Umaro Djau
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Acha que ele vai pagar??
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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No quadro do cumprimento do um dos 5 pilares do Islão, a Primeira-Dama ofereceu aos fiéis musulmanos 40 bolsas de peregrinação à Cidade Santa de Meca.
Em resposta ao gesto da Maria Rosa Teixeira Goudiaby Vaz, um dos beneficiários agradeceu a Fundação pela solidariedade e reconhecimento.
Por sua vez, Dona Rosa Vaz, pediu aos fiéis musulmanos bolseiros para terem uma viagem agradável e irem rezar para que o país continue ter paz, mais solidariedade e compreensão entre os Guineense.
Felicita o alto Comissariado Nacional de Peregrinação pela forma responsável e ordeira da organização de tudo o processo de peregrinação.
Este ano deslocam-se aos lugares sagrados da Arábia Saudita 1.276 peregrinos.
Fundação Rosa Goudiaby Vaz
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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O PODER DA MENTE - Seis coisas absolutamente incríveis que o cérebro consegue fazer
Segundo a neurociência, o cérebro possui uma capacidade excecional de realizar atividades sem o envolvimento da consciência — ou seja, sem que as pessoas deem conta. Maravilhe-se com o poder da mente humana!
Seis coisas absolutamente incríveis que o cérebro consegue fazer - Estudo após estudo, a complexidade e ao mesmo tempo simplicidade da mente humana não para de espantar os cientistas. Descubra seis dos superpoderes da máquina mais eficiente jamais criada pela natureza. © iStock
Auto programar-se para que acorde, aperceber-se rapidamente do caráter de alguém que acaba de conhecer ou saber onde os membros do corpo humano estão sem 'pensar' - são apenas algumas das capacidades incríveis do cérebro partilhadas pela Revista Galileu.
Estudo após estudo, a complexidade e ao mesmo tempo simplicidade da mente humana não para de espantar os cientistas.
Descubra seis dos superpoderes da máquina mais eficiente jamais criada pela natureza.
Auto programar-se para que acorde - Um estudo da Universidade de Lubeck, na Alemanha, instruiu um grupo de voluntários para que se fosse deitar à meia-noite, durante três noites. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um seria acordado às nove, e outro às seis da manhã. Entretanto, com o grupo das nove, os investigadores adiantaram o horário de despertar, e acordaram-nos igualmente às seis da manhã. Quem foi acordado às seis da manhã teve um pico de corticotrofina — hormona do stress — no organismo durante as quatro e meia da madrugada e as seis da manhã. Já as pessoas que foram acordadas de surpresa às seis não tiveram esse problema. Para os especialistas, o inconsciente pode ativar o relógio biológico para acelerar o processo de despertar.
Saber onde os membros estão, sem 'pensar' - A habilidade é chamada de propriocepção e resulta da 'conversa' constante entre o corpo e o cérebro. Ou seja, dos nervos e músculos e das sensações exteriores ao corpo. "O cérebro sabe onde o corpo termina e onde o ambiente exterior começa", disse Arvid Guterstam, do Instituto Karolinska, na Suécia. © iStock.
Aperceber-se rapidamente do caráter de alguém que acaba de conhecer - Para os especialistas, a linguagem corporal é entendida pelo subconsciente, que consegue de imediato 'classificar' a personalidade de alguém. © iStock
Criar hábitos - O córtex pré-frontal — envolvido em tarefas complexas — comunica com o estriado (região do cérebro responsável pela fomentação de hábitos), que por sua vez envia sinais para ativar movimentos. Com o tempo, os sinais são substituídos pela ligação do estriado com o córtex motor. Esses ciclos, juntamente com os circuitos de memória, permite a repetição de ações sem ser necessário o chamado pensamento ativo. © iStock
Tomar decisões complexas - Uma pesquisa da Universidade de Nijmegen, na Holanda, apontou que o subconsciente é capaz de fazer melhores escolhas do que o consciente. De acordo com aquele estudo, a abstração de um problema pode ser algo positivo, já que o inconsciente consegue ir além da capacidade da memória ativa no momento da decisão. © iStock
Identificar sons e imagens antecipadamente - Vários estudos realizados revelam que quando alguém espera que um som ou imagem apareça, o cérebro gera um sinal antecipado com sensores do córtex. A habilidade de estar um passo à frente é importante para entender discursos. "O cérebro continuamente prevê sons, palavras e significados que os indivíduos estão a tentar produzir ou comunicar", elucida o professor Matt Davis, doecente na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. "Apenas notamos um objeto quando o inconsciente calcula a sua importância." © iStock
NAOM
Seis coisas absolutamente incríveis que o cérebro consegue fazer - Estudo após estudo, a complexidade e ao mesmo tempo simplicidade da mente humana não para de espantar os cientistas. Descubra seis dos superpoderes da máquina mais eficiente jamais criada pela natureza. © iStock
Auto programar-se para que acorde, aperceber-se rapidamente do caráter de alguém que acaba de conhecer ou saber onde os membros do corpo humano estão sem 'pensar' - são apenas algumas das capacidades incríveis do cérebro partilhadas pela Revista Galileu.
Estudo após estudo, a complexidade e ao mesmo tempo simplicidade da mente humana não para de espantar os cientistas.
Descubra seis dos superpoderes da máquina mais eficiente jamais criada pela natureza.
Auto programar-se para que acorde - Um estudo da Universidade de Lubeck, na Alemanha, instruiu um grupo de voluntários para que se fosse deitar à meia-noite, durante três noites. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo que um seria acordado às nove, e outro às seis da manhã. Entretanto, com o grupo das nove, os investigadores adiantaram o horário de despertar, e acordaram-nos igualmente às seis da manhã. Quem foi acordado às seis da manhã teve um pico de corticotrofina — hormona do stress — no organismo durante as quatro e meia da madrugada e as seis da manhã. Já as pessoas que foram acordadas de surpresa às seis não tiveram esse problema. Para os especialistas, o inconsciente pode ativar o relógio biológico para acelerar o processo de despertar.
Saber onde os membros estão, sem 'pensar' - A habilidade é chamada de propriocepção e resulta da 'conversa' constante entre o corpo e o cérebro. Ou seja, dos nervos e músculos e das sensações exteriores ao corpo. "O cérebro sabe onde o corpo termina e onde o ambiente exterior começa", disse Arvid Guterstam, do Instituto Karolinska, na Suécia. © iStock.
