quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Multitudinária receção à nova direção superior do PAIGC em Bafatá, com intervenções de elevada qualidade do Camarada DSP.

As estruturas do partido aderiram massivamente.!


 



Fonte: Suzi Barbosa

Transparência Internacional vê esperança no combate à corrupção em África


Cabo Verde é o melhor lusófono em África e Guiné-Bissau o pior no Índice de Percepção da Corrupção

Cabo Verde é o país lusófono em África melhor classificado no Índice de Percepção de Corrupção divulgado nesta quinta-feira, 21, pela organização não governamental Transparência Internacional.

O documento revela que mais de dois terços dos 180 países e territórios analisados obtiveram uma pontuação abaixo dos 50 pontos numa escala de 0 a 100, em que 100 é a nota maxima.

A lista é encabeçada pela Nova Zelândia e Dinamarca, com 89 e 88, respectivamente, enquanto na cauda estão a Síria, Sudão do Sul e Somália.

No Índice Percepção da Corrupção, Cabo Verde é o terceiro país africano, seguindo-se ao Botswana (34) e Seychelles (36), na posição 48 ex-aequo com o Rwanda.

O arquipélago consegue 55 pontos numa escala de até 100 pontos e fica na parte superior da tabela.

Na situação oposta está a Guiné-Bissau, cuja percepção da corrupção é a pior entre os países africanos de língua portuguesa.

O país que enfrenta uma grave crise política há anos, consegue apenas 17 pontos, o que lhe equivale o lugar 177 num total de 180 Estados.

O arquipélago de São Tomé e Príncipe consegue 46 pontos (abaixo dos 50), mas fica no lugar 64.

Tal como a Guiné-Bissau, Moçambique e Angola estão também na cauda da tabela.

Moçambique consegue 25 pontos e ocupa a posição 153, enquanto Angola não passa dos 19 anos e fica no 167o. lugar.

Por seu lado, Portugal ocupa o 29o. lugar, com 63 pontos, e Brasil a 96a. posição, com 37 pontos.

Esperança na África Subsahariana

A África Subsahariana é a região onde a percepção da corrupção é a mais elevada, mas a Transparência Internacional regista algumas melhorias.

Com o título “Momento de redifinição para a África”, a organização que luta contra a corrupção escreve no capítulo referente à região subsahariana que há “um futuro mais esperançoso para a África”.

“As transformações no Ruanda e em Cabo Verde mostram que a corrupção pode ser combatida com esforço bem sustentado. Os investimentos anti-corrupção a longo prazo em países como a Costa do Marfim e o Senegal também estão a ter resultados constantes”, diz o documento, sublinhando que “abordar a corrupção continua a ser uma tarefa hercúlea para os países na cauda do índice, como Sudão do Sul e Somália”.

A Transparência Internacional realça que alguns países africanos têm melhores resultados do que alguns países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)“, especificamente Botswana, Seychelles, Cabo Verde, Ruanda e Namibia” que estão à frente da Itália, Grécia e Hungria.

“Da aplicação estrita do presidente Paul Kagame ao cumprimento do código de liderança no Ruanda, à promoção aberta da transparência institucional em Cabo Verde do Presidente Jorge Fonseca, ou a abordagem inovadora do Presidente Ian Khama sobre a integração da luta contra a corrupção no Governo do Botswana”, monstra que é possível viver melhor sem corruopção.

VOA

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

PRESIDENTE DA REPÚBLICA INICIA NOVA DIGRESSÃO AO INTERIOR DA GUINE-BISSAU

O Chefe de Estado, José Mário Vaz, visita nesta quinta-feira (22.02) pelas 10:30, as instalações de antigas fábricas em Cumeré, a 40 quilômetros da capital Bissau, informa a presidência da república esta quarta-feira.


Mário Vaz deverá deslocar-se ainda amanhã ao sector de Prabis, região de Biombo, concretamente ao hospital de Cumura, para um almoço com a equipa local, no âmbito de uma nova digressão ao interior do país que só termina a 6 de Março.

Esta decolações acontece numa altura que o país esta mais de 30 dias sem governo após a queda de Umaro Sissoco Embaló, porque nenhuma das formações políticas com assento parlamentar, incluindo a do primeiro-ministro, PAIGC, aceitou integrar um Executivo chefiado por Artur Silva.

O partido liderado por Domingos Simões Pereira insiste na nomeação de Augusto Olivais. E, à semelhança do vencedor das últimas legislativas, os outros signatários do Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso, também estão contra a nomeação de Silva.

Devido a falta de consenso para a implementação do Acordo de Conacri, fez com que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental  (CEDEAO) sancionar as 19 personalidades guineenses, vistos como entraves na implementação do documento rubricado pelos atores políticos em 2016 na Guiné-Conacri.

No último domingo numa marcha pacífica em Bissau, o grupo acusa organização de ser injusta e imparcial e diz que sanções foram encomendadas por Domingos Simões Pereira.

Braima Camará, coordenador do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, afirmou que o Acordo de Conacri ficou sem efeitos com a realização do nono Congresso do partido, e que Augusto Olivais, figura que a comunidade internacional reclama ser escolhida para o cargo do primeiro-ministro, jamais será nomeado do país.

Segundo Braima Camará, seriam Simões Pereira e Cipriano Cassamá os autores das sanções, com a finalidade de “entregar as riquezas” da Guiné-Bissau aos interesses estrangeiros. O coordenador do grupo de 15 deputados expulsos do PAIGC advertiu ao Presidente da Republica, José Mário Vaz, a convocar eleições legislativas para que se saiba “quem realmente tem o povo do seu lado”.

A marcha teve forte aderência dos militantes do Partido da Renovação Social (PRS), e de apoiantes do grupos dos 15 e dos 18 partidos sem assento parlamentar. Os manifestantes acusaram os chefes de Estado da CEDEAO de serem parciais e injustos nas decisão tomadas sobre a Guiné-Bissau, que dizem ser um Estado soberano, e exortaram a organização a anular as medidas.

O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela CEDEAO como fórmula para acabar com o impasse político na Guiné-Bissau, que persiste há já três anos. No essencial, o acordo prevê que seja escolhida uma figura de consenso para primeiro-ministro de um governo integrado por todas as partes desavindas.

//RJ/Redação

O Lake Baikal é o maior e mais antigo lago de água doce do mundo. Quando o sol chega para derreter a neve é possível ver o quanto clara e limpa são suas águas.


