Um memorando assinado entre o Governo da Guiné-Bissau e o grupo vietnamita T&T acordou a venda de 150 mil a 200 mil toneladas de castanha de caju por ano.
O grupo vietnamita T&T assinou um memorando com o Governo da Guiné-Bissau para comprar toda a produção anual de castanha de caju, entre as 150.000 e as 200.000 toneladas, noticiou a imprensa oficial do Vietname.
O memorando foi assinado no dia 6, em Hanói, capital do Vietname, pelo ministro do Comércio, Indústria e Turismo, Vicente Fernandes, e pelo presidente do conselho de administração e diretor-executivo do Grupo T&T, Do Quang Hien.
O documento assume ainda que o Governo de Bissau fica responsável pela produção, controlo de qualidade, expedição, prazos e canais de pagamento. De acordo com os dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2016, a Guiné-Bissau produziu 153.888 toneladas de castanha de caju.
Com a assinatura do documento, o Grupo T&T passa assim a controlar a totalidade de castanha de caju produzida no país. De acordo com a rádio estatal vietnamita Voice of Vietnam (VOV), durante as negociações foi também discutida a possibilidade da importação de arroz vietnamita pelo país africano.
Segundo a mesma fonte, o ministro do Vicente Fernandes acredita que a Guiné-Bissau e o Vietname têm muitas semelhanças, com ambos a serem países com economias sustentadas principalmente na agricultura.
Vicente Fernandes crê ainda que a assinatura deste memorando assinala uma nova fase na cooperação bilateral e salientou que a experiência do Grupo T&T na área económica pode ser promissora para ambos os lados.
Nas declarações apontadas pela VOV, o ministro acredita na cooperação entre os dois países em áreas como o desenvolvimento de infraestruturas, portos e formação de recursos humanos. O ministro-adjunto da Indústria e Comércio vietnamita, Do Thang Hai, sublinhou o grande potencial para as exportações de arroz e castanha de caju entre os dois países.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e motor do crescimento económico, mas o produto ainda não é transformado no país. Segundo estudos realizados no país, a Guiné-Bissau podia ganhar dez vezes mais se aproveitasse o fruto e transformasse a castanha em amêndoa no país.
observador.pt
terça-feira, 7 de agosto de 2018
PAIGC ACUSA BRAIMA CAMARÁ DE USAR NOVE BILIÕES DO FUNPI
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou hoje, 07 de Agosto 2018, o Coordenador do Movimento para Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G15), Braima Camará, de ‘abusar do dinheiro de Fundo de Promoção da Industrialização dos Produtos Agrícolas, conhecido por FUNPI. O partido libertador acusa Camará de ter usado 9 biliões de francos CFA [13,7 milhões de euros] do FUNPI sem, no entanto, fornecido os justificativos até hoje.
As acusações dos libertadores contra um dos seus dissidentes e agora líder de MADEM-G15, Braima Camará, foram proferidas pelo porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa promovida na sede do partido em Bissau.
Vieira acusa Braima Camará de utilizar, enquanto presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), nove biliões de francos CFA de FUNPI, sem justificá-los.
Críticas de João Bernardo Vieira feitas em resposta ao que o próprio chama de “ataques do Braima Camará contra o líder do PAIGC e do terceiro vice-presidente dos libertadores Califa Seidi”.
Segundo o porta-voz do partido com maior representação no Parlamento, Braima Camará terá acusado, no último fim-de-semana, Domingos Simões Pereira e Califa Seidi de “utilizarem indevidamente” um bilião de francos CFA do FUNPI.
Sublinhou ainda que Braima Camará terá recusado colaborar com a empresa que o “governo do PAIGC” contratou para auditar o dinheiro do FUNPI, argumentando que os libertadores e o governo não têm nenhuma responsabilidade na gestão de FUNPI.
Acrescenta neste sentido que a entidade encarregue de gerir o FUNPI é a CCIAS que na sua opinião tinha “autoridade” de movimentar ou levantar o referido fundo.
João Bernardo Vieira explicou ainda que o primeiro governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira assinou um contrato com FUNPI, onde foram transferidos 500 milhões de francos CFA para FUNDEI – Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial, com o objectivo de “relançar as unidades fabris existentes no país com compras de materiais e de estoques da castanha de caju para as mesmas”.
João Bernardo Vieira expressou ainda a sua incompreensão quanto às acusações de Braima Camará e sublinhou que FUNPI não é “propriedade privado”, mas sim é fruto do imposto do Estado da Guiné-Bissau, que “um governo legítimo saído das eleições” tem, na sua visão, todo o direito de utilizar, acrescentando que é um “exercício normal de governação”.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
OdemocrataGB
As acusações dos libertadores contra um dos seus dissidentes e agora líder de MADEM-G15, Braima Camará, foram proferidas pelo porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, em conferência de imprensa promovida na sede do partido em Bissau.
Vieira acusa Braima Camará de utilizar, enquanto presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), nove biliões de francos CFA de FUNPI, sem justificá-los.
Críticas de João Bernardo Vieira feitas em resposta ao que o próprio chama de “ataques do Braima Camará contra o líder do PAIGC e do terceiro vice-presidente dos libertadores Califa Seidi”.
Segundo o porta-voz do partido com maior representação no Parlamento, Braima Camará terá acusado, no último fim-de-semana, Domingos Simões Pereira e Califa Seidi de “utilizarem indevidamente” um bilião de francos CFA do FUNPI.
Sublinhou ainda que Braima Camará terá recusado colaborar com a empresa que o “governo do PAIGC” contratou para auditar o dinheiro do FUNPI, argumentando que os libertadores e o governo não têm nenhuma responsabilidade na gestão de FUNPI.
Acrescenta neste sentido que a entidade encarregue de gerir o FUNPI é a CCIAS que na sua opinião tinha “autoridade” de movimentar ou levantar o referido fundo.
João Bernardo Vieira explicou ainda que o primeiro governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira assinou um contrato com FUNPI, onde foram transferidos 500 milhões de francos CFA para FUNDEI – Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial, com o objectivo de “relançar as unidades fabris existentes no país com compras de materiais e de estoques da castanha de caju para as mesmas”.
João Bernardo Vieira expressou ainda a sua incompreensão quanto às acusações de Braima Camará e sublinhou que FUNPI não é “propriedade privado”, mas sim é fruto do imposto do Estado da Guiné-Bissau, que “um governo legítimo saído das eleições” tem, na sua visão, todo o direito de utilizar, acrescentando que é um “exercício normal de governação”.
Por: Sene CAMARÁ
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terça-feira, agosto 07, 2018
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BANCO MUNDIAL APOIA PROMOÇÃO DE EDUCAÇÃO GUINEENSE COM MAIS DE DEZ MILHÕES DE DÓLARES
O Banco Mundial aprovou em julho último, um donativo da Agência Internacional para o Desenvolvimento (IDA – sigla em Inglês). A ajuda é estimada em 10,7 milhões de dólares norte-americanos para apoiar o “Projeto de Educação para Todos” do Governo da Guiné-Bissau. A informação foi tornada pública esta terça-feira, 07 de agosto, através de uma nota à imprensa do ministério da Economia e das Finanças distribuída à imprensa e que a redação d’ O Democrata teve acesso.
A nota informa ainda que o referido financiamento beneficia igualmente de um donativo da Parceria Mundial para a Educação, numa soma de 4,3 milhões de dólares americanos.
Segundo a nota, o Administrador do Banco Mundial, Seydou Bouda, enviou um ofício ao Primeiro-Ministro guineense, Aristides Gomes, que igualmente exerce a função do titular da Economia e das Finanças, na qual informa que “a referida operação visa melhorar o ambiente do ensino e da aprendizagem do ensino básico, de 1ª à 4ª classe nas escolas alvos do país”.
“O projeto do governo apoiado por esta operação compreende três componentes principais, a saber: a primeira, encoraja uma grande participação comunitária na gestão das escolas, reforçando os Comités de Gestão das escolas e um fornecimento de recursos fiscais para a implementação do plano de melhoramento do sistema educativo”, lê-se na nota, que, entretanto, esclarece ainda que esta componente apoiará igualmente o melhoramento do sistema educativo, reforçando as capacidades dos mecanismos da inspeção existente.
