quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
Programa Alimentar da ONU corta apoio ao Iémen e deixa milhões sem comida
© Reuters
Notícias ao Minuto 06/12/23
Várias agências da ONU estão a sofrer com falta de donativos e o aumento das dificuldades pelo mundo fora, especialmente em países em conflito há longos anos, como o Iémen e a Síria.
O Programa Alimentar Mundial, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) e a maior organização humanitária do mundo, anunciou que vai cortar o fornecimento de alimentos a zonas controladas por rebeldes Houthi no Iémen, deixando cerca de 3 milhões de pessoas numa posição ainda mais complicada quando tentam sobreviver à longa guerra civil.
As razões que motivaram o corte no fornecimento são semelhantes às que foram apresentadas para uma decisão semelhante sobre a Síria, outro país em enormes dificuldades humanitárias, socioeconómicas e alimentares devido a uma guerra civil provocada por uma revolução.
O Programa disse que a "pausa" no Iémen deve-se à redução do orçamento da organização, além da falta de um acordo com os rebeldes Houthi para reduzir a dimensão da operação na região e continuar a apoiar os civis. "Esta decisão difícil, em consulta com os doadores, surge depois e um ano de negociações, durante o qual não foi possível chegar a um acordo para reduzir o número de pessoas abrangidas de 9,5 milhões para 6,5 milhões", disse a organização.
Citada pela Associated Press, a porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, acrescentou que a organização tentou "estabelecer um sistema seguro e responsável pela ajuda que chega" a zonas rebeldes, mas sem sucesso.
Agora, o Programa Alimentar Mundial adverte que as reservas de comida nas regiões Houthi estão "quase completamente esgotadas e retomar a assistência alimentar, mesmo com um acordo imediato, pode levar quatro meses devido à disrupção na cadeia de fornecimento".
A notícia foi anunciada na mesma semana em que os Houthis intensificaram os seus ataques marítimos no Mar Vermelho, uma das vias marítimas mais importantes do mercado global, atacando navios israelitas como resposta aos bombardeamentos na Faixa de Gaza e à guerra contra o Hamas, que os Houthis apoiam.
A guerra civil no Iémen é um dos conflitos armados mais complexos e prolongados do mundo, durando há oito anos, entre os rebeldes Houthi (apoiados pelo Irão) e as forças do governo (apoiados por uma coligação de estados do Golfo, liderada pela Arábia Saudita), com vários grupos terroristas à mistura como a al-Qaeda e o Estado Islâmico.
O conflito começou em 2014, após uma crise política com origem na Primavera Árabe, quando os rebeldes invadiram e capturaram a capital, e uma grande parte do norte e oeste do país, exigindo um novo governo.
Desde então, morreram mais de 150 mil pessoas na guerra, a maioria por fome e insuficiência alimentar. A guerra no Iémen provocou uma das piores crises humanitárias do mundo, com mais de 23 milhões de pessoas (três quartos da população) em risco de pobreza extrema e a precisarem de ajuda externa.
Leia Também: Síria. Programa Alimentar Mundial anuncia fim de programa de assistência
HOMENS ARMADOS PROIBEM ENTRADA DE ALGUNS FUNCIONÁRIOS DAS FINAÇAS NO MINISTÉRIO
Notabanca; 06.12.2023
Alguns funcionários do Ministério das Finanças foram impedidos esta manhã de quarta-feira, 6 de dezembro, entrar no ministério.
As instalações do Ministério das Finanças estão ocupadas parcialmente por homens armados supondo que mantém a segurança a essa instituição governamental, cujo titular, pego pelo Ministério Público.
Um confidente de Notabanca assegurou que todo o cuidado é pouco, já que, decorre no país busca e apreensão de armas e pessoas supostamente envolvidas no caso de tiroteios entre a Guarda Nacional e Guarda Presidencial, que se resultou em mortos e feridos.
Os militares decretaram caça aos homens e armas. A zona Sul do país poderá ser alvo de refúgio para algumas pessoas.