Aperceber-se rapidamente do caráter de alguém que acaba de conhecer - Para os especialistas, a linguagem corporal é entendida pelo subconsciente, que consegue de imediato 'classificar' a personalidade de alguém. © iStock
Criar hábitos - O córtex pré-frontal — envolvido em tarefas complexas — comunica com o estriado (região do cérebro responsável pela fomentação de hábitos), que por sua vez envia sinais para ativar movimentos. Com o tempo, os sinais são substituídos pela ligação do estriado com o córtex motor. Esses ciclos, juntamente com os circuitos de memória, permite a repetição de ações sem ser necessário o chamado pensamento ativo. © iStock
Tomar decisões complexas - Uma pesquisa da Universidade de Nijmegen, na Holanda, apontou que o subconsciente é capaz de fazer melhores escolhas do que o consciente. De acordo com aquele estudo, a abstração de um problema pode ser algo positivo, já que o inconsciente consegue ir além da capacidade da memória ativa no momento da decisão. © iStock
Identificar sons e imagens antecipadamente - Vários estudos realizados revelam que quando alguém espera que um som ou imagem apareça, o cérebro gera um sinal antecipado com sensores do córtex. A habilidade de estar um passo à frente é importante para entender discursos. "O cérebro continuamente prevê sons, palavras e significados que os indivíduos estão a tentar produzir ou comunicar", elucida o professor Matt Davis, doecente na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. "Apenas notamos um objeto quando o inconsciente calcula a sua importância." © iStock
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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DIETA PROTEÍCA - O leitor perguntou: Afinal, quantos ovos devo comer por dia?
O ovo está repleto de proteína, mas afinal quantos deve comer por dia? E qual é a melhor forma de ingerir este alimento?
A proteína é um nutriente fundamental em qualquer dieta, já que o componente está presente em todas as células que integram o corpo humano. A saber, as unhas e o cabelo são em grande parte compostas por proteína e o organismo usa ainda essa substância para construir músculo e para reparar os tecidos.
As principais fontes de proteína incluem carnes magras, tais como o frango ou o peru, mas existem outras variedades apropriadas para vegetarianos ou vegans, nomeadamente feijão ou tofu.
Os ovos são outra fonte ótima de proteína, sendo ainda um alimento fácil de incorporar nas refeições do quotidiano.
Quanta proteína existe num ovo?
Em média, um ovo contém entre seis a sete gramas de proteína, de acordo com a publicação de saúde healthline.com.
A maioria dos indivíduos tende a acreditar que a proteína encontra-se apenas na clara do ovo, mas a gema contém cerca de metade daquele nutriente.
Os especialistas recomendam o consumo do ovo por inteiro – de forma a que o organismo beneficie de todas as suas qualidades.
Afinal, quantos ovos devo comer por dia?
O sistema nacional de saúde britânico (NHS) afirma que não há um limite recomendado para a quantidade de ovos que se deve ingerir por dia.
Já a publicação Healthline.com declara “em média os indivíduos devem comer diariamente até três”.
O ovo está ainda repleto de vitamina D, A, B2, B12, de folato e de iodo.
Devo comer os ovos crus ou cozinhados?
Atualmente, alguns especialistas na área da saúde sugerem que os ovos se devem ingerir crus. Todavia, um estudo recente, publicado no periódico National Library of Medicine, apurou que o organismo absorve 90% da proteína presente nos ovos cozinhados, comparativamente a apenas 50% dos que são consumidos crus.
Mais ainda, ingerir ovos crus aumenta o risco de incidência de intoxicações alimentares.
NAOM
A proteína é um nutriente fundamental em qualquer dieta, já que o componente está presente em todas as células que integram o corpo humano. A saber, as unhas e o cabelo são em grande parte compostas por proteína e o organismo usa ainda essa substância para construir músculo e para reparar os tecidos.
As principais fontes de proteína incluem carnes magras, tais como o frango ou o peru, mas existem outras variedades apropriadas para vegetarianos ou vegans, nomeadamente feijão ou tofu.
Os ovos são outra fonte ótima de proteína, sendo ainda um alimento fácil de incorporar nas refeições do quotidiano.
Quanta proteína existe num ovo?
Em média, um ovo contém entre seis a sete gramas de proteína, de acordo com a publicação de saúde healthline.com.
A maioria dos indivíduos tende a acreditar que a proteína encontra-se apenas na clara do ovo, mas a gema contém cerca de metade daquele nutriente.
Os especialistas recomendam o consumo do ovo por inteiro – de forma a que o organismo beneficie de todas as suas qualidades.
Afinal, quantos ovos devo comer por dia?
O sistema nacional de saúde britânico (NHS) afirma que não há um limite recomendado para a quantidade de ovos que se deve ingerir por dia.
Já a publicação Healthline.com declara “em média os indivíduos devem comer diariamente até três”.
O ovo está ainda repleto de vitamina D, A, B2, B12, de folato e de iodo.
Devo comer os ovos crus ou cozinhados?
Atualmente, alguns especialistas na área da saúde sugerem que os ovos se devem ingerir crus. Todavia, um estudo recente, publicado no periódico National Library of Medicine, apurou que o organismo absorve 90% da proteína presente nos ovos cozinhados, comparativamente a apenas 50% dos que são consumidos crus.
Mais ainda, ingerir ovos crus aumenta o risco de incidência de intoxicações alimentares.
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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GOVERNO - A China tinha 241 milhões de pessoas com mais de 60 anos em 2017
A China tinha 241 milhões de habitantes com idade superior a 60 anos, no final de 2017, resultado da política do filho único, que durante décadas vigorou no país, anunciou hoje o Ministério dos Assuntos Civis chinês.
O número de habitantes com 60 anos, ou mais, fixou-se em 17,3% do total da população da China, indicou.
Pelas contas do Governo chinês, em 2050, os sexagenários serão de 487 milhões, ou 34,9% da população do país.
Nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, a China aboliu no início de 2016 a política de "um casal, um filho", rígido controlo da natalidade que durava desde 1980 e impediu quase 400 milhões de nascimentos.
Demógrafos chineses estimaram que, sem aquela política, a China teria atualmente quase 1.800 milhões de habitantes.
