[REPORTAGEM] As péssimas condições de estrada que liga a seção de Ingoré à sede setorial em Bigene fez com que as motorizadas ou ‘moto-táxis’ aparecessem como ‘solução obrigatória’ para os populares do setor, onde as pessoas são obrigadas a pagar entre 5 (cinco) e 6.000 (seis mil) francos CFA, para se deslocarem entre as duas localidades.
Bigene situa-se a 105 quilómetros da capital Bissau. É uma localidade histórica, sobretudo pelo importante papel que teve no comércio no período colonial. Prova disso são os números de casas comerciais ali construídas, cujos vestígios ainda são visíveis.
A seção de Ingoré fica a 33 quilómetros do setor de Bigene, mas as condições da estrada que liga as duas localidades criaram uma escassez de viaturas nessa via, no norte da Guiné-Bissau. Também os poucos carros que transportam os passageiros entre Ingoré e Bigene não dispõem de condições.
O preço praticado no transporte misto de Ingoré para Bigene é de 1000 francos CFA (1,5 euros), mas a demora na saída dos carros impulsionou bastante a atividade dos moto-taxistas que operam na zona. O preço base para transporte por passageiro é de três mil francos CFA (4,5 euros), mas este valor é praticado quando viajam dois passageiros mais o condutor, totalizando 3 pessoas numa motorizada.
Contudo, existe a possibilidade de se pagar menos de 3 mil francos CFA. Quando o táxi-motorista é de uma das localidades, normalmente no fim do serviço e quando não tem mais passageiros, cobra-se até dois mil francos CFA por passageiro, em caso de serem dois.
A maioria dos moto-taxistas é jovem, uns empregados outros empreendedores. O serviço é diário entre Ingoré e Bigene, mas também pode incluir outras localidades no mesmo percurso. O objetivo é ganhar algum dinheiro e permitir maior mobilidade aos cidadãos que frequentam aquela zona fronteiriça do país.
Os moto-táxis têm acesso fácil as localidades onde as viaturas não conseguem entrar, dada às condições das vias que dão acesso a maioria das aldeias da Guiné-Bissau.
A estrada que liga Ingoré ao setor de Bigene estreita-se cada vez mais. Em alguns troços torna-se intransitável, obrigando os utentes a desviarem-se do troço regular. Ao longo da estrada, para quem viaja para Bigene constata-se que a berma da estrada está ocupada na sua maioria por pomares de cajueiros.
As pequenas pontes construídas para facilitar a drenagem das águas das chuvas encontram-se em avançado estado de degradação e precisam de intervenções urgentes.
O Democrata soube, no entanto, que a administração local já está a trabalhar na reparação de algumas pontes do setor, tanto as da via em causa bem como a estrada que liga a pequena cidade de Bigene ao setor de Farim, numa distância de 40 quilómetros em terra batida.
POPULARES DE BIGENE CRITICAM OS PREÇOS PRATICADOS PELOS MOTO-TÁXIS
Os populares de Bigene reconhecem o importante papel dos moto-táxis, mas não deixam também de criticar os preços elevados praticados para estas ligações.
Para alguns citadinos de Bigene, a crítica não se resume apenas aos preços que consideram ‘altíssimos’ para uma população quase isolada do país. Criticam igualmente as condições de transporte e de segurança. Três pessoas na mesma motorizada e sem capacetes.
Para se inteirar melhor da forma como funciona, o repórter fez uma viagem de Ingoré para Bigene num moto-táxi. Pagou 2.000 (dois mil) francos CFA pelo percurso. O motorista era de Bigene e queria regressar a casa, por isso baixou o preço, mas também tinha um segundo passageiro que ficou numa aldeia chamada Sidif. Este pagou mil francos CFA. Em termos de segurança, o repórter recebeu um capacete do táxi-motorista, mas o segundo passageiro não. O motorista também não usou, porque tinha apenas um capacete.
Já depois dos dias de reportagem e de regresso para Ingoré, o repórter foi obrigado a fazer a viagem de motorizada por 4.000 (quatro mil) francos CFA, porque era único passageiro, mas desta vez sem capacete.
Para evitar problemas com as autoridades, a viagem terminou antes do terminal de passageiros de Ingoré. Em condições normais a viagem deveria terminar na chamada “paragem”. Isso porque o motorista teve medo de ser multado ou ver a motorizada apreendida pelos agentes dos serviços de Viação e transportes terrestres que se encontravam no local, segundo informações que recebeu dos colegas que transportavam passageiros no sentido contrário, de Ingoré para Bigene. Descemos logo a entrada da pequena cidade de Ingoré e o resto da viagem foi feita “a sapato”.
Por seu lado, os moto-taxistas apontam as cobranças dos serviços de Viação como motivo do elevado preço que praticam. A título de exemplo, quem pretende viajar de Bigene-Ingoré/Ingoré-Bigene deve prever um orçamento num valor de 10.000 (dez mil) francos CFA (ida e volta) no mínimo, porém pode ter que pagar até 12 mil francos.
TÁXI-MOTORISTAS DENUNCIAM COBRANÇAS ILÍCITAS POR AGENTES DE VIAÇÃO
Os táxi-motoristas queixam-se de cobranças ilícitas por parte de agentes de Viação colocados naquela zona, sobretudo a estrutura da seção de Ingoré que opera no setor de Bigene. Além de cobranças, os táxis-motoristas acham elevado o valor de 10 mil francos CFA que cada proprietário de motorizada é obrigado a pagar mensalmente.
Queixam-se também das péssimas condições da estrada onde trabalham diariamente em busca de pão de cada dia. Alguns táxi-motoristas afirmaram aos microfones do jornal O Democrata de que correm naquela via sob elevado risco, dada a situação da via.
Com objetivo de defender seus direitos, os motoristas do setor de Bigene criaram um Sindicato de Motoristas de Bigene (JACARTA), uma organização que já reúne 64 associados.
Em declarações ao jornal O Democrata, o Secretário do sindicato JACARTA de Bigene, Samiro Baldé, diz que a sua organização está aberta para receber mais associados, com vista a torná-la mais forte.
“Há muita gente que possui motorizadas e fazem transporte, mas que não se inscreveram ainda no nosso sindicato. A nossa ficha de inscrições está disponível para quem quiser inscrever-se. Só juntos seremos mais fortes para defendermo-nos neste trabalho que escolhemos para o nosso sustento e o das nossas famílias”, informa.
Baldé explica que o sindicato JACARTA foi criado com o propósito de defender os seus associados, sobretudo no concernente às cobranças ilícitas da parte das autoridades setoriais, assim como prestar-lhes assistências em caso de acidente. Acrescentou ainda que os associados pagam 350 Francos CFA cada vez que saem da paragem transportando passageiros. O fundo é utilizado na assistência aos motoristas afetos ao sindicato em caso de acidente e até se reestabelecerem para retomar o trabalho.
Solicitado a pronunciar-se sobre a situação dos proprietários de motorizadas que circulam ilegalmente no setor de Bigene, Samiro Baldé respondeu que o sindicato JACARTA aconselha logo no momento de inscrição aos associados no sentido de legalizarem as suas motorizadas, a fim de facilitar o trabalho do sindicato em defesa da classe.
No que tange aos documentos que permitam circulação e transporte de passageiros, Baldé afirmou que o seu sindicato exige de cada associado a aquisição dos documentos junto das autoridades competentes na matéria, sobretudo com a Viação.
