quinta-feira, 9 de maio de 2019

Os Dirigentes de MADEM-G15, encabeçado pelo seu Coordenador Nacional, Sr. Braima Camara, encontram-se neste momento com a CEDEAO, na pessoa do seu Representante para a Guiné-Bissau, Blaisse Diplo, na tentativa de mais uma vez em conjunto encontrar uma saída para a crise política provocada pelo impasse na ANP.

De recordar que depois consenso encontrado pelos Partidos Políticos com assento Parlamentar, antes das votações, para não obstaculizar a viabilização da composição da mesa da ANP, a coligação PAIGC/APU- PDGB/ PND/ UM, chumbou o nome do Braima Camara para o lugar de 2° Vice Presidente, que o MADEM-G15 indigitou para tal, sendo este Movimento o 2° mais votado nas últimas eleições legislativas e por conseguinte o único com direito a escolher o seu digno representante na composição da mesa de ANP.

Por pouca vontade política e por quizilas particulares, renovou-se então a crise política que se instalou no país desde 2014, conduzindo o mesmo para um abismo cada vez mais profundo.


Madem-G15/Sector Autónomo Bissau

CAFEÍNA - Este é o número de cafés que deve beber por dia para viver mais anos

De acordo com um novo estudo, beber café sem açúcar pode ser um ótimo 'remédio' para a manutenção da saúde cardiovascular e para a prevenção de ataques cardíacos e AVCs. Mas afinal, quantos cafés são permitidos?


A maioria dos portugueses não vive sem a sua dose diária de café e ao que parece o seu coração agradece. 

Segundo um estudo publicado no periódico científico PLOS Biology, beber quatro cafés por dia pode ajudar a melhorar a sua saúde cardiovascular, protegendo as células e ajudando a repará-las.

Tal ocorre porque a cafeína estimula o movimento da proteína p27 que, por sua vez, transforma-se em mitocondria, responsável por proteger e reparar as células dos músculos do coração.

No estudo realizado com roedores, os cientistas concluíram que beber quatro cafés por dia pode ser benéfico para os humanos, especialmente para os mais idosos, com maior risco de morrer devido a problemas cardíacos.

Judith Haendeler, uma das autoras do estudo, disse em declarações ao jornal britânico The Independent que “estes resultados podem levar a melhores estratégias para proteger o músculo do coração de danos, incluindo considerar o consumo de café ou de cafeína como um fator dietético adicional na população idosa”.

NAOM

Guiné-Conacri: Alpha Condé cria nova unidade dentro das Forças Armadas


O Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, criou uma nova unidade dentro das Forças Armadas da Guiné. Um decreto assinado em 15 de abril anunciou a criação de uma unidade chamada “Grupo de Forças Especiais abreviado” (GFS).

Esta é uma unidade de elite composta por oficiais, sub-oficiais e militares de base, selecionados voluntariamente e possuindo as habilitações físicas, morais e mentais excecionais requeridas.

O Decreto D / 2019/118 também estabelece que as operações especiais conduzidas pelas GFS são operações militares específicas, discretas, mas não clandestinas, destinadas a alcançar objetivos de interesse estratégico. As operações são protegidos por um alto grau de confidencialidade e são executados sob estreito controlo político-militar, associado a um curto ciclo de tomada de decisão.

Apenas o Presidente da República ou o Ministro da Defesa Nacional podem pôr em marcha o Grupo de Forças Especiais.

O Comando Operacional do Grupo de Forças Especiais está sob o comando do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas.

De referir que uma ordem do Ministro encarregado da Defesa Nacional estabelece as condições de atribuição de um prémio ao pessoal do Grupo de Forças Especiais em aplicação das disposições dos estatutos gerais das forças armadas.

© e-Global Notícias em Português

Nada é mais contagioso do que o Exemplo ♥️


Princípio de representatividade/ método de Hondt


O Art. 27º do Regimento da ANP, intitulado Eleições, preceitua no seu nº 2, - passo a citar – que “os lugares do Primeiro, Segundo vice-presidentes e do Primeiro Secretario são atribuídos aos partidos, de acordo com a sua representatividade na Assembleia” – fim da citação.

O Legislador Guineense quis neste Artº 27º nº 2, para que a repartição dos lugares na Mesa da ANP seja alargada de forma mais abrangente possível aos partidos políticos com mais representação na ANP, permitindo assim não só a maior coesão, mais também o maior entendimento entre eles no que diz respeito a estabilidade dos projectos da ordem dos trabalhos.