PR Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje as Cartas Credenciais do Embaixador da Sri Lanka Veluppillai Kananathan
𝗕𝗜𝗔𝗚𝗨É 𝗡𝗔 𝗡𝗧𝗔𝗡 𝗔𝗠𝗘𝗔Ç𝗔 "𝗧𝗢𝗟𝗘𝗥Â𝗡𝗖𝗜𝗔 𝗭𝗘𝗥𝗢" 𝗔𝗢𝗦 𝗠𝗜𝗟𝗜𝗧𝗔𝗥𝗘𝗦 𝗜𝗠𝗣𝗟𝗜𝗖𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗢 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗢 𝗜𝗡𝗖𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗘𝗠 𝗕𝗜𝗦𝗦𝗔𝗨
IDF divulgam alegadas imagens de comandante do Hamas dentro de túnel
Kusas dana🤣 PRS bai si caminho👏✊️
ÚLTIMAS NOTÍCIAS: PAI - TERRA RANKA exorta Governo assumir em plenitude as suas funções, ignorando o Decreto que "alegadamente dissolve o Parlamento"
Por Rádio Capital Fm
Bissau - (05.12.2023) - A Plataforma da Aliança Inclusiva ( PAI-TERRA RANKA) considerou “juridicamente inócuo e sem efeito” o Decreto Presidencial que "alegadamente dissolve a ANP", justificando que “o Estado subordina-se à Constituição”.
A Coligação considera que “a validade dos seus atos [do Estado] está dependente da sua conformidade com as regras e princípios nela previstos, nos termos do seu Artigo 8º”.
A posição da coligação, vencedora das últimas eleições legislativas de 4 de Junho, foi tornada pública esta terça-feira, 5 de Dezembro, após a reunião dos líderes da Plataforma que teve lugar na sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em Comunicado, a Coligação PAI - TERRA RANKA condenou e repudiou “com veemência a grave tentativa de golpe de Estado institucional engendrada pelo Presidente da República, por consubstanciar uma violação flagrante do artigo 94 da Constituição da República da Guiné-Bissau”, segundo ao qual “expressa e imperativa proíbe a dissolução da Assembleia Nacional Popular nos 12 meses posteriores à sua eleição".
A Coligação exortou , no entanto, o Governo “a assumir a plenitude das suas funções, enquanto um órgão constitucional de soberania, resultante da escolha legítima do povo da Guiné-Bissau, cujo Programa foi amplamente aprovado pela Assembleia Nacional Popular”.
A Coligação PAI-TERA RANKA denunciar, por outro lado, “o assalto à Sede Nacional do PAIGC, ocorrido hoje (dia 5) por volta das 13h30", o que considera ser "uma clara e inequívoca tentativa de silenciar as vozes democráticas e instauração no país de um regime autoritário e ditatorial”.
No mesmo comunicado, a Coligação disse reiterar o seu compromisso com a povo guineense e a sua "firme determinação de lutar, intransigentemente, pela manutenção e consolidação de um verdadeiro Estado Democrático de Direito na Guiné-Bissau.
terça-feira, 5 de dezembro de 2023
Kim Jong-Un chora e implora às mulheres que tenham mais filhos. O vídeo
© Reprodução Televisão Central da Coreia
Notícias ao Minuto 05/12/23
Kim Jong-Un desfez-se em lágrimas e há imagens. Tudo para combater a diminuição da natalidade na Coreia do Norte.
O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, desfez-se em lágrimas, enquanto implorava às mulheres do país para terem mais filhos, de forma a travar a diminuição da natalidade.
"Travar o declínio das taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados e educação às crianças são assuntos familiares que devemos resolver em conjunto com as nossas mães", disse o líder norte-coreano no domingo, no discurso de abertura do Encontro Nacional de Mães do país, o primeiro do género realizado em 11 anos, segundo cita a imprensa internacional.
Enquanto discursava, Kim Jong-Un emocionou-se e foi filmado a enxugar as suas lágrimas com um lenço branco, tal como mostram as imagens divulgadas pela imprensa estatal norte-coreana, que pode ver na galeria acima. As palavras do líder da Coreia do Norte foram aplaudidas e o público acompanhava a emoção de Kim.