“Aconselhamos as pessoas a comprarem as motorizadas com despacho alfandegário, assim como com o Livrete e documentos necessários. Nos últimos tempos, a maioria está a seguir o caminho que sugerimos, evitando assim as consequências futuras, fato que facilita ainda mais a nossa atuação como sindicato que defende os interesses dos motoristas”, explica.
SINDICATO DE MOTO-TAXISTAS DUVIDA DOS DOCUMENTOS DE VIAÇÃO TERRESTRE
Os moto-taxistas de Bigene duvidam dos documentos que recebem dos agentes de Viação, alegando que muitas vezes recebem apenas cópias. Neste particular, o sindicato exige a intervenção de quem de direito para pôr cobro à situação de cobranças que consideram de ilícitas e dos alegados documentos falsos.
Samiro Baldé lembrou que em 2017 denunciaram as atitudes que acharam ser ilegais por parte de agentes de Viação Terrestre ao então Ministro do Interior, Botche Candé. Entregaram os documentos duvidosos que recebem da Viação ao titular do ministério do interior, mas ainda não receberam uma resposta sobre as diligências já feitas. Considera ainda que os agentes de Viação abusam dos moto-taxista na estrada que liga Bigene-Ingoré, acrescentando que Botche Candé tinha prometido levar as suas preocupações ao Conselho dos Ministros.
O sindicalista garante que a sua organização vai continuar a exigir os seus direitos, assinalando que são guineenses e têm que trabalhar aqui na Guiné-Bissau.
“Se não trabalhamos na nossa terra, onde é que vamos trabalhar? Se não temos sossego na nossa própria terra, onde é que vamos ter tranquilidade? É aqui que temos que trabalhar para exigir os nossos diretos. A motorizada é o nosso escritório, mas não podemos respirar diante dos agentes de Viação e da Guarda Nacional. Pagamos os documentos em fotocópias por 10 mil francos CFA, mensalmente, e impedem que os moto-táxis transportem duas pessoas. Aqui o transporte das pessoas é a motorizada”, conta.
O sindicato pretende preparar um manifesto para comunicar à administração local a intenção de obter uma autorização para que os moto-taxistas passem a transportar duas pessoas ao mesmo tempo, assim como levar a preocupação dos associados relativamente às cobranças e os documentos.
Samiro Baldé visivelmente revoltado no final da entrevista, questionou o direito que os populares do setor de Bigene têm perante o Estado da Guiné-Bissau. O jovem sindicalista disse que estão a envelhecer a cada dia, mas até então desconhecem dos seus direitos diante das autoridades, apontando as péssimas condições de estrada.
“Além dos agentes de saúde de Bigene, não conhecemos outras entidades do Estado que se interessem por nós. A população de Bigene está abandonada. Apenas os profissionais de saúde aqui colocados é que lutam diariamente para nos ajudar em termos sanitários”, conclui Samiro Baldé.
MOTO-TÁXI SUBSTITUI AMBULÂNCIA NA EVACUAÇÃO DE DOENTES
A falta de ambulância no Centro de Saúde do setor de Bigene [do tipo C], ou seja, da terceira categoria, faz com que as motorizadas assumam o papel de transportar doentes e grávidas de Bigene para o hospital de Ingoré, assim como das tabancas para Bigene.
A expressão mais ouvida pelo nosso repórter ao longo da reportagem no setor de Bigene foi a seguinte: “o Estado da Guiné-Bissau abandonou-nos”. Neste caso, quando lamentam a falta de meios de transporte, principalmente, de uma ambulância no Centro de Saúde local para evacuação de doentes para Ingoré ou transportá-los das aldeias arredores para Bigene, numa via rodoviária em péssimas condições.
Os relatos indicam que muitos doentes não resistiram aos abanos que se fazem sentir na estrada e acabaram por falecer antes de chegar ao centro sanitário de Ingoré, assim como muitos pacientes não suportaram o transporte das suas aldeias para Bigene em motorizadas. Mas os populares aceitaram este meio, tendo em conta que é o único de que dispõem para evacuar doentes.
No meio de tantas dificuldades, os populares não deixaram de lamentar ainda mais os obstáculos causados pelos agentes de Viação Terrestre, acusando-os de apreenderem as motorizadas mesmo estando a transportar doentes.
Algumas grávidas já perderam seus bebés no processo de evacuação e alguns doentes morreram no caminho antes de chegarem ao hospital de Ingoré, por isso, os populares de Bigene exigem uma ponderação em termos de cobrança aos agentes da Viação Terrestre.
TÁXI-MOTORISTAS PEDEM A REDUÇÃO DE TAXAS COBRADAS PELOS SERVIÇOS DE VIAÇÃO
Moto-taxista, Mamadi Mané (Bá Queba) lamenta as cobranças, acrescentando que as dificuldades são enormes e pediu à Viação que baixe o preço de dez mil francos CFA mensais. “Aqui trabalhamos sob enormes riscos, não temos boa estrada e somos obrigados a pagar 10 mil por mês. Às vezes trabalhos um dia inteiro sem atingir uma receita de dois mil francos. Imagine quanto podemos faturar diariamente, para que o dono da motorizada ganhe alguma coisa e nós também a nossa parte! Pelo menos 5 mil francos CFA mensais seria ótimo para nós táxi-motoristas”.
Mamadi Mané diz desconhecer se o dinheiro das cobranças entra nos cofres do Estado, mas a certeza é que eles pagam dez mil por mês e todos os dias são obrigados a pagar outras somas pelos mesmos agentes de Viação Terrestre em Ingoré.
Os táxi-motoristas revelam que a Guarda Nacional também cobra dez mil francos CFA por mês a cada motorizada. E justificam os preços de 5 mil por cada passageiro, tendo em conta o custo do combustível e as cobranças feitas pelos agentes de Viação ao longo da estrada. Mas se forem duas pessoas, pode-se reduzir até dois mil francos CFA cada. Porém, sendo apenas um passageiro, pede-se 5 mil até 4.000 a 3.500 francos CFA.
“Por causa da situação difícil que o país enfrenta em termos económicos, transportamos duas pessoas como forma de minimizar as carências que a população desta zona enfrenta”, justifica Mamadi Mané. Assinalou ainda que quem é apanhado com dois passageiros é multado onze mil francos CFA.
Mané admite que alguns moto-taxistas possuem motorizadas que estão em situação ilegal, apelando-os para se esforçarem no sentido de regularizarem a situação das suas motorizadas, garantindo assim a sua segurança em caso de perda ou roubo.
DIRETOR-GERAL DA VIAÇÃO DESCONHECE AS COBRANÇAS NA ESTRADA DE BIGENE
O Diretor-Geral da Viação e Transportes Terrestes, Bamba Banjai, afirmou ao jornal O Democrata que nunca assinou um documento que define a cobrança em dez mil francos CFA. Banjai garante que a licença das motorizadas custa 17.000 (dezassete mil) francos CFA com uma duração de seis meses.
Banjai diz desconhecer essas cobranças ilícitas, prometendo denunciar o caso no Ministério Público a fim de apurar a real situação das cobranças na estrada que liga Ingoré a sede setorial em Bigene.
O responsável de viação e transportes terrestres promete contatar seus delegados na zona norte para se informar melhor sobre a situação, que na sua visão necessita de muita ponderação tendo em conta que são muitas entidades que trabalham nas estradas, desde Polícias de Transito, Guarda Nacional e Viação e transportes Terrestres, acrescentando que a viação faz fiscalização duas vezes por semana.
“Se isso for provado, tomaremos uma decisão e vamos demitir todas as pessoas envolvidas nesta situação”, garante Bamba Banjai. Reiterando que isso pode ser o despacho das pessoas que praticam este ato, mas não da direção-geral da viação, sublinhando que desconhecia da tal atitude.
