para interpelar os membros do governo liderado por Nuno Gomes Nabian, designadamente, o ministro do Interior, Botche Candé, o Ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, o dos Recursos Naturais e Energia, Jorge Malú e da Saúde Pública, António Deuna. 

A bancada dos libertadores (PAIGC) abandonou o debate e justificou dizendo que não reconhece o executivo, porque “é ilegal e que a sua formação não obedeceu às regras democráticas ou a Constituição da República”. 

Apesar de o líder da bancada do PAIGC ter dado orientações aos seus deputados para abandonarem a sessão, os cinco deputados que votaram o programa de Nabian decidiram ficar no hemiciclo e participar nas  discussões, bem como o deputado do Partido da Nova Democracia.

Depois da interpelação aos membros do governo, a sessão parlamentar prosseguiu e os deputados vão analisar a resolução dos debates sobre a situação política discutida na semana passada. 

Interpelado pelos jornalistas, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seidi, disse que não fazia sentido que continuassem na sessão para interpelar membros do governo que consideram “inconstitucional” e que o seu partido não reconhece. Acrescentou que o PAIGC continua a não reconhecer o atual executivo e que aguarda o cumprimento escrupuloso do comunicado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que recomenda a nomeação do novo governo, de acordo com a constituição e os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2019.

“Seriamos incoerentes se participássemos desta sessão parlamentar, interpelando membros de um governo ilegal.

Portanto não há outra forma de fazer senão abandonar a sessão a cada vez que for convocado qualquer membro do atual governo”, sublinhou.

Por: Aguinaldo Ampa

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Política - "Sector de saúde merecerá uma atenção particular do actual governo" diz vice-primeiro ministro


Bissau, 30 Dez 20 (ANG) – O Vice-primeiro ministro, Soares Sambú garantiu esta quarta-feira que o sector de saúde vai continuar a merecer uma atenção particular do actual executivo “porque o chefe de Estado disse sempre que é uma área que constitui prioridade”.

Sambú  falava após uma visita ao novo morgue do Hospital Nacional Simão Mendes.

O governante entregou, na ocasião, uma  ambulância e motorizada ao ministro de saúde, que deverão ser afectadas ao serviço da Medicina Legal para aumentar as suas capacidades de intervenção.

Segundo Soares Sambú, as doações ao Ministério da Saúde estão a ser feitas na sequência da visita que o Presidente Umaro Sissoco Embaló efectuará recentemente ao Hospital Simão Mendes.

Para o ministro da Saúde a instituição que dirige está de parabéns porque houve uma inovação, porque “o ministro das finanças sempre declarou que vai investir na saúde para fazer virar a página da saúde na Guiné-Bissau”.

António Deuna disse que, o Morgue visitado já dispõe de um departamento encarregue de fazer autopsias, para esclarecimentos sobre a origem da morte.

"Infelizmente não temos ainda especialista na área de anatomia patológica. É um trabalho que o nosso colega da Medicina Legal  tem estado a fazer. Agora somos obrigados a formar especialista para essa área”, disse António Deuna. 

ANG/MI//SG      

quinta-feira, 5 de março de 2020

Guiné-Bissau: Forças Armadas negam envolvimento na política

Chefe das Forças Armadas revela que militares que ocuparam instituições do Estado são do batalhão da Presidência e respondem diretamente ao chefe de Estado. Governo de Aristides Gomes denuncia "invasões" a residências.

Chefe do Estado-Maior General da Forças Armadas, Biaguê Nan Tan

As Forças Armadas refutaram esta quinta-feira (05.03) estar envolvidas nas querelas políticas na Guiné-Bissau. Numa nota à DW do chefe das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan, o Estado-Maior demarca-se da atuação dos militares que ocuparam as instituições do Estado

"Relativamente à presença dos militares em certos pontos da capital, sobretudo nas cerimónias presidenciais, sublinhamos que os referidos pertencem ao batalhão da Presidência da República, uma unidade sob ordem direta do primeiro magistrado da Guiné-Bissau, que à luz da Constituição da República é o comandante em chefe das Forças Armadas", refere-se.