Além de pedir para que tenham mais filhos, Kim aconselhou ainda as mulheres norte-coreanas a educarem as suas crianças de forma a melhorar as perpetivas futuras do país, levando "adiante" a "revolução", "eliminando as práticas não socialistas recentemente crescentes, promovendo a harmonia familiar e a unidade social, estabelecendo uma forma sólida de vida cultural e moral". "Fazer com que as virtudes e características comunistas de ajudar e liderar uns aos outros prevaleçam sobre a nossa sociedade, travando o declínio da taxa de natalidade e cuidando bem das crianças e educando-as de forma eficaz", disse.
Embora seja difícil fazer uma leitura detalhada das tendências demográficas da Coreia do Norte, uma vez que o país divulga estatísticas limitadas, os dados do governo sul-coreano indicam que a taxa de fertilidade do outro lado do Paralelo 38 tem vindo a diminuir de forma constante - e preocupante - nos últimos 10 anos.
A taxa de fertilidade da Coreia do Norte, ou seja, o número médio de bebés que se espera que nasçam de uma mulher ao longo da sua vida, era de 1,79 em 2022, de acordo com a agência governamental de estatísticas da Coreia do Sul.
Estes números podem dever-se a vários fatores, refere a Associated Press, tais como um mercado de trabalho em decadência, um ambiente escolar muito competitivo para as crianças, uma assistência tradicionalmente fraca em matéria de cuidados infantis e uma cultura empresarial centrada nos homens, em que muitas mulheres consideram impossível conciliar a carreira com a família.
"Muitas famílias na Coreia do Norte também não tencionam ter mais do que um filho atualmente, pois sabem que precisam de muito dinheiro para educar os filhos, mandá-los para a escola e ajudá-los a arranjar emprego", afirmou Ahn Kyung-su, diretor do um site dedicado a questões de saúde no país.
A Coreia do Norte implementou programas de controlo da natalidade na década de 1970-80 para abrandar o crescimento da população no pós-guerra.
Contudo, este ano, o país introduziu um conjunto de benefícios para as famílias com três ou mais filhos, incluindo alojamento preferencial gratuito, subsídios estatais, alimentação, medicamentos e bens domésticos gratuitos, assim como benefícios educativos para as crianças.
Presidente do parlamento da Guiné-Bissau acusa Portugal de se deixar usar
© Lusa
POR LUSA 05/12/23
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, acusou hoje Portugal de se deixar usar pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, "em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas".
"Volta e meia, por tuta e meia, o Presidente [Sissoco Embaló] evoca conversas com [o Presidente da República de Portugal] Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro António Costa e com outras autoridades [portuguesas]. E fá-lo com o intuito de evocar algum paralelismo com aquilo que acontece em Portugal e que, portanto, se é normal em Portugal, é normal na Guiné-Bissau", afirmou Simões Pereira, em entrevista telefónica à agência Lusa, feita a partir de Lisboa.
"Quando (...) as autoridades portuguesas ouvem essa menção e não fazem questão de denunciar e de se distanciar dessa realidade, tornam-se cúmplices daquilo que está a acontecer neste momento" na Guiné-Bissau, acrescentou.
Domingos Simões Pereira destacou a recente decisão de Umaro Sissoco Embaló de dissolver o parlamento guineense, a pretexto de uma alegada tentativa de golpe de Estado.
Considerada inconstitucional e sem valor jurídico por constitucionalistas, Sissoco Embaló disse, em privado e em público, segundo afirmou Simões Pereira à Lusa, que tem pareceres do Supremo Tribunal de Justiça, da Faculdade de Direito de Bissau e de Marcelo Rebelo de Sousa que validam a sua decisão.
"[Sissoco Embaló] disse que tinha tido uma conversa com o Marcelo. Nós deduzimos que se referia ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Não tenho a perceção, mas tenho a certeza que ele se referia ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa dizendo que este artigo se aplica em condições de normalidade, o que significa que, produzindo-se uma situação de anormalidade, ele sentia-se no poder e devidamente investido de condições para poder fazê-lo", detalhou o presidente do parlamento guineense.
