Por Jorge Herbert
Há perguntas sem respostas evidentes que alguns guineenses não querem fazer a si mesmos e preferem a postura seguidista cega:
1. Como é que, do nada, um guineense se transforma, depois dos 50 anos, no guineense mais inteligente, representante da “escola” no país, acima de figuras como Djoka e tantos outros cujas excepcionais capacidades se revelaram desde a juventude é reconhecida por todos!? Não será apenas fruto de um marketing que nos pretende controlar?
2. Porque é que nenhum outro quadro guineense serve para dirigir os destinos do país, senão esse “representante da escola produto de marketing externo?
3. Porque é que as sanções externas foram criadas para os nossos militares, que é a classe que representa o principal e o último garante da defesa da nossa soberania?
4. Porque é que Cabo-Verde que nos virou as costas depois do golpe de Estado de 1980, investindo até em se tornar numa Região Autónoma Portuguesa, de repente se interessa por África e especificamente em estreitar as relações com a Guiné-Bissau?!
5. Porque é que a mão-de-obra indiferenciada caboverdeana é muito mais barata em Cabo-Verde que na Europa com que eles tanto sonham e imitam?
6. Porque é que as NU’s interessam-se tanto com a Guiné-Bissau, sabendo da existência de conflitos e violações dos Direitos Humanos, com maior gravidade por este mundo fora?
7. Porque é que a Esquerda europeia e alguns africanos europeizados priorização a defesa dos direitos das minorias e a denominada luta anti-racista na Europa e assobiam para o lado quanto aquilo que eu considero maior violação dos direitos humanos no mundo, que é a ausência de três refeições por dia e garantia básica de saúde por exemplo para a maioria da população da Guiné-Bissau e, se calhar, da maiori da população africana...
8. Porque é que os preços do mercado dos nossos recursos é estipulado pelos seus compradores que por sua vez são os reguladores do mercado e os produtos básicos por nós importados, por vezes em más condições, ou até as vezes no limite do prazo de validade, também são os mesmos que estipulam os preços com que os adquirimos?
9. Porque é que os nossos parceiros económicos apenas renovam ou estabelecem Acordos de cooperação com a Guiné-Bissau, quando têm os seus “encarregados de negócios” no poder?
19. A última pergunta que se impõe: Como é que um africano consegue viver na Europa durante um ano, acima da média da qualidade de vida do próprio povo desse país europeu, sem trabalhar nem apresentar rendimentos ao sistema fiscal desse país?
Nó pega som kulka terra pa dus patakom, pa nó netos bim tchora maltrato di kilis ku aós na passa bos Mon na costa!
Jorge Herbert
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