Achei Curioso

Homens só se tornam adultos aos 54 anos


A vida começa aos 54 anos para homens. O número bastante preciso foi apontado por uma pesquisa como a idade em que eles finalmente crescem e começam a aproveitar a vida como “adultos de verdade”. O estudo com 1000 homens descobriu que esta era a idade em que eles se sentiam “resolvidos e seguros”, segundo o jornal “Telegraph”.

Ele sugere que os homens levam mais tempo do que as gerações passadas para atingir este estágio, principalmente devido às pressões financeiras e à paternidade adiada. Hoje, dois terços dos bebês nascem de pais com mais de 30 anos, com a média de 32 anos para o primeiro filho nos EUA.

A pesquisa sugere que os homens de 54 anos de idade, como Simon Cowell, Hugh Laurie e Kevin Spacey estão apenas no início de sua vida bem resolvida. Realizado pelo Centro Crown Clinic, em Manchester, o estudo mostra que aos 40, os homens ainda não deixaram para trás suas inseguranças juvenis. 

A pesquisa revelou inseguranças que não deixam o homem amadurecer mais jovem, incluindo imperfeições físicas, problemas com dinheiro e solidão. Eles citaram medos como o de não conseguir adquirir a primeira casa, perder o cabelo e estar desempregado. O processo de envelhecimento também apareceu com força, além de ter que lidar cabelos grisalhos, queixo duplo e mamas.

– Estamos vivendo muito mais e, com os custos de vida aumentando e a paternidade sendo adiada, homens inevitavelmente levam mais tempo para se sentirem resolvidos – comentou Asim Shahmalak, da Crown Clinic.

osegredo.com.br

O PAIGC é o unico partido com força para desobedecer a uma ordem do tribunal!

Fonte: Gaio Martins Batista Gomes 

Qual o partido ou personalidade de um outro partido que teria a coragem de fazer isso? SÓ O PAIGC...

Qual o partido ou personalidade de um outro partido que teria a coragem de fechar a ANP? Essa força só o PAIGC é que a tem.

Qual o partido ou personalidade de um outro partido que perante os seus interesses, pegaria num ex-ministro das finanças, que era acusado de desvio, transforma-lo num heroi e coloca-lo na presidencia de um país? Só o PAIGC tem essa força.

Qual o partido ou personalidade de um outro partido que perante uma ordem do tribunal que suspende o seu Congresso, tem a coragem de desafiar as autoridades, realizando o Congresso num Hotel, em clara afronta as autoridades de estado? SÓ O PAIGC nha mano.

#Não podemos fragilizar a justiça, e depois pretender que ele tome medidas fortes.

#Não podemos promover infratores e depois pretendemos ter pessoas honestas.

#Não podemos praticar desobediência e depois pretendermos ter um Presidente que respeite a nossa Constituição.

INSPETORES E AGENTES DA PJ GUINEENSE EXIGEM SUSPENSÃO DO CONCURSO ABERTO PELA DIREÇÃO NACIONAL

Os trabalhadores da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau exigem a suspensão do despacho do Diretor Nacional da Instituição da investigação criminal relativo à abertura de um concurso interno para o preenchimento de 56 vagas, enquanto fator de várias divergências internas no seio dos funcionários.

Em entrevista ao semanário guineense “O Democrata”, Graciano Biaguê, porta-voz da Comissão de Inspetores, Agentes e Pessoal da Segurança Interna da Polícia Judiciária, acusa o Diretor Nacional da PJ, Juscelino De Gaulle Cunha Pereira, de ignorar a preocupação dos funcionários, alegando que a Função Pública não admite a progressão nem a promoção na carreira nas forças de segurança. Um assunto de que Graciano Biaguê diz discordar completamente, porque, a nível de outras corporações houve progressões e promoções.

“Até porque nas outras instituições do Estado estão a admitir novos funcionários. Porque só a PJ não deve promover?”, questionou, revelando que estão em funções há nove anos sem nenhuma promoção. Segundo o porta-voz da Comissão que, por sua vez, cita o  artigo 91º da lei orgânica, a promoção deve ser feita de quatro em quatro anos, “não obstante as exigências  feitas para que haja promoção ao nível dos funcionários da PJ”, assinalou.

Ora, apesar de chamada de atenção feita pelos trabalhadores sobre essa matéria, o concurso já está em andamento com a entrega das documentações a decorrer e deverá terminar no  próximo dia 24 de Fevereiro de 2018. Em reação a esse fato, Graciano Biaguê considera que a persistência da direção em avançar com o processo não passa de uma estratégia para consumar plano de “promoção parcial”. Num universo de cerca de 200 funcionários, apenas 56 serão promovidos.

“Basicamente a nossa reivindicação assenta-se em: promoção e progressão na carreia e a suspensão do despacho do concurso interno para o preenchimento de 56 vagas lançado pelo Diretor Nacional da PJ”, detalhou. Em relação ao segundo ponto (suspensão do despacho), Graciano Biaguê explicou que o Diretor Nacional da PJ teria alegado que não reconsideraria a sua posição sem a anuência dos Ministérios da Função Pública e da Justiça. Mas segundo uma fonte, o jornal soube que a Função Pública já reagiu sobre a matéria.

Em carta aberta, os trabalhadores denunciam que o Diretor Nacional Adjunto terá reunido, no passado dia 18 de Fevereiro, com um grupo pessoas que se presume fazer parte do corpo de segurança interna da PJ, ordenando-lhes a requisitar armas no serviço de armamento com o intuito de utilizá-las contra os funcionários em protesto, para além da existência  de perseguição  a corpos superiores da polícia perpetrada  pela Direção Nacional com ordens diretas de Mário Yalá – Diretor Nacional Adjunto da PJ.

Por outro lado, acusou Mário Ialá de retalhar todos os funcionários em protesto, abrindo um processo disciplinar contra essas pessoas, querendo efetuar descontos de dinheiros do serviço de piquete (dinheiro de alimentação para 24 horas de serviço de piquete) dessas mesmas pessoas (estando ou não em serviço) e de ter ainda descontado, antecipadamente, do salário do mês de Fevereiro a todos os trabalhadores em reivindicação.

Na mesma carta lê-se que, nos últimos tempos, tem havido a instrumentalização política da Polícia Judiciária, “traduzida em cumprimentos de mandados ilegais e fortemente atentatórios aos mais sagrados princípios constitucionais da Justiça Criminal, pondo em risco a isenção, transparência e credibilidade que desde a sua fundação caracterizaram esta nobre instituição”, sublinha a carta.