Na busca deste consenso, o legislador Guineense, entendeu por bem adoptar como critério de repartição dos 3 (três) lugares na mesa e referenciados no nº 2 do Art. 27º, relativo ao Primeiro, ao Segundo vice-presidentes e ao primeiro secretario, o principio da representatividade que significa que, os referidos 3 (três) lugares devem ser repartidos aos partidos na ANP em função dos resultados eleitorais, devendo no caso em contenda, ser os cargos do Primeiro e do segundo vice-presidentes assim como o Primeiro secretário serem atribuídos ao PAIGC, MADEM G15 e o PRS respectivamente, por serem o primeiro, segundo e o terceiro partido mais votado (47, 27 e 21 mandatos) nas eleições do dia 10 de Março de 2019, e não através do recurso ao “Método de Hondt”.

O recurso ao método de Hondt para efeitos da repartição dos lugares previsto no nº 2 do Art. 27º do Regimento da ANP, só se aplica para as eleições legislativas por estar tipificado na Lei eleitoral, e serve exclusivamente para o apuramento do mandatos e não à eleições para constituição dos órgãos internos de um dos órgãos da soberania como é o caso de ANP.

O âmbito da aplicação da Lei Eleitoral restringe-se apenas às eleições legislativas, ao passo que o Regimento da ANP é um instrumento jurídico aplicável só, e tao só, à forma da organização e funcionamento interno da ANP , isto é, são corpos de normas relativos à sua organização e funcionamento, aprovados por esse mesmo órgão.

Não estando essa tese prevista em nenhum articulado do Regimento, não se pode por recurso a analogia, chama-lo à colação para resolver as pretensões inconfessas, exógenas, recorrendo método interpretativo deslocado do espirito e da realidade, na medida em que, se assim fosse a intensão do Legislador, ele ia de uma forma inequívoca, expressa e taxativamente consagra- la no Regimento, mas que não é o caso.

O espírito do ARTº 27º do Regimento da ANP, é permitir para que a maioria da representatividade que o partido vencedor das eleições goza na ANP se reflita também na Mesa, razão pela qual, blindou o cargo de Presidente da ANP e do Segundo Secretário da Mesa ao partido vencedor das eleições e com maior número de Deputados.

Já em relação aos demais cargos, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes assim como o de Primeiro Secretário, o legislador consagrou para efeitos de repartições, o critério de representatividade, o que se afere em função de mandato conferido a cada partido na ANP, por forma a permitir para que as outras formações politicas estejam também representadas na Mesa evitando desta forma o monopólio em absoluta da Mesa da parte do partido com maior número de mandatos na ANP.

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LEGISLAÇÃO - Parlamento de Singapura aprova penalização de notícias falsas online

O Parlamento de Singapura aprovou uma proposta de lei que visa penalizar a divulgação 'online' de notícias falsas com penas até dez anos de prisão, apesar das críticas da oposição e de ativistas preocupados com a liberdade de expressão.


A nova legislação, que permite ao Governo exigir correções, remover conteúdo ou censurar portais sem supervisão judicial, ganhou o apoio da maioria dos deputados parlamentares, após dois dias de debate.

O ministro do Interior, K. Shanmugam, afirmou que a lei se destina a impedir que o conteúdo falso se torne viral e cause danos incalculáveis, mas rejeitou que a lei desse demasiado poder às autoridades.

"Não há lucro, incluindo o político, em tentar permitir que estas mentiras proliferem. Isso prejudicaria as nossas instituições e, sinceramente, nenhum partido político poderia beneficiar disso", declarou Shanmugam.

O projeto, que segundo as autoridades não se refere a opiniões, críticas, sátiras ou paródias, prevê uma pena máxima de dez anos de prisão e multas até um milhão de dólares (658.600 euros).

A oposição, que detém nove dos 101 assentos no Parlamento, denunciou que a lei concede "poder absoluto" ao Governo para decidir que conteúdo é falso - e que a definição de falsidade é demasiado vaga e ambígua.

A medida também foi criticada por organizações de direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW), que apelidou a aprovação de "um desastre".