Forças de defesa e segurança bloquearam acesso a departamentos governamentais entre sexta e quarta-feira

Forças Armadas garantem defender Constituição

Na mesma nota, divulgada pelo coronel Ussumane Conaté, o Exército guineense faz saber que reforçou as medidas de segurança para defender a soberania e a integridade territorial.

"As Forças Armadas não compactuam e compactuarão com os comportamentos anticonstitucionais que visam pôr em causa o progresso da Guiné-Bissau e o bem-estar da população. As Forças Armadas deram a sua vida pela paz, estabilidade, tranquilidade e segurança que conhecemos nos últimos tempos no país".

A nota do Estado-Maior das Forças Armadas foi divulgada à DW sem direito a perguntas. 

O Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes afirmou, na segunda-feira (02.03, em entrevista à DW que foi afastado do poder à força pelos militares, que ocuparam os edifícios do Estado, um ato que designou como a implementação de um golpe de Estado. Na foto de família da tomada de posse do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, no sábado (29.02), além de Nabiam e Embaló, aparecem apenas os líderes militares e o ex-chefe das Forças Armadas, que liderou o golpe de Estado de 2012, António Indjai, ainda sancionado pela ONU.

Nos últimos dias, vários organismos internacionais e organizações da sociedade civil guineense apelaram ao afastamento dos militares da política.

Vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo

Militares recolhem viaturas do Estado

Odete Semedo, ex-ministra da administração territorial do Governo de Aristides Gomes, contou esta segunda-feira à DW que um grupo de militares invadiu a sua residência em Bissau.

"Já tinham estado cá ontem, sob pretexto de virem à procura de uma viatura de função que eu utilizava. Só que ontem foi-lhes informado que a viatura se encontra à porta da residência do Ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, porque assim foi combinado com todos os membros do nosso Governo que têm viaturas do Estado para levar à casa do ex-primeiro-ministro e deixar lá as chaves. Então foram-se embora e hoje vieram mais cedo com um aparato de armas e tudo", relatou a dirigente política por telefone a partir de Bissau.

Semedo, que é também a segunda vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), diz que a sua família foi ameaçada quando os soldados armados tentaram entrar na sua casa.

Segundo a dirigente, as residências privadas de outros membros do Governo de Aristides Gomes também têm sido visadas pelos militares: "Mostraram a lista de que estão a percorrer as residências. Disse-lhe que seria mais fácil falar com o Ex-primeiro-ministro [Aristides Gomes] e dizer-lhe que, no âmbito do golpe do Estado que está a ser levado a cabo, querem ficar com as viaturas."

"Nós, estando nesta condição, não iríamos manter-nos com as viaturas sabendo que é o mais cobiçado neste momento, pondo a nossa vida em risco", afirma.

Permanece a incerteza política na Guiné-Bissau

A residência do Ex-ministro do Interior de Aristides Gomes, Luís Melo, também terá sido alvo da ordem de recolha de viaturas do Estado.

Odete Semedo fala em perseguição política e intimidação aos adversários feitos pelos militares. "É mais do que intimidação. É uma violência psicológica, uma violência física e é uma invasão da nossa privacidade, no sentido de nos privarem da nossa liberdade e de ficarmos com medo de sair à rua. É isso que estão a provocar. Mas isso não vai acontecer, porque vamos sair à rua livremente".

O Estado-Maior das Forças Armadas não se pronunciou sobre estas denúncias.

Novo ministro da Saúde Pública

Entretanto, nesta quinta-feira ficou completa a nova equipa governamental que assumiu o poder na Guiné-Bissau. Sob a proposta do novo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, Umaro Sissoco Embaló, que preside à Guiné-Bissau, nomeou António Deuna como novo ministro da Saúde Pública da Guiné-Bissau. Deuna é médico urologista formado na antiga União Soviética, trabalhava no Hospital Simão Mendes, em Bissau, e já foi diretor-geral dos Serviços de Proteção da Saúde.