Contudo, Graciano Biague reconhece que em nenhuma circunstância a lei lhes assiste o direito de ir à greve, mas deixa entender que foram empurrados para esse caminho, “porque a piton mesmo sem a cabeça reage, ou seja, quem tem fome não se cansa de exigir”.

De referir que desde 31 de Janeiro de 2018 os trabalhadores da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau desencadearam ondas de protestos com vigílias em frente a sua sede principal em Bissau, reclamando a promoção e a progressão na carreira ao nível dos trabalhadores da PJ e a suspensão do concurso interno para o preenchimento de 56 vagas aberto pelo Diretor Nacional da Polícia Judiciária, fator de várias divergências internas no seio dos funcionários.

A primeira vaga de vigílias decorreu nos dias 31 de Janeiro e 01 de Fevereiro de 2018 e a segunda, ainda em curso, teve início a 15 de Fevereiro e, segundo a comissão, deverá terminar só com o atendimento das exigências dos funcionários da PJ.

DIRECTOR NACIONAL ADJUNTO NEGA ACUSAÇÕES DOS INSPECTORES E AGENTES DE SEGURANÇA

Em reação às acusações dos funcionários da PJ em protesto desde 31 de janeiro do ano em curso relativamente ao concurso interno aberto pela Direção Nacional daquela corporação policial para o preenchimento de 56 vagas, o Diretor Adjunto Nacional, Mário Ialá, nega todas as acusações feitas contra a sua pessoa e diz que o que está em causa tem a ver com os critérios do concurso documental estabelecidos pela direção e tornados públicos para o preenchimento das vagas disponíveis, porque queriam que fosse uma promoção coletiva.

Segundo o Diretor Adjunto Nacional, as divergências nasceram justamente quando os trabalhadores em protesto teriam exigido a suspensão do concurso pela direção e que este avançasse para uma promoção coletiva, porque os critérios não eram lógicos.

“Como se não bastasse, exibimos um despacho do Secretário de Estado da Função Pública a confirmar a lei do Orçamento Geral de Estado que veda, de momento, todas as promoções. Ao contrário das outras forças que possivelmente possam ter feito promoções, a PJ não exibe patente, porque não tem fardamento. Portanto, não adianta subir alguém de categoria sem cabimento orçamental”, explicou, mostrando contudo, que há ainda a possibilidade de se fazer uma promoção automática, extinguindo dois dos três níveis que existem em cada categoria de trabalhadores da PJ, terminar os trabalhos dos estatutos e submetê-los ao governo para a sua aprovação.

“Feitas as contas, significa dizer que se extinguirmos os níveis dois e três em cada categoria, vamos ter todo mundo a usufruir do mesmo salário. Portanto será uma promoção automática, isto é, todos passarão a ter o mesmo salário”, concluiu, alegando que não se conseguiu suspender o concurso, porque antes de ter sido lançado teve a anuência dos Ministérios da Função Pública e da Justiça e que, se tivesse que ser suspenso, o procedimento seira o mesmo, mediante uma solicitação para o efeito.

“Até porque neste momento não temos um interlocutor a quem podemos apresentar essas preocupações”, justificou. No entanto, nega ter requisitado armas para entrega-las ao corpo de segurança interna da PJ, supostamente para serem usadas contra os trabalhadores em protesto. Confirmou porém que foi a segurança, depois das suas reuniões regulares, que decidiu requisitar uma arma, alegando que a situação política que o país vive não é das melhores e fê-lo sem o conhecimento dos Diretores Nacional da PJ e o seu Adjunto. Sublinhou neste sentido que a maior preocupação da direção era que as partes não chegassem a vias de facto, porque são pessoas da mesma instituição condenadas a viver mais tempo no serviço do que entre as suas famílias.

Mário Ialá negou também ter aberto processos disciplinares contra os trabalhadores em protesto, mas admite haver um processo aberto contra os inspetores, dos quais apenas um já foi ouvido na sequência dos protestos. Um processo do qual diz ser apenas instrutor, não a pessoa que ordenou a sua abertura.

“Se observarmos a lei da greve, no seu artigo 5º, decreto-lei 12/2012 e decreto lei 08/2012, veda tanto a polícia como o pessoal dirigente (os inspetores) a possibilidade de aderir à greve, mas mesmo assim aderiram a ela “portanto, o ato que estão a praticar é suscetível de um processo disciplinar, apenas contra os inspetores”, nota.

Em relação aos salários do mês de Fevereiro, Mário Ialá desvaloriza as alegações dos trabalhadores em como a direção teria descontado, antecipadamente, os salários de fevereiro aos funcionários em protesto, mas não descarta a possibilidade desses serem descontados, porque faltaram ao serviço durante os protestos. 

Por: Filomeno Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

A Nasa está criando um pneu quase indestrutível... o projeto é do Centro de Pesquisa Glenn, da agência espacial norte-americana, e usa níquel e uma liga de titânio. Chamado de Superelastic Tire, ele surgiu durante o estudo de rodas para missões espaciais, houve teste em um carro-robô enviado a Marte. As vantagens em relação ao pneu comum são a alta resistência e a adaptação a diferentes terrenos. O protótipo passa por testes.


Achei Curioso

Advogados portugueses representam guineenses sancionados pela CEDEAO

Os advogados portugueses do escritório João Nabais e Associados dão assistência jurídica ao grupo de 19 guineenses alvo de sanções por parte da comunidade da África Ocidental e hoje mesmo entregaram uma petição pedindo a anulação das medidas.


A petição assinada pelo advogado João Nabais foi entregue na representação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Bissau pedindo a "suspensão imediata" das sanções "com todas as consequências legais e políticas".

Na argumentação invocada pelos advogados portugueses, o grupo de 19 cidadãos guineenses foi alvo de medidas sancionatórias "inéditas por nunca terem sido aplicadas na comunidade internacional, mesmo em situações de golpes de Estado ou genocídio".

Os visados, entre os quais se incluem dirigentes políticos, magistrados e o filho do Presidente guineense, não entendem como foi possível abranger os seus familiares directos sem que se defina o grau de parentesco ou afinidade de pessoas a sancionar.

"Assim, pais, filhos, netos, cônjuges dos agora visados (...) são abruptamente atingidos por medidas discriminatórias que atentam contra os seus direitos humanos", como é o caso de liberdade de circulação e contra os seus bens, lê-se na petição a que a Lusa teve acesso.

Alertam ainda para os "incómodos" que esses familiares vão passar a sentir de cada vez que queiram viajar, com receio de serem abordados nos aeroportos, ainda que possam estar a viver em países onde "dificilmente recebem ecos do que se passa na Guiné-Bissau".

