Portugal manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau" num comunicado. Circulou dias depois no Facebook uma versão adulterada do comunicado.
O comunicado foi emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Santos Silva diz que não será tomada nenhuma atitude
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lamentou a disseminação nas redes sociais de falsificações de comunicados do Governo português sobre a situação política na Guiné-Bissau.
“Se fossemos a correr atrás de toda a informação falsa que circula nas redes sociais não fazíamos outra coisa”, disse esta terça-feira Santos Silva, explicando porque o Governo português não tomará nenhuma atitude perante a circulação de uma versão falsificada de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a situação política na Guiné-Bissau.
Em declarações telefónicas à Lusa, a partir da Costa do Marfim, onde se deslocou numa visita oficial, o ministro reforçou a ideia de que o Governo português está preocupado com o atraso na nomeação de um novo Governo na Guiné-Bissau e com a ausência de data para novas eleições presidenciais, mas recusou qualquer interferência no processo, como indiciavam as informações falsas divulgadas nas redes sociais.
No passado sábado, em comunicado, o Governo português manifestou “preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis” para que isso aconteça.
“Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização do Governo”, referia o comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Na rede social Facebook, dois dias depois, começou a circular uma versão adulterada do comunicado que referia que “Portugal recusa e desmente de maneira categórica as informações sensacionalistas publicadas por alguns meios de comunicação guineenses nas suas edições de 25/05/2019, com uma falsa nota à imprensa adjunta”. Nessa versão falsificada, o Governo português rejeitava “qualquer articulação para supostamente nomear o primeiro-ministro da Guiné-Bissau” e atribuía a culpa das notícias falsas ao PAIGC.
O chefe da diplomacia portuguesa lamentou a existência destas falsas informações e reiterou a posição do governo português, já apresentada no comunicado do passado sábado.
“Não podemos esconder a surpresa por ainda não haver um Governo nomeado”, explicou Santos Silva, referindo-se ao facto de ter havido eleições “legítimas e muito concorridas”, cuja votação levou a negociações das quais resultou uma maioria parlamentar. “Temos programas de cooperação com o Governo da Guiné-Bissau e não queremos que nada se atrase”, disse o ministro, para explicar a sua preocupação pelo atraso no processo de nomeação de novo Governo.
Santos Silva referiu ainda que o atual Presidente da República da Guiné-Bissau terminará o seu mandato em junho, mas não há ainda data apontada para a realização de novas eleições presidenciais.
“E isso também nos deixa apreensivos”, alertou o ministro.
observador.pt
terça-feira, 28 de maio de 2019
O General está muito bem de saúde, saiu sim, de uma cirurgia de urgência, mas seque recuperando muito bem em Israel
Eu garanto todos os militante e apoiantes do Madem e Apoiantes de movimento General USE que fiquem tranquilamente calmos tudo esta bem comigo.
Fonte: Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
Fonte: Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
Com apoio de Banco Mundial: GOVERNO ENTREGA MAIS DE NOVENTA FONTENÁRIOS PÚBLICOS PARA SETE BAIRROS DE BISSAU
O governo guineense através da Unidade de Coordenação do Projecto de Urgência para a Melhoria de Qualidade dos Serviços de Eletricidade e Água do ministério dos Recursos Naturais e da Energia, procedeu na segunda-feira, 27 de maio de 2019, a entrega de 92 fontenários públicos aos comités de gestão de sete bairros do capital Bissau. A cerimónia da entrega dos referidos fontenários construídos com o apoio financeiro do Banco Mundial, decorreu no bairro do Aeroporto e contou com a presença de responsáveis de diferentes instituições do Estado ligadas ao setor energético e água.
Os fontenários foram construídos pelo Projeto nos diferentes bairros de Bissau, nomeadamente Plack 2, Bairro Militar, Pessak, Enterramento, Cupul, Cuntum Madina e Quelelé com objetivo de ajudar os moradores desses bairros a terem acesso à água potável nas torneiras, minimizando assim o sofrimento dos moradores periféricos de Bissau, que percorrem quilômetros a procura de agua potável.
O Assistente Técnico do Projecto de Urgência para a Melhoria da Qualidade dos Serviços de Eletricidade e Água, João António da Silva, disse na ocasião que a entrega dos fontenários públicos construídos e prontos será feita por fases aos comitês de gestão de cada bairro que passa a geri-los em colaboração com a empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau enquanto gestor de água no país.
Aquele responsável assegurou que os fontenários foram enquadrados na política da gestão dos fontenários públicos preconizada pelo Ministério dos Recursos Naturais. Acrescentou que nos primeiros momentos, antes da sua construção, foram realizadas reuniões de animação com os populares para saber das suas reais necessidades. Durante a construção foram eleitos, pelos moradores, presidentes dos comitês de gestão dos fontenários e finalmente estava em curso a cerimônia de entrega.
“A Gestão dos fontenários públicos é constituida por grupo ou uma pessoa física coletiva denominada gestor que, no fim de cada dia, deve fazer o depósito da receita diária em água no contabilista supervisor do Comitê de Gestão. Os preços de venda de bacias de água em vigor são fixados pela Direção Geral dos Recursos Hídricos e a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) e é de 25 francos CFA para 25 litros de águas. O gestor de cada fontenário público deve respeitar as medidas de higiene ao redor do fontenário, fazer manutenção e a limpeza, assim como cumprir encontros de entrega de receitas”, informou.
De acordo com a informação que O Democrata teve acesso, o projeto de Urgência para a Melhoria da Qualidade dos Serviços de Eletricidade e Águas tem como missão de construir 92 fontanários públicos, cinco mil e quinhentos ligações de águas, 80 quilômetros de rede, reabilitação de reservatórios de águas, uma escola técnica e furos de águas, incluindo a componente elétrica. Todo o investimento ronda os 22, 5 milhões de dólares Americanos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
Os fontenários foram construídos pelo Projeto nos diferentes bairros de Bissau, nomeadamente Plack 2, Bairro Militar, Pessak, Enterramento, Cupul, Cuntum Madina e Quelelé com objetivo de ajudar os moradores desses bairros a terem acesso à água potável nas torneiras, minimizando assim o sofrimento dos moradores periféricos de Bissau, que percorrem quilômetros a procura de agua potável.
O Assistente Técnico do Projecto de Urgência para a Melhoria da Qualidade dos Serviços de Eletricidade e Água, João António da Silva, disse na ocasião que a entrega dos fontenários públicos construídos e prontos será feita por fases aos comitês de gestão de cada bairro que passa a geri-los em colaboração com a empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau enquanto gestor de água no país.
Aquele responsável assegurou que os fontenários foram enquadrados na política da gestão dos fontenários públicos preconizada pelo Ministério dos Recursos Naturais. Acrescentou que nos primeiros momentos, antes da sua construção, foram realizadas reuniões de animação com os populares para saber das suas reais necessidades. Durante a construção foram eleitos, pelos moradores, presidentes dos comitês de gestão dos fontenários e finalmente estava em curso a cerimônia de entrega.