A segunda componente, de acordo com a nota, irá melhorar a qualidade do ensino referente ao processo de certificação de professores, reformando o programa escolar das classes primárias de 1ª à 4ª classe, dispensando os programas de capacitação contínua dos professores através de programas do ensino “Standard” nas escolas.
“A terceira componente apoiará o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos”, conclui a nota.
Por: Redação
odemocratagb.com
A nota informa ainda que o referido financiamento beneficia igualmente de um donativo da Parceria Mundial para a Educação, numa soma de 4,3 milhões de dólares americanos.
Segundo a nota, o Administrador do Banco Mundial, Seydou Bouda, enviou um ofício ao Primeiro-Ministro guineense, Aristides Gomes, que igualmente exerce a função do titular da Economia e das Finanças, na qual informa que “a referida operação visa melhorar o ambiente do ensino e da aprendizagem do ensino básico, de 1ª à 4ª classe nas escolas alvos do país”.
“O projeto do governo apoiado por esta operação compreende três componentes principais, a saber: a primeira, encoraja uma grande participação comunitária na gestão das escolas, reforçando os Comités de Gestão das escolas e um fornecimento de recursos fiscais para a implementação do plano de melhoramento do sistema educativo”, lê-se na nota, que, entretanto, esclarece ainda que esta componente apoiará igualmente o melhoramento do sistema educativo, reforçando as capacidades dos mecanismos da inspeção existente.
A segunda componente, de acordo com a nota, irá melhorar a qualidade do ensino referente ao processo de certificação de professores, reformando o programa escolar das classes primárias de 1ª à 4ª classe, dispensando os programas de capacitação contínua dos professores através de programas do ensino “Standard” nas escolas.
“A terceira componente apoiará o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos”, conclui a nota.
Por: Redação
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Zona de Exploração Conjunta: PAIGC CONSIDERA DE ILEGAIS AS NEGOCIAÇÕES COM O SENEGAL
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considerou de “ilegais as negociações com o Senegal”. O partido entende que a lei sobre a revisão do acordo da Zona de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal, não está a ser respeitada e alerta que o comportamento desta natureza só espelha que as pessoas “querem fazer negócios que não refletem o interesse dos guineenses”.
Em conferência de imprensa promovida hoje, 07 de Agosto 2018, na sua sede nacional em Bissau, os libertadores afirmam que a negociação sobre a revisão do acordo da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal “é da exclusiva competência da Assembleia Nacional Popular (ANP)”.
No entendimento deste partido, o processo está a ser conduzido de “forma precipitada” da parte guineense.
João Bernardo Vieira, porta-voz do PAIGC, sustentou a sua tese, evocando o Artigo 85º, alínea h) da Constituição da República que estipula que “a limitação da fronteira é da exclusiva competência da ANP, e não uma competência partilhada com a Presidência da República”.
O porta-voz dos libertadores disse ainda que a comissão negocial criada não emana, aos olhos do PAIGC, de uma visão partilhada com a Assembleia Nacional Popular, ressalvando que “não obstante ter um elemento do parlamento guineense”.
Para os libertadores, o quadro político atual não oferece tranquilidade necessária para uma discussão séria do assunto “extremamente importante”, assim como “muito complexo” e sugerem que seja tratado bem, porque precisa de sensibilidade de todos os guineenses.
“Portanto, quando as pessoas estão a criar situações de não respeitar as leis, leva-nos a concluir que está em causa um negócio. Temos o Parlamento já no final de mandato, o porquê de apressar as negociações para a revisão do acordo sobre as fronteiras marítimas e terrestres”, questiona João Bernardo vieira.
Neste sentido, o político apela aos responsáveis para ponderarem e aguardarem por um governo eleito democraticamente para prosseguir com a revisão do acordo, sublinhando que o atual executivo tem apenas uma missão, a de organizar e realizar as eleições legislativas de novembro próximo.
Recorde-se que na redação do Artigo 85º está escrito o seguinte: 1 – Compete à Assembleia Nacional Popular: h) “Aprovar os tratados que envolvam a participação da Guiné-Bissau em organizações internacionais, os tratados de amizade, de paz, de defesa, de retificação de fronteiras e ainda quaisquer outros que o governo entenda submeter-lhe”.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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Em conferência de imprensa promovida hoje, 07 de Agosto 2018, na sua sede nacional em Bissau, os libertadores afirmam que a negociação sobre a revisão do acordo da Zona Marítima de Exploração Conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal “é da exclusiva competência da Assembleia Nacional Popular (ANP)”.
No entendimento deste partido, o processo está a ser conduzido de “forma precipitada” da parte guineense.
João Bernardo Vieira, porta-voz do PAIGC, sustentou a sua tese, evocando o Artigo 85º, alínea h) da Constituição da República que estipula que “a limitação da fronteira é da exclusiva competência da ANP, e não uma competência partilhada com a Presidência da República”.
O porta-voz dos libertadores disse ainda que a comissão negocial criada não emana, aos olhos do PAIGC, de uma visão partilhada com a Assembleia Nacional Popular, ressalvando que “não obstante ter um elemento do parlamento guineense”.
Para os libertadores, o quadro político atual não oferece tranquilidade necessária para uma discussão séria do assunto “extremamente importante”, assim como “muito complexo” e sugerem que seja tratado bem, porque precisa de sensibilidade de todos os guineenses.
“Portanto, quando as pessoas estão a criar situações de não respeitar as leis, leva-nos a concluir que está em causa um negócio. Temos o Parlamento já no final de mandato, o porquê de apressar as negociações para a revisão do acordo sobre as fronteiras marítimas e terrestres”, questiona João Bernardo vieira.
Neste sentido, o político apela aos responsáveis para ponderarem e aguardarem por um governo eleito democraticamente para prosseguir com a revisão do acordo, sublinhando que o atual executivo tem apenas uma missão, a de organizar e realizar as eleições legislativas de novembro próximo.
Recorde-se que na redação do Artigo 85º está escrito o seguinte: 1 – Compete à Assembleia Nacional Popular: h) “Aprovar os tratados que envolvam a participação da Guiné-Bissau em organizações internacionais, os tratados de amizade, de paz, de defesa, de retificação de fronteiras e ainda quaisquer outros que o governo entenda submeter-lhe”.
Por: Sene CAMARÁ
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Guiné-Bissau tem cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo
Cinco das sete espécies de tartarugas marinhas existentes no mundo desovam anualmente na ilha de Poilão, no sul da Guiné-Bissau, disse à Lusa a coordenadora do departamento da biodiversidade do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP).
De acordo com Aissa Regalla, a pequena ilha de Poilão é o "terceiro sítio mais importante no mundo e o primeiro em África" para desova das tartarugas verdes, uma das mais emblemáticas subespécies daqueles animais, depois da Costa Rica e ilha de Ascensão, um pequeno território britânico a sul do Atlântico.
Entre os meses de agosto e novembro, a ilha de Poilão será centro de investigações científicas sobre a vida e dinâmicas de mais de 21 mil tartarugas marinhas que aí desovam, chegando de todos os cantos do mundo, adiantou a investigadora.
Cientistas e investigadores do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Faculdade de Ciências de Lisboa) e da universidade de Exeter (Inglaterra), com o financiamento da fundação MAVA, vão participar na 14ª campanha de seguimento das tartarugas em Poilão, para, entre outros objetivos, "determinar com exatidão" onde é que vão parar, depois de saírem da Guiné-Bissau, disse a responsável do IBAP.
"Pela primeira vez, serão colocados aparelhos monitorados por satélites nas tartarugas para saber o seu movimento", precisou Aissa Regalla.
O que já se sabe é que a Guiné-Bissau acolhe cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem em todo mundo. A pequena ilha do Poilão, no arquipélago dos Bijagós, com pouco mais que dois quilómetros quadrados, é o santuário das tartarugas verde, oliva, de escamas, de couro e a cabeçuda.