O Chefe da tabanca de Bigene, Queba Camará apela aos proprietários de motorizadas que ainda não dispõem de documentação legal no sentido se esforçarem para regularizar a situação das suas motas, permitindo assim uma circulação sem grandes obstáculos.
Queba Camará já foi vítima de apreensão ilegal dos agentes de Viação, quando pediu emprestada uma motorizada para deslocar-se a Ingoré para renovar seu bilhete de identidade. Diz que foi abordado por um agente que decidiu reter a motorizada contra uma multa de 25 mil francos CFA, mas depois da intervenção da entidade estatal em Ingoré a mota foi solta.
Isso demonstra que os agentes apreendem motorizadas que estão legais, assim como os que estão ilegais, nota o chefe tradicional de Bigene.
Por: Sene Camará/ Epifânia Mendonça
Foto: SC
OdemocrataGB
segunda-feira, 21 de maio de 2018
domingo, 20 de maio de 2018
PM AFIRMA QUE OS PARCEIROS ATÉ A DATA NÃO DISPONIBILIZARAM NENHUMA VERBA PARA ELEIÇÕES
Aristides Gomes deu hoje a sua primeira grande entrevista a alguns órgãos de comunicação social. Falou de tudo um pouco, a crispação política no país, as medidas do Governo para resolver problemas que afectam a vida da população e sobretudo lançou um alerta sobre a falta de verbas para a realização de eleições legislativas marcadas para Novembro deste ano.
O Primeiro-ministro Aristides Gomes afirmou que as eleições de 18 de novembro estão a ser preparadas com serenidade. Mas lamentou que até ao momento, apenas o Governo guineense avançou com a verba de 2 dos 7 milhões de euros previstos para custear o pleito.
Os parceiros internacionais prometeram apoios, mas até a data não disponibilzaram nenhuma quantia da verba necessária, ainda que haja da parte guineense esperança de que os apoios chegarão.
O chefe de Governo guineense, abordou algumas medidas de fundo que têm estado a tomar. Nas Finanças Públicas, por exemplo, apontou para a continuação do saneamento financeiro, que vai desembocar na restruturação de empresas estatais
Ele sublinhou a necessidade de um controlo rigoroso das receitas do Estado, das Alfândegas aos impostos, chegando até, por exemplo, às propinas escolares.
Aristides Gomes admitiu que a campanha do caju começou mal, mas pode vir a melhorar com medidas a ser posteriormente adoptadas pelo Governo.
O fornecimento de energia à população é que não terá rápidas melhorias, tendo em conta o elevado custo de produção , a gestão deficitária da empresa, bem como a precariedade da rede que é muito antiga.
Talvez em finais de 2019 a situação possa melhorar com a chegada da energia, produzida na barragem de Kaleta na Guiné-Conacri.
Preocupado com o clima de crispação política que ainda se vê no país, o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau pediu racionalidade na actuação dos agentes do Estado e públicos,assim como chamou a atenção para a neutralidade necessária dos orgãos da comunicação social, numa altura em que se aproxima o período de campanha eleitoral.
Sobre a greve da UNTG(União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau), Aristides Gomes afirmou ter dificuldades em compreender a racionalidade da mesma. Segundo ele, é tudo fruto da excessiva politização das instituições na Guiné-Bissau. Os sindicatos têm de dizer se querem ou não que haja eleições em Novembro,concluiu Aristides Gomes.
Conforme RFI, na próxima semana, Aristides Gomes vai efectuar um périplo por seis países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
Por Notabanca
Togo: Chefes do Estado-Maior da CEDEAO debatem estabilidade da região
Lomé - Os chefes do Estado-Maior da Comunidade Económica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO), reunidos em Lomé, desde quinta-feira, tomaram importantes decisões relacionadas com a Força de espera da organização (FAC) e as missões de paz na Gâmbia e na Guiné-Bissau, noticiou a Xinhua.
Trata-se da definição da composição e do equipamento da FAC, assim como o reforço dos meios das forças armadas da Gâmbia e da Guiné-Bissau, onde a CEDEAO impôs toda à sua força para restabelecer a ordem constitucional e manter a estabilidade sócio-política.
Essas decisões foram tomadas no termo da 38ª reunião ordinária do Comité dos chefes do estado-maior da CEDEAO que terminou quinta-feira, em Lomé, a capital togolesa.
A reunião debateu questões de segurança regional e as novas orientações relativas as missões de paz da CEDEAO, nomeadamente na Gâmbia e na Guiné-Bissau.
De igual modo, os trabalhos permitiram aos altos responsáveis das forças armadas da organização regional trocar experiências sobre o apoio a conceder à força do G5 Sahel e da Força multinacional mista da Bacia do Lago Tchad, na luta contra o grupo terrorista Boko Haram que, desde a sua base na Nigéria, leva a cabo ataques aos países da CEDEAO.
Fonte: angop.ao/angola/pt_pt
Trata-se da definição da composição e do equipamento da FAC, assim como o reforço dos meios das forças armadas da Gâmbia e da Guiné-Bissau, onde a CEDEAO impôs toda à sua força para restabelecer a ordem constitucional e manter a estabilidade sócio-política.
Essas decisões foram tomadas no termo da 38ª reunião ordinária do Comité dos chefes do estado-maior da CEDEAO que terminou quinta-feira, em Lomé, a capital togolesa.
A reunião debateu questões de segurança regional e as novas orientações relativas as missões de paz da CEDEAO, nomeadamente na Gâmbia e na Guiné-Bissau.
De igual modo, os trabalhos permitiram aos altos responsáveis das forças armadas da organização regional trocar experiências sobre o apoio a conceder à força do G5 Sahel e da Força multinacional mista da Bacia do Lago Tchad, na luta contra o grupo terrorista Boko Haram que, desde a sua base na Nigéria, leva a cabo ataques aos países da CEDEAO.
Fonte: angop.ao/angola/pt_pt
SÓ PARA OS CORAJOSOS - Vai mergulhar? Piscinas e jacuzzis são "oceanos sem fim" de doenças
Pela sua saúde pense duas vezes antes de dar um mergulho, avisa um novo estudo realizado pelo Centro de Controlo e de Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos.
Entre 2000 e 20014, o CDC registou a ocorrência de mais de 493 surtos de viroses que tiveram inicio nas chamadas ‘águas recreativas’, o que terá resultado na incidência de mais de 27 mil doenças e em oito mortes.
Em quase um terço desses surtos, as infeções foram rastreadas até às piscinas de unidades hoteleiras ou privadas, a jacuzzis e a spas, de acordo com a CDS. Sobretudo nos hotéis, as piscinas foram sem dúvida as grandes culpadas, apesar de 65 dos casos terem tido inicio em jacuzzis e em spas.
Dos surtos com causa confirmada, a vasta maioria – 94% - devia-se ao contacto com agentes patogénicos, enquanto que os restantes terão sido provocados por químicos.
O cryptosporidium, que é um parasita que causa diarreia e outros problemas gastrointestinais, provocou 212 epidemias e mais de 21,700 doenças durante aquele período de 14 anos. Este vírus geralmente dissemina-se quando alguém nada e está com diarreia, colocando outros nadadores em risco de engolirem água contaminada.
Já a legionela, responsável pela incidência da doença do legionário semelhante à pneumonia, foi responsável por 57 surtos e pelo sucedimento de 624 patologias. Estima-se que pelo menos seis das oito mortes tenham ocorrido em sequência da legionela. Os pseudomonas, que resultam naquilo que é comummente conhecido por ouvido de nadador e em erupções cutâneas, fomentaram 47 surtos e 920 infeções.