O fim da política do filho único não serviu, no entanto, para evitar a "armadilha da baixa fertilidade", em parte devido aos crescentes custos para criar um filho na sociedade chinesa, transfigurada pela adesão do país à economia do mercado, no final dos anos 1970.
Em 2017, o número de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que em 2016. Na primeira metade de 2018, o número de nascimentos caiu 15%, em termos homólogos, segundo estatísticas oficiais.
Por Lusa
O número de habitantes com 60 anos, ou mais, fixou-se em 17,3% do total da população da China, indicou.
Pelas contas do Governo chinês, em 2050, os sexagenários serão de 487 milhões, ou 34,9% da população do país.
Nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, a China aboliu no início de 2016 a política de "um casal, um filho", rígido controlo da natalidade que durava desde 1980 e impediu quase 400 milhões de nascimentos.
Demógrafos chineses estimaram que, sem aquela política, a China teria atualmente quase 1.800 milhões de habitantes.
O fim da política do filho único não serviu, no entanto, para evitar a "armadilha da baixa fertilidade", em parte devido aos crescentes custos para criar um filho na sociedade chinesa, transfigurada pela adesão do país à economia do mercado, no final dos anos 1970.
Em 2017, o número de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que em 2016. Na primeira metade de 2018, o número de nascimentos caiu 15%, em termos homólogos, segundo estatísticas oficiais.
Por Lusa
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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ALERTA - Pela primeira vez, há mais porcos em Espanha do que humanos
Segundo os dados do governo espanhol, há mais 3.5 milhões de porcos do que humanos. Aumento do número de porcos, numa indústria central em Espanha, gera preocupações a nível ambiental e fomenta polémicas.
O número de porcos em Espanha ultrapassou, pela primeira vez desde que há registos, o números de humanos, revela o jornal inglês The Guardian, que cita dados fornecidos pelo ministério do ambiente espanhol.
Atualmente, segundo estes números, existem cerca de 50 milhões de porcos em Espanha, mais 3,5 milhões do que humanos.
A população de porcos aumentou substancialmente desde 2013. Nos últimos cinco anos, registou-se um aumento de nove milhões de porcos.
Este aumento exponencial está a gerar enormes preocupações em termos de impacto ambiental, numa indústria que, em 2017, gerou quatro mil toneladas de produtos à base de carne de porco, num valor económico superior a seis mil milhões de euros.
Um dos principais problemas deve-se à quantidade de água que é utilizada na criação dos porcos, isto num país que, nota o jornal inglês, é afetado constantemente por situações de seca. A título de exemplo, o Guardian refere que cada porco consome cerca de 15 litros de água por dia, sendo que esta indústria consome mais água do que as cidades de Saragoça, Sevilha e Alicante juntas.
Para além disso, a indústria tem estado envolta em polémicas, nomeadamente de segurança alimentar. Recentemente, as autoridades espanholas desmontaram uma rede de fornecedores que colocou mais de 50 toneladas de fiambre estragado no mercado.
As condições de trabalho nos matadouros também têm estado sob polémica. Várias greves têm alertado para as péssimas condições de trabalho nos matadouros, isto num setor em que muitos trabalhadores são imigrantes que chegaram há pouco tempo a Espanha, muitos deles muçulmanos que não comem carne de porco.
NAOM
O número de porcos em Espanha ultrapassou, pela primeira vez desde que há registos, o números de humanos, revela o jornal inglês The Guardian, que cita dados fornecidos pelo ministério do ambiente espanhol.
Atualmente, segundo estes números, existem cerca de 50 milhões de porcos em Espanha, mais 3,5 milhões do que humanos.
A população de porcos aumentou substancialmente desde 2013. Nos últimos cinco anos, registou-se um aumento de nove milhões de porcos.
Este aumento exponencial está a gerar enormes preocupações em termos de impacto ambiental, numa indústria que, em 2017, gerou quatro mil toneladas de produtos à base de carne de porco, num valor económico superior a seis mil milhões de euros.
Um dos principais problemas deve-se à quantidade de água que é utilizada na criação dos porcos, isto num país que, nota o jornal inglês, é afetado constantemente por situações de seca. A título de exemplo, o Guardian refere que cada porco consome cerca de 15 litros de água por dia, sendo que esta indústria consome mais água do que as cidades de Saragoça, Sevilha e Alicante juntas.
Para além disso, a indústria tem estado envolta em polémicas, nomeadamente de segurança alimentar. Recentemente, as autoridades espanholas desmontaram uma rede de fornecedores que colocou mais de 50 toneladas de fiambre estragado no mercado.
As condições de trabalho nos matadouros também têm estado sob polémica. Várias greves têm alertado para as péssimas condições de trabalho nos matadouros, isto num setor em que muitos trabalhadores são imigrantes que chegaram há pouco tempo a Espanha, muitos deles muçulmanos que não comem carne de porco.
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segunda-feira, agosto 20, 2018
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domingo, 19 de agosto de 2018
Pergunta do dia? - O Sr. Domingos Simões Pereira é o único responsável por todos os fracassos do PAIGC durante os últimos 40 anos; ou ele estava apenas tentando reestruturar o partido para evitar erros do passado?
Nigéria: Dinheiro de ditador distribuído pelos mais pobres
Milhões desviados por ex-ditador nigeriano Sani Abacha para o estrangeiro estão a ser transferidos de volta. Serão agora distribuídos pela população mais pobre. Mas há quem acuse o Governo de aproveitamento.
Ramatu Usman vive em Gwagwa, uma pequena localidade nos arredores da capital da Nigéria, Abuja, e, até há poucas semanas, não sabia como seria o dia de amanhã. Mas as coisas mudaram: Ramatu conseguiu comprar duas cabras, no mês passado, e uma delas até "já teve um cabritinho", conta orgulhosa.
A nigeriana vende leite de cabra no mercado e, com os lucros, compra comida para os três filhos. Além disso, começou um negócio de venda de sabão e especiarias na rua - é melhor do que nada, refere.