De olhos postos na comunidade internacional

Em Bissau, aguarda-se pelo pronunciamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que discutiu na quarta-feira (04.03) a situação tensa que se vive na Guiné-Bissau.

O país chegou a ter dois Presidentes da República e dois primeiros-ministros em paralelo até que a pressão dos militares acabou por afastar do poder o Governo que resultou das eleições legislativas de março e, no domingo, fez Cipriano Cassamá renunciar ao cargo de Presidente interino, segundo as denúncias de Aristides Gomes.

Nesta quinta-feira, o Governo português admitiu ver "com preocupação" a crise política na Guiné-Bissau após as eleições presidenciais.

"Esperamos que, muito brevemente, possamos todos responder com clareza à pergunta 'quem é que é o Presidente eleito da Guiné-Bissau', de acordo com as leis e as instituições guineenses", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Por DW

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Guiné-Bissau: Encerramento da empresa Sofargui: Fuga ao fisco na origem da problemática diz Polícia Judiciária


nô pintcha  14 Agosto 2020   

O fecho dos armazéns da empresa Sofargui pela Polícia Judiciária no passado dia 26 de mês de julho, por alegado uso do nome do Hospital Militar na importação de medicamentos e falta de documentação legal para o efeito, suscita interpretações contraditórias entre as instituições envolvidas no processo.

O ministro da Saúde falou da realização de um concurso público para o preenchimento de duas vagas existentes, de acordo com oordenamento jurídico farmacêutico, enquanto o inspetor-geral do Ministério de Saúde confirmou a realização de um concurso no qual participavam várias empresas, sendo três delas consideradas vencedoras, entre as quais a Sofargui.

Por outro lado, a PJ e a representação da Sofargui discordam sobre a mesma matéria. A Polícia Judiciária invoca o uso indevido do nome do Hospital Militar na importação, por parte dessa empresa, para fugir ao fisco e outros impostos.

Perante estas alegações, a Sofargui negou por completo a sua ligação ao Hospital Militar e no que diz respeito ao documento de autorização de importação, diz que a empresa tinha participado num concurso realizado em 2016, através do qual foi selecionada como uma das vencedoras, de maneira que nunca foi notificada em como aquele concurso foi anulado.   

Sofargui nega ligação ao Hospital Militar e considera fecho do armazém uma decisão de má-fé  
A Polícia Judiciária mandou encerrar há mais de duas semanas o armazém de stock de medicamentos da empresa Sofargui, alegando de que esta funciona de forma ilegal e, ainda por cima, importa medicamentos com rótulo do Hospital Militar sem autorização para o efeito.

Em entrevista ao jornal “Nô Pintcha”, o diretor comercial da Sofargui, Bubacar Embaló, disse que não compreende a atuação da Polícia Judiciária em mandar fechar as portas da sua empresa, alegando que a mesma não dispõe de documentos de importação.

Enquanto o assunto está sob a investigação da PJ, não quer pronunciar-se sobre isso, aguardando pela conclusão dos trabalhos. “Como disse anteriormente, não posso avançar qualquer tipo de informação, porque acredito que a Polícia Judiciária vai concluir a investigação o mais rápido possível.”

Segundo Bubacar Embaló, as suspeitas que poderão estar, provavelmente, na origem do encerramento da empresa encontram-se relacionadas com a falsa alegação da ligação com o Hospital Militar e, também, com a falta de documentos de autorização para operar no setor.

Neste momento, a Sofargui tem mais de 300 clientes a nível de farmácias privadas e, para além disso, também tem contrato de fornecimento de artigos com alguns hospitais e centros de saúde, como a farmácia do Hospital Nacional Simões Mendes, o Hospital de Bor, assim como outros centros regionais da capital.

