domingo, 23 de julho de 2023

Papa pede a fiéis para rezarem pela paz após ataque russo em Odessa

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POR LUSA   23/07/23 

O Papa Francisco pediu hoje aos fiéis para rezarem pela paz na Ucrânia, atingida por "morte e destruição", depois do recente ataque da Rússia contra a cidade ucraniana de Odessa que causou pelo menos dois mortos e 22 feridos.

"Continuemos a rezar pela paz, especialmente pela amada Ucrânia, que continua a sofrer com morte e destruição, como infelizmente sucedeu em Odessa", instou o chefe da Igreja Católica perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, para a oração dominical do Angelus.

A Rússia disparou na noite passada 19 mísseis contra a cidade portuária de Odessa que destruíram infraestruturas civis, blocos de apartamentos e automóveis e danificaram a maior catedral local, um dos templos mais importantes da Igreja Ortodoxa.

A Ucrânia prometeu retaliar.

Os dois países estão em guerra há mais de um ano depois de as tropas russas terem invadido território ucraniano, um ato condenado pela comunidade internacional.


Leia Também: Ataque a Odessa é outro crime de guerra da Rússia, diz Borrell

Presidente bielorrusso assegura que mantém grupo Wagner no centro do país

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POR LUSA   23/07/23 

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, garantiu hoje ao homólogo russo, Vladimir Putin, que mantém o grupo Wagner no centro da Bielorrússia, algumas semanas depois da chegada dos combatentes deste grupo após a rebelião fracassada na Rússia.

"Eles estão a pedir para ir mais para o oeste (...) para Varsóvia, Rzeszów", já na Polónia, disse ironicamente Lukashenko ao presidente russo, que esboçou um leve sorriso, segundo a agência AFP.

No entanto, o presidente bielorrusso garantiu que Minsk estava a controlar a situação.

"Mas claro, que os mantenho no centro da Bielorrússia, como havíamos combinado", acrescentou, dirigindo-se a Vladmir Putin.

O Presidente russo encontrou-se hoje com Alexander Lukashenko, pela primeira vez desde que o aliado próximo de Moscovo ajudou a intermediar o fim da rebelião do grupo Wagner no mês passado, mostraram imagens divulgadas por Minsk.

Um vídeo divulgado pela assessoria de imprensa do presidente bielorrusso mostra os dois líderes a chegar juntos a um palácio em São Petersburgo, na Rússia.


ANALISTAS: Cimeira Rússia-África importa "indiscutivelmente" mais a Moscovo

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POR LUSA    23/07/23 

Analistas internacionais consideram que a cimeira Rússia-África é "indiscutivelmente" mais significativa para Moscovo, que quer mostrar que não está isolada devido à guerra contra a Ucrânia, mesmo que não produza resultados tangíveis, do que para os países africanos.

A segunda cimeira Rússia-África e fórum económico, de 26 a 29 de julho em São Petersburgo, é uma oportunidade para Moscovo "mostrar que não ficou isolada e tem parceiros alternativos", na análise de dois investigadores do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês).

Já o que os países africanos querem da cimeira "é mais complexo", pensam Priyal Singh e Denys Reva, porque se a agenda de desenvolvimento do continente seria normalmente a prioridade "isso já não é tão evidente como antes".

Num sistema internacional em mutação "com quem colaboram os Estados africanos e como o fazem" é uma preocupação crescente para os líderes continentais, sustentam os analistas, lembrando que eles são o maior agrupamento regional na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A cimeira deverá reunir mais de 40 chefes de Estado e altos dirigentes africanos e pretende aprofundar a cooperação entre Moscovo e as capitais africanas em cinco grandes áreas: política, segurança, relações económicas, ciência e tecnologia e envolvimento cultural e humanitário.

Priyal Singh e Denys Reva questionam, no entanto, se não será apenas "um evento de pompa geopolítica destinada a cortejar líderes africanos" caso os Estados de África não consigam "trabalhar em conjunto para moldar os resultados a favor do continente".

Segundo Moscovo, o Fórum Económico de 2019, em Sochi, reuniu mais de 6.000 participantes e levou à assinatura de 92 acordos e memorandos no valor de mais de 12,5 mil milhões de dólares, mas "poucos progressos foram alcançados no comércio bilateral e investimento" nos últimos quatro anos, também devido à Covid-19 e à guerra na Ucrânia, referem os analistas.