Ramatu é uma das centenas de milhares de pessoas que estão a receber cinco mil nairas do Estado nigeriano, o equivalente a 12 euros - esta é uma pequeníssima fração dos mais de dois mil milhões de euros que o antigo ditador Sani Abacha terá desviado para o estrangeiro até morrer, em 1998 - sobretudo para contas na Suíça. Recentemente, o país começou a devolver parte desse dinheiro, o equivalente a 270 milhões de euros, que serão agora distribuídos pela população mais pobre na Nigéria, com a supervisão do Banco Mundial.
Uma "chuva" de dinheiro?
O dinheiro ajudará a criar empregos, afirma Maryam Uwais, que coordena a distribuição do chamado "saque de Abacha" em representação da Presidência nigeriana.
"Trata-se de lutar contra pobreza", diz. "Muitas pessoas precisam apenas de um pouco de capital para poderem começar um pequeno negócio, para darem comida melhor aos filhos, para poderem comprar medicamentos."
Para uns, distribuir o dinheiro desviado é uma forma de a Nigéria se reconciliar com o passado ao mesmo tempo que faz algo digno das histórias do Robin dos Bosques, que combatia a injustiça e tirava o dinheiro aos mais ricos para o dar aos mais pobres. Mas para outros, como o ativista nigeriano Mohammed Jamo, distribuir o "saque de Abacha" não passa de um gesto simbólico, para tentar mascarar outros problemas no país.
"Em vez disso, o Governo deveria investir na rede de distribuição elétrica, que está debilitada, e nas infraestruturas. Porque esse dinheiro não ajuda os muitos jovens que estão no desemprego, sem perspetivas", comenta.
Mais de 80 milhões de nigerianos (quase metade da população) vivem com menos de dois dólares por dia. E, segundo o ativista, o Estado, rico em petróleo, tem feito pouco para os ajudar.
"Na Nigéria, só há um hospital público, que está sempre cheio", lamenta Auwal Musa, da organização Transparência Internacional na Nigéria. "Por que não usar esse dinheiro para construir seis novos hospitais? Ou um sistema de abastecimento de água razoável nos bairros mais pobres? Em vez disso, comete-se o mesmo erro que na altura do grande boom do petróleo, nos anos 70, em que se distribuiu simplesmente o dinheiro, em vez de se investir. Praticamente, o dinheiro evaporou, trouxe mais corrupção, mas nenhum emprego."
Eleições de 2019 na Nigéria
A Nigéria vai eleger um novo Presidente no início do próximo ano. Muhammadu Buhari pretende recandidatar-se ao cargo.
Auwal Musa, da Transparência Internacional na Nigéria, teme que os 270 milhões de euros do "saque de Abacha" possam ser utilizados como "prenda" eleitoral: "O que o Governo está a tentar é o seguinte: no início da campanha, distribui dinheiro rápido pelos pobres. Mas isso não é sustentável", comenta.
Musa lembra que vários Governos nigerianos já tentaram desempenhar o papel de Robin dos Bosques, mas nunca o fizeram de forma convincente. Além disso, no passado, já houve outras parcelas do "saque de Abacha", que foram devolvidas à Nigéria pela Suíça. Mas, até hoje, ninguém sabe exatamente para onde foi o dinheiro.
DW
Ramatu Usman vive em Gwagwa, uma pequena localidade nos arredores da capital da Nigéria, Abuja, e, até há poucas semanas, não sabia como seria o dia de amanhã. Mas as coisas mudaram: Ramatu conseguiu comprar duas cabras, no mês passado, e uma delas até "já teve um cabritinho", conta orgulhosa.
A nigeriana vende leite de cabra no mercado e, com os lucros, compra comida para os três filhos. Além disso, começou um negócio de venda de sabão e especiarias na rua - é melhor do que nada, refere.
General Sani Abacha foi Presidente da Nigéria entre 1993 e 1998 |
Uma "chuva" de dinheiro?
O dinheiro ajudará a criar empregos, afirma Maryam Uwais, que coordena a distribuição do chamado "saque de Abacha" em representação da Presidência nigeriana.
"Trata-se de lutar contra pobreza", diz. "Muitas pessoas precisam apenas de um pouco de capital para poderem começar um pequeno negócio, para darem comida melhor aos filhos, para poderem comprar medicamentos."
Para uns, distribuir o dinheiro desviado é uma forma de a Nigéria se reconciliar com o passado ao mesmo tempo que faz algo digno das histórias do Robin dos Bosques, que combatia a injustiça e tirava o dinheiro aos mais ricos para o dar aos mais pobres. Mas para outros, como o ativista nigeriano Mohammed Jamo, distribuir o "saque de Abacha" não passa de um gesto simbólico, para tentar mascarar outros problemas no país.
"Em vez disso, o Governo deveria investir na rede de distribuição elétrica, que está debilitada, e nas infraestruturas. Porque esse dinheiro não ajuda os muitos jovens que estão no desemprego, sem perspetivas", comenta.
Mais de 80 milhões de nigerianos (quase metade da população) vivem com menos de dois dólares por dia. E, segundo o ativista, o Estado, rico em petróleo, tem feito pouco para os ajudar.
"Na Nigéria, só há um hospital público, que está sempre cheio", lamenta Auwal Musa, da organização Transparência Internacional na Nigéria. "Por que não usar esse dinheiro para construir seis novos hospitais? Ou um sistema de abastecimento de água razoável nos bairros mais pobres? Em vez disso, comete-se o mesmo erro que na altura do grande boom do petróleo, nos anos 70, em que se distribuiu simplesmente o dinheiro, em vez de se investir. Praticamente, o dinheiro evaporou, trouxe mais corrupção, mas nenhum emprego."
Eleições de 2019 na Nigéria
A Nigéria vai eleger um novo Presidente no início do próximo ano. Muhammadu Buhari pretende recandidatar-se ao cargo.
Auwal Musa, da Transparência Internacional na Nigéria, teme que os 270 milhões de euros do "saque de Abacha" possam ser utilizados como "prenda" eleitoral: "O que o Governo está a tentar é o seguinte: no início da campanha, distribui dinheiro rápido pelos pobres. Mas isso não é sustentável", comenta.
Musa lembra que vários Governos nigerianos já tentaram desempenhar o papel de Robin dos Bosques, mas nunca o fizeram de forma convincente. Além disso, no passado, já houve outras parcelas do "saque de Abacha", que foram devolvidas à Nigéria pela Suíça. Mas, até hoje, ninguém sabe exatamente para onde foi o dinheiro.