O mesmo estudo aponta que estas epidemias foram mais significativas nos meses de junho, julho e agosto, apesar de terem ocorrido também durante o resto do ano, ainda que em menor quantidade. Os investigadores envolvidos alertam a população para que evite frequentar águas estagnadas, nomeadamente piscinas, às quais comparam a "oceanos sem fim" de doenças.
O que tem a dizer? Ainda vai mergulhar?
NAOM
Entre 2000 e 20014, o CDC registou a ocorrência de mais de 493 surtos de viroses que tiveram inicio nas chamadas ‘águas recreativas’, o que terá resultado na incidência de mais de 27 mil doenças e em oito mortes.
Em quase um terço desses surtos, as infeções foram rastreadas até às piscinas de unidades hoteleiras ou privadas, a jacuzzis e a spas, de acordo com a CDS. Sobretudo nos hotéis, as piscinas foram sem dúvida as grandes culpadas, apesar de 65 dos casos terem tido inicio em jacuzzis e em spas.
Dos surtos com causa confirmada, a vasta maioria – 94% - devia-se ao contacto com agentes patogénicos, enquanto que os restantes terão sido provocados por químicos.
O cryptosporidium, que é um parasita que causa diarreia e outros problemas gastrointestinais, provocou 212 epidemias e mais de 21,700 doenças durante aquele período de 14 anos. Este vírus geralmente dissemina-se quando alguém nada e está com diarreia, colocando outros nadadores em risco de engolirem água contaminada.
Já a legionela, responsável pela incidência da doença do legionário semelhante à pneumonia, foi responsável por 57 surtos e pelo sucedimento de 624 patologias. Estima-se que pelo menos seis das oito mortes tenham ocorrido em sequência da legionela. Os pseudomonas, que resultam naquilo que é comummente conhecido por ouvido de nadador e em erupções cutâneas, fomentaram 47 surtos e 920 infeções.
O mesmo estudo aponta que estas epidemias foram mais significativas nos meses de junho, julho e agosto, apesar de terem ocorrido também durante o resto do ano, ainda que em menor quantidade. Os investigadores envolvidos alertam a população para que evite frequentar águas estagnadas, nomeadamente piscinas, às quais comparam a "oceanos sem fim" de doenças.
O que tem a dizer? Ainda vai mergulhar?
NAOM
MEDICAÇÃO CASEIRA - Gengibre reduz os vómitos e “pode salvar vidas”, aponta investigação
O alimento é apontado como potencial medicamento para a gastroenterite.
A morte por desidratação, que se deve em grande parte pelo vómito, alcança números bastante elevados. Por isso, quando um grupo de cientistas descobriu o ‘poder’ do gengibre para contrariar tal problema, a ideia de que o gengibre pode salvar vidas ganhou atenção, apresentando-se de forma bem sustentada.
A gastroenterite tem como consequência um vómito constante e de risco para o organismo, a par de febre e diarreia. Avança o The Independent que esta é uma doença que afeta qualquer criança até aos 5 anos de idade, que a experiencia uma a duas vezes por ano, o que faz desta a segunda causa de morte mais comum em crianças pré-escolarizadas, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Quando o consumo de água não é suficiente, o gengibre surge como benéfico para solucionar o problema, baixando a severidade e frequência do vómito com uma eficácia 20% superior aos medicamentos para este efeito o seu efeito anti-inflamatório parece ter relevância. Mesmo que se beba água, o gengibre deve também ser consumido já que o vómito traz outras consequências para o organismo além da desidratação como o expulsar de qualquer alimento que é consumido.
NAOM
A morte por desidratação, que se deve em grande parte pelo vómito, alcança números bastante elevados. Por isso, quando um grupo de cientistas descobriu o ‘poder’ do gengibre para contrariar tal problema, a ideia de que o gengibre pode salvar vidas ganhou atenção, apresentando-se de forma bem sustentada.
A gastroenterite tem como consequência um vómito constante e de risco para o organismo, a par de febre e diarreia. Avança o The Independent que esta é uma doença que afeta qualquer criança até aos 5 anos de idade, que a experiencia uma a duas vezes por ano, o que faz desta a segunda causa de morte mais comum em crianças pré-escolarizadas, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Quando o consumo de água não é suficiente, o gengibre surge como benéfico para solucionar o problema, baixando a severidade e frequência do vómito com uma eficácia 20% superior aos medicamentos para este efeito o seu efeito anti-inflamatório parece ter relevância. Mesmo que se beba água, o gengibre deve também ser consumido já que o vómito traz outras consequências para o organismo além da desidratação como o expulsar de qualquer alimento que é consumido.
NAOM
BIZARRO - Aparentemente as mulheres procuram apenas por uma coisa num parceiro...
O que espera encontrar num potencial parceiro amoroso? Apostamos que não é isto! Pelo menos conscientemente.
Basta uma espreitadela a uma das muitas aplicações online destinadas a encontros amorosos para entender que mesmo as menos esquisitas de nós ainda têm alguns critérios dos quais não abrem mão.
Um bom sentido de humor, gostar de animais, ser um homem de família, um bom salário – o barómetro parece ser amplo e variado.
Ou é?
Aparentemente, as mulheres em específico procuram por uma coisa e por uma coisa apenas quando procuram o tal – e provavelmente ‘o quê’ vai dar-lhe a volta ao estômago.
De acordo com um estudo inédito, aquilo que nos faz optar por um parceiro amoroso e não por outro, não tem nada a ver com um bom sentido de humor ou com a aparência física, bem pelo menos não da maneira que está a pensar.
O que as mulheres querem?
Aparente e supostamente querem alguém que se pareça com o irmão ou irmãos. O quê? Sim, isso mesmo.
A pesquisa inusitada que foi publicada no periódico The Evolution and Human Behaviour, pediu às participantes que olhassem para centenas de fotografias de homens e que as classificassem de acordo com as semelhanças faciais que partilhavam.
Os cientistas incluíram na amostra fotografias dos parceiros e dos irmãos das voluntárias. Note-se que cada voluntária só reconhecia o seu próprio companheiro e irmão nas imagens, tendo a maioria identificado inadvertidamente semelhanças entre homens que tinham essa relação de parentesco.
Os investigadores detetaram existirem “provas claras de semelhança perceptual entre as imagens faciais dos parceiros e dos irmãos das mulheres em questão”.
“Os resultados apurados não são a regra para todas as mulheres, mas denotámos que regra geral os parceiros masculinos tendem a parecer-se com os irmãos”, afirmou a coordenadora do estudo, Tamsin Saxton, em declarações à publicação The Independent.
Tamsin sugeriu ainda que “a familiaridade parece ser atrativa”, o que significa que as pessoas tendem a sentirem-se atraídas por indivíduos com aspeto, ideias, interesses e gostos semelhantes, “o que poderá justificar a tendência estranha que registámos”, explicou.
Sente-se menos repugnada ou nem por isso?
NAOM
Basta uma espreitadela a uma das muitas aplicações online destinadas a encontros amorosos para entender que mesmo as menos esquisitas de nós ainda têm alguns critérios dos quais não abrem mão.
Um bom sentido de humor, gostar de animais, ser um homem de família, um bom salário – o barómetro parece ser amplo e variado.
Ou é?
Aparentemente, as mulheres em específico procuram por uma coisa e por uma coisa apenas quando procuram o tal – e provavelmente ‘o quê’ vai dar-lhe a volta ao estômago.
