segunda-feira, 24 de julho de 2023

Magistrados judiciais de São Tomé em greve por subsídios e salários

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POR  LUSA    24/07/23 

Os magistrados judiciais de primeira instância de São Tomé e Príncipe estão em greve por tempo indeterminado, reivindicando o pagamento de subsídios e salários por acumulação de funções, segundo fontes do setor.

Segundo o aviso de greve datado de quinta-feira, e a que Lusa teve hoje acesso, a paralisação começou na última sexta-feira, mas sem indicação da duração e motivos da greve.

O documento foi enviado por uma comissão de cinco juízes "em representação dos magistrados de primeira instância, e na sequência do pré-aviso de greve oportunamente remetido" ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, enquanto presidente do Conselho Superior dos Magistrados Judiciais, Silva Gomes Cravid.

"A Assimajus [Associação Sindical dos Magistrados Judiciais] vem informar que [...] os magistrados entrarão em greve nos termos e nas condições previstas no aludido pré-aviso de greve", lê-se no documento, enviado ao Presidente da República, primeiro-ministro, procurador-geral da República, ministra da Justiça, ministro da Saúde, Trabalho e Assuntos Sociais e ministro das Finanças.

Segundo fonte do Conselho Superior de Magistrados Judiciais, os juízes de primeira instância reclamam o pagamento de salários nas respetivas categorias, considerando que há juízes de segunda classe que ainda recebem como juízes de terceira.

Por outro lado, exigem o pagamento de 100% de salários por acumulações de funções devido à falta de juízes de primeira instância, sobretudo pela promoção de magistrados para o Supremo Tribunal de Justiça e o Tribunal Constitucional.

Fonte do STJ disse à Lusa que as reivindicações que dizem respeito à administração dos tribunais serão resolvidas, mas há uma série de subsídios exigidos pelos magistrados que só poderão ser pagos pelo Governo.

Contactados pela Lusa, os representantes do Assimajus recusam prestar declarações, mas prometeram divulgar o pré-aviso de greve "em momento oportuno".


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HUMANS RIGHT WATCH denuncia mais atrocidades pelo exército e grupo Wagner no Mali

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POR LUSA   24/07/23 

A Human Rights Watch (HRW) disse hoje que o exército do Mali e homens armados, suspeitos de serem mercenários do grupo Wagner, cometeram novas execuções sumárias, pilhagens, desaparecimentos e outros abusos neste país africano.

De acordo com a agência norte-americana de notícias AP, esta Organização Não Governamental (ONG) disse que as atrocidades foram cometidas na região central do Mali e que várias dezenas de cidadãos foram executados de forma sumária ou simplesmente desapareceram desde dezembro de 2022, uma afirmação que surge baseada em mais de 40 entrevistas telefónicas, incluindo testemunhas, e um video "que mostra provas dos abusos cometidos pelos soldados do Mali e por combatentes estrangeiros".

Estes abusos, acrescenta-se no relatório da HWR citado pela AP, incluem a morte de pelo menos 20 civis, entre os quais está uma mulher e uma menina de seis anos, durante uma operação na região de Mopti levada a cabo por "muitos malianos e soldados estrangeiros 'brancos'".

A HRW diz que os entrevistados relataram que as operações militares foram lançadas como resposta à presença de grupos extremistas nas regiões de Mopti e Segou e todos os ataques, com exceção de um, incluíram homens armados que não falavam francês e que foram descritos, como "brancos, russos ou Wagner".

O Mali tem tentado combater uma insurgência islâmica extremista desde 2012, com os rebeldes a serem expulsos do poder nas cidades nortenhas deste país africano no ano seguinte.

O Governo do Mali afastou as tropas francesas em 2022 e acolheu favoravelmente milhares de soldados do Grupo Wagner, um grupo de mercenários ligado ao regime russo, que lutou ao lado das tropas malianas e é frequentemente acusado de cometer abusos de direitos humanos.

Segundo a HRW, o governo do Mali respondeu às acusações do relatório dizendo que não sabia destes abusos e prometeu abrir uma investigação na sequência destas denúncias.