Como Deus escreve direito por linhas tortas, no mapa de clientes que dispõe, o Hospital Militar não está na linha dos seus compradores, tendo garantido que nunca trabalhou em colaboração com este hospital.

Disse que a Sofargui é uma das primeiras empresas privadas a atuar no setor de importação de medicamentos e outros artigos na Guiné-Bissau.

Assim, em março deste ano, aquando do surgimento da pandemia da covid 19 no país, o Ministério do Comércio a contactou para ajudar no abastecimento do mercado com produtos alimentícios e medicamentos para poder fazer face ao surto do coronavírus.

Já lá vão alguns anos que estão a trabalhar na importação de medicamentos, aliás, neste momento é a principal fornecedora de medicamentos ao mercado nacional. Com o seu fecho, obviamente que vai provocar a rotura de medicamentos no país, por ser a única que importa medicamentos que foram registados no espaço da CEDEAO e da UEMOA. Neste sentido, não tem medo da qualidade dos seus produtos porque trabalha com uma empresa mais antiga da França, conhecida a nível de toda a Europa e do mundo pela sua credibilidade.

Informou que não há escassez de medicamentos. Os medicamentos encontram-se fechados no armazém.

Se a Guiné-Bissau adotou o comércio livre como forma de permitir a competitividade, então não vê razão de algumas empresas deterem o monopólio de um setor tão estratégico e vital para o país.

Medo da Sofargui
Em 2017, Carlitos Barai, na qualidade de ministro da Saúde Pública, concedeu autorização às empresas Salusfarma, Guifarma e Cecome como as únicas que podiam importar. Acontece, porém, que essas três empresas grossistas há três anos que enfrentam problemas financeiros graves, o que dificulta a sua missão de abastecer o mercado nacional.

Neste momento, a Guiné-Bissau precisa de, aproximadamente seis mil diferentes medicamentos em função das patologias existentes, mas essas empresas não têm capacidade para enfrentar essa situação. No Senegal, existem seis empresas grossistas e, mesmo assim, verifica-se falta de medicamentos, que fará num país que tem apenas três e, por cima, a enfrentarem problemas financeiros.

O Governo, na altura, entregou o monopólio a essas empresas que, porém, não estão a altura dos desafios. Muitos consideram a Sofargui como uma empresa pequenina mas que, na verdade, não é bem assim. Na verdade, ela é uma empresa genuinamente dos filhos da Guiné-Bissau, que entenderam bem o que este país precisa. Foi nesta base que decidiram criar a empresa para cobrir o vazio que existia no setor.

Disse que entrou no setor não por acaso, mas sim por ser a área da sua formação. Eis a razão por ter escolhido a área em que estudou para dar a sua contribuição como filho desta terra.

Mãos ocultas
Este país precisa de pessoas e empresas qualificadas para a mudança que se deseja. A Sofargui e seus dirigentes reúnem essas condições. Se alguém quiser provar isso, que a deixem trabalhar. Aliás, as condições para o funcionamento das empresas devem ser a qualidade e capacidade de resposta que devem ser colocadas à disposição de todos os guineenses.

Com o encerramento da Sofargui, muitos jovens foram lançados no desemprego. Quem sofrerá essas consequências são as suas famílias.

No período em que Domingos Malu foi ministro da Saúde Pública, foi lançado um concurso público no qual concorreram 12 empresas. Três dessas empresas foram consideradas vencedoras, entre as quais a Sofargui.

O primeiro critério anunciado para as empresas concorrentes era de que deviam apresentar uma garantia bancária de 300 milhões de francos CFA, mas que acabou por ser reprovado devido à falta de confiança entre as empresas e o governo na altura.

Depois, as partes chegaram à conclusão de reduzir o montante para 10 milhões de francos CFA.