“A Gestão dos fontenários públicos é constituida por grupo ou uma pessoa física coletiva denominada gestor que, no fim de cada dia, deve fazer o depósito da receita diária em água no contabilista supervisor do Comitê de Gestão. Os preços de venda de bacias de água em vigor são fixados pela Direção Geral dos Recursos Hídricos e a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) e é de 25 francos CFA para 25 litros de águas. O gestor de cada fontenário público deve respeitar as medidas de higiene ao redor do fontenário, fazer manutenção e a limpeza, assim como cumprir encontros de entrega de receitas”, informou.
De acordo com a informação que O Democrata teve acesso, o projeto de Urgência para a Melhoria da Qualidade dos Serviços de Eletricidade e Águas tem como missão de construir 92 fontanários públicos, cinco mil e quinhentos ligações de águas, 80 quilômetros de rede, reabilitação de reservatórios de águas, uma escola técnica e furos de águas, incluindo a componente elétrica. Todo o investimento ronda os 22, 5 milhões de dólares Americanos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
Atenção DSP e Aristides Gomes... vamos falar sobre estes documentos mas em direto.
Visita de cortesia ao presidente da assembleia Nacional Cipriano Cassamá em Lisboa 28-05-2019 as 17:30 horas
PJ detém quatro suspeitos do rapto do filho de embaixador da Guiné-Bissau
Três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e os 49 anos, foram detidos pela suspeita de "prática do rapto de um cidadão da Guiné-Bissau". A vítima é filho do embaixador daquele país.
A vítima tem 30 anos e foi sequestrada no concelho da Amadora
António Cotrim / Lusa
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta terça-feira o desmantelamento de “um grupo criminoso responsável pela prática do rapto de um cidadão da Guiné-Bissau”, que a Lusa confirmou tratar-se do filho de um embaixador daquele país.
Segundo a PJ, a operação, da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo, tutelada pelo DIAP da Moita, decorreu esta terça-feira de manhã e levou à detenção dos suspeitos que estavam a ser investigados, três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e os 49 anos.
Numa nota esta terça divulgada, a PJ adianta que “a vítima foi raptada na via pública com contornos de grande violência, tendo sido mantida em cativeiro durante três dias, onde foi submetida a constantes ameaças e agressões de modo a coagirem os seus familiares ao pagamento de resgate”.
Após ter sido sequestrado no concelho da Amadora, o homem, com cerca de 30 anos, residente no estrangeiro, mas que efetua visitas regulares a Portugal, foi depois levado para a Moita, onde esteve até ser libertado, segundo uma fonte contactada pela Lusa, que acrescentou que os detidos são de ascendência guineense.
A PJ refere que no decurso da operação foram detidos três homens e uma mulher e “apreendidos relevantes elementos de prova, designadamente equipamentos de telecomunicações, vestuário e outros”.
De acordo com a PJ os detidos serão presentes, num período máximo de 48 horas, a primeiro interrogatório judicial para a aplicação da medida de coação tida por conveniente junto do Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro.
observador.pt
A vítima tem 30 anos e foi sequestrada no concelho da Amadora
António Cotrim / Lusa
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta terça-feira o desmantelamento de “um grupo criminoso responsável pela prática do rapto de um cidadão da Guiné-Bissau”, que a Lusa confirmou tratar-se do filho de um embaixador daquele país.
Segundo a PJ, a operação, da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo, tutelada pelo DIAP da Moita, decorreu esta terça-feira de manhã e levou à detenção dos suspeitos que estavam a ser investigados, três homens e uma mulher, com idades entre os 40 e os 49 anos.
Numa nota esta terça divulgada, a PJ adianta que “a vítima foi raptada na via pública com contornos de grande violência, tendo sido mantida em cativeiro durante três dias, onde foi submetida a constantes ameaças e agressões de modo a coagirem os seus familiares ao pagamento de resgate”.
Após ter sido sequestrado no concelho da Amadora, o homem, com cerca de 30 anos, residente no estrangeiro, mas que efetua visitas regulares a Portugal, foi depois levado para a Moita, onde esteve até ser libertado, segundo uma fonte contactada pela Lusa, que acrescentou que os detidos são de ascendência guineense.
A PJ refere que no decurso da operação foram detidos três homens e uma mulher e “apreendidos relevantes elementos de prova, designadamente equipamentos de telecomunicações, vestuário e outros”.
De acordo com a PJ os detidos serão presentes, num período máximo de 48 horas, a primeiro interrogatório judicial para a aplicação da medida de coação tida por conveniente junto do Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro.
observador.pt
Ministro guineense garante que Estado vai pagar quotas do projeto da Bacia Rio Gâmbia
Bissau, 28 mai 2019 (Lusa) - O ministro da Energia da Guiné-Bissau, Serifo Embalo, garantiu hoje que o Governo guineense vai efetuar o pagamento das quotas em atraso à Organização de Valorização da Bacia do Rio Gâmbia, responsável pela interconexão elétrica entre quatro países.
"O projeto já tem financiamento, mas a Guiné-Bissau tem de cumprir com as suas obrigações, sobretudo o pagamento das quotas, que é obrigação de todos os países", afirmou o ministro da Energia.
Serifo Embalo falava aos jornalistas, em Bissau, depois de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, no qual participou também o Alto-comissário para a Organização para a Valorização da Bacia do Rio Gâmbia (OMGV), Elhadji Lansana Fofana, que se encontra de visita ao país.
"É o que estamos a trabalhar com o Governo. O primeiro-ministro já se comprometeu para resolver o problema no prazo mais curto para continuarmos a trabalhar. A Guiné-Bissau tem o seu compromisso com a OMVG e vai cumpri-lo com certeza", salientou ao ministro.
Nas declarações aos jornalistas, Elhadji Lansana Fofana disse que veio informar José Mário Vaz sobre a evolução dos trabalhos na linha de interconexão.
"Em relação ao projeto de energia o Presidente garantiu que vai tomar as diligências necessárias em relação ao Governo para que a Guiné-Bissau possa cabalmente cumprir com todos os compromissos financeiros que condicionam a execução do projeto", disse.
O projeto da OMGV vai permitir transportar energia elétrica produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau, numa rede de interconexão de 218 quilómetros.
A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país.
O projeto junta Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
DN
"O projeto já tem financiamento, mas a Guiné-Bissau tem de cumprir com as suas obrigações, sobretudo o pagamento das quotas, que é obrigação de todos os países", afirmou o ministro da Energia.
Serifo Embalo falava aos jornalistas, em Bissau, depois de um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, no qual participou também o Alto-comissário para a Organização para a Valorização da Bacia do Rio Gâmbia (OMGV), Elhadji Lansana Fofana, que se encontra de visita ao país.