Só não existem na Guiné-Bissau as tartarugas de kemp e a natator depressus.
Estudos já realizados em campanhas anteriores já demonstraram que por cada noite, entre os meses de agosto a novembro, desovam no Poilão cerca de 700 tartarugas, com cada animal a pôr 150 ovos, dos quais apenas cinco por cento de crias chega à vida adulta, notou Aissa Regalla.
"São esses animaizinhos que vamos tentar saber para onde vão parar e qual a dinâmica populacional", sublinhou a responsável do IBAP.
Na Guiné-Bissau, o consumo das tartarugas "ainda não é um problema", contrariamente a outros países africanos, mas o IBAP teme que "um dia a ilha do Poilão possa desaparecer", deixando as tartarugas "sem um sítio para desova".
A investigadora lembra que a crença popular guineense diz que uma tartaruga nascida num local volta lá quando for o período da sua desova, o que poderá vir a ser complicado se um dia a ilha do Poilão desaparecer devido às alterações climáticas, enfatizou.
Aissa Regalla referiu que para já "tem sido um grande problema" encontrar espaço na ilha de Poilão para tantas tartarugas no período da desova.
"Há registos em que uma tartaruga escava o ninho de outra para colocar os seus ovos", afirmou a responsável do IBAP.
NAOM
De acordo com Aissa Regalla, a pequena ilha de Poilão é o "terceiro sítio mais importante no mundo e o primeiro em África" para desova das tartarugas verdes, uma das mais emblemáticas subespécies daqueles animais, depois da Costa Rica e ilha de Ascensão, um pequeno território britânico a sul do Atlântico.
Entre os meses de agosto e novembro, a ilha de Poilão será centro de investigações científicas sobre a vida e dinâmicas de mais de 21 mil tartarugas marinhas que aí desovam, chegando de todos os cantos do mundo, adiantou a investigadora.
Cientistas e investigadores do ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Faculdade de Ciências de Lisboa) e da universidade de Exeter (Inglaterra), com o financiamento da fundação MAVA, vão participar na 14ª campanha de seguimento das tartarugas em Poilão, para, entre outros objetivos, "determinar com exatidão" onde é que vão parar, depois de saírem da Guiné-Bissau, disse a responsável do IBAP.
"Pela primeira vez, serão colocados aparelhos monitorados por satélites nas tartarugas para saber o seu movimento", precisou Aissa Regalla.
O que já se sabe é que a Guiné-Bissau acolhe cinco das sete espécies de tartarugas marinhas que existem em todo mundo. A pequena ilha do Poilão, no arquipélago dos Bijagós, com pouco mais que dois quilómetros quadrados, é o santuário das tartarugas verde, oliva, de escamas, de couro e a cabeçuda.
Só não existem na Guiné-Bissau as tartarugas de kemp e a natator depressus.
Estudos já realizados em campanhas anteriores já demonstraram que por cada noite, entre os meses de agosto a novembro, desovam no Poilão cerca de 700 tartarugas, com cada animal a pôr 150 ovos, dos quais apenas cinco por cento de crias chega à vida adulta, notou Aissa Regalla.
"São esses animaizinhos que vamos tentar saber para onde vão parar e qual a dinâmica populacional", sublinhou a responsável do IBAP.
Na Guiné-Bissau, o consumo das tartarugas "ainda não é um problema", contrariamente a outros países africanos, mas o IBAP teme que "um dia a ilha do Poilão possa desaparecer", deixando as tartarugas "sem um sítio para desova".
A investigadora lembra que a crença popular guineense diz que uma tartaruga nascida num local volta lá quando for o período da sua desova, o que poderá vir a ser complicado se um dia a ilha do Poilão desaparecer devido às alterações climáticas, enfatizou.
Aissa Regalla referiu que para já "tem sido um grande problema" encontrar espaço na ilha de Poilão para tantas tartarugas no período da desova.
"Há registos em que uma tartaruga escava o ninho de outra para colocar os seus ovos", afirmou a responsável do IBAP.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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JRS - CONFERÊNCIA DE IMPRENSA SOBR E LEVANTAMENTO DE SANÇOES AOS POLITICOS GUINEENSES
O secretariado Nacional da Juventude da Renovação Social, tomou o conhecimento do comunicado final da 53ª conferência dos chefes de estado e do Governo da CEDEAO, que teve lugar no passado dia 31 de Julho de 2018 em Lomé Capital do Togo.
A referida conferência passou em revista, entre outros: a performance económica e a implementação dos programas de integração regional, os acordos de parceria económica entre a África Ocidental e a União Europeia, bem como a questão da paz, da segurança e a democracia, com enfâse na situação política na Guiné-Bissau e na Gambia e a situação sociopolítica no Togo.
Tendo em conta que, na sequência da anterior conferencia extraordinária de Lomé, consagrada exclusivamente a situação na Guiné-Bissau, que estabeleceu o roteiro para a resolução da crise político- institucional, a 53ª conferencia dos chefes de estado e do governo da CEDEAO, congratulou-se com os notáveis progressos registados no âmbito da resolução da crise política na Guiné-Bissau, tendo encorajado todos os actores políticos guineenses e a sociedade civil a prosseguir com o seu engajamento na continuidade do roteiro, designadamente no respeito da data de 18 de Novembro para a realização das eleições legislativa.
Tendo para efeito, anunciado uma importante contribuição financeira para as referidas eleições.
Considerando ainda que a conferência, após ter saudado os progressos realizados desde a conferência de 14 de Abril de 2018, decidiu levantar as sanções impostas a 19 personalidades políticas nacionais, designadamente: líderes políticos, Magistrados, deputados e outros cidadãos.
O SNJRS, reunido no seu habitual encontro de rotina, sob a presidência do seu Secretário Nacional, Dr. Fernando Dias da Costa, recomendou o seguinte.
1- Felicitar a conferência dos chefes de estado e do governo da CEDEAO pelo elevado nível da organização e alto espírito de responsabilidade de que deram provas no tratamento e na busca de soluções para grandes problemas sócio económica e políticas com os quais a nossa sub-região se tem confrontando.
2- Felicitar todos os chefes de estados presentes na referida conferencia, pela inestimável contribuição na resolução da crise guineense e no levantamento das sanções.
3- Felicitar ainda o chefe de estado Dr. José Mário Vaz, pelo papel desempenhado em todo o processo que conduziu ao apaziguamento e a resolução da crise político- institucional, quer a nível interno como externo.
4- Congratular-se com a sábia e corajosa decisão de levantamento de sanções impostas a 19 personalidades e enaltecer o empenho de todas as entidades: sociedade civil, atores políticos, cidadãos anónimos que contribuíram no processo que conduziu ao levantamento das sanções.
5- Apelar a todos os atores políticos envolvidos no processo das eleições de 18 de Novembro, a redobrarem os esforços para que o recenseamento eleitoral comece mesmo no dia 23 de Agosto, abrindo assim o caminho para ida as urnas no dia 18 de Novembro.
FEITO EM BISSAU AOS 07 DIAS DO MÊS DE AGOSTO DO ANO 2018
O SECRETÁRIO NACIONAL DA JRS
Dr. FERNANDO DIAS DA COSTA
Prs Bissau
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Justiça - Tribunal da CEDEAO condena o Estado guineense a indemnizar à esposa de Nino Vieira no valor de 40 milhões de francos CFA
Bissau, 07 Ago 18 (ANG) – O Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), condenou o Estado guineense à pagar uma indemnização no valor de 40 milhões de francos CFA à esposa do falecido ex.Presidente da República João Bernardo Vieira, Nazaré de Pina.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Procurador-Geral da República e o colectivo de advogados defensores do caso, afirmam que em 3 de Março de 2017 a cidadã nacional Nazaré de Pina e os filhos intentaram uma acção de condenação contra o Estado da Guiné-Bissau no Tribunal de justiça da CEDEAO por violação de direito ao julgamento do processo no mais curto espaço de tempo.