A confusão começou quando Carlitos Barai assumiu o Ministério da Saúde, tendo decidido abrir um outro concurso sem nenhuma justificação plausível. Passado algum tempo, tiveram conhecimento de que tinham sido escolhidas somente duas empresas, violando a lei que conferia legitimidade a três empresas para operar no setor, conforme decreto publicado no Boletim Oficial no ano de 2010.

A anulação do referido concurso em que a sua empresa foi selecionada devia ser comunicada à parte interessada.

O mais caricato de tudo disseram que a Sofargui foi desclassificada, mas o Ministério da Saúde não devolveu os 10 milhões depositados na sua conta.

PJ confirma uso ilegal de nome do Hospital Militar pela Sofargui
O director nacional adjunto da Polícia Judiciária considerou a importação de medicamentos da parte da empresa Sofargui de contrabando, por estar a operar de forma ilícita, infringindo assim todas as regras estabelecidas.

Na opinião de Domingos Monteiro Correia, a importação de medicamentos sem respeitar as leis por parte dessa empresa pode dar lugar a um processo judicial por estar a cometer um atentado à saúde pública.

Disse que a Sofargui, independentemente de não constar na lista das empresas autorizadas para a importação, atua fora do quadro legal, violando as leis e normas que regulam o setor.

Segundo este responsável, a sua instituição tem ao longo dos últimos tempos assistido à entrada de inúmeros contentores de medicamentos importados por essa empresa, facto que levou a PJ a suspeitar e a enveredar pela investigação.

Durante os trabalhos de averiguações constataram que todos os medicamentos importados tinham o rótulo do Hospital Militar, sendo que esta entidade nunca chegou a importar medicamentos ou a encomendar a sua importação.

Depois de interpelarem os responsáveis da Sofargui sobre a utilização de etiquetas com o nome desse hospital, eles justificaram que a importação se fizera não em nome do Hospital Militar mas sim no do complexo hospitalar da Base Aérea, quando aquela unidade militar dispõe somente de um posto médico.

Segundo o diretor nacional adjunto, a Sofargui usa o nome do hospital militar sem conhecimento do Estado-Maior General das Forças Armadas e muito menos da direção desse hospital. Aliás, quando o diretor-geral daquele hospital foi chamado a prestar  esclarecimentos, ele mostrou desconhecimento total sobre o assunto.

Correia disse que durante os interrogatórios, os responsáveis dessa empresa confirmaram que nunca tiveram ligação com o Hospital Militar. Assim sendo, como é que foi possível encontrar rótulos de medicamentos com o nome desse hospital. E  alegaram que não tinham stock no armazém quando, na verdade, foram detetados medicamentos naquele espaço.

De acordo com o diretor adjunto da PJ, o processo já está sob alçada do Ministério Público a aguardar a sua tramitação legal.

Para Domingos Correia, a Sofargui não se encontra no grupo de empresas vencedoras do concurso público realizado pelo Ministério de Saúde, o que levou ao encerramento dos seus armazéns. Também foi aberto um processo-crime contra Polícia Judiciária Militar.

Ministério da Saúde fala na realização de concurso público
O ministro de Saúde, António Deuna, disse que a tão falada rotura de medicamentos é uma informação que carece de crédito. No que se refere ao Hospital Nacional Simão Mendes, diz que, enquanto titular da pasta da Saúde, não tem conhecimento sobre a matéria em causa, mas que irá com certeza ser informado, o que significa que este hospital não enfrenta esse problema.

Segundo o governante, ouviu também dizer que há falta de medicamentos a nível nacional, mas é bom esclarecer esse assunto, pois na Guiné-Bissau, de acordo com o ordenamento jurídico farmacêutico em vigor, deve haver três empresas privadas de importação de medicamentos e todas elas devem passar por um concurso público para poderem ter licença de importação.

O que está a acontecer no país neste momento é que só uma está a funcionar, a Salusfarma, mas de forma deficitária, o que poderá estar na origem dessa situação.