Consideram o facto de "uma intolerável incerteza" que abrange centenas de pessoas de forma injusta, alegam ainda.

Os subscritores da petição classificam as sanções da CEDEAO de "incompreensíveis" por terem sido decretadas sobre cidadãos de um país "onde reinam a ordem e a tranquilidade públicas", com todos os direitos e liberdades garantidos aos cidadãos, dizem.

Pedem aos líderes da organização oeste africana que apreciem, com carácter de urgência, os fundamentos da petição assinada por João Nabais, alegando, desde já que a decisão "padece de vícios de forma e de substancia".

Assim sendo, defendem que as sanções devem ser suspensas imediatamente.

Com as sanções, os visados ficam impedidos de participar nas actividades da CEDEAO, não podem ter vistos para os 15 países da comunidade, assim como os seus familiares, e os seus bens financeiros e dos familiares também ficam congelados.

A organização sub-regional africana quer que as outras instâncias internacionais, nomeadamente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, União Europeia e Nações Unidas apoiem e apliquem as sanções.

A União Africana já manifestou o seu apoio ao pacote de sanções aplicado pela CEDEAO.

Geraldo Martins, antigo ministro das Finanças acusado de dois crimes no processo resgate à banca feito em 2015

Confira Comunicado à imprensa do PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR), no cumprimento da sua missão plasmada na Constituição da República e nas Leis, vem informar que o Processo-crime contra os dois Agentes da Esquadra-Modelo da Polícia de Bairro Militar, aqui em Bissau, suspeitos da violação duma jovem de vinte anos, foi acusado e remetido ao Juiz do julgamento junto ao Tribunal Regional de Bissau (TRB).

Segundo a Lei Penal guineense, os paramilitares em causa, são indiciados de crimes de sequestro e violação sexual, cabendo nesta fase processual, o Tribunal agendar as sessões de audiência e julgamento.

O referido facto que terá acontecido no dia 13 Novembro 2017, deu entrada no Cartório da Vara Crime do Ministério Público do Tribunal Regional de Bissau, no dia 16 de Janeiro deste ano.
Em relação ao denominado “Resgate” dos empresários com dívidas junto dos bancos comerciais do país, em 2015, o então Ministro das Finanças, Geraldo Martins já foi acusado no âmbito deste processo.

O ex-governante, por sua vez, requereu a instrução (por não concordar com a acusação). Em consequência, o Processo foi remetido ao Juíz de Instrução Criminal, que acabou por pronunciar favorávelmente em relação dois crimes.

Por sua vez, o Ministério Público, enviou o referido processo ao Juíz julgador, para efeitos de marcação das sessões de audiências e julgamento.

O suspeito Geraldo Martins é acusado de dois crimes, ambos pela violação das regras orçamentais.
Esta operação financeira apelidada de “Resgate” levou ao Estado da Guiné-Bissau a contrair uma dívida no valor de cerca 35 bilhões de Francos cfa juntos aos bancos comerciais.

E, sobre o caso que envolve quatro despachantes oficiais e dois técnicos do Ministério das Finanças, também já foi acusado.

Os suspeitos em causa, são acusados de crimes de fraude fiscal, associação criminosa, corrupções activa e passiva e ainda crimes de falsificação qualificada.

Convém referir que, este caso prejudicou o Estado da Guiné-Bissau num montante, aproximadamente de um bilhão de Francos cfa.

A Procuradoria Geral da República adverte que vai continuar a ser implacável no combate a qualquer tipo de criminalidade, particularmente a da corrupção e o crime organizado, sempre tendo como o fundamento e limite, a Constituição da República e as Leis em vigor na Guiné-Bissau.





Braima Darame

JOÃO NABAIS GARANTE QUE O CASO DOS 19 SANCIONADOS INJUSTAMENTE PELA CEDEAO, IRÁ SER ALGO INÉDITO E QUE NÃO IRÁ PERDER ESTE PROCESSO. JAMAIS.


NABAIS, O ADVOGADO MUITO TEMIDO PELAS HOSTES DO DSP E QUE RECEIAM O PIOR COM O EXERCÍCIO DE NABAIS NOS TRIBUNAIS DA COMUNIDADE. ELES NÃO BRINCAM EM SERVIÇO. GANHAM TODOS OS CASOS

dokainternacionaldenunciante

Justiça - Geraldo Martins acusado de violação de regras orçamentais

Bissau, 21 Fev 18 (ANG) – O Ministério Púbico acusou Geraldo Martins, ex-ministro da Economia e Finanças do demitido governo de Domingos Simões Pereira, de ter violado as regras orçamentais durante o período em que esteve a testa das finanças.

A revelação foi feita através de um comunicado  à imprensa à que a Agência de Noticias da Guine (ANG) teve acesso, segundo o qual o então ministro das Finanças foi acusado no âmbito do processo denominado “Resgate” dos Empresários com dividas junto dos bancos comerciais do país, em 2015. 

A nota refere que o ex-governante requereu à instruções por não concordar com a acusação, e, em consequência, o processo foi remetido ao juiz de Instrução Criminal que acabou por pronunciar favoravelmente a acusação contra o ex-ministro.

Segundo a nota, o Ministério Público já  enviou o referido processo ao juiz julgador, para efeito de marcações de sessões de audiência e julgamento.

Por outro lado, a mesma nota da conta de que  o processo-crime contra  dois agentes da Esquadra-Modelo da Polícia do Bairro Militar, aqui em Bissau, suspeitos da violação duma jovem de 20 anos de idade, foi acusado e remetido ao Tribunal Regional de Bissau (TRB).

“Os paramilitares em causa, são indicados de crime de sequestro e violação sexual, cabendo nesta fase processual, o Tribunal agendar as sessões de audiência e julgamento”, lê-se no documento.

A mesma nota acrescenta ainda que  o caso que envolve quatro despachantes oficiais e dois técnicos do Ministério das Finanças, também já foi acusado.

“Os suspeitos em causa, são acusados de crimes e fraudes fiscal, associação criminosa, corrupção activa e passiva e ainda crimes de falsificação qualificativa. O caso  prejudicou ao Estado guineense num montante aproximado de um bilhão de fcfa” refere o comunicado.

A Procuradoria-Geral da República adverte que vai continuar a ser implacável no combate a qualquer tipo de criminalidade, particularmente a da corrupção e  crime organizado, “ tendo sempre como  fundamento e limite, a Constituição da República e as leis em vigor na Guiné-Bissau”. 