“O Estado da Guiné-Bissau foi notificado através do Ministério da Justiça, da referida petição no dia 11 de Maio de 2017”, informou um dos advogados Juscelino Degol.
Disse que o Estado da Guiné-Bissau representado pelo Ministério Público apresentou a sua contestação invocando entre outras a incompetência do Tribunal da CEDEAO em conhecer o objecto do processo.
“O Tribunal da CEDEAO sem a discussão oral da causa, proferiu a sentença inicial em 8 de Setembro de 2017, condenando o Estado da Guiné-Bissau a pagar oito biliões de francos CFA, sendo cinco para Nazaré de Pina, e um bilião para cada um dos seus três filhos”, explicou.
Juscelino Degol disse que o Ministério Público inconformado com o conteúdo da sentença, formou uma equipa de advogados para seguir o processo de condenação.
Informou que em 30 de Novembro de 2017, a equipa de advogados apresentaram o projecto de recurso ao Ministério da Justiça da Guiné-Bissau para efeitos da sua remissão ao Tribunal da CEDEAO.
“Os argumentos aduzidos resumem-se no erro de procedimento dentre eles a violação da utilização da língua portuguesa como idioma do processo, a violação da regra imperativa que impõe a discussão oral da causa e no erro sobre a apreciação de provas, omissão de deligências, violação de procedentes jurisprudencial e violação da ordem pública internacional do Estado da Guiné-Bissau”, explicou.
Afirmou que por força do princípio da ampla garantia da defesa, requereram que o processo não seja objecto da fase oral, requerimento aceite pelo colectivo de juízes ficando obrigados a notificar nos seus termos de língua portuguesa nos dias subsequentes ao encerramento da fase oral.
O advogado disse que encerrada parcialmente a fase oral o Tribunal de Justiça da CEDEAO marcou a data da leitura da sentença para o dia 24 de Maio de 2018 em Abuja (Nigéria).
“No dia 24 de Maio de 2018, em Abuja, o Tribunal da CEDEAO decidiu condenar o Estado da Guiné-Bissau ao pagamento de indemnização à Nazaré de Pina no valor de 10 milhões de francos CFA, e dez milhões para cada um dos seus três filhos perfazendo no total 40 mihões de francos CFA”, esclareceu.
Juscelino Degol sublinhou que mesmo assim o colectivo de advogados do Ministério Público não conformaram com a decisão do Tribunal porque os fundamentos evocados voltam a ter muitas falhas processuais.
“Em primeiro lugar o Tribunal esqueceu-se que a lei da Guiné-Bissau proibe a poligamia e para o efeito não podem estar a condenar o Estado guineense a pagar por uma coisa desconhecida”, explicou.
Disse que o Tribunal da CEDEAO não devia exigir a indemnização apenas para os filhos de Nazaré de Pina mas sim todos os outros filhos do falecido ex.Presiente da Repúbica Nino Vieira.
ANG/ÂC
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terça-feira, agosto 07, 2018
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DONALD TRUMP - "Quem fizer negócios com o Irão, não os fará com os EUA"
Sanções começaram a ser aplicadas, novamente, esta segunda-feira.
O presidente dos Estados Unidos escreveu hoje na sua página de Twitter que todos aqueles que ousarem "entrar em negociações com o Irão, não o farão com os EUA".
A tensão entre os dois países voltou a aumentar depois de Trump ter decidido voltar a aplicar sanções ao país por considerar que este não estava a cumprir as medidas impostas pelo acordo nuclear.
As afirmações de Trump surgem depois de o ministro britânico das Relações Exteriores, Alistair Burt, ter tentado acalmar as empresas britânicas assegurando-lhes que o "estatuto de bloqueio" aprovado pela UE as protegeria das sanções.
"Trata-se de uma decisão das empresas se querem ou não continuar a trabalhar com o Irão", disse.
Em resposta, Trump afirmou: "Quem fizer negócios com o Irão não os fará com os EUA. Estou a pedir a paz mundial, apenas isso".
Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o restabelecimento das sanções - o primeiro conjunto começou a ser aplicado ontem - constitui um importante pilar da política dos EUA face ao Irão.
NAOM
O presidente dos Estados Unidos escreveu hoje na sua página de Twitter que todos aqueles que ousarem "entrar em negociações com o Irão, não o farão com os EUA".
A tensão entre os dois países voltou a aumentar depois de Trump ter decidido voltar a aplicar sanções ao país por considerar que este não estava a cumprir as medidas impostas pelo acordo nuclear.
As afirmações de Trump surgem depois de o ministro britânico das Relações Exteriores, Alistair Burt, ter tentado acalmar as empresas britânicas assegurando-lhes que o "estatuto de bloqueio" aprovado pela UE as protegeria das sanções.
"Trata-se de uma decisão das empresas se querem ou não continuar a trabalhar com o Irão", disse.
Em resposta, Trump afirmou: "Quem fizer negócios com o Irão não os fará com os EUA. Estou a pedir a paz mundial, apenas isso".
The Iran sanctions have officially been cast. These are the most biting sanctions ever imposed, and in November they ratchet up to yet another level. Anyone doing business with Iran will NOT be doing business with the United States. I am asking for WORLD PEACE, nothing less!
Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que o restabelecimento das sanções - o primeiro conjunto começou a ser aplicado ontem - constitui um importante pilar da política dos EUA face ao Irão.
NAOM
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Vaca com duas cabeças nasce na China
Aldeões têm-se deslocado de propósito para ver o animal na província de Donggou.
Uma vaca com duas cabeças nasceu na China.
O animal terá sofrido uma mutação genética enquanto ainda estava no útero da progenitora.
Os moradores de vila de Donggou partilharam imagens da vaca. A proprietária refere que inicialmente achou apenas que a cria tinha nascido com uma cabeça maior do que o normal e só mais tarde percebeu que afinal esta apresentava uma mutação fora do normal.
O animal estará estável mas não consegue andar, Crê-se que não sobreviverá por muito mais tempo.
NAOM
Uma vaca com duas cabeças nasceu na China.
O animal terá sofrido uma mutação genética enquanto ainda estava no útero da progenitora.
Os moradores de vila de Donggou partilharam imagens da vaca. A proprietária refere que inicialmente achou apenas que a cria tinha nascido com uma cabeça maior do que o normal e só mais tarde percebeu que afinal esta apresentava uma mutação fora do normal.
O animal estará estável mas não consegue andar, Crê-se que não sobreviverá por muito mais tempo.
NAOM
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terça-feira, agosto 07, 2018
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Presidente da Costa do Marfim amnistia 800 presos políticos
O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouatttara, anunciou hoje uma amnistia para cerca de 800 presos políticos, entre as quais a ex-primeira-dama Simone Gbagbo, atualmente presa, e muitas outras figuras do anterior regime de Laurent Gbagbo, adiantou a AFP.
O objetivo é permitir a reconciliação nacional, acrescenta a AFP.
"Assinei hoje uma amnistia que vai beneficiar cerca de 800 concidadãos perseguidos ou condenados por infrações ligadas à crise pós-eleitoral de 2010 ou por infrações contra a segurança do Estado cometidas depois de 21 de maio de 2011" (data da tomada de poder efetiva de Ouattara), declarou o chefe de Estado costa-marfinense na televisão nacional na véspera do Dia da Independência.
De acordo com Ouattara, "cerca de 500 pessoas saíram já em liberdade provisória ou estão no exílio, e verão o seu registo criminal apagado", acrescentando que "será posto um fim às perseguições" contra eles.
"Acontecerá o mesmo aos restantes 300 detidos, que serão libertados brevemente", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim, sem dar uma data precisa.
Simone Gbagbo cumpre atualmente uma pena de 20 anos de prisão por atentado contra a segurança do Estado".
Igualmente a cumprir penas de prisão estão o antigo ministro da Defesa Lida Kouassi, detido desde 2014 e condenado em 2018 a 15 anos de prisão por conspiração, e o antigo ministro da Construção, Assoa Adou, condenado em 2017 a quatro anos de prisão.
