Os novos deputados da Guiné-Bissau, eleitos nas legislativas de 04 de junho, vão tomar posse em 27 de julho, segundo um despacho hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições.
O despacho, assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições, N'Pabi Cabi, refere que foi determinada a data de 27 de julho porque o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, estará ausente do país entre 16 e 25 de julho em "missão de serviço relevante e inadiável".
A Imprensa Nacional da Guiné-Bissau divulgou quarta-feira ao final do dia os resultados definitivos das eleições legislativas.
Os resultados das eleições legislativas deram a vitória à coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - Terra Ranka com 54 dos 102 deputados ao parlamento, conquistando assim a maioria absoluta.
O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) obteve 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019.
O Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12 deputados, uma grande descida em relação às legislativas de 2019, quando obteve 21 assentos, enquanto o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), criado no final de 2021, e liderado por Botche Candé, obteve seis deputados na sua estreia eleitoral.
A Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro cessante, Nuno Gomes Nabiam, obteve apenas um deputado, quando em 2019 elegeu cinco deputados.
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