DW
UM GRUPO DE PERIGRINOS GUINEENSES PASSARAM A NOITE NO AEROPORTO DE BISSAU ESPERA DO VOO PARA MECA
Um grupo de perigrinos muçulmanos guineenses que deveriam deixar o pais ontem dia 18 de agosto, rumo a cidade santa de Meca, ficaram mais de 24 horas no aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau, onde passaram a noite deitados no chao a espera do voo.
De acordo com as informaçoes que a Bissau Online teve acesso, os perigrinos em causa têm suas bolsas pagas, incluindo transporte, alimentação e alojamento. Por isso continuam a espera da responsável para lhes clarificar a situação.
Bissau On-line
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA REÚNE-SE COM MILITANTES DO SEU PARIDO EM LUXEMBURGO
O Lider do Partido Africano da Independêcia da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Perreira reuniu-se ontém (18 de agosto), com a comissão politica do seu partido em Luxemburgo.
O encontro serviu tanto para Simões Perreira abordar algumas questões ligadas ao partido, assim como intensificar os trabalhos do partido com vista às proximas eleições legislativas marcadas para 18 de Novembro.
O presidente do PAIGC esteve acompanhado de outros dirigentes das estruturas do seu portido, entre os quais, o Deputado da diáspora, eleito no circulo de Europa, Iafai Sani.
Bissau On-line
PAIGC: Bureau Político
PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
IIª Sessão Ordinária do Bureau Politico do PAIGC
18 de Agosto de 2018
RESOLUÇÕES FINAIS
( votado por unanimidade dos 64 Presentes)
O Bureau Politico do PAIGC reuniu-se em Sessão Ordinária no dia dezoito de agosto de dois mil e dezoito, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, Sede Nacional do Partido, em Bissau, sob a presidência da Camarada Drª Maria Odete Costa Semedo, IIº Vice-Presidente do Partido.
O Bureau Político adoptou por maioria a seguinte ordem do dia:
Informações Gerais:
Situação do Recenseamento
Setembro Vitorioso
Orientações Gerais para a Escolha de Candidatos a Deputados
Na abertura dos trabalhos, a Camarada IIº Vice-Presidente pediu um minuto de silêncio em memória de Koffi Annan, Ex-secretário Geral da ONU, um pan-africanista convicto e defensor da democracia e dos direitos humanos, que faleceu vitíma de doença prolongada.
SOBRE AS INFORMAÇÕES GERAIS
O Bureau Político escutou as explicações que foram dadas pela Camarada Ester Fernandes, Ministra da Administração Territorial, sobre os preparativos para eleições, tendo reconhecido o envolvimento da CEDEAO através da República Federativa da Nigeria, o que permitiu garantir 300 kits para o início do recenseamento envolvendo, desse modo, a formação de 900 jovens para o efeito. No entanto, lamentou a lentidão d do desembolso dos fundos e alertou pela necessidade de se chegar rapidamente a um acordo político que permita o encurtamento dos prazos legais sobre a questão da inalterabilidade dos cadernos eleitorais e apresentação das listas de candidaturas a Deputados.
Ainda no capítulo das informações, o Bureau Político foi informado sobre os preparativos da organização do Setembro Vitorioso, tendo sido dado a UDEMU, JAAC e o CONQUATSA a responsabilidade de preparar as actividades correspondestes à celebração das referidas efemérides do mês.
SOBRE AS ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A ESCOLHA DE CANDIDATOS A DEPUTADOS
A Comissão Permanente propôs ao Bureau Político o quadro geral de apresentação das candidaturas a deputados pelos militantes e dirigentes do partido, tendo colocado o acento tónico nas condições de elegibilidade, na forma de apresentação das candidaturas, a seleção dos candidatos, o destino a dar a proposta da lista de candidatos bem como a calendarização das ações. Após um aturado debate sobre os vários pontos deste quadro geral de candidatura a deputado, o Bureau Politico deliberou:
Aprovar com emendas as orientações gerais para a escolha de candidatos a deputados, realçando que todas as candidaturas a deputados deverão ser submetidas a nível das regiões, de onde sairá uma proposta de lista a ser analisada e avaliada nas comissões políticas sectoriais.
Aprovar o pagamento de uma contribuição especial, cujovalor será determinado pelo Secretariado Nacional, para obtenção da Declaração do Conselho Nacional ou Regional de Jurisdição e Fiscalização atestando o caracter negativo ou positivo da carteira disciplinar do candidato a deputado.
Reconhecer o bom trabalho que o grupo parlamentar e os Deputados do PAIGC realizaram e desempenharam durante esta IX legislatura, com total fidelidade às orientações dos órgãos competentes do Partido.
Reiterar o seu engajamento em tudo fazer para que as eleições legislativas se realizem na data marcada de 18 de novembro de 2018.
O Bureau Político se congratula pela forma como os trabalhos foram conduzidos e pelos resultados alcançados, num ambiente de grande responsabilidade e militantismo.
Feito em Bissau aos dezoito do mês de agosto de 2018
O Bureau Político.
Foto: António Oscar Barbosa
Fonte: ditaduraeconsenso
sábado, 18 de agosto de 2018
Guiné-Bissau: Comportamentos desviantes de técnicos de saúde são motivos de protestos dos utentes
A Secretária de Estado de Gestão Hospitalar Pauleta Camará, disse que comportamentos desviantes fora dos valores e princípios éticos e deontológicos de diversos técnicos de saúde têm sido os motivos nos últimos tempos de muitas contestações por parte dos utentes da saúde pública.
A denúncia da Secretária de Estado surge após uma criança de 3 meses teria morrido no dia 15 de Agosto 2018 no Hospital de Mansoa, por falta de atendimento médico na urgência desta unidade hospitalar, região de Oio, norte da Guiné-Bissau.
Através de um comunicado Pauleta Camará referiu que “O triste e lamentável acontecimento, que pelas informações, deve-se a falta de atendimento médico na urgência desde hospital, onde se encontrava em serviço um médico e uma enfermeira”.
A mesma responsável sublinhou que este tipo de comportamento tem tornado a imagem dos hospitais e centros de saúde da Guiné-Bissau em lugares com falta de segurança para os pacientes, que procuram serviços nas diversas unidades hospitalares. Em resposta Pauleta Camará prometeu “medidas severas”.