Laurent Gbagbo está desde 2011 em Haia, Holanda, no centro de detenção do Tribunal Penal Internacional, onde está a ser julgado desde 2016 por crimes contra a humanidade, referentes a factos ocorridos durante a crise de 2010-2011, da qual resultaram três mil mortos.
A questão da reconciliação nacional na Costa do Marfim tem sido encarada pelos observadores como um "ponto negro" no mandato de Alassane Ouattara.
Por LUSA
O objetivo é permitir a reconciliação nacional, acrescenta a AFP.
"Assinei hoje uma amnistia que vai beneficiar cerca de 800 concidadãos perseguidos ou condenados por infrações ligadas à crise pós-eleitoral de 2010 ou por infrações contra a segurança do Estado cometidas depois de 21 de maio de 2011" (data da tomada de poder efetiva de Ouattara), declarou o chefe de Estado costa-marfinense na televisão nacional na véspera do Dia da Independência.
De acordo com Ouattara, "cerca de 500 pessoas saíram já em liberdade provisória ou estão no exílio, e verão o seu registo criminal apagado", acrescentando que "será posto um fim às perseguições" contra eles.
"Acontecerá o mesmo aos restantes 300 detidos, que serão libertados brevemente", acrescentou o Presidente da Costa do Marfim, sem dar uma data precisa.
Simone Gbagbo cumpre atualmente uma pena de 20 anos de prisão por atentado contra a segurança do Estado".
Igualmente a cumprir penas de prisão estão o antigo ministro da Defesa Lida Kouassi, detido desde 2014 e condenado em 2018 a 15 anos de prisão por conspiração, e o antigo ministro da Construção, Assoa Adou, condenado em 2017 a quatro anos de prisão.
Laurent Gbagbo está desde 2011 em Haia, Holanda, no centro de detenção do Tribunal Penal Internacional, onde está a ser julgado desde 2016 por crimes contra a humanidade, referentes a factos ocorridos durante a crise de 2010-2011, da qual resultaram três mil mortos.
A questão da reconciliação nacional na Costa do Marfim tem sido encarada pelos observadores como um "ponto negro" no mandato de Alassane Ouattara.
Por LUSA
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terça-feira, agosto 07, 2018
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A imagem do dia - O preço deste carro de estado pode construir esta ponte.
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terça-feira, agosto 07, 2018
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segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Zamora Induta defende redifinição da fronteira entre a Guiné-Bissau e o Senegal
Zamora Induta, antigo CEMFA da Guiné-Bissau (Arquivo)
Antigo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas afirma ser uma questão prévia às negociações da zona conjunta
A Guiné-Bissau está a negociar com o Senegal um novo acordo sobre a exploração conjunta de petróleo, que, segundo o Executivo e observadores, constituiu um erro histórico há 25 anos quandoatribui 15 por centro dos lucros para Bissau e o restante para Dakar.
O Governo guineense defende um acordo que defenda os seus interesses, mas há quem pense que a questão é outro.
Entretanto, o antigo chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o almirante José Zamora Induta, defende que a Guiné-Bissau deve chamar o Senegal à mesa das negociações para redefinir as fronteiras e, nesse caso, a zona conjunta deixará de existir.
O embaixador da Guiné-Bissau em Bruxelas que liderou a delegação guineense nas conversações em Dakar, Apolinário de Carvalho, considerou em conferência de imprensa em Bissau que elas"correram bem" e que a parte guineense "fez ver à parte senegalesa que é preciso corrigir um erro histórico", no acordo de 1993
O responsável adiantou que o país tem hoje uma estratégia nacional que assenta na exigência de uma nova partilha, sem no entanto, a revelar.
Entretanto, há outras posições, nomeadamente de sectores da defesa.
O antigo chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o almirante José Zamora Induta, é de opinião que o Governo da Guiné-Bissau “tem condições geopolíticas para voltar a chamar o Senegal à mesa, mas para discutir a delimitação das fronteiras” e, sendo assim, não deverá haver zona conjunta.
“Uma questão prévia para falar da zona conjunta, se é que haverá necessidade para falar dela no futuro, é uma redefinição das nossas fronteiras marítimas”, defende Zamora Induta que diz não saber por que na altura não se teve em conta “a Convenção Montego Bay, de 1982, que define a divisão das fronteiras marítimas”
Apesar de tudo e por considerar que o Senegal está no seu direito de defender o que acha ser seu interesse, “e não o condeno por isso”, Zamora Induta apela à união do país para fazer frente a esta situação desde que sejam ultrapassadas as interferências que têm existido desde sempre.
“Não é de agora”, reitera o antigo chefe de Estado-Maior das Forças Amadas que adverte para as ameaças de “de golpe” que podem surgir devido à falta de definição das fronteiras, “uma situação nacional”.
A entrevista na integra com José Zamora Induta será tema da rubrica “Agenda Africana” na quarta-feira, 8, na VOA.
VOA
Antigo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas afirma ser uma questão prévia às negociações da zona conjunta
A Guiné-Bissau está a negociar com o Senegal um novo acordo sobre a exploração conjunta de petróleo, que, segundo o Executivo e observadores, constituiu um erro histórico há 25 anos quandoatribui 15 por centro dos lucros para Bissau e o restante para Dakar.
O Governo guineense defende um acordo que defenda os seus interesses, mas há quem pense que a questão é outro.
Entretanto, o antigo chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o almirante José Zamora Induta, defende que a Guiné-Bissau deve chamar o Senegal à mesa das negociações para redefinir as fronteiras e, nesse caso, a zona conjunta deixará de existir.
O embaixador da Guiné-Bissau em Bruxelas que liderou a delegação guineense nas conversações em Dakar, Apolinário de Carvalho, considerou em conferência de imprensa em Bissau que elas"correram bem" e que a parte guineense "fez ver à parte senegalesa que é preciso corrigir um erro histórico", no acordo de 1993
O responsável adiantou que o país tem hoje uma estratégia nacional que assenta na exigência de uma nova partilha, sem no entanto, a revelar.
Entretanto, há outras posições, nomeadamente de sectores da defesa.
O antigo chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o almirante José Zamora Induta, é de opinião que o Governo da Guiné-Bissau “tem condições geopolíticas para voltar a chamar o Senegal à mesa, mas para discutir a delimitação das fronteiras” e, sendo assim, não deverá haver zona conjunta.
“Uma questão prévia para falar da zona conjunta, se é que haverá necessidade para falar dela no futuro, é uma redefinição das nossas fronteiras marítimas”, defende Zamora Induta que diz não saber por que na altura não se teve em conta “a Convenção Montego Bay, de 1982, que define a divisão das fronteiras marítimas”
Apesar de tudo e por considerar que o Senegal está no seu direito de defender o que acha ser seu interesse, “e não o condeno por isso”, Zamora Induta apela à união do país para fazer frente a esta situação desde que sejam ultrapassadas as interferências que têm existido desde sempre.
“Não é de agora”, reitera o antigo chefe de Estado-Maior das Forças Amadas que adverte para as ameaças de “de golpe” que podem surgir devido à falta de definição das fronteiras, “uma situação nacional”.
A entrevista na integra com José Zamora Induta será tema da rubrica “Agenda Africana” na quarta-feira, 8, na VOA.
VOA
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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FELECIMENTO DE UM ESTUDANTE GUINEENSE EM DAKAR
Um estudante guineense faleceu ontém dia 5 de Agosto, em Dakar, capital de Senegal. De acordo com as informações que a "Bissau On-line teve acesso, o estudante conheco com o nome de "Djimis Sami" perdeu a vida na praia, em que tinha ido para se banhar, devido o alto grau de calor que se regista actualmente em Dakar.
Sami já se encontrava no primeiro ano de formação, na universidade HECM de Dakar.
#Acompanhe mais detalhes aqui no Portal Bissau On-line
Bissau On-line
Sami já se encontrava no primeiro ano de formação, na universidade HECM de Dakar.
#Acompanhe mais detalhes aqui no Portal Bissau On-line
Bissau On-line
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Caracóis podem conter parasita que mata o ser humano
Os caracóis podem conter um parasita que é fatal para o ser humano. Com o nome “Angiostrongylus Cantonensis”, vive nos pulmões dos ratos, segundo um estudo publicado no The American Journal of Troupical Medicine and Hygiene.