"É um desastre para a liberdade de expressão 'online' do povo de Singapura, e um golpe para a independência de muitos portais nos quais as pessoas confiam para obterem notícias verdadeiras para além do filtro do partido governante", lamentou o vice-diretor na Ásia, Phil Robertson.

Por sua vez, o diretor da Amnistia Internacional para o Leste e Sudeste da Ásia, Nicholas Bequelin, apontou que a lei dará às autoridades mais poder para reprimir os seus críticos.

"Dado o famoso registo de Singapura de censurar críticas ao Governo (...), os singapurianos têm razões para temer que esta lei seja projetada para 'amordaçar' a liberdade de expressão na internet", criticou.

A proposta, apresentada ao Parlamento em abril, é vista pelo primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, como "necessária para proteger o multiculturalismo de Singapura".

Singapura, um dos países mais desenvolvidos do mundo, exerce um controlo rigoroso sobre os 'media'. Ocupa atualmente a 151.ª posição no índice de liberdade de imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras, em 180 países.

NAOM

CLIMA - Ou o mundo muda ou vai viver uma situação catastrófica, diz Guterres

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou hoje que o mundo tem de mudar, de forma dramática, a maneira como fornece energia a fábricas, veículos e casas, para limitar o aquecimento global.
  

Isto porque a alternativa "significa uma situação catastrófica para o mundo inteiro", disse António Guterres, em entrevista exclusiva à Associated Press.

Guterres afirmou que está a preparar uma visita às ilhas do Pacífico para ver como as alterações climáticas as estão a devastar, no seu renovado esforço para as combater, e já convocou os líderes mundiais para a ONU em setembro para lhes dizer que "precisam de fazer muito mais de forma a que se consiga inverter as tendências atuais e derrotar as alterações climáticas".

Isto significa, insistiu, que o mundo tem de mudar, não de forma progressiva, mas com grandes transformações, para uma economia verde, com veículos elétricos e "cidades limpas".

António Guterres adiantou que vai pedir aos líderes que deixem de subsidiar os combustíveis fósseis. Queimar carvão, petróleo e gás natural alimenta o aquecimento global ao libertar gases com efeitos de estufa (GEE).

O secretário-geral da ONU acrescentou que quer que os países não construam mais centrais a carvão depois de 2020. Pretende antes que coloquem um preço nas emissões de carbono e, por fim, quer garantir que em 2050 o mundo não põe mais gases com efeito de estufa na atmosfera do que a Natureza consegue absorver.

A temperatura média global já subiu cerca de um grau Celsius desde que começou a Era Industrial. A questão presente é a de saber quanto mais é que a temperatura vai subir.

Em 2015, em Paris, durante a designada Cimeira do Clima, promovida pela ONU, os Estados estabeleceram o limite para aquela subida em meio grau centígrado, a partir de agora.

Mas muitos cientistas consideram improvável conseguir este objetivo, especialmente desde que as emissões de GEE voltaram a subir, que o crescimento das energias renováveis estagnou e que alguns países e líderes não estão a cumprir.

Um painel de cientistas a quem a ONU solicitou que avaliasse a situação fez correr em modelos informáticos mais de 500 cenários, com aquele limite atingido em menos de 2% destes.

Guterres acentuou que as mudanças económicas necessárias para impedir que a temperatura aumente outro grau ou mais podem ser penosas, mas se o mundo falhar serão muito piores.

"Se não se atingir este objetivo, o que se vai alcançar é um desastre total", assegurou.

Se os países cumprissem apenas o que prometeram na Conferência de Paris seria catastrófico, porque o mundo iria ver a temperatura média global subir 2,5 graus Celsius, disse Guterres, concluindo que "é por isso que se tem de acelerar dramaticamente (...) o que todos sabem que tem de ser feito".

Mas, globalmente, as coisas estão a evoluir no sentido oposto. O responsável da Universidade do Michigan pela área do Ambiente, Jonathan Overpeck, garante que é improvável que o mundo consiga impedir um aquecimento de mais um grau Celsius, quanto mais meio.

Mas isto, de forma estranha, reforça o otimismo do chefe da ONU.

Uma vez que as mortes e os desastres estão a aumentar, o público, em particular os jovens, compreenderão que o aquecimento "é uma ameaça dramática para o conjunto da humanidade", declarou Guterres à Associated Press.

Portanto, quanto pior ficar, mais as pessoas vão exigir mudanças, considerou.