“O presente caso do Hospital de Mansoa irá merecer uma tomada de medida severa e exemplar como forma de persuadir quaisquer técnicos de saúde com tais condutas”, refere a nota.
O responsável pela Gestão Hospitalar já anunciou que os técnicos em causa vão ser suspensos das suas funções e instaurados processos disciplinares.
A nota termina reiterando a determinação da Secretária de Estado no combate a práticas anti sanitárias e ilícitas nos hospitais bem como nos centros de saúde.
S. Nansil
© e-Global Notícias em Português
A denúncia da Secretária de Estado surge após uma criança de 3 meses teria morrido no dia 15 de Agosto 2018 no Hospital de Mansoa, por falta de atendimento médico na urgência desta unidade hospitalar, região de Oio, norte da Guiné-Bissau.
Através de um comunicado Pauleta Camará referiu que “O triste e lamentável acontecimento, que pelas informações, deve-se a falta de atendimento médico na urgência desde hospital, onde se encontrava em serviço um médico e uma enfermeira”.
A mesma responsável sublinhou que este tipo de comportamento tem tornado a imagem dos hospitais e centros de saúde da Guiné-Bissau em lugares com falta de segurança para os pacientes, que procuram serviços nas diversas unidades hospitalares. Em resposta Pauleta Camará prometeu “medidas severas”.
“O presente caso do Hospital de Mansoa irá merecer uma tomada de medida severa e exemplar como forma de persuadir quaisquer técnicos de saúde com tais condutas”, refere a nota.
O responsável pela Gestão Hospitalar já anunciou que os técnicos em causa vão ser suspensos das suas funções e instaurados processos disciplinares.
A nota termina reiterando a determinação da Secretária de Estado no combate a práticas anti sanitárias e ilícitas nos hospitais bem como nos centros de saúde.
S. Nansil
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Duas semanas de paralisação: EMPRESA “ÁGUA VIDA” RESPONSABILIZA AUTORIDADES AMBIENTES PELO PREJUÍZO DE 45 MILHÕES DE FCFA
[Publi-reportagem] A Administração da Empresa “Água Vida”, que comercializa água potável em embalagem plástica, responsabilizou segunda-feira, 13 de agosto 2018, as autoridades ambientais pelo prejuízo causado à empresa. Os danos, segundo a empresa, são estimados em 45 milhões de francos cfa. A empresa adianta ainda que a direção-geral do Ambiente a acusou de “embalar água no saco plástico impróprio nocivo à vida humana”, pelo que mandou prender o rolo da embalagem de saco plástico utilizado pela empresa através de uma viatura de remoção de lixos da Câmara Municipal de Bissau.
Os responsáveis da empresa alegam que o empreendimento detém todos os documentos necessários “emitidos pelas autoridades guineenses” que “comprovam que sacos plásticos em causa estão em condições e não têm nenhum problema que prejudique ou que põe em causa a vida dos consumidores”.
Simplício Upa Correia, Contabilista da Empresa “Água Vida”, disse na sua comunicação que o que está a acontecer com a empresa “não passa de uma sabotagem e a tentativa de eliminar a concorrência”.
Correia explicou que depois da chegada do contentor com sacos plásticos, uma amostra que foi “submetido à direção-geral do ambiente” para teste. Acrescenta neste sentido que depois de teste que durou três dias, concluiu-se que sacos plásticos importados pela empresa “eram apropriados para embalagem da água comercializada pela empresa”.
“Sinceramente fomos surpreendidos com a apreensão dos sacos através de um documento judicial que ordena a recolha de todos os sacos plásticos, alegando que de acordo com o teste feito, o produto que usamos era inapropriado para o uso pretendido. É o mesmo saco que o ambiente já tinha examinado e comprovado o seu uso, portanto isso deixa-nos a chegar à conclusão que é um ato de sabotagem”, notou.
Assegurou ainda que a empresa apresentou igualmente aos agentes do ambiente, o documento recebido da parte do Ministério da Saúde Pública, que aprova o uso da embalagem plástica. Sustenta que “mesmo com esse documento, os agentes retiraram-nos dos todos os plásticos, depois o carro usado para transportar os plásticos não apresentava mínimas condições higiénicas, porque estava sujo”.
“Quando abordei o inspetor sobre a nova decisão de nos retirar os sacos plásticos com alegações de que eram impróprios para embalar água, ele respondeu-me que a decisão anterior que autorizava o uso de sacos era para facilitar que o contentor fosse despachado. Imaginem se fosse um produto prejudicial que punha em risco a vida das pessoas deixaria que matasse muitas pessoas e depois mandar recolhê-lo…”, questionou.
O advogado da Empresa, Tiago Banca, explicou por seu lado que a direção-geral do ambiente degradou a imagem da Empresa “Água Vida” e, ao mesmo tempo, causou enormes prejuízos técnicos e financeiros estimados em milhões de francos cfa, tendo em conta a sua capacidade de produção diária. No entanto, afirmou neste particular que a empresa tem “documentos comprovativos” da autorização para trabalhar com os referidos rolos de plásticos emitidos pela Secretária de Estado do Ambiente, através da sua direção-geral.
“O despacho do Ministério Público ordena apenas a apreensão de sacos plásticos nos armazéns e, não nas fábricas e nem nas empresas, mas a grande verdade é que a Empresa ‘Água Viva’ não é armazém, mas sim uma fábrica de embalagem de água que tem todos os documentos de autorização que a permite trabalhar e não só, como também é uma empresa que cumpre com as suas obrigações de pagamento de todas as taxas exigidas pelas autoridades nacionais, portanto não pode ser prejudicada desta forma apenas para eliminar a concorrência. Temos documentos dos responsáveis pelo regulamento do sector para a produção e venda da água e garantiram que as embalagens utilizadas pela empresa não põem em causa a saúde pública”, insistiu.
Frisou ainda que se os instrumentos utilizados pela fábrica fossem inapropriados para o consumo humano, portanto não seria permitido a sua importação porque foram analisados antes para apurar se não põe em cauda ou não a saúde pública.