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Putin: Rússia vai continuar a fornecer cereais a África apesar de sanções

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POR LUSA   24/07/23 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu hoje aos países africanos que vai continuar a fornecer cereais apesar das sanções sobre Moscovo, num artigo publicado pelo Kremlin, nas vésperas da cimeira Rússia-África, quinta e sexta-feira.

"Compreendemos perfeitamente a importância da interrupção do fornecimento de insumos alimentares para o desenvolvimento socioeconómico e a estabilidade política dos Estados africanos", escreveu o chefe de Estado russo no artigo citado pela agência espanhola de notícias, a EFE, no qual acrescenta que, por isso, a Rússia "sempre prestou grande atenção às questões referentes aos insumos de trigo, cevada, milho e outros cultivos dos países africanos".

No artigo, Putin salienta: "E fizemo-lo não só sozinhos, numa base contratual, mas também gratuitamente, em forma de ajuda humanitária, inclusivamente através do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas".

No ano passado, recordou, a Rússia exportou quase 11,5 milhões de toneladas de cereais para África e só nos primeiros seis meses de 2023 já enviou quase 10 milhões de toneladas.

Sobre a suspensão da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, que permitia a exportação de cereais usando portos ucranianos atrvés do Mar Negro, Putin argumenta que isso aconteceu porque "servia apenas para enriquecer as grandes empresas norte-americanas e europeias que exportavam e revendiam cereais a partir da Ucrânia", vincando que "em quase um ano, do total de 32,8 milhões de toneladas de carga, mais de 70% destinaram-se a países de alto e médio rendimento, incluindo a União Europeia, ao passo que países como a Etiópia, o Sudão e a Somália, para além do Iémen e do Afeganistão, receberam menos de 3%.

Para além disso, Putin sublinhou que nenhuma das exigências da Rússia relativamente ao levantamento das sanções impostas sobre as exportações russas de cereais e fertilizantes para os mercados mundiais foi cumprida, mas ainda assim assegura: "Apesar das sanções, a Rússia vai continuar a esforçar-se energicamente para enviar para África cereais, alimentos, fertilizantes e outras matérias-primas".

No artigo, o Presidente russo diz ainda que em São Petersburgo deverá ser aprovado um plano de ação sobre o Fórum da associação Rússia-África até 2026 e que serão assinados uma série de documentos bilaterais.


Elon Musk divulga novo logótipo do Twitter com pompa e circunstância

© Elon Musk/Twitter

Notícias ao Minuto    24/07/23 

Elon Musk mostrou que o novo ‘design’ esteve já em grande destaque, esta noite, na sede do Twitter, em São Francisco, nos Estados Unidos, por via de uma gigantesca projeção.

Após anunciar as suas intenções de mudar o logótipo do Twitter, o seu proprietário desde outubro do ano passado, Elon Musk, recorreu a uma publicação na referida rede social para divulgar oficialmente o novo 'design'.

Numa anterior publicação, o empresário tinha já anunciado a sua decisão: "Em breve diremos 'adieu' à marca Twitter e, aos poucos, a todos os pássaros".

Pela mesma via, tinha também acrescentado "se um logótipo com um 'X' bom o suficiente for publicado até hoje [domingo] à noite", será "lançado mundialmente amanhã" - tal como acabou, efetivamente, por acontecer. Veja, a seguir, este novo logótipo:

Numa publicação seguinte, Elon Musk revelou que o novo ‘design’ esteve já em grande destaque, esta noite, na sede do Twitter, em São Francisco, nos Estados Unidos, por via de uma gigantesca projeção.

Our headquarters tonight pic.twitter.com/GO6yY8R7fO


Na ótica do empresário, a mudança do mítico logótipo do passarinho azul "devia ter acontecido há muito tempo".

A diretora executiva da rede social, Linda Yaccarino, fez publicação semelhante.


Importa lembrar que, desde a compra da rede social em outubro, Musk já efetuou várias mudanças dentro da mesma, entre elas a mudança do nome comercial da empresa para X Corp, em abril deste ano. Trata-se de uma tentativa de transformar a rede social numa 'super app', como a chinesa WeChat.