Estas as razões que o vão levar às ilhas de Fiji, Tuvalu e Vanuatu, que são das mais afetadas pelas alterações climáticas.

Guterres acrescentou que quer usar a determinação e autoridade moral do povo que vive nas ilhas ameaçadas para convencer os líderes mundiais a fazerem as mudanças necessárias.

NAOM

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, em visita de cortesia ao representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas Filho.



PAIGC 2019


quarta-feira, 8 de maio de 2019

O princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania, não inibe ao Presidente da República, seja ele quem for, de exercer a sua função constitucional de Garante/Defensor, da Constituição, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62º. da Constituição da República.

Por: Fernando Casimiro

A Constituição da República da Guiné-Bissau estabelece claramente as principais relações entre os órgãos de soberania, através das competências atribuídas a cada um deles.

Face ao conflito interpartidário iniciado no passado dia 18 de Abril, com a alegada violação das normas regimentais para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, isto depois da realização das eleições legislativas no passado dia 10 de Março; da publicação no Boletim Oficial a 19 de Março, dos resultados eleitorais definitivos, e do empossamento dos Deputados da Nação no dia dia 18 de Abril, os partidos políticos com assento parlamentar deveriam sim, ignorar, repito: ignorar, em nome do Interesse Nacional, todo o período de crise política e institucional da IX legislatura, envolvendo igualmente o Presidente da República, e solicitar ao mesmo Presidente da República os préstimos da sua Magistratura de Influência em nome dos superiores interesses da Nação!

Seria uma demonstração de maturidade visando o abraçar do Compromisso Nacional e a harmonização política e social; uma mudança de atitude, de benefício da dúvida em busca do reganhar da confiança política, para uma coabitação saudável e sustentável com o Presidente da República (e ele com todos) na qualidade de Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62º. da Constituição da República.

A Magistratura de Influência, mesmo não sendo uma função constitucional atribuída ao Presidente da República, não deixa de ser uma função tradicional, de elevada representatividade do Chefe do Estado, para ouvir de todos e fazer-se ouvir por todos nas questões complexas do Estado e merecedoras de moderação, ponderação das partes em conflito, quando é o caso, a fim de se encontrar soluções nacionais, perante problemas nacionais!

A IX legislatura deveria ser considerada (mais) um processo de aprendizagem, teórica e prática, face à impreparação política e democrática dos políticos guineenses, mas também, na relação humana que deve nortear a vida dos cidadãos em Sociedade.

Seja qual for a solução política ou judicial encontrada para a composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular; seja quem for o próximo Primeiro-ministro, há uma realidade que ninguém pode desfazer: Todos terão que ter uma coabitação saudável com o Presidente da República e vice-versa (até ao final do seu mandato e a eleição de um novo Presidente da República ou a sua reeleição, se for o caso) para que os problemas da IX legislatura não se repitam, por isso, haja contenção, moderação, nos discursos inflamados que têm sido dirigidos aqui e acolá, sem qualquer sentido de Estado.

Infelizmente, continuamos a não querer aprender com os nossos erros, identificados que estão, desde sempre...

Continuamos a respirar o recalcamento, o ódio, a vingança, fazendo da política um autêntico jogo de vida ou de morte, o que é inadmissível e condenável!

Positiva e construtivamente.

Didinho 08.05.2019

O "casamento" político-partidário é aquele que mais está sujeito ao "divórcio".

Por um intelectuais Guineense: Fernando Casimiro

No princípio é só "love", da boca para fora... Até dá para a "esposa" contar publicamente quem andou a pedi-la em casamento, a troco disto ou daquilo, mas que recusou, por não olhar ao dinheiro, nem ao poder (será?), mas sim, por estar apaixonada por um "love", de perdição, que lhe prometeu certamente mais do que o anterior pretendente...

O pior é quando passado algum tempo algo começa a faltar/falhar na relação entre o casal e as verdades, bem, as verdades do dito casamento começam igualmente a ser partilhadas na praça pública, já com o divórcio à vista...

Nota: Este texto é uma simples ficção, qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência.

Didinho 08.05.2019

Pela primeira vez, mulheres ocupam chefia de todas as comissões regionais da ONU

As comissões regionais das Nações Unidas existem há mais de 70 anos. Mas, pela primeira vez, cada uma delas está sendo comandada por uma mulher nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.