Uma das funcionárias da empresa, Hélia Pires, disse que foram obrigados a parar a produção de água embalada por duas semanas sem um justificativo convincente. No entanto, avançou que a empresa vai levar à justiça a Secretaria de Estado do Ambiente pelos prejuízos causados à empresa. Segundo a mesma funcionária, a empresa possui condições exigidas muito melhor do que as outras empresas concorrentes.
“Portanto, a direção do ambiente fez saber que existem três empresas que não têm sacos de embalagem óxidos biografáveis, mas do momento somos a única empresa fechada e onde estão as outras”, questionou.
Empresa “Água Vida” conta no momento com cinco (5) funcionários efetivos e 25 contratados. A empresa produz diariamente mais de mil embalagens de água distribuída às regiões e aos clientes da capital Bissau e que corresponde a uma soma de 625 mil francos cfa.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Os responsáveis da empresa alegam que o empreendimento detém todos os documentos necessários “emitidos pelas autoridades guineenses” que “comprovam que sacos plásticos em causa estão em condições e não têm nenhum problema que prejudique ou que põe em causa a vida dos consumidores”.
Simplício Upa Correia, Contabilista da Empresa “Água Vida”, disse na sua comunicação que o que está a acontecer com a empresa “não passa de uma sabotagem e a tentativa de eliminar a concorrência”.
Correia explicou que depois da chegada do contentor com sacos plásticos, uma amostra que foi “submetido à direção-geral do ambiente” para teste. Acrescenta neste sentido que depois de teste que durou três dias, concluiu-se que sacos plásticos importados pela empresa “eram apropriados para embalagem da água comercializada pela empresa”.
“Sinceramente fomos surpreendidos com a apreensão dos sacos através de um documento judicial que ordena a recolha de todos os sacos plásticos, alegando que de acordo com o teste feito, o produto que usamos era inapropriado para o uso pretendido. É o mesmo saco que o ambiente já tinha examinado e comprovado o seu uso, portanto isso deixa-nos a chegar à conclusão que é um ato de sabotagem”, notou.
Assegurou ainda que a empresa apresentou igualmente aos agentes do ambiente, o documento recebido da parte do Ministério da Saúde Pública, que aprova o uso da embalagem plástica. Sustenta que “mesmo com esse documento, os agentes retiraram-nos dos todos os plásticos, depois o carro usado para transportar os plásticos não apresentava mínimas condições higiénicas, porque estava sujo”.
“Quando abordei o inspetor sobre a nova decisão de nos retirar os sacos plásticos com alegações de que eram impróprios para embalar água, ele respondeu-me que a decisão anterior que autorizava o uso de sacos era para facilitar que o contentor fosse despachado. Imaginem se fosse um produto prejudicial que punha em risco a vida das pessoas deixaria que matasse muitas pessoas e depois mandar recolhê-lo…”, questionou.
O advogado da Empresa, Tiago Banca, explicou por seu lado que a direção-geral do ambiente degradou a imagem da Empresa “Água Vida” e, ao mesmo tempo, causou enormes prejuízos técnicos e financeiros estimados em milhões de francos cfa, tendo em conta a sua capacidade de produção diária. No entanto, afirmou neste particular que a empresa tem “documentos comprovativos” da autorização para trabalhar com os referidos rolos de plásticos emitidos pela Secretária de Estado do Ambiente, através da sua direção-geral.
“O despacho do Ministério Público ordena apenas a apreensão de sacos plásticos nos armazéns e, não nas fábricas e nem nas empresas, mas a grande verdade é que a Empresa ‘Água Viva’ não é armazém, mas sim uma fábrica de embalagem de água que tem todos os documentos de autorização que a permite trabalhar e não só, como também é uma empresa que cumpre com as suas obrigações de pagamento de todas as taxas exigidas pelas autoridades nacionais, portanto não pode ser prejudicada desta forma apenas para eliminar a concorrência. Temos documentos dos responsáveis pelo regulamento do sector para a produção e venda da água e garantiram que as embalagens utilizadas pela empresa não põem em causa a saúde pública”, insistiu.
Frisou ainda que se os instrumentos utilizados pela fábrica fossem inapropriados para o consumo humano, portanto não seria permitido a sua importação porque foram analisados antes para apurar se não põe em cauda ou não a saúde pública.
Uma das funcionárias da empresa, Hélia Pires, disse que foram obrigados a parar a produção de água embalada por duas semanas sem um justificativo convincente. No entanto, avançou que a empresa vai levar à justiça a Secretaria de Estado do Ambiente pelos prejuízos causados à empresa. Segundo a mesma funcionária, a empresa possui condições exigidas muito melhor do que as outras empresas concorrentes.
“Portanto, a direção do ambiente fez saber que existem três empresas que não têm sacos de embalagem óxidos biografáveis, mas do momento somos a única empresa fechada e onde estão as outras”, questionou.
Empresa “Água Vida” conta no momento com cinco (5) funcionários efetivos e 25 contratados. A empresa produz diariamente mais de mil embalagens de água distribuída às regiões e aos clientes da capital Bissau e que corresponde a uma soma de 625 mil francos cfa.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Opinião: GESTÃO DAS EMPRESAS PÚBLICAS DA GUINE-BISSAU!
O desempenho dos gestores do sector empresarial do Estado continua a merecer objeto de análise, tendo em conta práticas de gestão reprováveis do passado que arruinaram diversas empresas públicas, tais como: DICOL, SILO DIATTA, SOCOTRAM, ARMAZENS DO POVO, etc…) fruto de grandes investimentos com dinheiro do povo guineense e que foi mal-usado e/ou desviado para fins contrários aos objetivos preconizados àquelas unidades.
Durante muitos anos, não houve rigor e nem cultura da prestação de contas por parte de gestores públicos, o que , associado à impunidade, levou estes a fazer o que quisessem à margem das regras de gestão, por não temerem qualquer punição, mesmo tendo a noção que os atos praticam lesava o interesse público, com elevados prejuízos para o Estado.
Esta tendência ainda se mantém e ninguém se importa com os prejuízos que essa gestão ruinosa causa ao Estado e consequentemente aos cidadãos contribuentes. Todos querem enriquecer rapidamente e ninguém está preocupado com os resultados das empresas no final do exercício económico ou ano fiscal.