De acordo com um estudo inédito, aquilo que nos faz optar por um parceiro amoroso e não por outro, não tem nada a ver com um bom sentido de humor ou com a aparência física, bem pelo menos não da maneira que está a pensar.
O que as mulheres querem?
Aparente e supostamente querem alguém que se pareça com o irmão ou irmãos. O quê? Sim, isso mesmo.
A pesquisa inusitada que foi publicada no periódico The Evolution and Human Behaviour, pediu às participantes que olhassem para centenas de fotografias de homens e que as classificassem de acordo com as semelhanças faciais que partilhavam.
Os cientistas incluíram na amostra fotografias dos parceiros e dos irmãos das voluntárias. Note-se que cada voluntária só reconhecia o seu próprio companheiro e irmão nas imagens, tendo a maioria identificado inadvertidamente semelhanças entre homens que tinham essa relação de parentesco.
Os investigadores detetaram existirem “provas claras de semelhança perceptual entre as imagens faciais dos parceiros e dos irmãos das mulheres em questão”.
“Os resultados apurados não são a regra para todas as mulheres, mas denotámos que regra geral os parceiros masculinos tendem a parecer-se com os irmãos”, afirmou a coordenadora do estudo, Tamsin Saxton, em declarações à publicação The Independent.
Tamsin sugeriu ainda que “a familiaridade parece ser atrativa”, o que significa que as pessoas tendem a sentirem-se atraídas por indivíduos com aspeto, ideias, interesses e gostos semelhantes, “o que poderá justificar a tendência estranha que registámos”, explicou.
Sente-se menos repugnada ou nem por isso?
NAOM
ONU: Indústria e agricultura devem ser prioridades na reunião do BAD
A analista económica com o pelouro de África nas Nações Unidas destacou a inovação na indústria, a agricultura e a mobilização dos recursos internos como temas fundamentais para a reunião do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em Busan.
"Reuniões como a que o BAD vai realizar na Coreia do Sul providenciam aos governos dos países africanos uma oportunidade para debater os assuntos mais importantes para o desenvolvimento de médio e longo prazo das suas nações", disse Helena Afonso à Lusa, antecipando os temas em debate na reunião dos governadores do BAD, que começa segunda-feira em Busan, na Coreia do Sul.
O "fomento da inovação na indústria, o desenvolvimento da agricultura ou a mobilização de recursos domésticos" são alguns dos temas destacados pela economista, que salienta também o facto de as reuniões incluírem "representantes da sociedade civil, académicos e setor privado".
A reunião dos governadores do BAD tem como tema 'Acelerando a Industrialização de África', e decorre num contexto de crescimento fraco no continente e de dívida pública excessiva, que aliás foi um dos temas em destaque nos Encontros da Primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, e que é também vincado por Helena Afonso.
"O crescimento das economias em África neste e no próximo ano deverá situar-se nos 3,6% e 3,9%, respetivamente, apoiado num aumento dos preços das matérias-primas e maior crescimento global, mas este ritmo de crescimento encontra-se bastante abaixo dos níveis necessários para erradicar a pobreza extrema, conforme estipulado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", salienta a economista.
Entre as principais tarefas urgentes para a generalidade dos países africanos está "aumentar o potencial de crescimento do médio prazo. Urge também atender às vulnerabilidades que se estão a formar em muitos países, sobretudo no que se refere à dívida pública, e atender às várias crises humanitárias no continente", concluiu a analista económica responsável por África nas Nações Unidas.
A dívida pública nos países africanos tem subido de forma significativa nos últimos anos, tendo atingido, em média, um rácio de 50% face ao PIB, o que é considerado demasiado elevado face às necessidades de despesas de investimentos em infraestrutura na generalidade destes países.
Os Encontros Anuais, seguindo o modelo dos Encontros da Primavera do FMI e do Banco Mundial, são uma das maiores reuniões económicas do continente, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado e académicos e parceiros para o desenvolvimento.
O BAD tem projetos em curso nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) de mais de 2 mil milhões de dólares, segundo números desta entidade, devendo usar as reuniões para avançar no projeto de criação de um instrumento de financiamento específico para os países lusófonos africanos.
NAOM
"Reuniões como a que o BAD vai realizar na Coreia do Sul providenciam aos governos dos países africanos uma oportunidade para debater os assuntos mais importantes para o desenvolvimento de médio e longo prazo das suas nações", disse Helena Afonso à Lusa, antecipando os temas em debate na reunião dos governadores do BAD, que começa segunda-feira em Busan, na Coreia do Sul.
O "fomento da inovação na indústria, o desenvolvimento da agricultura ou a mobilização de recursos domésticos" são alguns dos temas destacados pela economista, que salienta também o facto de as reuniões incluírem "representantes da sociedade civil, académicos e setor privado".
A reunião dos governadores do BAD tem como tema 'Acelerando a Industrialização de África', e decorre num contexto de crescimento fraco no continente e de dívida pública excessiva, que aliás foi um dos temas em destaque nos Encontros da Primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, e que é também vincado por Helena Afonso.
"O crescimento das economias em África neste e no próximo ano deverá situar-se nos 3,6% e 3,9%, respetivamente, apoiado num aumento dos preços das matérias-primas e maior crescimento global, mas este ritmo de crescimento encontra-se bastante abaixo dos níveis necessários para erradicar a pobreza extrema, conforme estipulado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", salienta a economista.
Entre as principais tarefas urgentes para a generalidade dos países africanos está "aumentar o potencial de crescimento do médio prazo. Urge também atender às vulnerabilidades que se estão a formar em muitos países, sobretudo no que se refere à dívida pública, e atender às várias crises humanitárias no continente", concluiu a analista económica responsável por África nas Nações Unidas.
A dívida pública nos países africanos tem subido de forma significativa nos últimos anos, tendo atingido, em média, um rácio de 50% face ao PIB, o que é considerado demasiado elevado face às necessidades de despesas de investimentos em infraestrutura na generalidade destes países.
Os Encontros Anuais, seguindo o modelo dos Encontros da Primavera do FMI e do Banco Mundial, são uma das maiores reuniões económicas do continente, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado e académicos e parceiros para o desenvolvimento.
O BAD tem projetos em curso nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) de mais de 2 mil milhões de dólares, segundo números desta entidade, devendo usar as reuniões para avançar no projeto de criação de um instrumento de financiamento específico para os países lusófonos africanos.
NAOM
SABOTAGEM & Cia, Lda. ???
Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.sn
- José Mário Vaz tem dito e reafirmado que o Aristides Gomes "não é o meu primeiro-ministro, mas da CEDEAO";
- O ministro dos Negócios Estrangeiros "está ao meu serviço e não do primeiro-ministro (Aristides Gomes)";
- Amanhã, eu reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o PAIGC avançará os nomes dos governadores regionais;
- Representante da CEDEAO, Blaise DIPLO, será convidado para as reuniões entre o PAIGC e PRS, tudo para evitar sabotagens;
— CEDEAO não vai retirar as sanções impostas a 19 guineenses, pelo menos até às eleições previstas para Novembro. As sucessivas falhas no cumprimento do Acordo a isso obriga. Casa roubada, trancas à porta...AAS
- José Mário Vaz tem dito e reafirmado que o Aristides Gomes "não é o meu primeiro-ministro, mas da CEDEAO";
- O ministro dos Negócios Estrangeiros "está ao meu serviço e não do primeiro-ministro (Aristides Gomes)";
- Amanhã, eu reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o PAIGC avançará os nomes dos governadores regionais;
- Representante da CEDEAO, Blaise DIPLO, será convidado para as reuniões entre o PAIGC e PRS, tudo para evitar sabotagens;
— CEDEAO não vai retirar as sanções impostas a 19 guineenses, pelo menos até às eleições previstas para Novembro. As sucessivas falhas no cumprimento do Acordo a isso obriga. Casa roubada, trancas à porta...AAS
ATLÉTICO DE BISSORÃ SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL DA SEGUNDA DIVISÃO
O Atlético Clube de Bissorã sagrou-se campeão nacional da segunda divisão de futebol ao vencer hoje, 19 de maio 2018, o Clube Recreativo de Gabú por duas bolas a uma, em jogo disputado no Estádio Lino Correia, em Bissau.