Domingos Simões Pereira referia-se ao artigo 94.º da Constituição guineense que proíbe expressamente a dissolução do parlamento antes de passados 12 meses sobre a sua eleição.
A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas em 04 de junho passado.
Questionado a desenvolver a acusação relativamente ao que considera ser a recorrente ingerência das autoridades portuguesas no seu país, Domingos Simões Pereira relatou o encontro que teve em maio de 2021 com Marcelo Rebelo de Sousa em Bissau, por ocasião de uma visita oficial do chefe de Estado português.
"Aquando da visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, ele recebeu-me na Embaixada de Portugal, dizendo, chamando a atenção, que ele não vinha imiscuir-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau. Numa altura bastante crítica para a situação política interna, eu chamei-lhe a atenção que Portugal não é um país qualquer para a Guiné-Bissau. A presença das autoridades portuguesas na Guiné-Bissau dá um sinal de credibilidade, dá um sinal de aval àquilo que é a atuação das entidades que vêm recebendo essas autoridades", recordou.
Depois, mais recentemente (no passado dia 16 de novembro), Marcelo Rebelo de Sousa regressou à Guiné-Bissau, acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, para participar nas celebrações promovidas pela Presidência guineense do 50.º aniversário da independência.
"O Presidente da República de Portugal visita a Guiné-Bissau e à chegada diz: nós temos uma Constituição similar à da Guiné-Bissau. Tem uma Constituição de alguma forma similar à Constituição de Portugal, mas de cariz da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]. O que é isso? Uma Constituição de cariz da CEDEAO?", questionou Simões Pereira.
"Ou seja, estava a abrir espaço para deixar as pessoas admitirem que, apesar de a nossa Constituição ter um fundo paralelo à Constituição portuguesa, a sua interpretação não deve ser tão linear porque se baseia noutros princípios que podem não ser necessariamente os portugueses", acrescentou.
"Foi muito mau e eu fiz questão de assinalar isso ao Presidente da República de Portugal, deixando bem claro todo o respeito que eu tenho pela entidade que é, pelo cargo que exerce, pelo povo português, pelas autoridades portuguesas e pela grande amizade que eu tenho por Portugal", frisou Simões Pereira.
"Eu não posso admitir que vivendo esta situação que já é tida como crónica em termos de instabilidade, Portugal, em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas, deixe-se usar para este tipo de menções, que realmente nos arrastam", vincou.
A agência Lusa contactou a Presidência da República da Guiné-Bissau para obter uma reação às afirmações de Simões Pereira, mas a fonte escusou-se a comentar.
Domingos Simões Pereira afirma que qualquer ato que não respeita a constituição da República é inválido
Vários alvos russos na Crimeia atingidos com 'drones'
© VIKTOR KOROTAYEV/Kommersant Photo/AFP via Getty Images
POR LUSA 05/12/23
O Serviço de Segurança ucraniano (SBU) reivindicou hoje ataques com 'drones' que atingiram dois radares, uma infraestrutura que abriga helicópteros e o sistema de controlo de uma unidade antimíssil na Crimeia, no início da noite de segunda-feira.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, referiu hoje a destruição de vários 'drones' ucranianos sobre o Mar de Azov e na península da Crimeia.
Os 'drones' lançados por Kyiv atingiram um sistema de radar Nebo-M localizado na zona de Bagerove, no extremo leste da península, segundo o SBU.
Várias infraestruturas de helicópteros, um sistema de radar P-18 Terek e o sistema de controlo da unidade de mísseis antiaéreos, Baikal-1M, foram atingidos por 'drones' ucranianos na zona de Strilkove, no nordeste da península.
A Ucrânia tem atacado nos últimos meses vários alvos militares russos na península da Crimeia, recorrendo a 'drones' aéreos e marítimos desenvolvidos especialmente para combate.
Forças Armadas guineenses lançam busca e apreensão de armas em todo o país
Por LUSA 05/12/23
A Polícia Militar e a Guarda Nacional guineenses iniciaram hoje um processo de busca e apreensão de armas de guerra que poderão estar em lugar indevido ou em mãos alheias, disse à Lusa fonte militar.