"É o que estamos a trabalhar com o Governo. O primeiro-ministro já se comprometeu para resolver o problema no prazo mais curto para continuarmos a trabalhar. A Guiné-Bissau tem o seu compromisso com a OMVG e vai cumpri-lo com certeza", salientou ao ministro.
Nas declarações aos jornalistas, Elhadji Lansana Fofana disse que veio informar José Mário Vaz sobre a evolução dos trabalhos na linha de interconexão.
"Em relação ao projeto de energia o Presidente garantiu que vai tomar as diligências necessárias em relação ao Governo para que a Guiné-Bissau possa cabalmente cumprir com todos os compromissos financeiros que condicionam a execução do projeto", disse.
O projeto da OMGV vai permitir transportar energia elétrica produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, para a Guiné-Bissau, numa rede de interconexão de 218 quilómetros.
A linha de interconexão, que deverá estar pronta dentro de 24 meses, passará pelas localidades de Saltinho (sul) Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) até chegar a Bissau, servindo todo país.
O projeto junta Guiné-Bissau, Senegal, Guiné-Conacri e Gâmbia.
O projeto, que no total terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros, atravessando os quatro países, está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
DN
PRS pede à CEDEAO para “tomar medidas” contra “iniciativas antidemocráticas” na Guiné-Bissau
O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força política no parlamento da Guiné-Bissau, pediu à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para "tomar medidas" contra as "iniciativas antidemocráticas" no país.
Num comunicado, divulgado na terça-feira e assinado pelo vice-presidente do PRS, Jorge Malú, o partido condena as declarações proferidas pelos líderes da maioria parlamentar na Guiné-Bissau durante um protesto realizado no sábado para exigir ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do novo primeiro-ministro guineense.
“Queríamos lembrar a este propósito, aos países representantes do bloco mediador chamado P5, e sobretudo à CEDEAO, de que num passado recente, por muito menos, os mesmos mediadores não hesitaram em deitar mão a medidas sancionatórios para uma extensa lista de cidadãos guineenses, que mais não faziam do que lutar pelos seus direitos políticos, sem pôr em causa os fundamentos de um Estado democrático e agora perante um cenário tão gravoso, em que a própria mediação está a ser posta em causa, gostaríamos de saber para que lado vai pender a balança”, salienta-se no comunicado do PRS.
No sábado, durante o protesto, o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que aquela seria a última “exigência pacífica” para a nomeação do futuro primeiro-ministro.
“Não é normal num Estado de Direito democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político”, salienta o PRS.
Em fevereiro de 2018, a CEDEAO impôs sanções a 19 personalidades guineenses acusadas de dificultarem a resolução do impasse político no país. As sanções acabaram por ser levantadas em agosto.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para o cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o PRS reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
“Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia”, disse.
interlusofona.info
Num comunicado, divulgado na terça-feira e assinado pelo vice-presidente do PRS, Jorge Malú, o partido condena as declarações proferidas pelos líderes da maioria parlamentar na Guiné-Bissau durante um protesto realizado no sábado para exigir ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do novo primeiro-ministro guineense.
“Queríamos lembrar a este propósito, aos países representantes do bloco mediador chamado P5, e sobretudo à CEDEAO, de que num passado recente, por muito menos, os mesmos mediadores não hesitaram em deitar mão a medidas sancionatórios para uma extensa lista de cidadãos guineenses, que mais não faziam do que lutar pelos seus direitos políticos, sem pôr em causa os fundamentos de um Estado democrático e agora perante um cenário tão gravoso, em que a própria mediação está a ser posta em causa, gostaríamos de saber para que lado vai pender a balança”, salienta-se no comunicado do PRS.
No sábado, durante o protesto, o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que aquela seria a última “exigência pacífica” para a nomeação do futuro primeiro-ministro.
“Não é normal num Estado de Direito democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político”, salienta o PRS.
Em fevereiro de 2018, a CEDEAO impôs sanções a 19 personalidades guineenses acusadas de dificultarem a resolução do impasse político no país. As sanções acabaram por ser levantadas em agosto.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da mesa da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para o cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o PRS reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
“Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia”, disse.
interlusofona.info
O Alto comissário para peregrinação a cidade santa de Meca senhor Botche Cande, solicitou atreves de uma carta, reembolso de 10 milhões de FCFA ao senhor primeiro-ministro Aristides Gomes! Isto é, senhor Botche Cande exigiu pagamento dessa verba
Vale lembrar que, em causa, está as bolsas que o senhor primeiro-ministro Aristides Gomes, ofereceu aos partidos e instituições.
O PAÍS
O PAÍS
Madem G15 reage a última decisão do Supremo Tribunal de Justiça
MADEM DIZ QUE RESPEITA DECISÃO DO STJ, MAS DISCORDA DA RESPOSTA DADA
O Movimento para Alternância Democrática Democrática (MADEM-G15), anunciou esta terça-feira de que irá respeitar o conteúdo do acordo do Supremo Tribunal da Justiça da Guiné-Bissau(STJ), que mantém decisão sobre litígios entre partidos no parlamento, embora descorde da resposta dada a sua reclamação pelo STJ.
MADEM-G15 entende que as questões formuladas ao STJ, tanto no requerimento da Providência Cautelar assim como na competente reclamação ficaram por responder, tendo esta instância judicial suprema da República empurrado o partido a enveredar por via política para resolução da questão da eleição da mesa do parlamento guineense.
Em conferência de imprensa na sede principal do partido em Bissau, um dos elementos do gabinete jurídico do MADEM-G15, Nelson Moreira, afirma que o partido continua firme na sua posição de que, as deliberações saídas das sessões do plenário dos dias 18 e 24 de abril, enfermam de vários vícios e, em consequência destes vícios, devem ser declarados nulos e sem efeitos.
O partido formado pelos dissidentes do PAIGC alegam ainda que o processo da constituição da mesa do hemiciclo não se concluiu nos termos do preceituado do regimento do parlamento, pelo que a projetada mesa não pode praticar nenhum ato neste sentido.
Moreira diz que o partido aguarda -se pela convocação de uma nova sessão parlamentar pelo presidente do parlamento, Cipriano Cassama, com vista a conclusão do pleito eleitoral da formação da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) iniciado do pretérito dia 18 de abril do corrente ano e, que por razões sobejamente conhecidas ficou suspenso até hoje.
"No ato da tomada de posse, todos os deputados de Madem, prestaram juramento em fazer tudo o que estiver nas suas forças para cumprirem, com honra e fidelidade total ao povo, os seus mandatos de deputados da nação, defendendo sempre e intransigentemente os interesses nacionais e os principais e objetivos da Constituição da República" vincou Moreira.