Respondendo no Twitter a uma questão de um utilizador que perguntou se o Twitter seria acessível a partir do endereço x.com, Elon Musk respondeu: "Claro".

X.com era o nome e o site do banco ‘online’ fundado pelo empresário que mais tarde se tornou o serviço de pagamento ‘online’ PayPal.

Caso a mudança do nome se verifique, essa alteração aconteceria num momento difícil para o Twitter, em que Elon Musk demitiu cerca de metade da equipa e cuja receita de publicidade caiu pela metade.

O multimilionário tem sido fortemente criticado por outras mudanças, como a limitação do número de 'tweets' que os utilizadores podem visualizar por dia.


Leia Também: Twitter passa a X. CEO dá explicações sobre a nova plataforma

Rússia deteta vestígios de explosivos em navio de cereais

© Yulii Zozulia / Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

POR LUSA   24/07/23 

As autoridades russas impediram a passagem de um navio estrangeiro que deveria recolher cereais depois de terem detetado vestígios de explosivos no porão, anunciou hoje o Serviço de Segurança Federal (FSB) da Rússia.

O incidente ocorreu em 22 de julho, quando o navio navegava da Turquia para Rostov-on-Don, no sul da Rússia, "para recolher uma carga de cereais", disse o FSB, citado pela agência russa TASS.

As autoridades russas negaram a passagem do navio pelo Estreito de Kerch, entre os mares Negro e de Azov.

Além dos alegados vestígios de explosivos, "também foram identificados sinais de manipulação externa dos elementos estruturais do cargueiro", segundo o FSB.

No final de maio, o navio tinha atracado no porto ucraniano de Kilia, no rio Danúbio, na região sul de Odessa, de acordo com o FSB.

Em julho, foi localizado no porto turco de Tuzla, onde a tripulação foi substituída por uma nova equipa de 12 ucranianos e o nome do navio foi alterado, segundo a Rússia.

"As circunstâncias acima descritas indicam que um navio civil estrangeiro pode ter sido utilizado para entregar explosivos à Ucrânia", afirmou o FSB, segundo a agência espanhola EFE.

Os vestígios de explosivos foram detetados durante uma inspeção de controlo realizada pelo FSB aos navios que passam pelo Estreito de Kerch para prevenir ações terroristas e garantir a segurança da navegação.

"Foi decidido proibir o navio de passar (...) pelo Estreito de Kerch e também a sua posterior partida para águas além do mar territorial da Federação Russa", disse o FSB.

A Rússia anunciou na semana passada que suspendia os acordos de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, argumentando que os compromissos assumidos em relação à parte russa não tinham sido cumpridos.

Moscovo alegou que os acordos deviam também permitir a exportação de cereais e fertilizantes russos, que foi afetada pelas sanções impostas pelo Ocidente devido à guerra na Ucrânia.

Os acordos sobre os cereais ucranianos, celebrados há um ano, envolvem a Rússia, a Ucrânia, a Turquia e as Nações Unidas.

A iniciativa permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas de alimentos de três portos do sul da Ucrânia, considerados cruciais para a descida dos preços globais e segurança alimentar nos países mais desprotegidos.

Os cereais estavam retidos na sequência da invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

No âmbito da iniciativa, os navios envolvidos na operação são inspecionados no porto turco de Istambul por uma comissão com representantes de todas as partes.

A Rússia avisou desde o início da vigência dos acordos que não iria permitir que os navios envolvidos pudessem ser utilizados para transferir armamento para a Ucrânia.


Leia Também: A Rússia disse hoje "ter neutralizado" dois drones ucranianos, durante a noite em Moscovo, e afirmou ter frustrado um "ato terrorista" de Kyiv na capital russa.

Ucrânia reclama reconquista de 16 km2 durante a semana passada

GREGOR FISCHER

Por sicnoticias.pt   24/07/23

O Governo da Ucrânia difunde diariamente relatórios sobre a contraofensiva em curso. A maior parte do território conquistado foi na região sul do país.

O Governo ucraniano afirma ter reconquistado mais de 16 quilómetros quadrados às forças russas na semana passada, no leste e no sul do país.