Forças Armadas guineenses lançam busca e apreensão de armas em todo o país
A operação foi desencadeada em Bissau, nomeadamente nos bairros de Luanda (onde se encontra o quartel da Guarda Nacional), Empantcha e Lala Quema, todos nos subúrbios da capital guineense.
De acordo com a mesma fonte, o novo comando da Guarda Nacional, sob a égide dos coronéis Orlando Pungana e José Pedro, recebeu ordens do Estado-Maior General das Forças Armadas, para, em conjunto com a Polícia Militar, iniciar operações de busca e apreensão de armas em toda a Guiné-Bissau.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense acredita que várias armas do exército "poderão estar em lugares e mãos alheias", tendo como referência "o dia da debandada no quartel da Guarda Nacional".
Na sexta-feira passada, as Forças Armadas atacaram aquele quartel para dali retirarem dois membros do Governo que a Guarda Nacional havia levado para as suas instalações, a partir das celas da Polícia Judiciária, onde se encontravam detidos, preventivamente, a mando do Ministério Público.
Os dois governantes estão a ser investigados após terem mandado pagar uma dívida do Estado a 11 empresários, num processo que o Ministério Público e a oposição ao Governo consideram fraudulento.
A operação de retirada dos dois governantes do quartel da Guarda Nacional motivou trocas de tiros durante a madrugada e a manhã de sexta-feira e ainda a detenção do comandante daquela corporação, coronel Vítor Tchongo, atualmente detido no Estado-Maior General das Forças Armadas.
Dois militares perderam a vida naqueles combates.
O Estado-Maior emitiu um comunicado no sábado exortando os elementos da Guarda Nacional a retornarem ao quartel e hoje lançou a operação de busca de armas que acredita terem sido retiradas daquela unidade.
Os acontecimentos de 30 de novembro e 01 de dezembro foram considerados como uma tentativa de golpe de Estado pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que dissolveu o parlamento, na segunda-feira.
MB // MLL
Lusa/Fim
Leia Também: UE "está preocupada" com situação na Guiné-Bissau
CPLP: 🇬🇼O Secretário Executivo, Zacarias Costa, diz que em princípio a CPLP não interfere nos assuntos internos de cada estado membro
Óscar Medeiros VOA Português 05/12/23
O Secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, está em contacto, com todos os estados membros da organização para analisar a situação na Guiné-Bissau.
Em entrevista a Voz de América a partir do Brasil, onde se encontra neste momento, Zacarias da Costa disse que a CPLP está a ponderar o envio de uma missão à Guiné-Bissau.
“Como é princípio nós não interferimos nos assuntos internos de cada estado membro”, disse o Secretário Executivo da CPLP face à nova crise política que se instalou na Guiné-Bissau com a dissolução do parlamento pelo Presidente de República, quando passaram apenas quatro meses desde a nova legislatura.
“O que apelamos é que encontrem as melhores soluções para o país e para o povo”, sublinhou Zacarias da Costa admitindo a hipótese de envio de uma missão à Guiné-Bissau para auscultação das autoridades daquele país.
A nova crise política na Guiné-Bissau foi despoletada na semana passada com a detenção pelo Ministério Público de dois membros do governo por alegada prática de actos de corrupção.
Na sequência destas detenções registaram-se desentendimentos entre as forças de segurança com tiroteios na último fim-de-semana na capital do país.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló alegou tentativa de golpe de estado e dissolveu o parlamento.
Entretanto, Geraldo Martins, primeiro-ministro da Guiné-Bissau, vai assumir a pasta das Finanças, por ordem do Presidente Embaló, que tinha prometido uma comissão de inquérito na segunda-feira, 4 de dezembro, mas que até ao momento não ficou claro se foi criada ou não.
Crise na Guiné-Bissau: Pronunciamento da União Africana
Addis Ababa, 5 de dezembro de 2023: O Presidente da Comissão da União Africana, Sua Excelência Moussa Faki Mahamat, condena veementemente a recente violência na Guiné-Bissau, perpetrada por elementos da Guarda Nacional.