A dimensão do evento "será a principal preocupação para a Rússia", insistem, já os países africanos deveriam definir "proativamente a agenda e identificar as responsabilidades nas reuniões África+1" para recentrar as necessidades de desenvolvimento de África, o que não tem acontecido, afirmam.

"Os governos africanos ainda desempenham um papel largamente secundário na definição destes compromissos, da agenda e na contribuição para os resultados", referem, dando o exemplo da segurança alimentar, posta em causa por a Rússia se retirar do acordo de cereais do Mar Negro, alegando a sua insatisfação com os acordos para a exportação de cereais e fertilizantes russos.

"Independentemente de a Rússia voltar a comprometer-se com o acordo antes da cimeira, os líderes africanos devem expressar ativamente as suas preocupações sobre a segurança alimentar no contexto da guerra em curso" e devem também reagir face às disposições da cimeira Rússia-África de 2019 violadas por Moscovo.

"Os Estados africanos não podem ignorar essas incoerências flagrantes que sustentam a sua vasta parceria estratégica com a Rússia", porque "poderiam ser vistos como agentes passivos, limitando-se a carimbar a prossecução por Moscovo dos interesses globais russos", alertam.

Um desenvolvimento positivo é o compromisso de prosseguirem na tentativa de uma solução para a guerra na Ucrânia, tendo o Presidente senegalês, Macky Sall, dito recentemente que os líderes africanos vão usar a cimeira para ver como seria possível avançar.

A cimeira acontece quase um mês depois da primeira missão de paz africana à Rússia e à Ucrânia.


Leia Também: Cereais vão estar no topo da agenda da cimeira Rússia-África

Após os fogos florestais, Canadá é atingido por cheias repentinas

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Notícias ao Minuto   23/07/23 

A costa atlântica do país está a assistir a uma intensa sequência de fenómenos climáticos, com quatro pessoas desaparecidas na sequência das cheias.

Pelo menos quatro pessoas foram dadas como desaparecidas no sábado, na região de Nova Scotia, no Canadá, depois da costa atlântica ter sido atingida nos últimos dois dias por cheias repentinas que têm causado estragos nas estradas e apagões por toda a área.

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Segundo contou a polícia canadiana à Associated Press, os desaparecidos são dois adultos e duas crianças, sendo que as últimas terão desaparecido quando o veículo em que seguiam ficou completamente submerso (embora os três outros ocupantes da viatura tenham escapado).

A chuva intensa, na zona de Halifax, começou na sexta-feira à tarde, despejando na região mais de 200 milímetros de água (sendo que a média na cidade portuária é de 90 a 100 milímetros para julho). No entanto, no sábado, as autoridades estimam que a quantidade de chuva tenha atingido valores recorde para o país, acima dos 300 milímetros em 24 horas.

Várias outras cidades registaram postes caídos, carros submersos, habitações inundadas e problemas com o fornecimento de bens alimentares e de eletricidade, e as autoridades policiais tiveram mesmo de resgatar pessoas usando pequenas embarcações.

A região está a sentir os efeitos destas cheias repentinas pouco tempo depois de uma série de incêndios florestais ter devastado várias regiões do país, continuando a afetar as áreas de Ontario, British Colombia, entre outras. Na região de Halifax, foram destruídas pelas chamas 151 casas e empresas, e mais de 16 mil pessoas foram resgatadas.

Isto surge também depois de, no outono do ano passado, um tempestade tropical ter caído sobre a região de Nova Scotia e deixado 600 mil casas e estabelecimentos sem energia, com um prejuízo para o estado mais de 540 milhões de euros.

Uma das principais razões apontadas pelos cientistas para esta sequência de fenómenos extremos, no Canadá mas também em outras zonas do mundo, são as alterações climáticas, provocadas pela ação humana, com os cientistas a preverem uma intensificação crescente de situações meteorológicas extremas.


Portugal: Médicos iniciam greve terça-feira e contestação na saúde intensifica-se nas próximas semanas

Por cnnportugal.iol.pt, 23/07/23

Após a última ronda negocial, que decorreu na sexta-feira, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, acusou o Ministério da Saúde de “não apresentar os documentos negociais” e garantiu que só vai à próxima reunião se receber as propostas do Governo antecipadamente

Os médicos iniciam na terça-feira uma greve nacional de três dias, mas as paralisações no setor da saúde vão-se prolongar nas próximas semanas, estendendo-se também aos farmacêuticos e enfermeiros.

Convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), esta greve vai decorrer entre terça e quinta-feira com o objetivo de forçar o Governo a apresentar uma proposta concreta de revisão da grelha salarial, no âmbito das negociações que se iniciaram ainda em 2022, mas que não resultaram num acordo entre as partes.

Também convocada pelo SIM, já na segunda-feira inicia-se uma greve de um mês ao trabalho extraordinário dos médicos de família, que o sindicato reconhece que vai afetar “muitas dezenas de milhar de consultas” nos centros de saúde.

Após a última ronda negocial, que decorreu na sexta-feira, o secretário-geral do sindicato, Jorge Roque da Cunha, acusou o Ministério da Saúde de “não apresentar os documentos negociais” e garantiu que só vai à próxima reunião se receber as propostas do Governo antecipadamente.

O protesto desses profissionais de saúde prossegue em 01 e 02 de agosto, com uma nova greve nacional convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), a segunda realizada em cerca de um mês, depois da paralisação que decorreu em 05 e 06 de julho e que registou uma adesão de 90%, nas contas da estrutura sindical.

Segundo a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, “todos os prazos razoáveis foram esgotados” nestas negociações que se iniciam há cerca de 15 meses, sendo a greve a “única salvaguarda para que efetivamente” o ministério avance com propostas concretas.

Na fase de discussão do protocolo negocial, em julho de 2022, ainda com a ministra da Saúde Marta Temido, o Governo e os sindicatos acordaram incluir a grelha salarial dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nas negociações.

A contestação no setor estende-se também aos farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde, cujo sindicato já emitiu um pré-aviso para várias paralisações que se prolongarão até setembro para reivindicar ao Governo uma "negociação séria". 

Esta ronda de greves inicia-se na segunda-feira, com a paralisação dos farmacêuticos em todo o país, prosseguindo em 05 de setembro nos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

Para 12 de setembro está marcada greve em Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, terminando o protesto em 19 setembro com mais uma greve de âmbito nacional.

Também o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu avançar para a grave de 01 a 04 de agosto na Área Metropolitana de Lisboa, depois de a negociação que decorreu recentemente com o Governo sobre a revisão da carreira ter sido “inconclusiva”.

Este protesto dos enfermeiros vai abranger os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e decorrerá entre as 00:00 do dia 01 e as 24:00 do dia 04 de agosto, período em que Lisboa estará a acolher a edição deste ano da Jornada Mundial da Juventude, encontro de milhares de jovens com o Papa Francisco, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo.


Leia Também: Moçambique: Chissano pede "calma e diálogo" aos médicos grevistas

Zelensky condena "mal russo" após ataque em Odessa e promete retaliação

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Notícias ao Minuto   23/07/23 

Resposta do presidente surgiu depois de um ataque noturno na cidade portuária ucraniana, que fez pelo menos um morto.

Depois de uma madrugada atribulada na cidade portuária de Odessa, com vários edifícios danificados e pelo menos um morto, o presidente ucraniano criticou duramente o regime russo, avisando que "haverá definitivamente uma retaliação contra os terroristas russos".

Numa mensagem no Twitter, Volodymyr Zelensky agradeceu aos serviços de emergência pelo apoio prestado, mas reiterou que "não há desculpas para o mal russo" e garantiu que a Ucrânia irá "restaurar a paz". 

"Mísseis contra cidades pacíficas, contra edifícios residenciais, uma catedral... Não pode haver desculpas para o mal russo. Como sempre, o mal vai perder. E vai definitivamente haver uma retaliação contra os terroristas russos por Odessa. Eles vão sentir essa retaliação", vincou Zelensky.

Os comentários do líder ucraniano surgiram depois de um ataque contra a cidade portuária, durante esta madrugada, que fez vários estragos em edifícios residenciais e culturais, nomeadamente numa importante catedral. A cidade de Odessa é, ainda, considerada Património da Humanidade pela Unesco.

Segundo as autoridades do país, o ataque aéreo russo fez pelo menos um morto e quase 20 feridos, desconhecendo-se se ainda há mais vítimas debaixo dos escombros.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 9.200 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos será muito maior, tendo em conta as dificuldades em contabilizar as baixas em cidades ocupadas pelos russos - como é o caso de Mariupol, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas.