Igualmente jurista de profissão, Moreira afirma que na base desse juramento constitucional, nenhum esforço da parte partido será poupado quando é para defender a legalidade democrática.
Na semana passada, o STJ, que na Guiné-Bissau acumula funções de Constitucional, manteve a sua decisão relativamente à providência cautelar apresentada pelo deputado Soares Sambu, do Madem-G15, para anular a votação para a mesa do parlamento.
“Nega-se provimento à presente reclamação por infundada e, consequentemente, é assim exaurido definitivamente o poder de apreciação jurisdicional desta Suprema Corte relativamente ao presente litígio”, refere o acórdão enviado à agência Lusa.
No acórdão enviado à Lusa, é explicado que o Supremo é um tribunal coletivo de recurso em que a “decisão é tomada por maioria (observando a regra democrática)”.
“Sendo prevalecente o voto da maioria, a falta de assinatura da minoria vencida não inquina de vício de nulidade alegado pelo reclamante”, salienta.
Por: Aliu Cande /Madem-G15/Sector Autónomo Bissau/AC
Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau lamenta aumento de "fake news"
Bissau, 28 mai 2019 (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Jornalistas na Guiné-Bissau, António Nhaga, lamentou hoje o aumento de notícias falsas no país, condenando uma situação que "não dignifica" o país.
Lembrando que o fenómeno das notícias falsas na Guiné-Bissau está diretamente ligado à independência do país, porque as "fake news" foram elementos de sustentabilidade da luta armada, o bastonário da Ordem dos Jornalistas lamentou, contudo, que em democracia os políticos tenham entrado por essa via "outra vez".
"Isto não dignifica o país e o comportamento da classe política está cada vez mais a condenar" a Guiné-Bissau.
A tensão política na Guiné-Bissau está a provocar o aumento de "fake news" nas redes sociais, com falsas notícias da morte do presidente do parlamento e alterações a um comunicado do Governo português sobre a situação no país.
No domingo, um artigo divulgado na rede social Facebook, que depois foi retirado, dava conta da morte do presidente da Assembleia Nacional Popular, parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Aquela publicação seguiu-se a outras tantas, divulgadas durante a semana, que davam conta que Cipriano Cassamá estaria gravemente doente.
A falsa notícia espalhou-se rapidamente e levou a mesa da Assembleia Nacional Popular a divulgar um comunicado à imprensa na segunda-feira, no qual considera que o "palco político montado desde a imposta crise institucional com início em 2015 conheceu as mais absurdas situações e fez emergir, lamentavelmente, a parte mais vil da nossa condição humana".
No comunicado, a Assembleia Nacional Popular desmente a morte de Cipriano Cassamá e explica que o presidente do parlamento deslocou-se a Lisboa na sequência de fortes dores nos joelhos provocadas pela artrose e está na capital de Portugal a receber tratamento "e em franca recuperação, estando previsto o seu regresso para breve".
"A bem da sanidade da nossa convivência social e política, não deixa de merecer um veemente e indignado repúdio desta instituição representativa do povo, esse processo desencadeado por gente sem a mínima humanidade e respeito pela vida. O desespero não pode e nem deve constituir o nosso guia. Acima de qualquer luta política está a nossa existência humana, que deve ser vivenciada com a plena observância de valores e princípios de amor ao próximo", refere-se no comunicado do parlamento.
A mais recente vítima da tensão política que se vive na Guiné-Bissau foi o Governo de Portugal, na sequência de um comunicado emitido no sábado sobre a situação no país.
No comunicado, o Governo português manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização do Governo", refere-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Mas, no Facebook, começou na segunda-feira a circular uma versão alterada do comunicado que referia que "Portugal recusa e desmente de maneira categórica as informações sensacionalistas publicadas por alguns meios de comunicação guineenses nas suas edições de 25/05/2019, com uma falsa nota à imprensa adjunta".
"Portugal não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente nomear o primeiro-ministro da Guiné-Bissau. As informações contidas naquela nota têm sido elaboradas, como é habitual em sede de PAIGC, sem contrastar com o gabinete de imprensa do Governo de Portugal", pode ler-se no falso comunicado a circular nas redes sociais.
António Nhaga considerou também como uma "situação vergonhosa" alterar o conteúdo de uma declaração de um Estado.
"Isso não nos dignifica enquanto guineenses", disse.
Outra vítima das "fake news" nas redes sociais é a imagem da Rádio Televisão Portuguesa, que está constantemente associada a notícias que não deu.
Este mês, as redes sociais divulgaram também informação sobre a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biagué Na N'Tan, que se encontrava fora do país a receber tratamento médico.
António Nhaga disse também à Lusa que a Ordem dos Jornalistas vai organizar uma conferência sobre "fake news" em junho no país para debater o impacto negativo das notícias falsas.
DN
Lembrando que o fenómeno das notícias falsas na Guiné-Bissau está diretamente ligado à independência do país, porque as "fake news" foram elementos de sustentabilidade da luta armada, o bastonário da Ordem dos Jornalistas lamentou, contudo, que em democracia os políticos tenham entrado por essa via "outra vez".
"Isto não dignifica o país e o comportamento da classe política está cada vez mais a condenar" a Guiné-Bissau.
A tensão política na Guiné-Bissau está a provocar o aumento de "fake news" nas redes sociais, com falsas notícias da morte do presidente do parlamento e alterações a um comunicado do Governo português sobre a situação no país.
No domingo, um artigo divulgado na rede social Facebook, que depois foi retirado, dava conta da morte do presidente da Assembleia Nacional Popular, parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
Aquela publicação seguiu-se a outras tantas, divulgadas durante a semana, que davam conta que Cipriano Cassamá estaria gravemente doente.
A falsa notícia espalhou-se rapidamente e levou a mesa da Assembleia Nacional Popular a divulgar um comunicado à imprensa na segunda-feira, no qual considera que o "palco político montado desde a imposta crise institucional com início em 2015 conheceu as mais absurdas situações e fez emergir, lamentavelmente, a parte mais vil da nossa condição humana".
No comunicado, a Assembleia Nacional Popular desmente a morte de Cipriano Cassamá e explica que o presidente do parlamento deslocou-se a Lisboa na sequência de fortes dores nos joelhos provocadas pela artrose e está na capital de Portugal a receber tratamento "e em franca recuperação, estando previsto o seu regresso para breve".
"A bem da sanidade da nossa convivência social e política, não deixa de merecer um veemente e indignado repúdio desta instituição representativa do povo, esse processo desencadeado por gente sem a mínima humanidade e respeito pela vida. O desespero não pode e nem deve constituir o nosso guia. Acima de qualquer luta política está a nossa existência humana, que deve ser vivenciada com a plena observância de valores e princípios de amor ao próximo", refere-se no comunicado do parlamento.
A mais recente vítima da tensão política que se vive na Guiné-Bissau foi o Governo de Portugal, na sequência de um comunicado emitido no sábado sobre a situação no país.