O Presidente também observa com preocupação a dissolução da Assembleia Nacional. Ele apela ao governo e a todos os intervenientes nacionais para priorizarem o diálogo na promoção da paz e para respeitarem a Constituição a fim de garantir a preservação da estabilidade e unidade do país.
O Presidente continua a acompanhar de perto os desenvolvimentos no país e reitera o apoio da União Africana ao povo e ao Governo da Guiné.
Por: Radio TV Bantaba Dezembro 5, 2023
Putin alega "razões sanitárias" para manter distância em cerimónia
© Getty Images
Notícias ao Minuto 05/12/23
Evento no Kremlin ficou marcado por situação insólita, em que Putin discursou a vários metros de distância dos novos embaixadores.
Vladimir Putin recusou-se a aproximar de novos embaixadores em Moscovo, numa cerimónia que decorreu na segunda-feira.
Em cenas que o Daily Mail descreve como "embaraçosas", o presidente russo manteve uma atitude que fez lembrar as medidas de seguranças impostas durante a pandemia da Covid-19.
Putin terá mesmo alegado "razões sanitárias" para se manter a uma distância superior a cinco metros dos novos embaixadores no país.
A cerimónia em causa visava a entrega de credenciais pelos embaixadores estrangeiros recentemente nomeados.
Putin deu as boas-vindas, entre outros, aos novos representantes da Alemanha, Suécia, Reino Unido, Grécia e Eslovénia.
Leia Também: Putin lamenta deterioração das relações da Rússia com Ocidente
Níger: UE lamenta decisão de junta de cancelar acordo sobre missões
© Reuters
POR LUSA 05/12/23
A União Europeia (UE) lamentou hoje a decisão da junta no poder no Níger de rescindir o acordo que permitia a presença da missões de segurança europeias no país e garante que "tirará as conclusões operacionais necessárias".
"A União Europeia lamenta a decisão da Junta de denunciar o acordo que estabelece a base jurídica para o destacamento da missão EUCAP Sael Níger e da missão de cooperação militar EUMPM. A UE retirará as necessárias consequências operacionais", salientou o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE, Josep Borrell, em comunicado.
"Em onze anos de presença no Níger, a EUCAP Sahel Níger apoiou as forças de segurança interna, a pedido das autoridades, na luta contra o terrorismo, a criminalidade organizada e a migração ilegal. A Comissão pôde mobilizar cerca de 130 agentes de polícia disponibilizados pelos Estados-membros da UE".
A EUMPM Níger, lançada recentemente a convite de Niamey, foi concebida para apoiar o exército do Níger na sua luta contra o terrorismo.
A missão EUCAP Sahel Níger formou mais de 20.000 elementos das forças de segurança interna e contribuiu ativamente para o desenvolvimento da estratégia nacional de segurança interna do Níger.
O regime militar que emergiu de um golpe de Estado no Níger anunciou na segunda-feira o fim de duas missões de segurança e defesa da UE no país.
A UE suspendeu toda a cooperação em matéria de segurança e defesa imediatamente após o golpe de Estado de julho no país africano.
Leia Também: Pelo menos 85 civis mortos por engano em ataque de militares nigerianos
NO COMMENT!!??
A política e seus devaneios
Fonte: Estamos a Trabalhar
Por: Carlos Sambu
O que revigora na democracia é livre debate construído através das ideias diferentes! Mas isso creio, que está longe de ser cimentado dentro do nosso espaço mediático! E digo o porquê: Após a queda da ANP que era “ pronúncia de uma queda anunciada” pois os últimos acontecimentos indicava para esse fecho, entre os quais, não respeito ao time para entrega do PG do Governo, caso de 6 bilhões e por último tentativa clara de Golpe de Estado. Aliás, era utopia Pensar que USE e DSP podiam ter uma sã convivência institucional, um teria que sair e, esse alguém era DSP ( atendendo a hierarquia) mais isso é para quem compreende a democracia na sua pura essência.