Perante isto, António Deuna informou que já instruiu os técnicos do ministério e da Alta Autoridade de Medicamentos para fazer um levantamento sobre a real situação que está a acontecer, porque o país não pode continuar a funcionar com uma única empresa. Quando assim é, haver a existência de monopólio no setor, o que não pode continuar. “Podemos até dizer que foi isso que levou à subida do preço de medicamentos nas farmácias. Quando a comissão terminar o seu trabalho de levantamento, o Ministério de Saúde Pública vai lançar um concurso público para o preenchimento de vagas existentes para poder resolver, de uma vez por todas, a situação de rotura de medicamentos”, garantiu.

Inspeção-Geral do Ministério da Saúde confirma existência de concurso público
O diretor-geral da Inspeção do Ministério de Saúde, Benjamin Lourenço Dias, informou que em termos oficiais não foi notificada pela Polícia Judiciária e que, assim sendo, não pode fazer um pronunciamento oficioso sobre o fecho da empresa Sofargui.

Disse que acompanharam todas as informações sobre encerramento daquela empresa através de órgãos de comunicação social e que, até ao momento, ainda não foram notificados pela PJ para darem pareceres técnicos a respeito do fecho da Sofargui.

Segundo o inspetor, o plasmado na legislação farmacêutica diz que qualquer instituição ou pessoa singular que detectar qualquer irregularidade sobre uma determinada farmácia ou empresa que importa medicamentos, deve comunicar de imediato à direção da inspeção para verificar se, de facto, houve ou não infracção. Caso se vier a confirmar, os serviços da inspeção confisca os medicamentos para depois entregá-los ao Ministério da Saúde.

Como não foram informados sobre o ocorrido, continuam a acompanhar o desenrolar do processo. “Dantes, sabíamos que o armazém tinha as mínimas condições exigidas para funcionamento. Agora, desconhecemos o estado do armazém, se continua a reunir as condições exigidas ou não. Se se chegar à conclusão de que a empresa pode reabrir as suas portas, como é que irá ser analisado o estado dos medicamentos que lá se encontram, uma vez que o país não dispõe de laboratório de certificação de qualidade. Nesse sentido, quem irá arcar com essas consequências será o Estado”, alertou.

Benjamin Dias mostrou que não tem muita coisa a dizer sobre o assunto, porque desconhece as razões que levaram ao fecho do armazém.

O inspetor-geral confirmou que a empresa Sofargui tem todos os documentos legais para operar no setor. Aliás, foi o Ministério de Saúde que deu autorização para o seu funcionamento, com base num concurso público realizado em 2016, onde três empresas foram selecionadas como vencedoras, estando entre elas a agora sancionada.

Texto: Alfredo Saminanco

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Covid-19/Fundação Galp e Petromar oferece um ventilador ao governo

Bissau, 12 jun 20 (ANG) – A fundação Galp e Petromar ofereceu um ventilador ao Ministério da Saúde Pública no âmbito do combate ao coronavírus.


A cerimónia para o efeito foi realizada esta sexta-feira e contou com a presença da Secretária do Estado da Gestão Hospitalar, Cornélia Aleluia Lopes e do Coordenador do Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES) Dionísio Cumba.

O ministro da Saúde Pública António Deuna disse que o país está a enfrentar diversas carências sobretudo de ventilador, acrescentando que mesmo havendo dinheiro para o comprar nada pode ser feito porque não há ventiladores à venda, em quase  todo o mundo.
“Se aparecer uma empresa ou uma pessoa individual para oferecer um tipo de aparelho como este, temos só que agradecer”, salientou Deuna.   

Disse que o ventilador é um material muito necessário para o combate ao Covid-9, justificando que esse aparelho ajuda as pessoas com a patologia do coronavírus na resolução de falta do ar que o paciente pode ter, prometendo fazer chegar esse aparelho aos pacientes necessitados.

Por seu lado, administrador-delegado da Petromar, Jorge Almeida disse que a existência de mais um ventilador no sistema de saúde do país contribuirá certamente para salvar vidas, não só em tempos de pandemia do coronavírus.