As duas equipas do interior do país defrontaram-se esta tarde na qualidade de vencedoras do grupo A [Bissorã] e B [Gabú] do campeonato nacional da segunda divisão, numa assistência significativa dos adeptos que estavam concentrados na bancada A. O Presidente da Federação de Futebol e a Diretora-Geral do Desporto, assistiram o jogo.
Logo no início do jogo, os atletas da equipa de leste praticaram um futebol tático, ou seja, trocaram a bola de maneira organizada. No minuto 16 da primeira parte do jogo, camisa 4 da equipa de Gabú, Iancuba Cissé, marcou o primeiro golo da partida, através de um belo remate na grande área da equipa de Bissorã.
Retomando a segunda parte do jogo, os rapazes do Norte, desdobraram-se e conseguiram quebrar ataque da equipa de Gabú, controlando completamente o jogo. No minuto 52, camisa 18 da equipa nortenha, Ansute Mané, igualou o placar, através de um contra-ataque muito rápido. A partir deste minuto, os atletas da equipa de Bissorã, tornaram-se mais ativos em termos do ataque junto à baliza adversária e no minuto 75, camisa 11 da equipa nortenha, Malam Mané, ampliou o resultado por 2 – 1.
Depois da entrega da taça à equipa vencedora do campeonato, o Presidente da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho, assegurou que o campeonato nacional da segunda divisão decorreu de forma “muito organizada”, e considerou de positivo a época desportiva 2017/2018.
Nesse sentido, o responsável da federação de futebol guineense, informou que a sua instituição já criou mecanismo para a premiação do primeiro lugar do campeonato da segunda divisão, neste caso, Atlético de Clube de Bissorã, sem, no entanto, revelar o montante do prémio.
Para o Treinador Adjunto de Atlético Clube de Bissorã, Braima Camará, a sua equipa estava muito preparada para ganhar este final, concretizando assim o objetivo preconizado e a valência que lhes levou a liderar o grupo A do campeonato da segunda divisão.
Por outro lado, o Treinador de Clube Recreativo de Gabú, Calilo Mané, disse que a sua equipa entrou muito bem no jogo, o que permitiu marcar o primeiro golo da partida. Calilo admitiu que a partir do 25 minutos de jogo, a equipa adversária cresceu na jogada.
“Na segunda parte do jogo, o nosso avançado lesionou-se e a equipa adversária aproveitou da lacuna e cansaço dos jogadores, que estavam de jejum, marcando dois golos”, contou Calilo Mané.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
As duas equipas do interior do país defrontaram-se esta tarde na qualidade de vencedoras do grupo A [Bissorã] e B [Gabú] do campeonato nacional da segunda divisão, numa assistência significativa dos adeptos que estavam concentrados na bancada A. O Presidente da Federação de Futebol e a Diretora-Geral do Desporto, assistiram o jogo.
Logo no início do jogo, os atletas da equipa de leste praticaram um futebol tático, ou seja, trocaram a bola de maneira organizada. No minuto 16 da primeira parte do jogo, camisa 4 da equipa de Gabú, Iancuba Cissé, marcou o primeiro golo da partida, através de um belo remate na grande área da equipa de Bissorã.
Retomando a segunda parte do jogo, os rapazes do Norte, desdobraram-se e conseguiram quebrar ataque da equipa de Gabú, controlando completamente o jogo. No minuto 52, camisa 18 da equipa nortenha, Ansute Mané, igualou o placar, através de um contra-ataque muito rápido. A partir deste minuto, os atletas da equipa de Bissorã, tornaram-se mais ativos em termos do ataque junto à baliza adversária e no minuto 75, camisa 11 da equipa nortenha, Malam Mané, ampliou o resultado por 2 – 1.
Depois da entrega da taça à equipa vencedora do campeonato, o Presidente da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, Manuel Irénio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho, assegurou que o campeonato nacional da segunda divisão decorreu de forma “muito organizada”, e considerou de positivo a época desportiva 2017/2018.
Nesse sentido, o responsável da federação de futebol guineense, informou que a sua instituição já criou mecanismo para a premiação do primeiro lugar do campeonato da segunda divisão, neste caso, Atlético de Clube de Bissorã, sem, no entanto, revelar o montante do prémio.
Para o Treinador Adjunto de Atlético Clube de Bissorã, Braima Camará, a sua equipa estava muito preparada para ganhar este final, concretizando assim o objetivo preconizado e a valência que lhes levou a liderar o grupo A do campeonato da segunda divisão.
Por outro lado, o Treinador de Clube Recreativo de Gabú, Calilo Mané, disse que a sua equipa entrou muito bem no jogo, o que permitiu marcar o primeiro golo da partida. Calilo admitiu que a partir do 25 minutos de jogo, a equipa adversária cresceu na jogada.
“Na segunda parte do jogo, o nosso avançado lesionou-se e a equipa adversária aproveitou da lacuna e cansaço dos jogadores, que estavam de jejum, marcando dois golos”, contou Calilo Mané.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
“INSTALAÇÕES DE CABO SUBMARINO EM FIBRA ÓPTICA ACE JÁ ESTÃO EM CURSO NO PAÍS”
A informação consta na nota de imprensa do sindicato de base das empresas Guiné Telecom e Guinetel que foi entregue hoje Notabanca. De acordo com a nota, as novas infraestruturas de comunicação vão facilitar a Guiné-Bissau, em parceria com Banco Mundial a ligação internacional.
No documento lê-se, o projecto prevê a criação de um consórcio para a gestão das infraestruturas, permitindo a entrada de capital dos operadores multinacionais na área das telecomunicações.
Ainda, Notabanca soube que existe alguns estrangulamentos com o Banco Mundial. Porque a instituição bancaria aconselhou ao Governo para não assinar acordo de parceria com o grupo Publenis.
Fonte: Notabanca; 19.05.2018
No documento lê-se, o projecto prevê a criação de um consórcio para a gestão das infraestruturas, permitindo a entrada de capital dos operadores multinacionais na área das telecomunicações.
Ainda, Notabanca soube que existe alguns estrangulamentos com o Banco Mundial. Porque a instituição bancaria aconselhou ao Governo para não assinar acordo de parceria com o grupo Publenis.
Fonte: Notabanca; 19.05.2018
A maior família do mundo vive na Índia. São 39 esposas, 94 crianças, 14 enteadas e 33 netas, ou seja, 180 pessoas no total.
GALERIA DE FOTOS - Casamento real: Príncipe Harry e Meghan Markle
Milhares de pessoas concentraram-se junto à capela de S. George no Castelo de Windsor para testemunhar o casamento real entre o príncipe Harry, filho mais novo de Lady Di e a estrela de Hollywood, Meghan Markle.
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Príncipe Harry e Meghan Markle
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
Principe Harry olha para a sua noiva Meghan Markle no momento em que ela chega acompanhada do Príncipe de Gales à capela de S. George, no Castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
Actriz americana Meghan Markle chega à capela de S. George no castelo de Windsor para casar com o príncipe Harry, Duque de Sussex. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry e Príncipe William chegam à cerimónia de casamento , na capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio, 2018.