A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao lado das chefes das comissões regionais das Nações Unidas: Rola Dashti (ESCWA), Alicia Bárcena (CEPAL), Armida Alisjahbana (ESCAP), Oľga Algayerová (UNECE) e Vera Songwe (UNECA). Foto: ONU/Eskinder Debebe

As comissões regionais das Nações Unidas existem há mais de 70 anos. Mas, pela primeira vez, cada uma delas está sendo comandada por uma mulher nomeada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

Esta conquista destaca que, desde o dia que assumiu, o chefe da ONU está determinado a alcançar a paridade de gênero até 2030, como parte da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.

A ONU News conversou com estas líderes sobre os passos que estão sendo dados para tornar realidade o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), sobre empoderamento de mulheres.

América Latina e Caribe: Alicia Bárcena

Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Foto: CEPAL

Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), detalhou algumas dos desafios que sua região enfrenta, como crescimento econômico lento, altas dívidas, deterioração na qualidade de empregos e pobreza crescente.

Ela vê alguns destes “desafios de longo prazo” como ameaças à igualdade de gênero, como “lacunas de gênero em mercados de trabalho, a sobrecarga de trabalho não remunerado de mulheres, acesso limitado de mulheres a créditos e bens produtivos, e mulheres que não têm renda própria”.

Ao mesmo tempo, incorporar mudanças tecnológicas “levanta novas questões sobre seus efeitos prejudiciais sobre sociedades, especialmente sobre igualdade de gênero”.

Bárcena destacou que, embora a participação política de mulheres na região tenha crescido acentuadamente ao longo das últimas décadas, mulheres possuem apenas 30% dos assentos nos parlamentos da região. Este número ainda é bem inferior à meta baseada na paridade.

“Há uma necessidade urgente de remover as principais barreiras que impede a participação de mulheres, para gerar as condições para o pleno exercício da cidadania e autonomia de mulheres na tomada de decisões”, afirmou. “Para isto, é importante alcançar a paridade na distribuição de poder, de recursos e de tempo.”

Sob o comando de Bárcena, a CEPAL alcançou o equilíbrio de gênero entre sua gestão sênior. A secretária-executiva afirmou que agora busca alcançar um equilíbrio similar em outros níveis.

Europa: Ol’ga Algayerová

Ol’ga Algayerová, secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa (UNECE). Foto: ONU/Mark Garten

Ol’ga Algayerová, secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa (UNECE), disse à ONU News que, nomeando mulheres como chefes das comissões regionais da ONU, o secretário-geral está fazendo um “pedido claro” para garantir que a paridade de gênero seja “uma realidade em nossas organizações regionais”.

“Na região da UNECE, o cenário político e econômico agora parece bem mais equilibrado do que há algumas décadas”, afirmou.

Algayerová explicou que, como uma líder mulher, busca dar foco às situações e necessidades de mulheres. Assim, ela pode ser mais persistente na busca de soluções para problemas de gênero e decisões mais amplas “em consultas com grupos de mulheres” e outros.

“Eu sou frequentemente abordada por mulheres de várias idades, da sociedade civil, da academia e de governos, e escuto suas preocupações”, afirmou.

“Igualdade de gênero e empoderamento de mulheres sempre teve um espaço no meu coração”, disse. “Em todos os cargos anteriores que tive, tanto no meu país, Eslováquia, quanto no exterior, fui uma forte ativista pela igualdade de gênero.”

De acordo com a chefe da UNECE, cumprir o ODS 5 significa acabar com todas as formas de violência e discriminação contra mulheres e meninas; valorizar cuidados não remunerados e trabalhos domésticos; e garantir empregos decentes para todos.

“Isto é uma tarefa gigante, que exige ação urgente e união de todos os recursos para eliminar as raízes das desigualdades entre gêneros”, disse. Para responder isto, Algayerová destacou a necessidade de medir desigualdades e fornecer dados para identificar buracos entre gêneros.

Além disso, é necessário entender porque desigualdades persistem em todas as esferas de vida em níveis nacionais, regionais e comunitários.

“Apenas políticas baseadas em evidências empíricas podem ser instrumentos eficazes para responder às formas multifacetadas de desigualdades de gênero”, concluiu.