E, desde quando que a queda da ANP ou de um governo é algo de inédito ou alarmismo na democracia? Há governos de uma semana, de 20 dias ou até mês, como também o próprio parlamento! Quando se fala do “time” é somante o tempo limite, não é imperativo 4 anos que um governo ou parlamento deve durar, pois se for matamos a dinâmica da democracia! Digo isso porque, li muitos “desabafos” depois da queda do ANP uns até esperava non-senso, já os outros nunca tinha pensado que iram descer ( si é, que tem) da educação que aparentavam, até não eram lá como nós da gambiarra política, mas descerram pedestal com ofensas principalmente para nós que infelizmente ( escolhemos o único lado sem medo e hipocrisia) mas que eles rotulam de “mau” pronto opinião deles e, talvez um dia vão compreender, a verdadeira pluralidade das ideias e os seus devaneios se um dia decidiram sair de muro ou levar isso sério…
O que aconteceu na Guiné-Bissau é uma beleza da democracia!
Fonte: O Democrata Osvaldo Osvaldo
Um amigo meu que vive nos EUA, me enviou um telegrama de Hollywood dizendo: o que aconteceu na Guiné-Bissau é uma beleza da democracia! Eu não conseguia ver o que ele via no fundo.
Pensei em sentar e apreciar a produção que eu havia projetado dias atrás e, pela primeira vez, não ter nenhum sentimento de responsabilidade em relação ao que muitos pensam. Eu gostei da música que todos estão a dançar. O vento político passou por mim como grande energia das ondas do mar, e por vários dias depois o ouvi em meu ouvido interno.
A voz de um amigo meu parece ótima como sempre.
Mas a noite de ontem foi perturbadora para mim, pois meu trabalho parecia muito desatualizado com o contexto social e político. O impacto não havia passado. Na minha opinião: não houve surpresa. Pude entender o público não reagindo com fervor, nem mesmo quero mencionar o meu trabalho.
Os críticos nunca gostaram do meu exercício politico nesta produção e novamente falaram que o primeiro conjunto 'restritivo' era 'autoindulgente'. Isso eu não entendo para ser sincero. Tem partido que deve ser efetivamente desmontado pelo caminho da democracia. Mas agora percebo que, embora sou um homem que tem um trabalho árduo, não fiz pesquisas suficientes para saber o que aconteceu na Guiné-Bissau. Não cavei fundo o suficiente para perceber algo. Eu não confio em muitos truques fáceis. Desde então, foram copiados tantas vezes que o resultado não me surpreendeu mais. Lembro-me de quando esta narrativa é irrelevante.
Dentro poucas horas, vou publicar um artigo sobre a queda do Parlamento. Mas estou, como sempre, sendo duro comigo mesmo no mérito politico e jurídico, pois muito poucas decorações de balé nas redes sociais permanecem válidas depois de algumas horas. Os fanáticos são atemporais, pois os alevinos, que trabalham neste meio evanescente, não têm o que é preciso para produzirem algo que não seja apenas adequado para o momento frustrante do líder sem visão politica estratégica abrangente, e que provavelmente não durará no cenário político.
É como se alguém pedisse a um estilista politico que fizesse algo novo que permanecesse na moda para sempre sem resultado nenhum. Agora entendo por que as decorações de balé nas redes sociais são refeitas de vez em quando acontecer algo prejudicante para com eles, ao contrário do que eles pensam, o salvador deles fica prejudicado para ser inelegível, pois sei que a maioria dos seus seguidores não sabem de que, ele é simplesmente um profissional que desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, e não é um líder político no verdadeiro sentido da palavra, razão pela qual ele não tem noção tanto no aspecto de uso da inteligência política para alcançar o objetivo traçado quanto no aspecto de percepção, a necessidades do partido. É bom ver e assistir os próximos capítulos políticos.
Para ser um líder político, não é basta ser um intelectual, pois além de necessário, é o imperativo categórico ser super inteligente, estratégico e usar mais mesura e verdadeira consciência do seu dever e responsabilidade face a circunstância.
Terça-feira, 5 de dezembro
11:02.
Juvenal Cabi Na Una.