A duquesa britânica de Cambridge, Catherine, e a amiga de Meghan Markle, a estilista canadiana Jessica Mulroney, seguram as anjinhas à porta da capela de S. George no castelo de Windsor, onde o príncipe Harry e Meghan Markle se casaram. 19 de Maio de 2018
O príncipe Harry e Meghan Markle durante a cerimónia de casamento na capela de S. George no castelo de Windsor, arredores de Londres, Inglaterra. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle à saída do Hotel Cliveden House, para o seu casamento na capela de S. George, no castelo de Windsor, com o Príncipe Harry, em Taplow, Inglaterra. 19 de Maio, 2018.
Príncipe Harry caminha com o seu padrinho e irmão mias velho, o Duque de Cambridge, à chegada da capela de S George, no castelo de Windsor, par ao seu casamento com Meghan Markle. 19 de Maio 2018.
Meghan Markle com a sua mãe, Doria Ragland, a caminho da capela de S. George, onde Markle casou com o Príncipe britânico Harry, em Taplow. 19 de Maio 2018
Príncipe Harry olha para a sua noiva, Meghan Markle, que chega acompanhada pelo Príncipe de Gales e pai de Harry, Carlos, na capela de S George, no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018.
Rainha Isabel II chega à capela de S. George, no castelo de Windsor para o casamento do seu neto Harry com a ex actriz Meghan Markle. 19 de Maio, 2018.
Meghan Markle arrives at St George's Chapel at Windsor Castle for her wedding to Prince Harry, May 19, 2018.
O Príncipe de Gales e duquesa de Cornwall
Meghan Markle conduzida para a capela de S. George no castelo de Windsor. 19 de Maio 2018
VOA
sábado, 19 de maio de 2018
“Se importar sempre com o que as pessoas falam te faz ser um prisioneiro delas”. Lao Tzu.
GUINEENSES QUEIXAM DE PAGAMENTOS DE VISTOS QUE VIOLAM LEI DA DUPLA NACIONALIDADE
Os emigrantes guineenses continuam a queixar-se de dificuldades de todas naturezas desde aquisição de vistos de entradas no país de origem bem como as suas remessas para Guiné-Bissau.
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
FUNCIONÁRIOS DA CERÂMICA EM BAFATÁ RECLAMAM DOIS ANOS DE SALÁRIOS EM ATRASO
Os funcionários da empresa cerâmica em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, reclamam o pagamento de 29 meses de salários em atraso, disse a Rádio Jovem, esta quinta-feira, 17 de Maio, um grupo dos trabalhadores.
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
”Estamos a viver numa situação de miséria total, onde a maioria de nós são sustentados pelas suas mulheres” afirmou Abubacar Djassi, um dos funcionários em causa, visivelmente desapontado com a situação de penúria em que se encontra os funcionários desde 2016 a esta data.
Aos microfones do corresponde da nossa estação emissora na cidade de Bafatá, Djibril Culubali, Abubacar Djassi mostrou-se revoltado com o silêncio dos responsáveis da empresa privada de produção de Tijolo.
Para além dos salários em atraso, todos os serviços de produção estão totalmente paralisados, sem uma prévia explicação aos trabalhadores, segundo a indicação de Inácio Bojam, também funcionário da empresa.
Apesar do seu desagrado com administração da referida instituição, Bojam criticou o silêncio do executivo, e sublinhou que a situação está a provocar uma morte lenta de funcionários.
A reportagem da Rádio Jovem tentou contactar o responsável da empresa em Bafatá que promete reagir nos próximos dias.
Uma outra situação que preocupa os funcionários são as dívidas que a empresa contraiu com os clientes, ou seja, os clientes que depositaram o dinheiro mas que ainda não levantaram os seus tijolos.
A Cerâmica de Bafatá foi privatizada pelo governo desde 2008, tendo como proprietário o falecido empresário Abel Incada.
Por: Djibril Culubali e Alison Cabral
radiojovem
O regresso de BINHAN
Confira em primeira mão o novo single do músico guineense Binhan Quimor, divulgado nesta sexta-feira, dia 18.05.2018, em Bissau.
BD/ António Da Silva
BD/ António Da Silva
Funcionários da Guiné Telecom acusam Banco Mundial de inviabilizar relançamento da empresa
O sindicato dos trabalhadores da Guiné Telecom acusou hoje o Banco Mundial de alegada intervenção para inviabilizar o relançamento da empresa, que tem cinco anos de salários em atraso e já viu morrerem 27 colaboradores.
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
Em nota a que a Lusa teve acesso, em nome dos trabalhadores da Guiné Telecom (rede fixa) e Guinetel (rede móvel), o Banco Mundial é apontado como estando, alegadamente, a impedir que uma empresa internacional invista 90 milhões de euros para o relançamento das duas companhias guineenses falidas.
O sindicato afirma que o Banco Mundial "está a aconselhar o Governo" da Guiné-Bissau no sentido de este não assinar um acordo de parceria que o grupo Publenis estaria a propor ao país africano para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel.
"Qual a responsabilidade do Governo (da Guiné-Bissau) e do Banco Mundial face à morte lenta dos funcionários das duas empresas que já levam cinco anos sem salário e com mais de 27 óbitos?", questionam.
Os trabalhadores das duas empresas guineenses querem a intervenção do Presidente do país, José Mário Vaz, para "ultrapassar o assunto".
Segundo dizem, o grupo Publenis "apresentou uma proposta concreta" de recuperação das duas empresas, que passaria por um investimento de 90 milhões de euros que dariam para liquidar todo passivo e ainda aplicar na aquisição de equipamentos de ponta.
O investimento não acarretaria custos para o Estado guineense, afirma o sindicato dos trabalhadores que acusa ainda o Banco Mundial de não levar em conta as duas empresas na constituição de um consórcio que vai gerir a sociedade do cabo submarino na Guiné-Bissau.
Em julho passado, o Banco Mundial disponibilizou um empréstimo de 35 milhões de dólares ao Governo guineense para financiar a ligação do país ao cabo submarino para o transporte de Internet em fibra ótica.
Foi constituído um consórcio entre duas operadoras privadas de telefones móveis para gerir aquela infraestrutura.
O sindicato da Guiné Telecom afirma-se preocupado com as indicações de que, contrariamente ao que foi dito no lançamento do projeto, a amarração do cabo submarino não irá acontecer nas águas territoriais do Senegal, mas sim, dizem, na terra firme daquele país.
"Quem garante que o Senegal não vai inspecionar os dados e as informações que vão circular nesta infraestrutura", questiona o sindicato, que dá segunda-feira uma conferência de imprensa.
dn.pt/lusa
BLOCO OPERATÓRIO DE BUBA FECHADO POR FALTA DE MÉDICO CIRURGIÃO
[REPORTAGEM] O bloco operatório do hospital “Arafam Mané” em Buba, região de Quínara, sul da Guiné-Bissau, continua fechado por falta de técnicos especializados, em particular de um médico cirurgião para atender as grávidas. O bloco foi construído pelo Fundo das Nações Unidas de Apoio à População (FNUAP), em Outubro de 2016, e inaugurado em 2017 com o intuito de atender as grávidas que eventualmente precisariam de uma intervenção cirúrgica no momento do parto.
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
A falta do funcionamento do bloco fustiga as grávidas que não conseguem ter um parto normal. A maioria é evacuada para o hospital regional de Catio, região de Tombali ou para a capital Bissau. No âmbito da ‘Iniciativa H4+/Sida’, o FNUAP construiu o bloco operatório e um edifício para acolher grávidas que aguardam o parto, denominado de “Casa da Mãe”.