De acordo com o estudo, este parasita ingerido por seres humanos através de caracóis ou caranguejos pode levar à morte.
Em todo o mundo, há cerca de três mil registos de contaminação, mas não há casos encontrados em Portugal.
Quando é ingerido, o parasita pode infetar o sistema nervoso central e provocar inflamação no cérebro e paralisia.
Este artigo foi publicado originalmente no Jornal de Notícias
informamais.pt
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Greve: SINDICATO ACUSA GOVERNO DE “AMEDRONTAR” TRABALHADORES DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DE INFORMAÇÃO
O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS) acusa o governo de estar a “amedrontar” trabalhadores dos órgãos da comunicação social públicos que se encontram de greve.
Acusação vem expressa em comunicado distribuído à imprensa em que o sindicato diz que o governo em vez de encontrar solução para os problemas levantados, “através do Ministério da Comunicação Social em conluio com a Direção de órgãos”, têm assumido atitudes que visam “amedrontar” os trabalhadores a desistirem das “suas justas reivindicações”.
O SINJOTECS fundamente no comunciado que “essas atitudes de amedrontar” consubstanciam-se na colocação de agentes de Polícia no Centro emissor de Nhacra, a trinta quilometro de Bissau, recusa em negociar serviços mínimos, no amedrontamento a alguns colaboradores e a exigência da entrega de gabinete onde funcionava a direção do sindicato de base da Rádio Difusão Nacional (RDN).
Os sindicatos iniciaram hoje, 06 de agosto 2018, a nova paralisação que deve durar cinco dias. Os sindicatos querem desta vez que o patronato cumpra todos os compromissos assumidos e que estiveram na origem das paralisações.
SNJOTECS qualifica de “falta de interesse” do governo em honrar as suas promessas, por isso apela aos titulares dos órgãos de soberania, nomeadamente ao Presidente da República e o presidente da ANP a advertirem o Governo no sentido de assumir às suas responsabilidades.
Apela igualmente aos trabalhadores dos órgãos públicos de informação, nomeadamente a Televião da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Difusão Nacional (RDN), o Jornal Nô Pintcha e a Agência Nacional da Guiné de Informação (ANG), a manterem-se fiéis aos sindicatos de base e lutar com a determinação pelos seus direitos.
Em relação à Sociedade Civil, o SINJOTECS pede que acompanhe as reivindicações dos órgãos públicos com vista a evitar situações capazes de ter contornos graves no futuro, tendo ameaçado boicotar todas a s atividades de comunicação ligadas ao processo de eleições, caso o governo persistir com o comportamento que tem assumido até agora.
Ao mesmo tempo diz que se reserva ao direito de denunciar junto dos parceiros internacionais “as manobras maquiavélicas” do patronato que visam fragilizar a atividade sindical e violar ”gravemente” os direitos dos trabalhadores.
Por: Redação
odemocratagb
Acusação vem expressa em comunicado distribuído à imprensa em que o sindicato diz que o governo em vez de encontrar solução para os problemas levantados, “através do Ministério da Comunicação Social em conluio com a Direção de órgãos”, têm assumido atitudes que visam “amedrontar” os trabalhadores a desistirem das “suas justas reivindicações”.
O SINJOTECS fundamente no comunciado que “essas atitudes de amedrontar” consubstanciam-se na colocação de agentes de Polícia no Centro emissor de Nhacra, a trinta quilometro de Bissau, recusa em negociar serviços mínimos, no amedrontamento a alguns colaboradores e a exigência da entrega de gabinete onde funcionava a direção do sindicato de base da Rádio Difusão Nacional (RDN).
Os sindicatos iniciaram hoje, 06 de agosto 2018, a nova paralisação que deve durar cinco dias. Os sindicatos querem desta vez que o patronato cumpra todos os compromissos assumidos e que estiveram na origem das paralisações.
SNJOTECS qualifica de “falta de interesse” do governo em honrar as suas promessas, por isso apela aos titulares dos órgãos de soberania, nomeadamente ao Presidente da República e o presidente da ANP a advertirem o Governo no sentido de assumir às suas responsabilidades.
Apela igualmente aos trabalhadores dos órgãos públicos de informação, nomeadamente a Televião da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Difusão Nacional (RDN), o Jornal Nô Pintcha e a Agência Nacional da Guiné de Informação (ANG), a manterem-se fiéis aos sindicatos de base e lutar com a determinação pelos seus direitos.
Em relação à Sociedade Civil, o SINJOTECS pede que acompanhe as reivindicações dos órgãos públicos com vista a evitar situações capazes de ter contornos graves no futuro, tendo ameaçado boicotar todas a s atividades de comunicação ligadas ao processo de eleições, caso o governo persistir com o comportamento que tem assumido até agora.
Ao mesmo tempo diz que se reserva ao direito de denunciar junto dos parceiros internacionais “as manobras maquiavélicas” do patronato que visam fragilizar a atividade sindical e violar ”gravemente” os direitos dos trabalhadores.
Por: Redação
odemocratagb
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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LIDER DA UNIAO PARA MUDANÇA ADMITE COLIGAÇAO NAS LEGISLATIVAS
O presidente da União para Mudança (UM) da Guiné-Bissau, revelou este domingo (05.08), que o partido que dirige está a ponderar coligar com outras forças políticas nas próximas eleições legislativas marcadas para o mês de Novembro do ano em curso no país.
Ângelo Regalla, abriu esta possibilidade no final do IV Congresso Ordinário da UM, onde foi reeleito líder do partido para um mandato de quatro anos, com 1.119 votos, num universo de 1.121 delegados presente no Congresso, sob lema: “Por uma Guiné-Bissau positiva”.
Aos jornalistas, Regalla garante que a UM vai preparar condições para que o partido possa participar de forma condigna e efectiva no escrutínio de 18 de Novembro do ano curso no país.
“O partido tem pouco tempo, mas vamos criar as condições para podermos participar nas eleições legislativas de 18 de Novembro de 2018. Este é objectivo essencial que nós temos, que temos por periodizar, portanto temos pouco tempo para restaurar as nossas bases e para estabelecer uma estratégia de campanha. Neste sentido a União para Mudança pondera ir na quadra da aliança com outras forças politicas com quem comunga os mesmos ideias no ato eleitoral”, explicou Regalla.
De acordo com Regalla, esta aliança vai permitir criar condições num futuro próximo após eleições legislativas para que possa haver estabilidade, paz e o desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
O líder da UM, entende que é fundamental trabalhar no sentido evitar a crise política dos últimos três anos, que envolveu o Chefe de Estado, José Mário Vaz, o partido vencedor das eleições legislativas, o Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e os demais atores políticos guineenses.
“Porque nós pensamos que não pode acontecer mais aquilo que aconteceu nesta legislatura, não podemos continuar a perder mais tempo, perdemos três anos, perdemos tudo aquilo que tínhamos conseguimos na mesa redonda de Bruxelas, perdermos toda a credibilidade que o país vinha ganhando, com estabilidade que havia sido alcançado após eleições de 2014, por isso, não podemos mais perder mais tempo com esta situação”, sublinhou Regalla.
A ocasião serviu para o presente da UM, saudar a intermediação da CEDEAO, em particular, os presidentes Alpha Condé da Guiné-Conacri, Ernest Bai Koroma da Serra Leoa e Faure Gnassingbé do Togo, pelos seus valiosos contributos na busca de uma solução para a saída da crise politica na Guiné-Bissau.
De referir que na disputa a liderança do partido estavam três candidatos (Agnelo Regalla, Sene Djassi e Roquiato Indjai), mas antes da votação os dois acabaram por apoiar o presidente reeleito do partido.
O Congresso que decorreu durante dois em Bissau, concretamente nas instalações do polivalente da escola superior da educação e dos desportos (ENEFD), foi antecedida pela primeira Convenção da Juventude do partido (JUM), onde Mustafa Fati foi eleito secretário-geral do órgão juvenil da UM.