No comunicado, o Governo português manifestou "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização do Governo", refere-se no comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Mas, no Facebook, começou na segunda-feira a circular uma versão alterada do comunicado que referia que "Portugal recusa e desmente de maneira categórica as informações sensacionalistas publicadas por alguns meios de comunicação guineenses nas suas edições de 25/05/2019, com uma falsa nota à imprensa adjunta".
"Portugal não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente nomear o primeiro-ministro da Guiné-Bissau. As informações contidas naquela nota têm sido elaboradas, como é habitual em sede de PAIGC, sem contrastar com o gabinete de imprensa do Governo de Portugal", pode ler-se no falso comunicado a circular nas redes sociais.
António Nhaga considerou também como uma "situação vergonhosa" alterar o conteúdo de uma declaração de um Estado.
"Isso não nos dignifica enquanto guineenses", disse.
Outra vítima das "fake news" nas redes sociais é a imagem da Rádio Televisão Portuguesa, que está constantemente associada a notícias que não deu.
Este mês, as redes sociais divulgaram também informação sobre a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biagué Na N'Tan, que se encontrava fora do país a receber tratamento médico.
António Nhaga disse também à Lusa que a Ordem dos Jornalistas vai organizar uma conferência sobre "fake news" em junho no país para debater o impacto negativo das notícias falsas.
DN
Gâmbia: Confronto violento entre castas deixa feridos e casas incendiadas em Koina
Vários feridos e casas incendiadas resultaram dos mais recentes confrontos entre castas em Koina, na noite do passado sábado para domingo.
De acordo com testemunhas oculares, foram disparados tiros, casas foram arrasadas pelo fogo e demolidas e várias pessoas ficaram feridas nos confrontos que começaram às nove da noite, quando Mahamadou Krubally, membro da Ganbanaaxu (uma associação que defende o fim da discriminação de castas) foi supostamente agredido durante a oração de “Trawi”, espancado e amarrado por membros do grupo chamado ‘nascido livre’.
Em seguida, os membros do “Ganbanaaxu” intervieram numa tentativa de resgatar o seu membro, desatando-o, o que levou a um confronto entre as duas facções, levando a ferimentos em ambos os lados. Dembo Maimuna Touray está entre os feridos da facção “Ganbanaaxu”, com os dentes partidos, está internado no centro de saúde de Koina.
“Durante o confronto, alguns jovens (chamados nascidos livres) vieram atacar a minha propriedade na minha ausência e uma arma foi disparada para o ar três vezes, enquanto os outros despejaram gasolina nas minhas casas e as incendiaram. Eles derrubaram todas as minhas cercas e demoliram a minha casa de 8 quartos. Agora estou sem casa com a minha família ”, relatou Sanneh.
Musa Sanneh, líder da facção “Ganbanaaxu”, contou que 15 pessoas foram presas e estão atualmente sob detenção na esquadra de Basse.
A polícia ainda está a verificar as prisões para divulgar qualquer informação sobre o assunto.
© e-Global Notícias em Português
FUGA DE INFORMAÇÃO - Serviços de segurança do estado alertam Doka Internacional de tentativa de sequestro e rapto que esta sendo levada a cabo contra a sua pessoa
Ouçam entrevista de Doka Ferreira Internacional na rádio (África FM) em Bissau.
O bloguista guineense expressou verdade que povo guineense almeja ouvir.
dokainternacionaldenunciante/Leopold Sedar Domingos
Alerta.Bafata em chàma descontentes de partido africano da independencia de Guiné e cabo verde PAIGC com a tentativa de interrupçaõ das obràs d estrada que liga bafata ganado que está sendo reabilitada pelo Braima Camarà que foi eleito n circulo (14) GANADO GUNTUBUEL.
Marcha de alunos: POLÍCIA DISPERSA MANIFESTANTES COM CASQUETES E CINTURÕES
A Polícia da Intervenção Rápida (PIR) dispersou na manhã desta segunda-feira, 27 de maio de 2019, um grupo de estudantes guineenses que se encontravam na avenida “Unidade Africana” a marchar para exigir do executivo o funcionamento pleno de aulas novamente paralisadas faz mais de três semanas no âmbito das vagas de greves decretadas pelas organizações sindicais.
Uma centena de estudantes com a idade compreendida entre 14 e 18 anos iniciaram a marcha a partir do liceu “Rui Barcelos da Cunha”, percorreram a avenida “Unidade Africana” com dísticos e cartazes nas mãos, cantavam as canções que se resumiam em slogan ‘queremos ir à escola’.
Estudantes mobilizados pelo Coletivo dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas foram despersos violentamente pelas forças de segurança com casquetes e cinturões. Em fuga, os jovens manifestantes invadiram o mercado de bandim e muitos comerciantes fecharam os seus estabelecimentos comercias, facto que levou a intervenção de forças de segurança.
Em declaração a’O Democrata, o presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Mutaro da Silva, classificou a atuação das forças de segurança de brutal e violenta face à manifestação dos alunos, que segundo ele, estava a decorrer de uma forma pacífica e ordeira. Acrescentou ainda que a sua organização estava a monitorar a marcha dos estudantes e que tudo estava a decorrer pacificamente e não havia necessidade de uso de violência pelas forças de segurança.
Denunciou na entrevista detenções de três estudantes e dois casos de ferimento. Sublinhou neste particular que só se pode desenvolver um país com conhecimentos, pelo que no seu entender, é necessário um investimento na educação.
“Os atuais dirigentes querem nos silenciar! Criaram milícias nos movimentos estudantis, portanto decidimos que a próxima marcha será realizada a frente do ministério do Interior de forma a facilitar que nos batam”, assegurou para de seguida apelar aos pais e encarregados da educação no sentido de darem mãos ao Coletivo e Movimentos estudantis para que numa única voz se possa exigir a escola para seus filhos.
Sobre a necessidade de anulação do presente ano lectivo, Mutaro da Silva, afirmou que a sua organização não permitirá que seja anulado o presente ano letivo, tendo assegurado que a marcha vai continuar por enquanto prosseguir a greve.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
Uma centena de estudantes com a idade compreendida entre 14 e 18 anos iniciaram a marcha a partir do liceu “Rui Barcelos da Cunha”, percorreram a avenida “Unidade Africana” com dísticos e cartazes nas mãos, cantavam as canções que se resumiam em slogan ‘queremos ir à escola’.
Estudantes mobilizados pelo Coletivo dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas foram despersos violentamente pelas forças de segurança com casquetes e cinturões. Em fuga, os jovens manifestantes invadiram o mercado de bandim e muitos comerciantes fecharam os seus estabelecimentos comercias, facto que levou a intervenção de forças de segurança.