Os dois edifícios estão dentro do perímetro do hospital. O bloco operatório tem duas salas de cirurgia, uma de esterilização e duas de recuperação. A construção do bloco custou à agência das Nações Unidas um valor de 33 milhões de francos CFA. A ‘Casa da Mãe’ conta com dois dormitórios, cada uma com a capacidade para seis camas. Também conta com um salão com multifuncional, refeitório, armazém e duas casas de banho.
O custo da ‘Casa da Mãe’ estima-se em 83 milhões de francos cfa. Apesar deste investimento, os dois edifícios continuam fechados devido à falta de condições técnicas.
MULHERES LAMENTAM FALTA DE PARTEIRAS E DE CONDIÇÕES DO SERVIÇO DE MATERNIDADE
Algumas mulheres abordadas pelo repórter de O Democrata lamentaram a falta de parteiras naquele centro de saúde, como também a de condições do serviço de maternidade, razão pela qual solicitaram a abertura, o mais rápido possível, da ‘Casa da Mãe’.
Adama Mané, uma das nossas entrevistadas, revelou ao repórter que o centro conta apenas com uma parteira que, devido ao excesso de trabalho, muitas vezes não consegue atender os pacientes por causa do cansaço, pelo que o hospital solicita sempre os enfermeiros para assistir as mulheres no momento do parto.
“Se a parteira atender os pacientes durante todo o dia e a noite, no dia seguinte não consegue trabalhar. É preciso afetar o hospital de mais parteiras e ampliar a sala da maternidade. A sala onde funciona a maternidade é muito pequena, é preciso aumentar o espaço, tendo em conta o número das mulheres que recorrem aquele serviço”, espelhou.
Maria Sanhá queixou-se, por sua vez, do mau atendimento da parte dos enfermeiros. Segundo a sua explicação, as grávidas são aglomeradas numa sala para serem atendidas. Afirmou ainda que as mulheres sofrem muito por falta de atendimento adequado, particularmente de uma sala de cirurgia para aquelas que não conseguem ter um parto normal.
DELEGADA DE SAÚDE DIZ QUE A REGIÃO DE QUÍNARA TEM UM MÉDICO E DUAS PARTEIRAS
A delegada de saúde na região de Quínara, Venceslandia Ferreira Correia, médica de clínica geral, revelou em entrevista ao repórter que a sua região sanitária depara-se com série de problemas em termos de recursos humanos, sobretudo médicos especialistas para os serviços oferecidos ao nível de diferentes centros de saúde.
Explicou ainda que a região dispõe no total de 14 centros de saúde, dos quais dez (10) estão a funcionar e quatro estão paralisados há muito tempo. E o único centro de saúde de tipo (A) é o de sector de Tite. Quatro centros, nomeadamente de Buba, Fulacunda e Empada são de tipo (B) e os restantes da região são do tipo (C).
Venceslandia Ferreira Correia revelou durante a entrevista que a região conta com três parteiras: duas estão a exercer a profissão, quer dizer, a trabalhar e uma está a ocupar dos serviços administrativos. Informou que das duas em serviço, uma foi colocada no hospital de Buba e outra no centro de saúde de Brandão (Sector de Fulacunda).
“O serviço de maternidade é feito quase por todas as enfermeiras que dispõem de um pouco de treino para o efeito. Na verdade, é preciso afetar os centros de saúde qualificados de mais parteiras e técnicos especialistas, dado que o desejo do país é trabalhar para a redução da mortalidade materna infantil. Mas devido a muitas dificuldades, nomeadamente a falta de parteiras e de médicos especialistas, torna-se difícil”, disse a delegada de saúde da região.
Em termos de doenças mais frequentes na região, Venceslandia Ferreira Correia referiu que o paludismo e as doenças diarreicas são os casos registados com maior frequência na zona. No caso específico do Paludismo, a médica esclareceu a situação tem a ver com a mudança do clima.
Relativamente ao hospital “Arafam Mané” de Buba, disse que actualmente funciona como hospital de referência da região, não obstante ser um centro de saúde do tipo (B) que, segundo ela, tecnicamente tem as suas limitações.
“O hospital é muito pequeno, tendo em conta a dimensão do sector e o número da população que tem crescido muito nos últimos tempos. Para já, o número da população é superior a capacidade de resposta do hospital, por isso é preciso uma intervenção das autoridades no sentido de ampliá-lo e torná-lo num hospital regional”, alertou.
Lembrou, contudo, que no período das chuvas as dificuldades são mais sentidas, porque, segundo adianta, é o período em que se regista mais casos de doenças, em particular o paludismo e em pior das hipóteses, os doentes são obrigados a deitarem-se no chão, por falta de camas, para assistência ou internamento dos pacientes.
“A maternidade é muito pequena. O Hospital tem alguns serviços funcionais, incluindo o de serviço do bloco operatório, mas que infelizmente não está a funcionar devido à falta de técnico especializado para se ocupar desse serviço. A ‘Casa da Mãe’, um centro construído para acolher as grávidas, também não está a funcionar. Aliás, os dois edifícios (bloco operatório e Casa da Mãe ) mantêm-se fechados desde a inauguração”, observou.
Segundo avançou ao O Democrata, estão em curso contatos (pedido de apoios) junto dos parceiros para fazer funcionar o centro- a ‘Casa da Mãe’.
A médica anunciou na entrevista que o centro contará com um banco de sangue, assegurando que os equipamentos para tornar o banco operacional, já foram instalados com apoio de parceiros.
“Também os técnicos de laboratório já receberam a formação que lhes permitirá trabalhar naquele serviço”, afirmou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
Abril de 2018
OdemocrataGB
EXCLUSIVO: UMARO DJAU funda novo partido político na Guiné-Bissau
O jornalista guineense, Umaro Djau, que trabalha nos Estados Unidos da América, na cadeia televisiva CNN, é líder de um novo partido político que foi legalizado ontem, 17 de Maio, pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau.
O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) pretende concorrer às próximas eleições legislativas e Umaro Djau, radicado nos EUA há 22 anos deverá ser a cabeça de lista nas eleições de 18 de novembro, indica uma fonte que remete a decisão final para a Convenção do partido agendada para finais de Julho ou princípios de Agosto, em Bissau.
A mesma fonte avança que o anúncio oficial da legalização do Movimento Guineense para o Desenvolvimento decorre na próxima semana, em Bissau, durante uma conferência de imprensa da direção provisória.
Contactado para reagir, o jornalista que ficou conhecido nos primeiros anos da Televisão Pública Guineense, afirma apenas que a conferência de imprensa da próxima semana irá dar mais detalhes sobre o seu partido. Todavia, diz tratar-se de uma força política com uma visão ampla e que pretende envolver todos os guineenses na procura de soluções sustentáveis para o país.
Umaro Djau também formou-se nos EUA, onde adquiriu tanto a sua licenciatura, como o seu mestrado nas áreas de jornalismo e na gestão estratégica de comunicação.
Braima Darame
sexta-feira, 18 de maio de 2018
USE reza na Mesquita central de Bissau na primeira sexta-feira de Ramadão
General Umaro El Mocktar Sissoco Embalo, antigo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau efetuou hoje a tradicional reza de sexta-feira, primeira do sagrado mês de Ramadão na Mesquita central de Bissau no Bairro de Ajuda (ATADAMU).
No final da oração todos queriam saudar o General de povo sobre tudo jovens e crianças.
A popularidade de USE esta cada mais evidente.
Nha Terra Guiné
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