"Ao longo da semana (...), no setor de Bakhmut, foram libertados quatro quilómetros quadrados" e "12,6 quilómetros quadrados" no sul, disse à televisão ucraniana a vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar citada pela Agência France Presse.

O Governo da Ucrânia difunde diariamente relatórios sobre a campanha em curso sendo que os dados sobre territórios reconquistados não podem ser verificados por entidades independentes ou jornalistas.

A Rússia, geralmente, não comenta os boletins de Kiev sobre a contraofensiva ucraniana.

Ataque russo destrói armazém de cereais em Odessa

Um ataque russo com drones destruiu um armazém de cereais, numa infraestrutura portuária ucraniana na região de Odessa, disse esta segunda-feira o comando operacional da Ucrânia para o sul do país.

"Esta noite, um ataque durante perto de quatro horas realizado por drones Shahed-136 foi dirigido para uma infraestrutura portuária", indicou o exército de Kiev, na rede social Facebook.

Na publicação, o exército escreve ainda que “um armazém de cereais foi destruído e os reservatórios de armazenamento de outras mercadorias ficaram danificados”.

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA CANDIDATO A PRESIDENTE DA ANP

Fonte: Domingos Simões Pereira 

O Presidente do PAIGC será o candidato da Coligação PAI Terra Ranka ao cargo de Presidente da Assembleia Nacional Popular. 

A proposta de candidatura do Eng. Domingos Simões Pereira foi aprovada pela maioria qualificada de 396 votos a favor e 2 votos contra, num universo de 398 votantes membros participantes na III Sessão Extraordinária do Comité Central, que decorreu este domingo, 23 de julho, num dos hotéis da capital.

No seu discurso, reagindo à decisão do CC, o Presidente do PAIGC afirmou que se for eleito Presidente da ANP irá assegurar um exercício parlamentar pacificador e unificador, sendo que vai primar por uma produção legislativa adequada aos atuais desafios da Guiné-Bissau.

A par da proposta do Eng. Domingos Simões Pereira ao cargo de Presidente da ANP, a Coligação PAI -Terra Ranka deverá propor os outros candidatos à Mesa, nomeadamente 1° Vice-Presidente e 1° Secretário, ambos sob a responsabilidade da Comissão Permanente do PAIGC, com anuência da Conferência de Líderes da Coligação PAI - Terra Ranka.

A III Extraordinária do CC aprovou igualmente moções de felicitação ao PAICV, MLSTP e FRELIMO, pela comemoração da Independência dos respetivos países, ou seja, Cabo-Verde, S. Tomé e Príncipe e Moçambique.

PAI TERRA RANKA I FORÇA DI POVO

domingo, 23 de julho de 2023

Espanha. Sondagens dão vitória ao PP e maioria absoluta com VOX

© Juan Carlos Rojas/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA    23/07/23 

O Partido Popular (PP, direita) deverá vencer as eleições de hoje em Espanha, mas necessitará de se coligar com o VOX (extrema-direita) para conseguir uma maioria governamental, segundo sondagens divulgadas pelas televisões espanholas TVE e Telecinco.

Com base nos resultados da sondagem telefónica da Telecinco, realizada junto da cerca de 10 mil pessoas durante a campanha eleitoral, o PP poderá conseguir entre 147 e 153 deputados.

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, esquerda), que lidera o atual governo com Pedro Sánchez, poderá eleger entre 109 e 115 deputados, o VOX 29 a 33 e o Somar (extrema-esquerda) 25 a 29.

O Congresso tem 350 deputados, a maioria absoluta consegue-se com 176 deputados.

Segundo uma sondagem divulgada pela televisão pública TVE, menos favorável para a direita espanhola, o Partido Popular (PP, direita), de Alberto Núñez Feijóo, deverá vencer as eleições com entre 145 e 150 deputados.

Seguem-se o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, esquerda), que lidera o atual governo com Pedro Sánchez, com 113 a 118 deputados, o Somar (extrema-esquerda), com a previsão de 28-31, e o VOX (extrema-direita), com 24 a 27.