Ásia e Pacífico: Armida Alisjahbana

Armida Alisjahbana, secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP). Foto: ESCAP/Diego Montemayor

Armida Alisjahbana, secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia e o Pacífico (ESCAP), disse à ONU News que, apesar de “progressos significativos” na região, desigualdades econômicas e sociais ainda persistem.

“Disparidades crescentes em renda e riqueza afetam mulheres de forma desproporcional, especialmente as que estão em situações de vulnerabilidade”, disse, destacando que “a cada 10 homens que estão empregados, há apenas seis mulheres trabalhando”.

Além disso, lamentou, “mulheres estão super-representadas em empregos mal remunerados, com poucas provisões de proteção social” e “possuem menos acesso que os homens a serviços financeiros e ativos produtivos, incluindo terras, capital e tecnologias de informação”.

Na frente política, Alisjahbana afirmou que a representação feminina na Ásia e no Pacífico continua baixa quando comparada com outras regiões do mundo.

“A partir de 2018, a proporção de assentos possuídos por mulheres em parlamentos nacionais era 18%, enquanto a média global é 24%”.

“Responder estas lacunas não é apenas uma questão de obtenção de direitos fundamentais para mulheres, mas também é essencial para o crescimento econômico inclusivo e para desenvolvimento sustentável da região como um todo”, destacou Alisjahbana.

Ásia Ocidental: Rola Dashti

Secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA), Rola Dashti. Foto: ESCWA

A secretária-executiva da Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental (ESCWA), Rola Dashti, compartilhou com a ONU News seu ponto de vista de que liderança “não é um privilégio”, mas sim “uma responsabilidade com prestação de contas”.

Seja homem ou mulher, um líder precisa trabalhar “de maneira responsável, eficiente e eficaz para alcançar os objetivos desejados”, afirmou.

Dashti expressou orgulho do que acreditar ser “um bom exemplo” da habilidade de mulheres de “realizar tarefas substanciais e alcançar a missão planejada”.

Em meio ao pano de fundo de uma região árabe entrelaçada em conflitos, guerras, deslocamentos e graves crises econômicas e ambientais, a chefe da ESCWA disse que a situação agrava a já “complicada tarefa” de alcançar o ODS5.

Ela detalhou alguns dos problemas existentes para mulheres, “como a violência sexual e doméstica; o desemprego; e a discriminação em cargos públicos”. Para isso, ela recomendou, “dentro dos poucos anos restantes até 2030”, a identificação de áreas de prioridade em países árabes para ajudar a implementar respostas em nível regional.

Ela garantiu que a ESCWA coloca questões femininas “no fronte de seu trabalho” e destacou que, “apesar de estereótipos de gênero e barreiras culturais”, as aspirações de mulheres e meninas são alcançáveis com “autorreconhecimento, confiança e perseverança”.

“Para cada mulher e menina”, concluiu, “o horizonte é seu sonho!”

África: Vera Songwe

Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA). Foto: UNECA

Ser uma líder mulher na África é “uma batalha diária de afirmação”, disse Vera Songwe, chefe da Comissão Econômica para a África (UNECA), que também destacou que os desafios de ser uma líder na região não são diferentes de outros lugares porque o “patriarcado é comum”.

Songwe afirmou à ONU News que o continente está vendo mais e mais mulheres competentes em cargos de liderança – em países como Etiópia, Ruanda, Seicheles e África do Sul – mas mulheres ainda enfrentam obstáculos, como estereótipos sobre mulheres.

“Precisamos continuar levantando mais mulheres e falando por elas”, afirmou.

Trabalhar na Comissão Econômica permite que Songwe trabalhe com uma de suas paixões: empoderar mulheres economicamente. Com apoio de parceiros tradicionais – como o Banco Africano, o Banco de Desenvolvimento Africano e as Comunidades Econômicas Regionais – a UNECA apoia o Fundo Africano de Liderança Feminina, que busca dar maiores oportunidades para mulheres empreendedoras.

Ela também falou sobre a necessidade de contratar mais mulheres para a força de trabalho.

“É uma tarefa desafiadora, mas acreditamos que é alcançável e continuamos trabalhando para este fim”, concluiu.


nacoesunidas.org

UM DELES RECEBEU PUXÃO DE ORELHA

O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau (RESG), José Viegas Filho, recebeu hoje no seu escritório o Braima Camara e Domingos Simões Pereira, três horas depois deste último ter lançado fortes críticas à comunidade internacional.