Em declaração a’O Democrata, o presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Mutaro da Silva, classificou a atuação das forças de segurança de brutal e violenta face à manifestação dos alunos, que segundo ele, estava a decorrer de uma forma pacífica e ordeira. Acrescentou ainda que a sua organização estava a monitorar a marcha dos estudantes e que tudo estava a decorrer pacificamente e não havia necessidade de uso de violência pelas forças de segurança.
Denunciou na entrevista detenções de três estudantes e dois casos de ferimento. Sublinhou neste particular que só se pode desenvolver um país com conhecimentos, pelo que no seu entender, é necessário um investimento na educação.
“Os atuais dirigentes querem nos silenciar! Criaram milícias nos movimentos estudantis, portanto decidimos que a próxima marcha será realizada a frente do ministério do Interior de forma a facilitar que nos batam”, assegurou para de seguida apelar aos pais e encarregados da educação no sentido de darem mãos ao Coletivo e Movimentos estudantis para que numa única voz se possa exigir a escola para seus filhos.
Sobre a necessidade de anulação do presente ano lectivo, Mutaro da Silva, afirmou que a sua organização não permitirá que seja anulado o presente ano letivo, tendo assegurado que a marcha vai continuar por enquanto prosseguir a greve.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
odemocratagb.com
segunda-feira, 27 de maio de 2019
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, acompanhou com bastante preocupação os discursos dos líderes da maioria parlamentar preferidos no num comício popular realizado no dia 25 de Maio de 2019, em Bissau, no quadro da manifestação pacifica organizada para exigir a nomeação de novo governo resultante das eleições legislativas de 10 de Março.
Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento reconhece o legitimo direito que assiste a todos os partidos políticos, de reivindicar e protestar contra todos os actos que lesam os seus respectivos interesses legalmente reconhecidos pela constituição e demais leis em vigor na Guiné-Bissau.
Contudo, as declarações públicas proferidas no último sábado pelos líderes da maioria parlamentar, nomeadamente, de solicitar as forças armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da república, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das forças armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e republicana das forças armadas.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil acompanhou com basta preocupação a situação de impedimento de marcha pacífica dos estudantes que reclamam o direito ao ensino em consequência de sucessivas greves no sector de ensino.
Face ao exposto o Movimento Nacional da Sociedade Civil, decide o seguinte.
Condenar sem reservas todas as intervenções públicas que visam apelar a violência e incentivar a interferência das forças de defesa e segurança na resolução de diferendos políticos;
Exortar os dirigentes políticos da maioria parlamentar e demais outros, a se absterem de discursos políticos incendiários capazes de comprometer a paz, e tranquilidade que o país tanto necessita;
Apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania.
Apelar a sua excelência Sr. Presidente da República, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de novo governo, em consequência dos resultados eleitorais;
Encorajar as forças de defesa e segurança, no sentido de manter afastadas das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão republicana de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau;
Exortar a classe política em geral, a adoptar moderação e contenção como forma de reivindicar os seus legítimos direitos.
Apelar a todos os guineenses, sobretudo os jovens, a absterem de praticas de actos susceptíveis de pôr em causa a ordem e tranquilidade pública.
Congratular-se com o conteúdo do comunicado do P5, tornado público no dia 24 de Maio, apelando os mesmos a se manterem atentas a evolução da situação política do país.
Manifestar o repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacífica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Exigir ao Governo no sentido de encetar dialogo com as centrais sindicais por forma a encontrar soluções que poem fim as sucessivas ondas de greve na administração publica guineense.
Feito em Bissau aos 27 dias do mês de Maio de 2019
A Direcção Nacional
Fonte: Estamos a Trabalhar
Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e
Desenvolvimento reconhece o legitimo direito que assiste a todos os partidos políticos, de reivindicar e protestar contra todos os actos que lesam os seus respectivos interesses legalmente reconhecidos pela constituição e demais leis em vigor na Guiné-Bissau.
Contudo, as declarações públicas proferidas no último sábado pelos líderes da maioria parlamentar, nomeadamente, de solicitar as forças armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da república, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das forças armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e republicana das forças armadas.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil acompanhou com basta preocupação a situação de impedimento de marcha pacífica dos estudantes que reclamam o direito ao ensino em consequência de sucessivas greves no sector de ensino.
Face ao exposto o Movimento Nacional da Sociedade Civil, decide o seguinte.
Condenar sem reservas todas as intervenções públicas que visam apelar a violência e incentivar a interferência das forças de defesa e segurança na resolução de diferendos políticos;
Exortar os dirigentes políticos da maioria parlamentar e demais outros, a se absterem de discursos políticos incendiários capazes de comprometer a paz, e tranquilidade que o país tanto necessita;
Apelar aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem o diálogo político sério e construtivo, com a finalidade de ultrapassar o impasse reinante na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa deste órgão de soberania.
Apelar a sua excelência Sr. Presidente da República, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de novo governo, em consequência dos resultados eleitorais;
Encorajar as forças de defesa e segurança, no sentido de manter afastadas das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão republicana de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau;
Exortar a classe política em geral, a adoptar moderação e contenção como forma de reivindicar os seus legítimos direitos.
Apelar a todos os guineenses, sobretudo os jovens, a absterem de praticas de actos susceptíveis de pôr em causa a ordem e tranquilidade pública.
Congratular-se com o conteúdo do comunicado do P5, tornado público no dia 24 de Maio, apelando os mesmos a se manterem atentas a evolução da situação política do país.
Manifestar o repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacífica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Exigir ao Governo no sentido de encetar dialogo com as centrais sindicais por forma a encontrar soluções que poem fim as sucessivas ondas de greve na administração publica guineense.
Feito em Bissau aos 27 dias do mês de Maio de 2019
A Direcção Nacional
Fonte: Estamos a Trabalhar
A virtude de manter a mente aberta
Acontece com muita frequência em nosso dia a dia, encontrarmos pessoas que se mantêm firmes em seus modelos de pensamento. Amigos próximos inclusive, relutantes para realizarem mudanças, para se arriscarem a escutar, inclusive, opiniões diferentes da voz própria, por acreditarem que tudo o que se distancia dos seus padrões de percepção é errado.
A nossa sociedade hospeda uma grande quantidade de mentes quadradas, que colocaram um “tapa-olho” em seu cérebro, negando a abertura mental e usando o conhecido como escudo. São mentes inflexíveis que sobrevivem à rotina e se negam a se abrir para novas opções.
Temos certeza de que você também conhece pessoas com esse perfil de pensamento e de personalidade. O difícil é quando são familiares, amigos, colegas de trabalho com quem temos que nos relacionar a cada dia. É complicado sermos conscientes da grande quantidade de muros que existem neles.
Não obstante, é preciso ter obviamente uma clara percepção e postura para que não se deixe se influenciar, não se contagiando com o vírus da inflexibilidade, da rotina que se nega às mudanças por medo de desestabilizar-se. Uma mente aberta é uma arma poderosa que devemos saber desenvolver.