Os dados divulgados pela TVE têm por base um inquérito telefónico a mais de 17 mil eleitores ao longo da campanha, incluindo hoje, dia da votação, não constituindo uma sondagem à boca das urnas.

As sondagens foram divulgadas às 20h00 locais (19h00 em Lisboa) hora de fecho das urnas, exceto nas Canárias, onde a votação se prolonga até às 21h00 (20h00 em Lisboa).


Leia Também: Fecharam as urnas em Espanha. Projeções dão vitória ao PP

UNESCO condena ataques da Rússia contra património da humanidade

© Reuters

POR LUSA    23/07/23 

A UNESCO condenou hoje "com termos fortes" os "ataques brutais realizados pelas forças russas", que atingiram vários locais no centro de Odessa, no sul da Ucrânia, património da humanidade, incluindo a Catedral da Transfiguração com 200 anos.

"Essas terríveis destruições marcam uma nova escalada de violência contra o património cultural da Ucrânia", denunciou a diretora-geral da agência da ONU para a cultura, educação e ciência, Audrey Azoulay.

"Exorto a Federação da Rússia a tomar medidas tangíveis para cumprir as suas obrigações que dizem respeito ao direito internacional" relacionadas com a preservação do património, acrescentou.

Anteriormente, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou que o ataque das forças russas em Odessa, esta madrugada, que deixou pelo menos dois mortos e 22 feridos, é "outro crime de guerra" do Kremlin.

"O terror contínuo dos mísseis russos contra Odessa, classificada pela UNESCO, é mais um crime de guerra do Kremlin, que demoliu também a catedral ortodoxa, considerada património mundial", disse Josep Borrel, numa mensagem através das sua conta oficial no Twitter.

O chefe da diplomacia europeia salientou que a Rússia já danificou centenas de sítios culturais na sua tentativa de "destruir a Ucrânia".

A Rússia lançou esta noite um ataque sobre Odessa, disparando 19 mísseis, atingindo infraestruturas civis, blocos de apartamentos e automóveis e danificando a Catedral da Transfiguração de Odessa. Segundo o balanço das autoridades há pelo menos dois mortos e 22 feridos.

Esta cidade portuária tem estado sob ataques massivos desde que a Rússia abandonou, na passada segunda-feira, o acordo sobre o Mar Negro que garantia à Ucrânia uma navegação segura para transportar os seus cereais para o resto do mundo e depois de Kyiv ter atacado a ponte da Crimeia pela segunda vez.


Leia Também: Ataque a Odessa danificou catedral ortodoxa histórica. Veja as imagens

Mísseis destroem catedral em Odessa. “É precisamente onde está o altar a zona mais afetada”

 Sérgio Furtado, enviado especial da CNN Portugal Ucrânia, está em Odessa e relata a destruição da catedral, património da Unesco que foi atingida na madrugada com o disparo de 18 mísseis.

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Autoridades portuguesas detêm mulher proveniente da Guiné-Bissau com 11 crianças

Balcões da TAP no aeroporto de Lisboa, Portugal

Por voaportugues.com,  23/07/23

Dez crianças foram entregues em segurança a familiares que se encontravam em Portugal e a outra menor encaminhada para uma casa abrigo, enquanto a senhora será entregue à justiça.

LISBOA — Uma mulher, que viajou de Bissau para Lisboa, acompanhada de 11 crianças, foi detida no sábado, 23, no aeroporto da capital portuguesa por suspeita de crime de tráfico de pessoas e será entregue na segunda-feira, 24, à justiça para eventuais medidas de coação.

A informação foi avançada num comunicado divulgado neste domingo, 24, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal e citado na imprensa lusa.

"A suspeita viajava acompanhada de 11 crianças, alegando ser mãe de uma delas e para a qual apresentou às autoridades de fronteira um documento alheio, pertencente à sua verdadeira filha, com a qual apresentava semelhanças fisionómicas", lê-se no comunicado, que diz haver "fortes indícios" da prática do crime de tráfico de seres humanos, auxílio à migração ilegal e uso de documento de viagem alheio".