Jorge Almeida acrescentou que a sua empresa tem dois eixos principais desde o início da pandemia, entre os quais, a segurança dos seus trabalhadores e manter a operação, sem interropções, para poder satisfazer as necessidades dos seus clientes

reiterou que as empresas Galp e  Petromar têm uma responsabilidade de cidadania acrescida junto das comunidades das quais fazem parte.

Disse que no âmbito do combate ao Covid-19 no país e seus efeitos na população mais carenciada, a sua empresa doou 1.000 litros de gasóleo ao COES ,para deslocação de equipas de respostas rápidas ao terreno, para além da doação de  75 cestas básicas que incluiram arroz, óleo, cebolas, latas de sardinha, latas de cornabife, vinagre, massa e barras de sabão.

“Entregamos todo esse produto à organização não-govenamental Tadja Fome para distrbuir as famílias carenciadas, sobretudo as mulheres que devido as medidas de restrições impostas pelo governo, viram o seu ganha-pão comprometido”, revelou.

Aquele responsável acrescentou ainda que foi dado apoio financeiro ao serviço da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) para o reforço das ações de sensibilização e informação junto da população, divulgação de mensagens de prevenção à Covid-19, nos placards da empresa, nas vias públicas, postos de abastecimento distribuídos pelo país e vitrinas do edifício de sede em Bissau.

A Petromar foi fundada em 1999 e opera no mercado de importação, armazenamento, comercialização e distribuição de combustíveis líquidos, lubrificantes e gás , na Guiné-Bissau. 

ANG/DMG//SG

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

FÁBRICA DE OXIGÊNIO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES NÃO FUNCIONA DEVIDO A UMA AVARIA

O principal hospital da Guiné-Bissau Simão Mendes está sem oxigênio há mais de uma semana devido à avaria da fábrica de produção do oxigênio do posto de saúde pública em Bissau.

A informação foi transmitida à Rádio Jovem nesta segunda-feira, 04 de janeiro, pelo diretor de Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina da própria instituição, Serifo Adulai Bá, na qual informa que é necessário trocar os componentes, de acordo com a recomendação do fabricante para permitir a melhor qualidade e quantidade necessária de oxigênio.

"A fábrica de produção do oxigênio depara-se com problemas de manutenção de peças que, seis em seis meses, é recomendada que seja feita a mudança dos componentes, nomeadamente filtros de ar, compressor, filtros de óleo, óleo, válvulas silenciadoras, filtros de passagem antibacterianas e sensores" explicou Serifo Adulai Bá.

O responsável explicou ainda que enviou, desde dezembro último, uma nota à direção do Hospital Simão Mendes, informando o ocorrido, mas até então não recebeu uma resposta por parte do diretor do hospital, Agostinho Semedo, sublinhando que tiveram, recentemente, um encontro com o ministro de Saúde Pública, Antônio Deuna, no qual o governante pediu ao responsável do Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina no sentido de entrar em contato com o fabricante, a empresa portuguesa ATB Multiservice. 

Em resposta, Adulai Bá informou ao ministro António Deuna que a referida empresa está de férias neste momento e que não tem como enviar as tais peças para Portugal.

A fábrica produzia, diariamente, entre 150 a 200 garrafas do oxigénio e, neste momento, devido à falta de manutenção, não consegue produzir nenhuma garrafa do oxigênio.

O Serviço de Manutenção Técnica e Biomedicina disse à rádio Jovem que a última manutenção da fábrica foi feita no mês de julho de 2020.

Por: Alison Cabral

quinta-feira, 6 de maio de 2021

ÚLTIMA HORA: ANTIGO MINISTRO DE SAÚDE PÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU FOI DETIDO

O antigo ministro de Saúde Pública da Guiné-Bissau, António Deuna foi detido está quinta-feira (06.05), após uma audiência nas instalações da Polícia Judiciária (PJ) em Bissau.