Fonte: Abel Djassi

Partidos da maioria parlamentar da Guiné-Bissau acusam PR de violar Constituição

Os partidos que formam a maioria parlamentar da Guiné-Bissau acusaram hoje o Presidente guineense, José Mário Vaz, de "violação flagrante" e "premeditada" da Constituição do país, ao continuar sem ouvir os partidos ou indigitar um primeiro-ministro.


“Estamos em face de uma violação flagrante da Constituição da República da Guiné-Bissau por parte do seu primeiro magistrado, o senhor Presidente da República, e que, ao fazê-la de forma consciente e premeditada, demonstra um absoluto desprezo pelo povo guineense, pelas leis da República e pelos princípios que regem um Estado de Direito Democrático”, afirmou Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), numa declaração à imprensa conjunta com a União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND) e Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).

Na declaração, lida numa unidade hoteleira em Bissau na presença de dezenas de apoiantes dos partidos, a maioria parlamentar guineense – na sequência das eleições legislativas de 10 de março – acusa também José Mário Vaz de estar-se a colocar numa “posição perigosíssima de fora da lei ao mesmo tempo que pretende arrastar a Nação para uma nova crise, para a anarquia e para um conflito nacional”.

“Ao mesmo tempo que se criar esse ambiente, os partidos da minoria e demais entidades ligados ao senhor Presidente da República tentam a todo o custo semear o pânico e a confusão no seio da população”, denuncia o grupo dos quatro partidos, que compõem a maioria no parlamento da Guiné-Bissau, com 54 dos 102 deputados.

Os partidos da maioria parlamentar sublinham também que o chefe de Estado acaba o seu mandato em junho e, por isso, é “imperativo a nomeação do primeiro-ministro e formação do governo, assim como a marcação imediata de eleições presidenciais”.

Na declaração, o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND exortam também a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a “reforçar a sua atenção e empenho na consolidação das instituições democráticas, em alinhamento com os desígnios do povo guineense, a favor da paz e da estabilidade, e através do respeito inequívoco das suas escolhas e a aplicação intransigente e sem condicionalismo das leis da República”.

Quase dois meses depois de ter realizado eleições legislativas, a 10 de março, o Presidente da República, José Mário Vaz, ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.

A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.

Depois de Cipriano Cassamá, do PAIGC, ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da APU-PDGB, ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.

O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo.

Por outro lado, o Partido de Renovação Social (PRS) reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.

O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC, a APU-PDGB, a UM e o PND, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 e o Partido de Renovação Social, com 48.

interlusofona.info

José Mário Vaz - Audiência com os representantes das Bolanhas da Região de Biombo.





José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

José Mário Vaz - Audiência com os representantes da Associação Nacional de Agricultores e Produtores de Arroz da GuineBissau (ANAPA GB).






José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Por que beber álcool aumenta probabilidade de ser picado por mosquitos?

O suor liberta uma substância encontrada nas bebidas alcoólicas que serve de 'aviso' para os mosquitos sobre a presença de uma refeição por perto.


Se picado por mosquitos não é de todo uma experiência nada agradável, mas saiba que alguns fatores podem contribuir para que uma pessoa seja mais ‘atrativa’ para os mosquitos, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas.

Por quê? Pergunta. De acordo com estudo, o etanol presente no álcool – e que é expelido através do suor – serve como um tipo de aviso para os mosquitos sobre a proximidade de uma refeição.

“Se está com fome e estiver a divagar, provavelmente vai caminhar de encontro a comida: aquele cheiro forte a croissants ou hambúrgueres, por exemplo. Pode até não comer esses alimentos, mas sabe que está ali comida”, explicou Tanya Dapkey, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, à BBC Future. Uma Pesquisa anterior já havia indicado que beber uma garrafa de cerveja torna as pessoas mais propensas a serem picadas por esses insetos.

Cientistas ainda explicam que os mosquitos picam o ser humano devido a duas substâncias químicas que exalamos ao respirar: dióxido de carbono (CO2) e otanol – que é um álcool secundário criado a partir da quebra do ácido linoleico (também chamado de ‘álcool de cogumelo’).