PAICISTAS BAI TENETA INVADE EMBAIXADA DE GUINÉ NA PORTUGAL.
EH TCHIGA EH ODJA MAGDALENAS DJUMNA DJA ELIS EH PUI FORÇA DE SEGURANÇA PORTUGUÊS LA
Estudo confirma que medicamento preventivo contra HIV é altamente eficaz
© iStock
Notícias ao Minuto 05/12/23
A pesquisa, considerada a maior do género a nível mundial, foi feita em Inglaterra entre outubro de 2017 e julho de 2020.
Um estudo confirmou que o medicamento de Profilaxia Pré-Exposição ao VIH (PrEP) é altamente eficaz na prevenção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A pesquisa, considerada a maior do género a nível mundial, foi feita em Inglaterra entre outubro de 2017 e julho de 2020.
De acordo com a BBC, o PrEP reduziu em cerca de 86% as possibilidades de contrair HIV, quando usado na vida quotidiana, tendo em conta o uso inconsciente ou incorreto do medicamento. Os ensaios clínicos sugeriram que o medicamento é 99% eficaz.
O médico John Saunders, especialista em saúde sexual e HIV, participou no estudo e garantiu que a pesquisa "demonstrou ainda mais a eficácia do PrEP" na prevenção do vírus. Saunders referiu ainda foi ainda verificado "o efeito protetor relatado" em estudos anteriores.
Em Inglaterra já há instituições que pedem que o medicamento seja disponibilizado em farmácias online, de forma a ampliar o acesso ao PrEP.
Harry Dodd, que participou em vários estudos sobre o PrEP, referiu que tomar o medicamento tem sido "fortalecedor", uma vez que já não teme contrair o vírus. “Não penso nisso há quase uma década. Depois de tomar o medicamento, tive parceiros com HIV. Isso não seria uma possibilidade antes", referiu o britânico.
Em Portugal, o medicamento passou a ser nos cuidados primários, organizações comunitárias, ou consultas realizadas no setor social ou privado, depois de o Ministério da Saúde ter publicado, na segunda-feira, a portaria que alarga o acesso à medicação que previne a infeção do VIH.
O diploma vem alterar a forma de prescrição e dispensa dos medicamentos destinados à PrEP e estabelecer um regime excecional de comparticipação de 69% sobre um preço atual que não deverá ultrapassar 40 euros mensais.
Leia Também: PrEP. Governo alarga acesso à medicação que previne infeção por VIH
ISRAEL/PALESTINA: Emir do Qatar critica comunidade internacional pela guerra em Gaza
© DANIEL LEAL/AFP via Getty Images
POR LUSA 05/12/23
O emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, criticou hoje a comunidade internacional pela política que considerou "de dois pesos e duas medidas" face a Israel, acusando-a de abandonar as crianças da Palestina.
O emir apelou ainda a uma investigação internacional sobre o que classificou de "crimes brutais" cometidos por Israel na Faixa de Gaza.
Al-Thani reiterou, no entanto, na abertura da cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) em Doha, o compromisso de prosseguir os esforços de mediação, "juntamente com parceiros", para restaurar a trégua entre Israel e o Hamas, em Gaza.
"É vergonhoso para a comunidade internacional permitir que este crime hediondo continue durante dois meses, durante os quais o assassinato sistemático e intencional de civis indefesos, incluindo mulheres e crianças (...) famílias inteiras foram eliminadas", afirmou.
"Toda a gente se interroga sobre o significado da comunidade internacional e, se essa entidade existe realmente, porque é que abandonou as crianças da Palestina", declarou o emir do Qatar.
Nesta linha, acrescentou que "expressões como 'dois pesos e duas medidas' tornaram-se as mais populares, e isso significa que a legitimidade internacional pode ser vítima desta guerra bárbara".
Segundo as autoridades de Gaza, mais de 15.800 pessoas foram mortas no território e estima-se que cerca de sete mil estejam sob os escombros desde o início da guerra, há dois meses, na sequência de um ataque do Hamas em solo israelita, que fez mais de 1.200 mortos e 240 reféns, parte dos quais regressaram a Israel, trocados por presos palestinianos.