ANG/LLA/ÂC/SG  

EX-MINISTRO DA DEFESA AFIRMA QUE HIERARQUIA DOS TRIBUNAIS MILITAR POSSUI “UMA CERTA INDEPENDÊNCIA”

O ministro da defesa do governo demissionário afirmou esta quarta-feira (21 de Fevereiro) que a hierarquia dos tribunais não funciona como outras estruturas por existir uma certa independência.

Eduardo Costa Sanhá falava durante o acto de delegação de funções ao novo juiz presidente do tribunal Militar Superior Daba Na Ualna.

«Como sabemos, de ponto de vista militar a hierarquia dos tribunais não funciona como outras estruturas por existir uma certa independência, mas de qualquer das formas, aparece Daba Na Ualna como chefe do tribunal militar. Estando ligando ao ministério da defesa, eu como ministro tenho acesso directo quer aos tribunais militar de ponto de vista administrativo, quer a promotoria militar e a policia militar, aliás, a polícia militar é um órgão também do ministério da defesa», esclareceu.

Entretanto, Daba Na Ualna comprometeu-se a fazer jus ao estatuto do presidente do tribunal militar para depois reconhecer que o tribunal militar tem uma componente administrativa ligada ao ministério da defesa e uma componente militar ligada ao Estado-maior general das Forças Armadas.

“ Sendo assim procurarei na medida do possível, fazer jus ao estatuto que me é conferido enquanto presidente do tribunal militar superior de modo a que esta instituição possa de facto ter seu prestígio que merece enquanto órgão responsável pela justiça ainda que seja militar, e em poucas palavras, direi que procurarei fazer jus ao meu julgamento, fazer tudo a bem da justiça militar”, concluiu.

No entanto, novo juiz presidente do tribunal Militar Superior disse que o processo dos militares detidos está no tribunal regional aguardando a conclusão dos trabalhos pela promotoria da justiça militar.

De referir que Daba na Ualna foi nomeado juiz presidente do Tribunal Militar Superior no passado dia 16 deste mês através de um decreto presidencial.

Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi

MANIFESTAÇÃO: MCCI chama o povo para apoio à CEDEAO


Fonte: ditaduraeconsenso

Mais de 50 mil milhões dólares por ano saem de forma ilícita de África

Pelo menos 50 mil milhões de dólares saem de África todos os anos em fluxos ilícitos de capitais, mais do dobro do que o continente recebe em ajuda para o desenvolvimento, revela um relatório da OCDE divulgado hoje.


O documento, intitulado "Fluxos Financeiros Ilícitos: A economia do comércio ilícito na África Ocidental", lançado em Paris, aponta a Guiné-Bissau como uma rota desses fluxos e Cabo Verde como um bom exemplo, tendo sido apresentado por Jorge Moreira da Silva, diretor geral de desenvolvimento e cooperação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

"A conclusão a que chegámos é que existem cerca de 50 mil milhões de dólares (40,5 milhões de euros ao câmbio atual) - e esta é uma estimativa muito conservadora, muito prudente porque os números são seguramente muito superiores a este - de fluxos financeiros que saem de África de forma ilícita", disse à Lusa Jorge Moreira da Silva.

Esses fluxos estão ligados a "13 economias criminosas" identificadas pelo relatório, como o tráfico de droga, raptos para reclamar resgates, tráfico e contrabando de pessoas, contrafação, cibercriminalidade, pirataria marítima, tabaco ilegal, contrabando de armas e de bens, mineração ilegal, abastecimento de petróleo e crimes ambientais.

Jorge Moreira da Silva destacou que 50 mil milhões de dólares em fluxos financeiros ilícitos "é um número impressionante" porque ultrapassa largamente o que África recebe em ajuda para o desenvolvimento.

"É um número impressionante na medida em que é mais do dobro da ajuda ao desenvolvimento bilateral para África. Isto é se somarmos toda a ajuda para ao desenvolvimento dos países doadores para África, isso totaliza 24 mil milhões de dólares. Claro que com a ajuda multilateral atinge 42 mil milhões. Em qualquer caso, estamos sempre a falar de muitos mais fluxos financeiros ilícitos que saem de África do que o dinheiro dos doadores para o combate à pobreza e a promoção do desenvolvimento em África", sublinhou.

O responsável da OCDE acrescentou que o estudo foi feito na África ocidental porque esta região é "um caso de estudo na medida em que é porventura a região mais frágil do planeta, seja em termos de conflitos, seja em termos de pobreza extrema".

Explicou que o relatório pretende mostrar "não apenas a gravidade da situação do ponto de vista dos fluxos financeiros", mas também a sua relação com o desenvolvimento.

"Se é verdade que são os países mais pobres, são as situações de desenvolvimento mais frágil que proporcionam os fluxos financeiros ilícitos, é igualmente verdade que os fluxos financeiros ilícitos são também um acelerador do empobrecimento dos países", afirmou.

Como exemplo, apontou a Guiné-Bissau que surge no estudo como "uma rota, seja de origem, seja de trânsito, de vários e não de apenas um fluxo financeiro ilícito", nomeadamente os fluxos associados "ao tráfico de droga, ao tráfico de armas, mas também ao tráfico de seres humanos".

"Os países que conhecem fragilidade, vulnerabilidade e subdesenvolvimento são países que são palco de vários fluxos financeiros ilícitos e não apenas de um tipo de fluxo financeiro ilícito", precisou Jorge Moreira da Silva.

O diretor geral de desenvolvimento e cooperação da OCDE lembrou que a Guiné-Bissau "tem conhecido durante muitos anos situações de Estado de enorme fragilidade", nomeadamente "um Estado de direito que não foi sendo construído na sua plenitude", a fragilidade no sistema de justiça e no sistema de segurança e "uma estratégia de desenvolvimento económico que não gerou benefícios para as populações".

Cabo Verde "não aparece como sendo um caso problemático de fluxos financeiros ilícitos", o que demonstra que "quanto mais estável e mais assente no Estado de direito for um país, menos margem de manobra existe para os fluxos financeiros ilícitos se desenvolverem e prosperarem".

"Cabo Verde surge neste estudo como um bom exemplo de um país que - seja pela sua estratégia de desenvolvimento económico, social e ambiental, seja pelo seu sistema político e pelo Estado de direito - aparece como não estando associado a fluxos financeiros ilícitos", acrescentou.

Jorge Moreira da Silva explicou, ainda, que a conclusão do relatório "é que é necessário trabalhar em parceria para resolver este problema" porque é preciso atender tanto à origem dos fluxos financeiros ilícitos, ligada aos países com mais vulnerabilidades, quanto ao destino dessas rotas, associado a países ricos.

