terça-feira, 14 de julho de 2020

Guiné-Bissau: Na ANP os Deputados da Nação vão interpelar hoje, dia 14 de Julho, 4 Ministros, nomeadamente, Jorge Malú dos Recursos Naturais e Energia. Botche Candé do Interior, Fidelis Forbes das Infraestruturas, Obras Publicas, Construções e Urbanismo e António Deuna da Saúde



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14/07/2020 / Jornal Odemocrata 

A bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) abandonou o debate da sessão parlamentar iniciado na manhã desta terça-feira, 14 de julho de 2020, para interpelar os membros do governo liderado por Nuno Gomes Nabian, designadamente, o ministro do Interior, Botche Candé, o Ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbes, o dos Recursos Naturais e Energia, Jorge Malú e da Saúde Pública, António Deuna. 

A bancada dos libertadores (PAIGC) abandonou o debate e justificou dizendo que não reconhece o executivo, porque “é ilegal e que a sua formação não obedeceu às regras democráticas ou a Constituição da República”. 

Apesar de o líder da bancada do PAIGC ter dado orientações aos seus deputados para abandonarem a sessão, os cinco deputados que votaram o programa de Nabian decidiram ficar no hemiciclo e participar nas  discussões, bem como o deputado do Partido da Nova Democracia.

Depois da interpelação aos membros do governo, a sessão parlamentar prosseguiu e os deputados vão analisar a resolução dos debates sobre a situação política discutida na semana passada. 

Interpelado pelos jornalistas, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seidi, disse que não fazia sentido que continuassem na sessão para interpelar membros do governo que consideram “inconstitucional” e que o seu partido não reconhece. Acrescentou que o PAIGC continua a não reconhecer o atual executivo e que aguarda o cumprimento escrupuloso do comunicado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que recomenda a nomeação do novo governo, de acordo com a constituição e os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2019.

“Seriamos incoerentes se participássemos desta sessão parlamentar, interpelando membros de um governo ilegal.

Portanto não há outra forma de fazer senão abandonar a sessão a cada vez que for convocado qualquer membro do atual governo”, sublinhou.

Por: Aguinaldo Ampa

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