Apesar disso, outros fatores podem contribuir para esses resultados. Um outro Estudopublicado no Journal of Medical Entomology apontou que o tipo sanguíneo pode tornar um indivíduo mais suscetível à picada de mosquitos. Por exemplo, aqueles com sangue tipo O apresentam uma probabilidade duas vezes maior de serem picados do que quem tem sangue tipo A. Os mosquitos ainda podem ser atraídos pela temperatura corporal elevada, gravidez e massa corporal.

NAOM

Frases de Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

- Trouxeram-me um saco cheio de dinheiro, para me juntar a eles.

- Ouvimos pessoas a dizer que vão transformar a Guiné-Bissau numa espécie de Faixa de Gaza. Eles que venham! Não vamos admitir ameaças, seja de quem for.

- O que quer que tenhamos que pegar para defender a nossa terra, não nos faremos rogados. Não aceitamos intimidações de ninguém. A comunidade internacional que nos entenda...

- Dure o tempo que durar mas o Domingos Simões Pereira tem de ser nomeado Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. Dure o que durar!

«MAIORIA PARLAMENTAR PARA ESTABILIDADE GOVERNATIVA» PAIGC, APU-PDGB, UM E PND






Fonte: conosaba.blogspot.com

O Coordenador Nacional de MADEM-G15 foi recebido pelo representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas, Sr. José Viegas Filho












Sarathou Nabian


🤔🤔🤔🤔





Fonte: Nhaga Cobna

Reconhecimento Político


Terceiro Vice-coordenador do Madem-G15, Deputado de Povo, ex primeiro-ministro Ell Mocktar Umaro Sissoko Embalo; foi homenageado hoje, dia 8 de Maio do ano em curso, pela representante de Núcleo do Madem-G15 do Bairro de Plak-1

A cerimônia teve lugar na Sede Nacional Provisória do partido, na presença do Chefe do Gabinete do Coordenador Nacional do mesmo; senhor Califa Soares Cassamá






Madem-G15/Sector Autónomo Bissau

BISSAU E BANJUL ASSINAM ACORDOS NO DOMÍNIO DO COMERCIO, INDÚSTRIA E TRANSPORTES


A Guiné-Bissau e a Gambia assinaram esta terça-feira, 07 de maio de 2019, em Bissau, um memorando de entendimento no domínio do Comércio, Indústria e Transportes, no quadro da visita do ministro do Comércio, Indústria, Integração Regional e Emprego, gambiano.

Os acordos foram assinados num dos hotéis da capital guineense, entre o ministro Comércio, Turismo e Artesanato guineense e o seu homólogo gambiano e visa reforçar a cooperação econômica entre dois países no âmbito de livre circulação de pessoas e bens no espaço da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, a CEDEAO.

Na conferência de imprensa que se seguiu a assinatura das convenções, o ministro Comércio, Turismo e Artesanato guineense, Vicente Fernandes, disse que a assinatura do memorando vai permitir os governos trocarem ensinamentos tendente ao reforço da cooperação entre os dois países sul-sul.

“Temos muito em comum e temos laços da fraternidade e de muita experiencia como africanos, porque a troca comercial e industrial poderá traduzir-se no mais valia para duas economias”, declarou Fernandes.

Fernandes entende que é importante este passo entre dois países da sub-região, porque a África terá que compreender que a cooperação não deve passar simplesmente pelo auxílio entre o norte e sul, mas sim dando grande revelo e importância aos países da África Ocidental.

Por seu turno, ministro do Comercio, Industria, Integração Regional e Emprego, gambiano, Hon Lamin Jobe, reiterou o compromisso do seu país de reforçar esta cooperação para um crescimento mais inclusivo e sustentável com a Guiné-Bissau.

De referir que nesta deslocação a Guiné-Bissau, o governante gambiano fez-se acompanhar por um grupo de empresários do seu país, nomeadamente na área agrícola e área industrial que pretendem investir no país.

O governante guineense referiu ainda que o acordo rubricado pode incentivar inclusivo e reforçar mais esta pretensão de que o trânsito comercial dos produtos possa fazer não só por via terrestre e como pela via marítima.

Se bem lembrar nos anos atrás já era o sonho das autoridades governamentais da Guiné-Bissau poder dar um certo reforço da capacitação material e não só técnica do porto de Cacheu, norte do país, para que pudesse ser um porto do desembarque das mercadorias vindas da Gambia.

Por: AC

radiojovem.info

Conferência de Imprensa dos Partidos da Maioria Parlamentar PAIGC, APU, UM e PND


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PAIGC 2019