"Uma parte do destino destes recursos financeiros são países ricos, são países da União Europeia, são países da OCDE. Portanto, não vale a pena ter uma perspetiva moralista do norte para o sul, apontando o dedo. É necessário trabalharmos em conjunto", indicou, defendendo a necessidade de trabalhar ao nível do comércio, sistemas financeiros, justiça, segurança e criação de condições de desenvolvimento local.

Na conferência de lançamento do relatório, também foi lançada uma parceria entre a OCDE e a Comissão Económica das Nações Unidas para África para combater os fluxos ilícitos de capitais, através da monitorização de fluxos financeiros e aumento da ajuda ao desenvolvimento.

CAYB // ANP
Lusa/fim

"O cérebro está programado para sobreviver. Não para a felicidade"

Depois de vir apresentar o livro ‘Uma Mochila para o Universo’, Elsa Punset regressa a Portugal para apresentar ‘O livro das Pequenas Revoluções’, editado no país no início do mês, pela editora Planeta. O Notícias ao Minuto falou com a escritora e especialista emocional, para perceber o que nos leva, afinal, a não concretizar grande parte daquilo a que nos propomos.
   

É a terceira vez que vem a Portugal. Já não viajava até ao país há quatro anos, mas sente-se sempre em casa quando cá chega: “os latinos são muito parecidos, por isso acredito que os portugueses lidem com as suas emoções básicas da mesma forma que os espanhóis”, considera.

Mas não só aos países vizinhos ‘O livro das pequenas revoluções’ é dedicado. Pelo contrário, foi best seller em vários países, já que as emoções básicas que sentimos são sempre as mesmas. É por isso que “quando escrevemos livros sobre como lidar com as nossas emoções, podemos levá-los a qualquer parte do mundo”.

Também é comum aos vários leitores a ideia de mudança que muitas vezes nos propomos a nós próprios aquando do ano novo. Se não as conquistamos, é porque não treinamos a nossa mente, mas é o meio exterior que culpamos, como se fosse impossível mudar. Pelo contrário, Elsa Punset garante que o ambiente que nos rodeia “tem muito menos relevância do que pensamos” A grande mudança tem de vir de dentro e por isso há que treinar o cérebro como se uma qualquer outra parte do nosso corpo se tratasse.

"O cérebro é muito bom a mudar, mas tal tem de acontecer de maneira consciente

“O cérebro é muito bom a mudar, mas tem de acontecer de maneira consciente, para tal, é preciso treiná-lo diariamente”, começa por explicar. “Se eu disser que quero um corpo tonificado e for ao ginásio apenas uma vez por mês, nada vai acontecer. Tal como nas mudanças físicas, temos de trabalhar a mente todos os dias, ou pelo menos de uma forma regular durante algum tempo antes de o cérebro aprender. Foi por isso que escrevi este livro”.

E tais mudanças são de facto possíveis, ainda que não sejam imediatas. E sobre este aspeto a escritora esclarece que “o cérebro está programado para sobreviver. Não para a felicidade, mas para a sobrevivência. E por isso memorizamos muitos mais os episódios negativos, associados a medo, raiva ou tristeza, em vez de os momentos bons”. Apesar de estarmos sempre alerta para os aspetos negativos, sabe-se hoje que ser feliz e ter uma visão otimista tem um grande impacto nas nossas vidas, emoções, relações e mesmo a própria saúde. Assim se justifica por que razão importa educarmos a nossa mente para os pensamentos mais felizes.

“Somos feitos de hábitos”, frisa. E é mudando estes hábitos, através de pequenas coisas, que conseguimos atingir uma nova vida, a começar pela auto-descoberta. Para facilitar este processo, o livro foi criado como se de uma caixa de ferramentas se tratasse. Cada ritual não ocupa mais do que uma página. “Desta forma, pode tirar uma foto e levá-la consigo ou enviar a um amigo”. Além disso, o livro não requer uma ordem, sendo que a sua leitura “vai depender do que precisa naquele dia”, é como um convite para que “de forma fácil, simples e prática as pessoas comecem a ter domínio sobre a sua mente”, aponta.

"É mudando os hábitos de que somos feitos, através de pequenas mudanças, que conseguimos atingir uma nova vida

Um livro que demorou a escrever e que podia ter demorado ainda mais. “Queria que fossem 500 rituais e não 250, esta era a ideia inicial, mas podiam até ser 2.000. Nunca são demasiadas as formas para se mudar uma rotina”. Com as 250 ‘pequenas revoluções’, Elsa Punset abrange diversos problemas comuns a praticamente todos nós em dado momento das nossas vidas, passando a mensagem de que há várias maneiras de suportar estas mudanças: “apenas sugiro algumas formas e depois cada um segue a sua vida com uma mente muito mais aberta.”

Depois de ‘O Livro das Pequenas Revoluções’, Elsa Punset publicou já um outro (que ainda não se sabe se chegará a Portugal) que encerra este capítulo de escrita. “Queria criar um conjunto de trabalho que fosse útil para as pessoas e, para já, acho que já disse tudo o que tinha para dizer. Espero que seja útil.”


ELSA PUNSET 
NAOM

GUINÉ BISSAU: AUGUSTO OLIVAIS VAI SER NOMEADO PRIMEIRO MINISTRO, REVELOU EM GABÚ: O ENGENHEIRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

O ainda Líder do PAIGC diz que Augusto Olivais será o Primeiro Ministro, pois que o Presidente José Mário Vaz não tem escolhas, senão renunciar seu mandato.

Domingos Simões Pereira, já recentemente, depois das sanções arbitrarias e injustas da CEDEAO a 19 individualidades guineenses, questionou a pertinência do almoço de José Mario Vaz com militares o que considera de perigoso, porque no seu entender, só ao Ministro da Defesa cabe manter contactos com os militares. 

Domingos Simões Pereira disse estar «muito bem informado» sobre o teor das conversas entre José Mário Vaz e os militares e lamenta que o Presidente do país «precise de reuniões restritas» para comunicar decisões.

«Um comandante em chefe das Forças Armadas fala para a Nação, não fala para grupo de pessoas e não pode ter segredos com as chefias militares», observou o líder do PAIGC, deixando mensagens à classe castrense.

«Já é muito difícil acreditar no Presidente da República, mas  queremos continuar a acreditar nos militares», sublinhou Simões Pereira, a quem exorta no sentido de não deixarem que a credibilidade da instituição que representam seja posta em causa.