O presidente do partido revela que um dos seus grandes objetivos para os próximos tempos é criar uma juventude forte, unida, coesa e capaz de agir na política com maior elevação, com participação das mulheres e jovens.
Por: Alison Cabral
Foto: AC
radiojovem.info
Ângelo Regalla, abriu esta possibilidade no final do IV Congresso Ordinário da UM, onde foi reeleito líder do partido para um mandato de quatro anos, com 1.119 votos, num universo de 1.121 delegados presente no Congresso, sob lema: “Por uma Guiné-Bissau positiva”.
Aos jornalistas, Regalla garante que a UM vai preparar condições para que o partido possa participar de forma condigna e efectiva no escrutínio de 18 de Novembro do ano curso no país.
“O partido tem pouco tempo, mas vamos criar as condições para podermos participar nas eleições legislativas de 18 de Novembro de 2018. Este é objectivo essencial que nós temos, que temos por periodizar, portanto temos pouco tempo para restaurar as nossas bases e para estabelecer uma estratégia de campanha. Neste sentido a União para Mudança pondera ir na quadra da aliança com outras forças politicas com quem comunga os mesmos ideias no ato eleitoral”, explicou Regalla.
De acordo com Regalla, esta aliança vai permitir criar condições num futuro próximo após eleições legislativas para que possa haver estabilidade, paz e o desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
O líder da UM, entende que é fundamental trabalhar no sentido evitar a crise política dos últimos três anos, que envolveu o Chefe de Estado, José Mário Vaz, o partido vencedor das eleições legislativas, o Partido da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e os demais atores políticos guineenses.
“Porque nós pensamos que não pode acontecer mais aquilo que aconteceu nesta legislatura, não podemos continuar a perder mais tempo, perdemos três anos, perdemos tudo aquilo que tínhamos conseguimos na mesa redonda de Bruxelas, perdermos toda a credibilidade que o país vinha ganhando, com estabilidade que havia sido alcançado após eleições de 2014, por isso, não podemos mais perder mais tempo com esta situação”, sublinhou Regalla.
A ocasião serviu para o presente da UM, saudar a intermediação da CEDEAO, em particular, os presidentes Alpha Condé da Guiné-Conacri, Ernest Bai Koroma da Serra Leoa e Faure Gnassingbé do Togo, pelos seus valiosos contributos na busca de uma solução para a saída da crise politica na Guiné-Bissau.
De referir que na disputa a liderança do partido estavam três candidatos (Agnelo Regalla, Sene Djassi e Roquiato Indjai), mas antes da votação os dois acabaram por apoiar o presidente reeleito do partido.
O Congresso que decorreu durante dois em Bissau, concretamente nas instalações do polivalente da escola superior da educação e dos desportos (ENEFD), foi antecedida pela primeira Convenção da Juventude do partido (JUM), onde Mustafa Fati foi eleito secretário-geral do órgão juvenil da UM.
O presidente do partido revela que um dos seus grandes objetivos para os próximos tempos é criar uma juventude forte, unida, coesa e capaz de agir na política com maior elevação, com participação das mulheres e jovens.
Por: Alison Cabral
Foto: AC
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Rádio, televisão e agência noticiosa da Guiné-Bissau em greve de cinco dias
Os funcionários da rádio, televisão e agência noticiosa da Guiné-Bissau iniciaram hoje uma greve de cinco dias para reclamarem o pagamento de salários e melhorias de condições de trabalho, disse à Lusa o sindicalista Cussa Cissé.
O sindicalista adiantou que a greve serve para reivindicar do Governo o cumprimento de um acordo assinado há mais de um ano e que possibilitou, na altura, o levantamento de uma paralisação laboral.
Dos 17 pontos do acordo de então, Cussa Cissé destaca o pagamento de uma dívida com os funcionários da rádio, televisão, agência e jornal Nô Pintcha, que ronda os 150 mil euros, a efetivação de "dezenas de estagiários" nos quatro órgãos públicos e ainda a melhoria de condições de trabalho.
Cussa Cissé, que é também presidente do comité sindical na Radiodifusão Nacional da Guiné-Bissau (RDN) denunciou uma alegada exigência do Governo em mandar retomar o funcionamento da rádio com o recurso aos estagiários, disse.
"É uma exigência ilegal que não podemos admitir", declarou Cissé, que acusou o Governo de falta de diálogo, referindo que os sindicatos vão entregar, na quarta-feira, um novo pré-aviso para uma greve de dez dias.
Cussa Cissé acusou também o Governo de ter colocado polícias no centro emissor de Nhacra, local onde se encontram, além de emissores da rádio e televisão da Guiné-Bissau, os equipamentos da RDP, RTP e Rádio França Internacional (RFI).
Por terem aderido à greve, os funcionários do centro emissor de Nhacra tinham ordens do sindicato para desligar os equipamentos dos três órgãos internacionais - desta forma dar maior impacto à reivindicação, mas a polícia não os deixou sequer chegar perto dos emissores, indicou Cissé.
A greve hoje iniciada nos quatro órgãos de comunicação social públicos é a quarta nos últimos dois meses.
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
O sindicalista adiantou que a greve serve para reivindicar do Governo o cumprimento de um acordo assinado há mais de um ano e que possibilitou, na altura, o levantamento de uma paralisação laboral.
Dos 17 pontos do acordo de então, Cussa Cissé destaca o pagamento de uma dívida com os funcionários da rádio, televisão, agência e jornal Nô Pintcha, que ronda os 150 mil euros, a efetivação de "dezenas de estagiários" nos quatro órgãos públicos e ainda a melhoria de condições de trabalho.
Cussa Cissé, que é também presidente do comité sindical na Radiodifusão Nacional da Guiné-Bissau (RDN) denunciou uma alegada exigência do Governo em mandar retomar o funcionamento da rádio com o recurso aos estagiários, disse.
"É uma exigência ilegal que não podemos admitir", declarou Cissé, que acusou o Governo de falta de diálogo, referindo que os sindicatos vão entregar, na quarta-feira, um novo pré-aviso para uma greve de dez dias.
Cussa Cissé acusou também o Governo de ter colocado polícias no centro emissor de Nhacra, local onde se encontram, além de emissores da rádio e televisão da Guiné-Bissau, os equipamentos da RDP, RTP e Rádio França Internacional (RFI).
Por terem aderido à greve, os funcionários do centro emissor de Nhacra tinham ordens do sindicato para desligar os equipamentos dos três órgãos internacionais - desta forma dar maior impacto à reivindicação, mas a polícia não os deixou sequer chegar perto dos emissores, indicou Cissé.
A greve hoje iniciada nos quatro órgãos de comunicação social públicos é a quarta nos últimos dois meses.
Foto: Braima Darame
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Guiné-Bissau procura "corrigir erro histórico" na partilha de petróleo com Senegal - Governo
A Guiné-Bissau está a negociar com o Senegal um novo acordo sobre a exploração conjunta de petróleo e considera que é determinante "corrigir um erro histórico", que prevê 15% dos lucros para o país lusófono.
As delegações dos dois países estão a discutir, desde 2014, um novo acordo de partilha dos recursos (petróleo, gás e pescado) e, durante os dias 01,02 e 03 de agosto, encontraram-se nos três primeiros dias de agosto, em Dacar, Senegal, numa terceira ronda negocial, em que a parte guineense apresentou um conjunto de propostas.
Apolinário de Carvalho, atual embaixador da Guiné-Bissau em Bruxelas e quadro sénior do Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderou a delegação guineense, composta por elementos de várias instituições.
Em conferência de imprensa hoje, o diplomata afirmou que as conversações de Dacar "correram bem" e que a parte guineense "fez ver à parte senegalesa que é preciso corrigir um erro histórico" que foi a partilha feita em 1993 que determinou que o Senegal ficará com 85% do lucro de hidrocarbonetos (petróleo e gás) e a Guiné-Bissau com 15% em caso de uma descoberta daqueles recursos.