Estratégias para manter uma mente aberta
Há algo que vale a pena levar em consideração. É possível que você mesmo seja o exemplo de uma pessoa que saiba manter a abertura mental, que tenha se distanciado desse molde que esculpe esses cérebros geométricos voltados para seus próprios interesses, tomados pelo medo de mudanças.
Entretanto, de certa forma, todos nós temos uma ou outra parte que não se curvou completamente para tal abertura. Todos nós temos algum “pequeno” medo e dispomos de uma reduzida “zona de conforto” da qual é muito difícil de sair. Você é capaz, por exemplo, de aceitar opiniões diferentes da sua? Você acha que os seus princípios, as suas opiniões e crenças são sempre as verdadeiras?
Para se aprofundar um pouco mais nesses aspectos, convido-te para que leve em consideração todas essas dimensões que nos ajudam a manter uma mente aberta.
1. Questione o que o rodeia
Não se trata de duvidar de tudo o que vemos ou fazemos. Trata-se de não dar as coisas sempre como certas, aceitando que “tudo é como deve ser”. É muito possível, por exemplo, que no seu trabalho existam muitos aspectos que devam ser melhorados e mais: pode ser que até você mesmo possa potencializar as suas habilidades para crescer profissionalmente.
É possível, inclusive, que essa pessoa que tanto admira nem sempre tem razão, e que muitas das coisas que você lê todos os dias tenham outros matizes a serem consideradas. Seja um pouco mais crítico em relação a tudo o que o rodeia.
2. Aceite o desconhecido, admita o inesperado
O medo é o maior arquiteto de barreiras que você poderá encontrar na sua vida. É ele quem nos impede de descobrir novas opções, novos caminhos que poderiam levar até uma satisfação pessoal mais elevada. Por que não aceitar tudo aquilo que chega sem avisar? Por que não dar uma oportunidade ao imprevisto?
Poucas coisas envelhecem tanto quanto o medo e a covardia. As portas que fechamos por medo do imprevisto são espelhos no qual amanhã deixaremos os nossos lamentos e arrependimentos.
3. Obtenha inspiração de tudo que o rodeia, até dos seus inimigos
Acredite ou não, as pessoas podem obter uma grande aprendizagem até daquilo que nos causa dano. Uma mente aberta é a que escuta todas as opiniões e a que não vira o rosto para fugir.
Pode ser que tenha na sua frente alguém acostumado a reclamar para os outros, a enganar e a submeter, porém, conhecendo também esses padrões de comportamento, aprendemos mais com eles para saber o que NÃO queremos ser, para compreender do que temos que nos distanciar e o que é o que queremos para nós mesmos.
Tente tirar sempre algo bom de toda situação que experimentar a cada dia. Uma mente aberta não joga a âncora só nas coisas negativas, na chuva de hoje, no erro cometido ou nesse “não” que tivemos como resposta.
A vida não para nos fracassos e nas perdas se nos permitirmos à honra de reconhecer os erros para aprender com eles. Estaremos colocando em prática as engrenagens para a mudança, para a melhora. É questão de ser um pouco mais flexível e de modificar as nossas perspectivas para o positivismo e para a superação.
A vida é uma inspiração contínua que exige olhos abertos. Veja o seu exterior e conforte o seu interior. É dessa forma que alcançará um verdadeiro conhecimento das coisas. Não tenha medo de errar e, simplesmente, atreva-se a viver com uma mente aberta.
Felippe Mesquita
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segunda-feira, maio 27, 2019
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MOVIMENTO JOMAV CRITICA ATUAL DIREÇÃO DO PAIGC: ESTÃO AFUNDAR O PARTIDO
O Movimento “Jomav”, organização que apoia o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, não poupa nas críticas direcionadas à atual direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, (PAIGC) e o seu líder Domingos Simões Pereira que, diz, estão a levar o PAIGC para o abismo. A organização acusa a atual direção do partido de promover intrigas, difamações, confusões e calunias, com único propósito de criar situações imprevisível para o país.
Em conferência de imprensa esta segunda-feira, 27 de maio de 2019, num dos bairros da capital Bissau, o vice coordenador do Movimento “Jomav”, Mussa Turé, alertou aos órgãos internas do partido no sentido de travarem tais manobras da atual direção do PAIGC, salvaguardando assim os valores que norteiam a criação do partido.
“Pensamos que qualquer cidadão guineense não pode concordar com o pensamento atual da direção do partido, por isso, é urgente o PAIGC tomar a decisão a partir do comitê central e Bureau político contra o líder do partido, que cada dia que passa esta afundar o partido”, declarou Turé.
O encontro com a imprensa serviu para se manifestar contra os protestos dos partidos da maioria parlamentar, que avisaram que a marcha realizada no sábado é a última exigência pacífica ao Presidente guineense para a nomeação do primeiro-ministro e formação do Governo resultante das eleições legislativas.
Aos jornalistas, Turé revela que a organização apoio a decisão do Chefe de Estado de formar o governo só depois da resolução do impasse na composição da mesa do parlamento guineense.
Segundo vice coordenador do Movimento “Jomav”, não existe nenhum artigo na constituição da república que determina a nomeação do governo logo depois das eleições legislativas pelo Presidente da República.
Durante a sua longa intervenção, Turé ainda fez duras críticas aos partidos aliados do PAIGC, nomeadamente a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), União para Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Partido da Convergência Democrática (PCD) e Partido da Unidade Nacional (PUN).
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes também não escapou da crítica do movimento de apoio o Presidente guineense. Turé entende que Gomes já não tem condições para continuar a governar o país.
Há mais de dois meses depois da realização do escrutínio no país, os guineenses continuam a não conhecer o governo resultante do escrutínio de 10 de março de 2019. A situação política do país afetou por completo a vida dos cidadãos.
Além dos partidos que compõem a nova maioria parlamentar, a sociedade civil guineense e a comunidade internacional, pediram na semana passada a nomeação “urgente” do novo primeiro-ministro e a marcação das eleições presidenciais.
Por: AC
Rádio Jovem Bissau
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segunda-feira, maio 27, 2019
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O Partido da Renovação Social diz que não é normal num estado democrático que fiquem impunes declarações de incitação à violência e à subversão da ordem constitucional, por parte de ninguém, e muito menos de um líder político.
Também não é normal e muito menos inofensivo, que num estado democrático, um líder político concite as Forças de Defesa e Segurança a abrir alas para que se consuma a liquidação física de um Presidente da República.
Prs Bissau
Prs Bissau
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segunda-feira, maio 27, 2019
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GUINÉ-BISSAU - Partido Madem condena "declarações provocatórias" de líder do PAIGC
O Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) condenou hoje as "declarações provocatórios" do líder do Partido Africano para a Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, e pediu "serenidade" aos guineenses.