De acordo com o líder do PAIGC, a atuação de alguns setores políticos guineenses vai no sentido de busca de solidariedade para as 19 personalidades do país alvos de sanções decretadas pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Domingos Simões Pereira defende que «quem tem responsabilidades no cartório deve pagar pelos seus erros», sem que isso signifique colocar em causa a soberania e a integridade territorial da Guiné-Bissau.

«A CEDEAO tomou as decisões que tomou porque a Guiné-Bissau é parte integrante desta organização sub-regional», notou Domingos Simões Pereira, frisando que se o país se sentir lesado pode sempre recorrer às instâncias internacionais, sem, no entanto, se esquecer que faz parte da comunidade internacional, disse.

Todos temos memórias do desastre que foi a ultima governação de Carlos Correia, porque DSP impôs seu cunho ao Governo deste Combatente, comprometendo sua imagem e bom nome.

De facto os lobies do DSP e sua GENTE tem sido direccionadas a pressionar e chantagear emocionalmente o Presidente JOMAV, através de suas relações e até familiares para que se nomeie Augusto Olivais. 

A confiança e as chantagens emocionais do DSP  surgem agora, depois de onda de tentativas, desencadeadas até por Nuno Nabian e Idriça João Bacar Djaló para reforçar o DSP na sua ganancia de nomeação de Augusto Olivais. Isto seria o mesmo que entregar tudo ao DSP ou ENTREGAR O OURO AO BANDIDO, PREMIANDO Domingos S. Pereira.

Fonte: ditaduradoprogresso

Medicamentos falsificados põem vidas em risco em África

África é particularmente afetada pelo problema: 42% das denúncias recebidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) tem origem no continente. A Serra Leoa criou laboratórios para controlar a qualidade dos medicamentos.

A maioria dos medicamentos vem da China e da Índia

Entre dezembro de 2014 e agosto de 2015, mais de mil pessoas chegaram com uma doença desconhecida aos centros de saúde da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras na província de Ituri, no nordeste da República Democrática do Congo.

Os médicos suspeitaram que se tratava de uma epidemia de meningite, face aos sintomas. Só depois de semanas de análises é que se chegou à conclusão que os sintomas eram causados por uma versão falsificada do calmante Diazepam. 11 pessoas morreram, incluindo cinco crianças com menos de cinco anos.

O caso, um dos mais graves dos últimos anos, é apenas um dos muitos que estão no arquivo da Organização Mundial de Saúde (OMS). Desde 2013, a OMS compila casos de medicamentos de má qualidade ou falsificados e emite alertas sempre que necessário.

Venda de medicamentos num mercado
em Abidjan, na Costa do Marfim
Há denúncias em quase todos os países do mundo, mas o problema é particularmente grave em África. Ao todo, 42% das notificações recebidas e 11 dos 13 alertas emitidos pela OMS entre 2015 e 2017 têm origem em países e regiões africanas.

Pernette Bourdillon Esteve, encarregada da análise de dados na OMS, diz conhecer as razões que explicam essa situação. "Os medicamentos de qualidade inferior ou falsificados aparecem sobretudo em locais onde há má governação ou falta de capacidade técnica", explica. Esses fatores afetam principalmente os países de baixo e médio rendimento, que incluem muitos países africanos.

Um em cada dez medicamentos é falso

Para descobrir a magnitude e as consequências da distribuição de medicamentos de baixa qualidade, a OMS analisou mais de 100 casos e bancos de dados. Os resultados da investigação são alarmantes: em média, 10,5% dos medicamentos em países de baixo e médio rendimento são de qualidade inferior ou falsificados.

Uso de medicamentos falsos para tratar infeções pulmonares em crianças causa mais de 20 mil mortes por ano

Os medicamentos mais falsificados são tratamentos anti-malária e antibióticos. E isso tem consequências graves. A malária e infeções bacterianas, como a pneumonia infantil, já são curáveis há muito tempo, desde que seja usado o medicamento correto.

Mas todos os anos, os medicamentos falsos ou de má qualidade levam à morte de até 267 mil pessoas por malária e cerca de 20 mil mortes por infeções pulmonares em crianças na África subsaariana, revela o estudo da OMS.

Lucros à custa de vidas

Wiltshire Johnson, chefe da Agência de Medicamentos da Serra Leoa, conhece há muito tempo a dimensão do problema. "Quando a pobreza domina, como na África subsaariana, as pessoas tendem a escolher aquilo que é mais barato", explica. Comerciantes sem escrúpulos tiram proveito da situação, obtendo produtos de má qualidade ou falsificados de fontes ilegais e vendendo-os a consumidores menos atentos.

Para combater este fenónomeno, a agência da c, diz Johnson em entrevista à DW. Mas é difícil lutar contra o tráfico de medicamentos vindos do exterior, ressalta. "Os controlos fronteiriços não são suficientemente fortes para monitorizar todas as transações", explica.

Laboratórios controlam a 
qualidade dos medicamentos
A comercialização de medicamentos falsos é há muito tempo um problema global, que sobrecarrega frequentemente as capacidades de cada país. . Ou seja, de acordo com a perita da OMS Pernette Bourdillon Esteve, é preciso agir a todos os níveis.

No combate imediato aos medicamentos falsos, é necessário, antes de mais nada, educar a população local. "Primeiro que tudo, é preciso que as pessoas estejam informadas sobre os riscos de usar estes medicamentos", afirma. Além disso, os casos devem ser reportados às autoridades nacionais.

Solução criativa no Gana

Resta, no entanto, outro problema. "Acho que não sei distinguir um medicamento falso de um verdadeiro", diz um residente na capital do Gana, Accra. "Isso é preocupante, porque poderia comprar uma falsificação que prejudicaria a minha saúde", acrescenta.

Uma nova empresa ganesa está a tentar resolver esta questão. Com sede em Accra, a empresa de tecnologia mPedigree ajuda as farmacêuticas a fabricar produtos à prova de falsificação, de modo a que os pacientes consigam distinguir os medicamentos falsos dos verdadeiros. Basta ter um celular, explica o estratega da mPedigree, Selorm Branttie, em entrevista à DW.

"As pessoas compram um remédio, raspam um código na caixa, enviam-no para um número específico via SMS e, em cinco a sete segundos, recebem a confirmação se o produto é falsificado ou verdadeiro", afirma.

A operar em 12 países africanos, a empresa diz que 75 milhões de pessoas já beneficiaram, direta ou indiretamente, desta tecnologia. Mas o caminho para uma maior segurança no fornecimento de medicamentos em África ainda é longo.