A mesma fonte acrescenta que 10 crianças "foram entregues em segurança a familiares que se encontravam" em Portugal, enquanto "a outra menor foi devidamente acompanhada por uma equipa multidisciplinar, especialmente vocacionada para casos de tráfico de seres humanos e, posteriormente, encaminhada para uma casa abrigo, destinada ao acolhimento de crianças e jovens suspeitas de terem sido vítimas deste crime".

As autoridades portuguesas apreenderam também dois documentos de viagem, cartões de embarque e uma autorização de viagem internacional.

A passageira, cujo nome não foi divulgado, será presente na segunda-feira, 24, à justiça para eventuais medidas de coação, enquanto aguarda o julgamento do caso.

IMPÉRIO DE LEI VERSO ORDEM NO PARLAMENTO.: DSP SERÁ O NOVO PRESIDENTE DA ANP ASSIM DECIDIU O COMITÉ CENTRAL..




PRESIDENTE E VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL PARA A ESCOLHA DO NOVO PRESIDENTE DA ANP. CAMARADA ADIATU DJALO NANDIGNA E FILOMENO CABRAL👇




URNAS PARA VOTAÇÃO DO NOVO PRESIDENTE DA ANP.👇


Por: Gervasio Silva Lopes /Carlitos Costa

PAIGC - Reunião do comité Central... Quem será o Presidente de ANP




 Hernani Kafft Kosta / Carlitos Costa

UNECA apresenta cinco prioridades para acelerar desenvolvimento África

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POR LUSA   23/07/23 

A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) considera que implementar o acordo de livre comércio, transformar a agricultura, fortalecer a indústria mineral, aproveitar o capital natural e potenciar a transição energética são essenciais para África.

"Não é segredo que estamos fora da trajetória que garante o cumprimento das promessas da Agenda 2030, especialmente no continente africano, mas ainda assim, salvar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em África é possível", disse o secretário executivo interino, António Pedro, numa intervenção na cimeira das Nações Unidas sobre a 'Transformação para Acelerar a Implementação dos ODS".

"Precisamos de tomar ações decisivas para capitalizar as oportunidades que temos diante de nós e atingir os nossos objetivos comuns", defendeu o responsável, apresentando cinco áreas em que o continente tem de potenciar as suas vantagens.

"Primeiro, temos de acelerar a implementação da zona de comércio livre africana (AfCFTA), que será um catalisador para aumentar as capacidades produtivas e atingir a industrialização sustentável e a diversificação económica", afastando África da dependência das matérias-primas, apontou o responsável.

Depois, continuou, é preciso acelerar a transformação dos sistemas alimentares e agrícolas, para além de fortalecer a segurança mineral em África, protegendo as populações dos perigos da exploração mineira e aproveitando as zonas que têm sido implementadas para tirar proveito da transição energética, que diminuirá a utilização dos combustíveis poluentes em prol das energias verdes.

África tem também de aproveitar o capital natural, que pode ser "um motor para o crescimento e o desenvolvimento sustentável, através da criação de um mercado robusto de créditos de carbono, que pode potencialmente gerar 82 mil milhões de dólares [73,6 mil milhões de euros] por ano se uma tonelada de dióxido de carbono for vendido a 120 dólares", o equivalente a quase 108 euros.

A última área em que África deve apostar para tentar recuperar o tempo perdido no caminho para atingir os ODS é o clima: "Em quinto lugar, há que impulsionar a ação climática e as transições energéticas sustentáveis através da aposta nas abundantes energia solar, hidrogénio, geotérmica, hidroelétrica e eólica de África para promover a economia verde e azul".

Para além destas cinco apostas, o continente, concluiu, precisa também de uma reformulação da arquitetura financeira mundial, um estímulo de 500 mil milhões de dólares (450 mil milhões de euros) para aumentar a liquidez, e deverá ter um enquadramento favorável para reestruturar a dívida nos casos necessários e desbloquear o financiamento climático por parte do setor privado.