Em comunicado, divulgado à imprensa, o partido, liderado por Braima Camará, condenou o que considerou serem as "declarações provocatórias e subversivas do líder do PAIGC por incitar à violência e à anarquia no país".
No sábado, durante mais um protesto da maioria parlamentar do país para exigir ao Presidente a nomeação do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira afirmou que aquela manifestação era a última "exigência pacífica".
"Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional", afirmou o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas.
O Madem-G15 responsabiliza também o PAIGC e os seus aliados pelas "consequências políticas, económicas e sociais que se estão e se vierem a registar na Guiné-Bissau", devido ao que o partido considera ser um "comportamento abusivo, arrogante e ilegal, motivado pela obsessão pelo exercício do poder absoluto" no país.
O movimento, criado por um grupo de dissidentes do PAIGC e que ficou em segundo lugar nas legislativas de 10 de março, felicita também a comunidade internacional pela "clarividência e objetividade" no comunicado divulgado na sexta-feira.
As Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa pediram na sexta-feira a todos os atores políticos guineenses para se empenharem num diálogo construtivo e salientaram a urgência para a necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro e marcadas as eleições presidenciais.
Também o Governo português manifestou no sábado "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um Governo", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em que se apela à formação, "sem mais delongas", de um executivo que "reflita a escolha do povo guineense".
No comunicado de hoje, o Madem-G15 alerta a comunidade internacional para a "postura irresponsável, violenta e antidemocrática do líder do PAIGC ao decidir lançar um apelo direto às Forças Armadas Republicanas do país para desta vez abrirem caminho à anarquia e ao golpe de Estado na Guiné-Bissau".
O Madem-G15 pediu também aos guineenses para manterem a calma e a serenidade.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
"Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.
NAOM
Em comunicado, divulgado à imprensa, o partido, liderado por Braima Camará, condenou o que considerou serem as "declarações provocatórias e subversivas do líder do PAIGC por incitar à violência e à anarquia no país".
No sábado, durante mais um protesto da maioria parlamentar do país para exigir ao Presidente a nomeação do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira afirmou que aquela manifestação era a última "exigência pacífica".
"Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à comunidade internacional", afirmou o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas.
O Madem-G15 responsabiliza também o PAIGC e os seus aliados pelas "consequências políticas, económicas e sociais que se estão e se vierem a registar na Guiné-Bissau", devido ao que o partido considera ser um "comportamento abusivo, arrogante e ilegal, motivado pela obsessão pelo exercício do poder absoluto" no país.
O movimento, criado por um grupo de dissidentes do PAIGC e que ficou em segundo lugar nas legislativas de 10 de março, felicita também a comunidade internacional pela "clarividência e objetividade" no comunicado divulgado na sexta-feira.
As Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa pediram na sexta-feira a todos os atores políticos guineenses para se empenharem num diálogo construtivo e salientaram a urgência para a necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro e marcadas as eleições presidenciais.
Também o Governo português manifestou no sábado "preocupação com o atraso na nomeação de um Governo na Guiné-Bissau, apesar de estarem reunidas todas as condições exigíveis" para que isso aconteça.
"Portugal recorda que os resultados das eleições legislativas do passado dia 10 de março e os acordos interpartidários subsequentes permitiram constituir uma maioria parlamentar e, portanto, garantir a viabilização de um Governo", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, em que se apela à formação, "sem mais delongas", de um executivo que "reflita a escolha do povo guineense".
No comunicado de hoje, o Madem-G15 alerta a comunidade internacional para a "postura irresponsável, violenta e antidemocrática do líder do PAIGC ao decidir lançar um apelo direto às Forças Armadas Republicanas do país para desta vez abrirem caminho à anarquia e ao golpe de Estado na Guiné-Bissau".
O Madem-G15 pediu também aos guineenses para manterem a calma e a serenidade.
Dois meses depois das eleições legislativas, o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda não foi indigitado pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, e o novo Governo também não tomou posse devido a um novo impasse político, que teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o Partido de Renovação Social, com 48.
Em declarações à imprensa, o Presidente guineense justificou o atraso na nomeação do primeiro-ministro com a falta de entendimento.
"Não temos primeiro-ministro até hoje, porque ainda temos esperança que haja um entendimento entre partidos políticos na constituição da mesa da Assembleia e porque o Governo é da emanação da Assembleia", disse.
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segunda-feira, maio 27, 2019
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Guiné-Bissau: Sociedade Civil condena incitações à interferência dos militares na política
O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento condenou “sem reservas” as intervenções públicas que visam apelar à “violência e incentivar a interferência” das Forças de Defesa e Segurança na resolução de diferendos políticos.
Em comunicado, esta segunda-feira 27 de Maio, a organização da Sociedade Civil exortou os dirigentes políticos da maioria parlamentar, entre outros, a absterem-se de discursos políticos “incendiários” capazes de comprometer a paz a e tranquilidade no país.
“As declarações públicas proferidas, no último sábado, pelos líderes da maioria parlamentar de solicitar as Forças Armadas para abrir alas com vista a penetração no palácio da República, e demais outros feitos neste mesmo dia, incentivam a violência e a interferência das Forças Armadas nos assuntos políticos e põem em causa a missão apartidária e Republicana das Forças Armadas” lê-se no documento assinado por Fodé Caramba Sanhã, presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento, que pede às Forças de Defesa e Segurança a manterem-se equidistantes das disputas político partidárias, cumprindo rigorosamente a sua missão República de defender a integridade territorial da Guiné-Bissau.
No que concerne ao impasse político no parlamento, o movimento da Sociedade Civil apelou aos partidos políticos com assento parlamentar a encetarem um diálogo político “sério e construtivo”, com finalidade de ultrapassar o impasse na ANP, e consequentemente, concluir o processo de eleição dos restantes membros da mesa daquele órgão de soberania, exortando a classe política a adoptar a “moderação e contenção” como forma de reivindicar os seus direitos.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil Para Paz, Democracia e Desenvolvimento apelou também ao Presidente da República, José Mário Vaz, a utilizar os seus poderes constitucionais, com vista a nomeação com maior brevidade possível, de um novo governo, em consequência dos resultados eleitorais, congratulando-se com o conteúdo do comunicado do P5 tornado público a 24 de Maio, e pediu às organizações internacionais a manterem-se atentas à evolução da situação política do país.
Ao governo, o movimento da Sociedade Civil exige que estabeleça diálogo com as centrais sindicais, de forma a encontrar soluções para pôr fim às sucessivas ondas de greve na administração pública guineense.
Por fim, sobre a carga policial contra os alunos que exigiam o fim de greve nas escolas públicas, o movimento da Sociedade Civil manifestou o seu repúdio pela forma como as autoridades policiais impediram a realização de marcha pacifica dos estudantes em pleno gozo dos direitos cívicos.
Tiago Seide
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