Fonte: DW

EDITORIAL: Presidente da Guiné-Bissau em "modo silêncio"

Fonte: Braima Darame

O Presidente da República perdeu a voz, o ouvido e a visão? Deixou o país à deriva ou está à espera que o pior aconteça? Questiona-se em Bissau.

Horas depois de ter nomeado Artur Silva, o seu sexto primeiro-ministro, em quase três anos, já se previa que as dificuldades na formação de um governo de Unidade Nacional seriam enormes e que, também, o bloqueio no parlamento iria continuar. Esperava-se, logo após a publicação do Decreto de nomeação, a dissolução do Parlamento e, por conseguinte, a convocação de eleições legislativas, o que não aconteceu.

É que José Mário Vaz sempre disse aos jornalistas que, enquanto for Presidente da Guiné-Bissau, nunca irá dissolver a Assembleia Nacional Popular, apesar desta já não funcionar há dois anos!

Mais de 30 dias após a queda de Umaro Sissoco Embaló, a discussão política continua a ser a mesma: nomear um primeiro-ministro de consenso, ou o cumprimento do Acordo de Conacri.
Mas, pela primeira vez desde o início da crise, as partes desavindas foram unânimes em recusar participar no governo de Artur Silva, que fez todas as diligências possíveis para a resolver.
Apesar de reconhecerem a sua capacidade técnica e experiência política para liderar um governo, reprovam a forma como foi nomeado pelo Presidente, dizem, fora do quadro Constitucional. Sustentam ainda que a sua nomeação nada tem a ver com o Acordo de Conacri. Ou seja uma nomeação fora dos três nomes que foram indicados pelo Presidente, José Mário Vaz, no âmbito das discussões que resultaram no Acordo.

Agora, Artur Silva está de mãos atadas à espera da decisão do Chefe de Estado. Aliás, há mais de um mês que a nação inteira aguarda que o Presidente se pronuncie face aos novos desenvolvimentos políticos. Não importa ter o governo? O país está muito bem?

José Mário Vaz remeteu-se a um silêncio absoluto. Nem um comunicado sobre quando fará um discurso à nação. Mesmo quando a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sancionou 19 personalidades, os seus maiores aliados políticos, incluindo o filho, e quando os analistas entendem que a influência do Chefe de Estado não funcionou perante os seus pares para defender todos aqueles que o apoiaram durante a crise, José Mário Vaz não diz absolutamente nada.

Nos últimos tempos, enquanto símbolo da Unidade Nacional e garante da Constituição, viu que o discurso político subiu de tom, com ameaças de recurso à violência, inclusive. Uns foram ainda mais longe. Falou-se em guerra civil ou golpe de Estado devido ao aprofundamento da crise, ambas situações perigosas que podem pôr em perigo a estabilidade e a paz social na Guiné-Bissau.

Ainda assim, o chefe do Estado continua à margem, sem dar sinal de vida. Foi a Portugal em visita privada que, ao princípio seria de 48 horas, mas que acabou por durar oito dias. Sem nenhuma comunicação oficial.

O Presidente perdeu o poder de decisão, não sabe o que fazer ou está encurralado? Dizia o saudoso Mário Soares: a regra de ouro nas democracias é, em caso de dúvida — ou de bloqueamento —, restituir a palavra ao Povo soberano, que é, como se diz, « quem mais ordena ». Porque, como ensinou Alexis de Tocqueville, se é indiscutível que os deputados são os legítimos representantes do Povo soberano, não é menos verdade que eles não são, nem podem considerar-se, os representantes soberanos do Povo…

As evidências mostram que com a nova dinâmica política, José Mário Vaz está em rota de colisão com os seus aliados de sempre: o PRS e os 15, desde que forjou a demissão de Umaro Sissoco Embaló, segundo fontes próximas do partido da Renovação Social.

Várias fontes confidenciam que não caiu bem a esses aliados o facto de José Mário Vaz ter aceite a demissão de Umaro Sissoco, devido a profundas divergências com os ministros do Interior e das Finanças. Ou seja, ao aceitar demitir Sissoco, no entender dos 15 e do PRS, José Mário Vaz acabou por escolher os dois em detrimento do grupo que o acompanhou. Por isso, aproximou-se do novo aliado, Vítor Mandinga, assim como de Fernando Vaz e Hélder Vaz. Foi então buscar Artur Silva que se preparava para concorrer a liderança do PAIGC, para o cargo do primeiro-ministro.

Para observadores atentos da política nacional é difícil descortinar o que é que o Presidente fará no meio de toda essa confusão, sobretudo perante as traições e novas alianças que se desenham. Receia-se que o nosso debate político esteja a sofrer uma radicalização desnecessária e indesejável. E que essa radicalização assente, pelo menos em parte, em asserções emotivas que não estão a ser tranquilamente confrontadas com a experiência acumulada ao longo dos anos da nossa democracia.

A crise agrava a situação diária do cidadão comum. A carência de quase tudo aumenta. A população está completamente dividida devido às divergências políticas. O tecido social, a coesão nacional, o amor ao próximo e o respeito pelas diferenças de opiniões, estão ameaçados. Insultos em tom de violência até entre irmãos, maridos e esposas, mães e filhos, vizinhos, amigos tomam conta das discussões políticas. E, os políticos continuam a viver uma vida à margem, como se estivessem numa ilha num final de semana a curtir férias.

Qual crise política?

É só um problema do partido, ao qual foi preciso usar a máquina do Estado e ativar a comunidade internacional para a resolução. Afinal, o PAIGC interessa mais que o bem-estar do povo. Os problemas dos militantes do partido são mais urgentes que de um povo sem serviços básicos.

Braima Darame
21.02.2018

O TRAFULHA-MOR DAS SANÇÕES DA CEDEAO

Marcel de Souza (basketball)
Rematou, com elevação intelectual nunca antes explorada, a Defesa das 19 personalidades públicas guineenses visadas pelas sanções: "(...) Estas sanções, abrangendo indiscriminadamente familiares são inéditas e nunca foram aplicadas na comunidade internacional em casos extremos de golpes de Estado ou de genocídio (...)". 

Vejam só como os inimigos do nosso povo conseguem (por  golpe de magia?) tirar proveito da candura de alma guineense.

"Tugas nbarka ebaiiii...
Tugas di terra fikaaa!
Ena sorondaaa...
Imperialismo na rondaaa..."

Fonte: bambaramdipadida