"Queremos um novo acordo que reflita os interesses dos dois países", disse Apolinário de Carvalho, salientando que a Guiné-Bissau "está hoje mais bem preparada" para defender o seu ponto de vista de que no passado.
O responsável adiantou que o país tem hoje uma estratégia nacional que assenta na exigência de uma nova partilha.
Fontes ligadas ao processo negocial indicaram à Lusa que a Guiné-Bissau, entre vários cenários que apresentou ao Senegal, reclama ficar com 85% de hidrocarbonetos ou 50-50, como acontece com os recursos pesqueiros.
Confrontado com aqueles dados, Apolinário de Carvalho disse ser tudo possível desde que o novo acordo não se mantenha igual ao atual.
Questionado sobre a posição de elementos da sociedade civil guineense, segundo a qual a Guiné-Bissau devia exigir a redefinição das fronteiras marítima e terrestre com o Senegal, Apolinário de Carvalho observou que a comissão a que preside não tem mandato sobre esse assunto, mas está aberta para receber contribuições de pessoas ou entidades versadas na matéria.
Nos próximos dias 27,28 e 29 deste mês, as duas partes vão encontrar-se em Bissau, para, disse o chefe da delegação guineense, concluir o projeto de revisão do novo acordo que será, posteriormente, assinado pelos líderes dos dois Estados.
Antes da nova ronda negocial, as delegações de cada país procurarão obter "mandatos concretos" sobre o teor do novo acordo, precisou Apolinário de Carvalho.
A zona em questão comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
MB // VM
Lusa/Fim
As delegações dos dois países estão a discutir, desde 2014, um novo acordo de partilha dos recursos (petróleo, gás e pescado) e, durante os dias 01,02 e 03 de agosto, encontraram-se nos três primeiros dias de agosto, em Dacar, Senegal, numa terceira ronda negocial, em que a parte guineense apresentou um conjunto de propostas.
Apolinário de Carvalho, atual embaixador da Guiné-Bissau em Bruxelas e quadro sénior do Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderou a delegação guineense, composta por elementos de várias instituições.
Em conferência de imprensa hoje, o diplomata afirmou que as conversações de Dacar "correram bem" e que a parte guineense "fez ver à parte senegalesa que é preciso corrigir um erro histórico" que foi a partilha feita em 1993 que determinou que o Senegal ficará com 85% do lucro de hidrocarbonetos (petróleo e gás) e a Guiné-Bissau com 15% em caso de uma descoberta daqueles recursos.
"Queremos um novo acordo que reflita os interesses dos dois países", disse Apolinário de Carvalho, salientando que a Guiné-Bissau "está hoje mais bem preparada" para defender o seu ponto de vista de que no passado.
O responsável adiantou que o país tem hoje uma estratégia nacional que assenta na exigência de uma nova partilha.
Fontes ligadas ao processo negocial indicaram à Lusa que a Guiné-Bissau, entre vários cenários que apresentou ao Senegal, reclama ficar com 85% de hidrocarbonetos ou 50-50, como acontece com os recursos pesqueiros.
Confrontado com aqueles dados, Apolinário de Carvalho disse ser tudo possível desde que o novo acordo não se mantenha igual ao atual.
Questionado sobre a posição de elementos da sociedade civil guineense, segundo a qual a Guiné-Bissau devia exigir a redefinição das fronteiras marítima e terrestre com o Senegal, Apolinário de Carvalho observou que a comissão a que preside não tem mandato sobre esse assunto, mas está aberta para receber contribuições de pessoas ou entidades versadas na matéria.
Nos próximos dias 27,28 e 29 deste mês, as duas partes vão encontrar-se em Bissau, para, disse o chefe da delegação guineense, concluir o projeto de revisão do novo acordo que será, posteriormente, assinado pelos líderes dos dois Estados.
Antes da nova ronda negocial, as delegações de cada país procurarão obter "mandatos concretos" sobre o teor do novo acordo, precisou Apolinário de Carvalho.
A zona em questão comporta cerca de 25 mil quilómetros quadrados da plataforma continental e é gerida por uma agência de gestão e cooperação, baseada em Dacar, atualmente presidida pelo antigo primeiro-ministro guineense, Artur Silva.
A ZEC é considerada rica em recursos haliêuticos, cuja exploração determina 50% para cada um dos Estados e ainda hidrocarbonetos (petróleo e gás), mas ainda em fase de prospeção.
A Guiné-Bissau dispensou 46% do seu território marítimo para constituir a ZEC e o Senegal 54%.
Especialistas em petróleo acreditam que a zona, constituída por águas rasas, profundas e muito profundas "é particularmente atrativa" em hidrocarbonetos.
MB // VM
Lusa/Fim
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Encontro de Gestores de Média
Hoje os gestores das empresas de comunicação social da Guiné-Bissau começaram um encontro de dois dias para analisar os desafios que as suas empresas enfrentam e procurar solucoes para a sustentabilidade economica do sector e reforco da sua independencia, essencial para a paz e estabilidade. Leitores, anunciantes e ex-gestores tambem partilharam a sua experiência.
Esta é uma actividade do projecto de apoio aos Média, coordenado pelo UNIOGBIS e financiado pelo Fundo das Nacoes Unidas para a Consolidacao da paz
ONU na Guiné-Bissau
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segunda-feira, agosto 06, 2018
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Saúde - Empresário alemão doa conjuntos de aparelhos de controlo de hipertensão ao Hospital de Mansoa
Bissau, 06 Ago 18 (ANG) - O Hospital regional de Mansoa beneficiou este fim-de-semana de conjuntos dos aparelhos de controlo de hipertensão por parte de um empresário alemão residente naquela cidade nortenha.
De acordo com a Rádio “Sol Mansi” após o acto da oferta dos materiais, a esposa do referido empresário Martina Mendes disse que a ideia de fazer oferta ao Hospital de Mansoa surgiu após uma visita que efectuou com o marido ao mesmo centro de Saúde.
‘Um dia qualquer eu e o meu marido fizemos uma visita a este hospital e verificamos que realmente deparava com falta de materiais para garantir um funcionamento de qualidade, assim sendo pensamos em fazer o que está no nosso alcance com o objectivo de minimizar as dificuldades”, explicou Martina Mandes.
Sublinhou que já tinham oferecido uma ambulância ao Hopital de Mansoa e que pretendem continuar com as ofertas de forma a permitir com que aquele centro sanitário possa ter mais condições de funcionamento, tendo aconselhado a direcção do hospital em cuidar com os aparelhos para que no futuro possam ter mais vontade em ajudar.
Por sua vez, o director do hospital de Mansoa, Alfadjo Gomes Bianca agradeceu o gesto e prometeu cuidar dos materiais de modo a beneficiar a população daquela zona do país.
Acrescentou que o hospital realmente carece de falta de meios e que os materiais doados vão lhes ajudar bastante em fazer os seus trabalhos.
ANG/AALS/ÂC
De acordo com a Rádio “Sol Mansi” após o acto da oferta dos materiais, a esposa do referido empresário Martina Mendes disse que a ideia de fazer oferta ao Hospital de Mansoa surgiu após uma visita que efectuou com o marido ao mesmo centro de Saúde.
‘Um dia qualquer eu e o meu marido fizemos uma visita a este hospital e verificamos que realmente deparava com falta de materiais para garantir um funcionamento de qualidade, assim sendo pensamos em fazer o que está no nosso alcance com o objectivo de minimizar as dificuldades”, explicou Martina Mandes.
Sublinhou que já tinham oferecido uma ambulância ao Hopital de Mansoa e que pretendem continuar com as ofertas de forma a permitir com que aquele centro sanitário possa ter mais condições de funcionamento, tendo aconselhado a direcção do hospital em cuidar com os aparelhos para que no futuro possam ter mais vontade em ajudar.
Por sua vez, o director do hospital de Mansoa, Alfadjo Gomes Bianca agradeceu o gesto e prometeu cuidar dos materiais de modo a beneficiar a população daquela zona do país.
Acrescentou que o hospital realmente carece de falta de meios e que os materiais doados vão lhes ajudar bastante em fazer os seus trabalhos.
ANG/AALS/ÂC
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