Leia Também: UNECA defende financiamento "previsível" e "sustentável" para África

Papa pede a fiéis para rezarem pela paz após ataque russo em Odessa

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POR LUSA   23/07/23 

O Papa Francisco pediu hoje aos fiéis para rezarem pela paz na Ucrânia, atingida por "morte e destruição", depois do recente ataque da Rússia contra a cidade ucraniana de Odessa que causou pelo menos dois mortos e 22 feridos.

"Continuemos a rezar pela paz, especialmente pela amada Ucrânia, que continua a sofrer com morte e destruição, como infelizmente sucedeu em Odessa", instou o chefe da Igreja Católica perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, para a oração dominical do Angelus.

A Rússia disparou na noite passada 19 mísseis contra a cidade portuária de Odessa que destruíram infraestruturas civis, blocos de apartamentos e automóveis e danificaram a maior catedral local, um dos templos mais importantes da Igreja Ortodoxa.

A Ucrânia prometeu retaliar.

Os dois países estão em guerra há mais de um ano depois de as tropas russas terem invadido território ucraniano, um ato condenado pela comunidade internacional.


Leia Também: Ataque a Odessa é outro crime de guerra da Rússia, diz Borrell

Presidente bielorrusso assegura que mantém grupo Wagner no centro do país

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POR LUSA   23/07/23 

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, garantiu hoje ao homólogo russo, Vladimir Putin, que mantém o grupo Wagner no centro da Bielorrússia, algumas semanas depois da chegada dos combatentes deste grupo após a rebelião fracassada na Rússia.

"Eles estão a pedir para ir mais para o oeste (...) para Varsóvia, Rzeszów", já na Polónia, disse ironicamente Lukashenko ao presidente russo, que esboçou um leve sorriso, segundo a agência AFP.

No entanto, o presidente bielorrusso garantiu que Minsk estava a controlar a situação.

"Mas claro, que os mantenho no centro da Bielorrússia, como havíamos combinado", acrescentou, dirigindo-se a Vladmir Putin.

O Presidente russo encontrou-se hoje com Alexander Lukashenko, pela primeira vez desde que o aliado próximo de Moscovo ajudou a intermediar o fim da rebelião do grupo Wagner no mês passado, mostraram imagens divulgadas por Minsk.

Um vídeo divulgado pela assessoria de imprensa do presidente bielorrusso mostra os dois líderes a chegar juntos a um palácio em São Petersburgo, na Rússia.


ANALISTAS: Cimeira Rússia-África importa "indiscutivelmente" mais a Moscovo

© REUTERS

POR LUSA    23/07/23 

Analistas internacionais consideram que a cimeira Rússia-África é "indiscutivelmente" mais significativa para Moscovo, que quer mostrar que não está isolada devido à guerra contra a Ucrânia, mesmo que não produza resultados tangíveis, do que para os países africanos.

A segunda cimeira Rússia-África e fórum económico, de 26 a 29 de julho em São Petersburgo, é uma oportunidade para Moscovo "mostrar que não ficou isolada e tem parceiros alternativos", na análise de dois investigadores do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês).

Já o que os países africanos querem da cimeira "é mais complexo", pensam Priyal Singh e Denys Reva, porque se a agenda de desenvolvimento do continente seria normalmente a prioridade "isso já não é tão evidente como antes".

Num sistema internacional em mutação "com quem colaboram os Estados africanos e como o fazem" é uma preocupação crescente para os líderes continentais, sustentam os analistas, lembrando que eles são o maior agrupamento regional na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A cimeira deverá reunir mais de 40 chefes de Estado e altos dirigentes africanos e pretende aprofundar a cooperação entre Moscovo e as capitais africanas em cinco grandes áreas: política, segurança, relações económicas, ciência e tecnologia e envolvimento cultural e humanitário.

Priyal Singh e Denys Reva questionam, no entanto, se não será apenas "um evento de pompa geopolítica destinada a cortejar líderes africanos" caso os Estados de África não consigam "trabalhar em conjunto para moldar os resultados a favor do continente".

Segundo Moscovo, o Fórum Económico de 2019, em Sochi, reuniu mais de 6.000 participantes e levou à assinatura de 92 acordos e memorandos no valor de mais de 12,5 mil milhões de dólares, mas "poucos progressos foram alcançados no comércio bilateral e investimento" nos últimos quatro anos, também devido à Covid-19 e à guerra na Ucrânia, referem os analistas.