Sabemos nós que as empresas, para sobreviverem, precisam de satisfazer as necessidades dos seus clientes. Muitos ainda pensam que o lucro é que determina o que é uma empresa e que a principal preocupação desta deve ser o consumidor. Como dizia o guru da gestão Peter Drucker, é o consumidor que determina o que é uma empresa.
As empresas públicas devem também maximizar lucros. Um gestor de uma empresa pública deve, ao contrário do que muita gente pensa, preocupar-se com o bom desempenho da sua unidade produtiva na perspetiva desta obter bons resultados.
Há algumas dessas empresas que têm um grande potencial económico mas que não têm atingido o nível de receitas que delas se espera, privando o Estado de importantes rendimentos que poderiam ser obtidos se as mesmas fossem geridas com critérios de gestão baseados na transparência e na prestação de contas, como acontece em qualquer parte do mundo.
Para que o setor empresarial do Estado seja mais transparente, proponho a privatização de algumas empresas públicas, o que permitirá o aumento da eficiência, produtividade e competitividade da economia como um todo e dessas empresas em particular, permitindo ainda criar novas oportunidades de negócio, atrair investimento privado, modernizar o tecido empresarial, reduzir o peso do Estado e da dívida pública na economia. É evidente que as privatizações podem gerar desemprego através da possibilidade de despedimentos de alguns recursos dispensáveis, uma vez que os privados que compram as empresas públicas tenderão naturalmente a cortar nos custos.
No setor privado, a incompetência e a falta de honestidade levam ao despedimento. No setor público, isso não acontece. Esta situação tem permitido abusos inqualificáveis.
Nas empresas públicas continua a existir uma cultura de facilitismo e de irresponsabilidade. Ninguém é obrigado a provar a sua competência nem a justificar abusivas ausências ao trabalho. Uma situação que tem sido ruinosa para o Estado, onde o absentismo e o comportamento irresponsável chegam a ser premiados.
Se o governo quiser tornar as empresas públicas mais atrativas aos olhos dos investidores, terá de fortalecer a sua saúde económica e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
É preciso trazer os melhores quadros para as empresas públicas, ou seja, pessoas que possam promover vantagens competitivas e comparativas, transformando conhecimento em resultados.
O Governo atual é de gestão e a realidade impõe ao Estado uma intervenção mais acentuada no setor económico mas sem asfixiar o setor privado. Obviamente que não se pode entregar tudo ao setor privado. Por esta razão, é vital a atuação das empresas públicas na economia guineense, mas para que esse papel seja sustentado, parece-me que é necessário rever as estratégias atuais e definir outras que sejam capazes de garantir maior flexibilidade, rapidez, proximidade, qualidade e inovação na execução dos serviços públicos. No caso da Guiné-Bissau, as empresas públicas devem replicar as boas práticas de gestão das empresas privadas e adaptá-las à realidade organizacional pública.
Por : Aliu Soares Cassamá
Mestre em economia
Durante muitos anos, não houve rigor e nem cultura da prestação de contas por parte de gestores públicos, o que , associado à impunidade, levou estes a fazer o que quisessem à margem das regras de gestão, por não temerem qualquer punição, mesmo tendo a noção que os atos praticam lesava o interesse público, com elevados prejuízos para o Estado.
Esta tendência ainda se mantém e ninguém se importa com os prejuízos que essa gestão ruinosa causa ao Estado e consequentemente aos cidadãos contribuentes. Todos querem enriquecer rapidamente e ninguém está preocupado com os resultados das empresas no final do exercício económico ou ano fiscal.
Sabemos nós que as empresas, para sobreviverem, precisam de satisfazer as necessidades dos seus clientes. Muitos ainda pensam que o lucro é que determina o que é uma empresa e que a principal preocupação desta deve ser o consumidor. Como dizia o guru da gestão Peter Drucker, é o consumidor que determina o que é uma empresa.
As empresas públicas devem também maximizar lucros. Um gestor de uma empresa pública deve, ao contrário do que muita gente pensa, preocupar-se com o bom desempenho da sua unidade produtiva na perspetiva desta obter bons resultados.
Há algumas dessas empresas que têm um grande potencial económico mas que não têm atingido o nível de receitas que delas se espera, privando o Estado de importantes rendimentos que poderiam ser obtidos se as mesmas fossem geridas com critérios de gestão baseados na transparência e na prestação de contas, como acontece em qualquer parte do mundo.
Para que o setor empresarial do Estado seja mais transparente, proponho a privatização de algumas empresas públicas, o que permitirá o aumento da eficiência, produtividade e competitividade da economia como um todo e dessas empresas em particular, permitindo ainda criar novas oportunidades de negócio, atrair investimento privado, modernizar o tecido empresarial, reduzir o peso do Estado e da dívida pública na economia. É evidente que as privatizações podem gerar desemprego através da possibilidade de despedimentos de alguns recursos dispensáveis, uma vez que os privados que compram as empresas públicas tenderão naturalmente a cortar nos custos.
No setor privado, a incompetência e a falta de honestidade levam ao despedimento. No setor público, isso não acontece. Esta situação tem permitido abusos inqualificáveis.
Nas empresas públicas continua a existir uma cultura de facilitismo e de irresponsabilidade. Ninguém é obrigado a provar a sua competência nem a justificar abusivas ausências ao trabalho. Uma situação que tem sido ruinosa para o Estado, onde o absentismo e o comportamento irresponsável chegam a ser premiados.
Se o governo quiser tornar as empresas públicas mais atrativas aos olhos dos investidores, terá de fortalecer a sua saúde económica e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
É preciso trazer os melhores quadros para as empresas públicas, ou seja, pessoas que possam promover vantagens competitivas e comparativas, transformando conhecimento em resultados.
O Governo atual é de gestão e a realidade impõe ao Estado uma intervenção mais acentuada no setor económico mas sem asfixiar o setor privado. Obviamente que não se pode entregar tudo ao setor privado. Por esta razão, é vital a atuação das empresas públicas na economia guineense, mas para que esse papel seja sustentado, parece-me que é necessário rever as estratégias atuais e definir outras que sejam capazes de garantir maior flexibilidade, rapidez, proximidade, qualidade e inovação na execução dos serviços públicos. No caso da Guiné-Bissau, as empresas públicas devem replicar as boas práticas de gestão das empresas privadas e adaptá-las à realidade organizacional pública.
Por : Aliu Soares Cassamá
Mestre em economia
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