Segundo apurou à redação da Rádio Jovem Bissau, Deuna foi ouvido no âmbito de dois processos ligados ao desaparecimento de dinheiro público e de venda ilegal de medicamentos.

Após audição que durou a mais de cinco horas, a saída o seu advogado, Hotna Kufuk Na Doa, recusou-se a prestar declarações.

Informações na posse da Rádio Jovem, o antigo governante está envolvido no processo de suposto desvio de cinquenta milhões de franco cefa proveniente do fundo da sociedade Royal e que foi levantado à título de empréstimo pelo ministério da saúde pública no ano 2020 sob sua tutela e também com um caso relacionado com a farmácia Sonia.

Por: João Paulo Djata.

Rádio Jovem Bissau / RadioBantaba

segunda-feira, 30 de março de 2020

GUINÉ-BISSAU: ÚLTIMA HORA – COVID 19: OITO CASOS DE INFEÇÃO CONFIRMADO NA GUINÉ-BISSAU – OFICIAL


As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram hoje ter subido de dois para oito o número de infetados pelo novo coronavírus e que 10 casos suspeitos ainda continuam em análise no Laboratório Nacional de Saúde Pública, em Bissau.

O anúncio foi feito na Televisão da Guiné-Bissau por Tumane Mané, antigo ministro e assessor de António Deuna, atual ministro da Saúde.

Segundo Tumane Mané, ao longo da última semana, foram recolhidas amostras de 33 pessoas, com suspeitas de infeção pelo novo coronavírus, das quais 14 deram negativo, dez ainda estão em análise e seis revelaram-se positivos.

Esses números foram associados aos dois casos anunciados no início da semana por Nuno Gomes Nabian. Trata-se de dois cidadãos estrangeiros, um indiano e um da República Democrática do Congo, este último funcionário das Nações Unidas.

Entre os 33 exames recolhidos, um é inconclusivo, sendo que será repetido, na segunda-feira, indicou ainda Tumane Mané.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló declarou sexta-feira o estado de emergência na Guiné-Bissau.

As autoridades guineenses já tinham decidido, no âmbito do combate à pandemia, decidido encerrar fronteiras, escolas, restaurantes e outro tipo de comércio local, locais de culto, bem como restringir a circulação e a abertura de comércio que vende bens de primeira necessidade ao período entre as 07:00 e as 11:00.



Lusa / Albano Barai /RadioBantaba

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GUINÉ-BISSAU REGISTA-SE OITO CASOS CONFIRMADOS DE CORONAVÍRUS 



O membro do Comité Interministerial de Luta Contra Coronavírus na Guiné-Bissau confirmou esta noite de 29 de março em Bissau, existência de oito casos de Coronavírus Covid-19 no país.

 Tumane Baldé garante que dos trinta e três casos suspeitos de Codiv-19, catorze deram negativos, 01 inconclusivo e dez casos em análise e seis já confirmados infectados, perfazendo oito pessoas infectadas da pandemia do Covid 19 na Guiné-Bissau.

Conforme o médico, os seis confirmados com coronavírus todos são guineenses, supostamente, contraíram o vírus, pelos cidadãos portugueses no último voo de TAP, que aterrou na capital guineense.

O médico Baldé assegura que, a tendência de Coronavírus no país é para provocar mais casos na Guiné-Bissau. E, aconselha a população para se acatar as orientações dos técnicos de saúde pública para evitar o pior.

De igual modo, equipa de Notabanca aconselha os guineenses e cidadãos estrangeiros que vivem no país para não desafiarem as autoridades do país. A lei é para cumprir e não fazer o contrário.
Cuide de si mesmo e do seu próximo.


COVID-19: GUINÉ-BISSAU JÁ COM OITO (8) CASOS CONFIRMADOS.

A informação foi avançada por uma fonte da Comissão Interministerial de Combate à Corona-vírus, COVID-19 Aliu Cande