A dimensão do evento "será a principal preocupação para a Rússia", insistem, já os países africanos deveriam definir "proativamente a agenda e identificar as responsabilidades nas reuniões África+1" para recentrar as necessidades de desenvolvimento de África, o que não tem acontecido, afirmam.

"Os governos africanos ainda desempenham um papel largamente secundário na definição destes compromissos, da agenda e na contribuição para os resultados", referem, dando o exemplo da segurança alimentar, posta em causa por a Rússia se retirar do acordo de cereais do Mar Negro, alegando a sua insatisfação com os acordos para a exportação de cereais e fertilizantes russos.

"Independentemente de a Rússia voltar a comprometer-se com o acordo antes da cimeira, os líderes africanos devem expressar ativamente as suas preocupações sobre a segurança alimentar no contexto da guerra em curso" e devem também reagir face às disposições da cimeira Rússia-África de 2019 violadas por Moscovo.

"Os Estados africanos não podem ignorar essas incoerências flagrantes que sustentam a sua vasta parceria estratégica com a Rússia", porque "poderiam ser vistos como agentes passivos, limitando-se a carimbar a prossecução por Moscovo dos interesses globais russos", alertam.

Um desenvolvimento positivo é o compromisso de prosseguirem na tentativa de uma solução para a guerra na Ucrânia, tendo o Presidente senegalês, Macky Sall, dito recentemente que os líderes africanos vão usar a cimeira para ver como seria possível avançar.

A cimeira acontece quase um mês depois da primeira missão de paz africana à Rússia e à Ucrânia.


Leia Também: Cereais vão estar no topo da agenda da cimeira Rússia-África

Após os fogos florestais, Canadá é atingido por cheias repentinas

© Twitter/@CyclistAnons

Notícias ao Minuto   23/07/23 

A costa atlântica do país está a assistir a uma intensa sequência de fenómenos climáticos, com quatro pessoas desaparecidas na sequência das cheias.

Pelo menos quatro pessoas foram dadas como desaparecidas no sábado, na região de Nova Scotia, no Canadá, depois da costa atlântica ter sido atingida nos últimos dois dias por cheias repentinas que têm causado estragos nas estradas e apagões por toda a área.

© Twitter/@CyclistAnons
Segundo contou a polícia canadiana à Associated Press, os desaparecidos são dois adultos e duas crianças, sendo que as últimas terão desaparecido quando o veículo em que seguiam ficou completamente submerso (embora os três outros ocupantes da viatura tenham escapado).

A chuva intensa, na zona de Halifax, começou na sexta-feira à tarde, despejando na região mais de 200 milímetros de água (sendo que a média na cidade portuária é de 90 a 100 milímetros para julho). No entanto, no sábado, as autoridades estimam que a quantidade de chuva tenha atingido valores recorde para o país, acima dos 300 milímetros em 24 horas.

Várias outras cidades registaram postes caídos, carros submersos, habitações inundadas e problemas com o fornecimento de bens alimentares e de eletricidade, e as autoridades policiais tiveram mesmo de resgatar pessoas usando pequenas embarcações.

A região está a sentir os efeitos destas cheias repentinas pouco tempo depois de uma série de incêndios florestais ter devastado várias regiões do país, continuando a afetar as áreas de Ontario, British Colombia, entre outras. Na região de Halifax, foram destruídas pelas chamas 151 casas e empresas, e mais de 16 mil pessoas foram resgatadas.

Isto surge também depois de, no outono do ano passado, um tempestade tropical ter caído sobre a região de Nova Scotia e deixado 600 mil casas e estabelecimentos sem energia, com um prejuízo para o estado mais de 540 milhões de euros.

Uma das principais razões apontadas pelos cientistas para esta sequência de fenómenos extremos, no Canadá mas também em outras zonas do mundo, são as alterações climáticas, provocadas pela ação humana, com os cientistas a preverem uma intensificação crescente de situações meteorológicas extremas.