Leia Também: Novo balanço do ataque em Odessa. Já são dois mortos e 22 feridos

Mais de 37,4 espanhóis são chamados a votar em legislativas antecipadas

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POR LUSA   23/07/23 

Espanha vota hoje em eleições legislativas com as últimas sondagens a darem a vitória da direita e a derrota do atual primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez.

Estas são as XVI eleições gerais em Espanha desde o fim da ditadura, em 1977, e estão chamados a votar 37.469.142 eleitores, para escolherem 350 deputados e 208 senadores.

As eleições estavam previstas para dezembro, no final da legislatura, mas foram antecipadas por Sánchez na sequência da derrota da esquerda nas municipais e regionais de 28 de maio.

Há dezenas de listas candidatas, muitas de partidos de âmbito regional e local, num espelho da diversidade de Espanha.

No entanto, só quatro partidos apresentaram listas de âmbito nacional e têm pretensão de chegar ao Governo: Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Partido Popular (PP, direita), Somar (extrema-esquerda) e VOX (extrema-direita).

O Governo atual é uma coligação do PSOE com a plataforma de extrema-esquerda Unidas Podemos, constituída por partidos que agora se juntaram a uma nova 'marca', o Somar, que integra 15 formações e é considerada a maior aliança de esquerda que já houve em Espanha.

A lei espanhola proíbe a publicação de sondagens nos cinco dias anteriores às eleições, pelo que os últimos estudos conhecidos são de segunda-feira.

Todas as sondagens publicadas nesse dia confirmavam, com uma única exceção em dezenas de estudos, a vitória do PP e colocavam à beira da maioria absoluta o conjunto da direita e da extrema-direita.

As últimas sondagens davam a vitória ao PP, mas sem maioria absoluta, colocavam o PSOE como segunda força mais votada, mas dividiam-se em relação ao terceiro lugar, que pode ficar com o VOX ou com o Somar.

As sondagens coincidiam também em que o VOX terá este ano menos deputados do que os 52 que conseguiu nas eleições anteriores, em 2019, mas o resultado do partido de extrema-direita poderá agora ser decisivo, se tiver possibilidade de formar uma maioria absoluta no parlamento com a bancada do PP e, assim, vir a entrar no Governo ou evitar uma 'geringonça' entre partidos de esquerda e regionais.

As alianças do PP e do PSOE para chegarem ou se manterem no poder foram o tema que dominou a campanha eleitoral.

A esquerda fez da ameaça da entrada da extrema-direita no Governo de Espanha, aliada ao PP, como acontece em três executivos autonómicos, a mensagem central da sua campanha, considerando que há risco de retrocessos em direitos e liberdades e nas políticas ambientais.

Já PP e VOX sublinharam a coligação dos socialistas, na última legislatura, com a extrema-esquerda, a que se referem como "os comunistas", e os acordos parlamentares com partidos independentistas da Catalunha e do País Basco, naquilo que consideram ser uma ameaça à integridade de Espanha.


Zelensky pediu reunião do Conselho NATO-Ucrânia "com urgência"

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Notícias ao Minuto     22/07/23 

Pedido surge depois de a Rússia ter suspendido a sua participação no acordo que permite a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que pediu ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, "para convocar com urgência" uma reunião entre Kyiv e os membros da Aliança de forma a "superar a crise de segurança no Mar Negro".

A informação foi confirmada no seu habitual discurso noturno, no qual o chefe de Estado ucraniano acabou por revelar mais detalhes do seu telefonema com Stoltenberg, este sábado.

"Conversámos sobre a atual situação de segurança, em particular sobre os passos agressivos da Rússia no Mar Negro. Qualquer desestabilização nesta região e a interrupção das nossas rotas de exportação significarão problemas com consequências correspondentes para todos no mundo. A crise de preços é a menor das consequências possíveis", disse Zelensky ao recordar o telefonema com o secretário-geral da NATO.

Após referir que foram discutidos os "passos para desbloquear e garantir a operação estável" do corredor do Mar Negro para a exportação de cereais, tal como já tinha sido adiantado no Twitter durante a tarde, Zelensky revelou: "Na nossa cooperação, passámos para um novo nível mais alto – o nível do Conselho NATO-Ucrânia. E esse mecanismo pode funcionar. Recorri a Jens com uma proposta para convocar com urgência a tal reunião do Conselho para consultas de crise apropriadas".

"A reunião acontecerá em alguns dias. Podemos superar a crise de segurança no Mar Negro", defendeu.

De realçar que o chefe de Estado ucraniano já tinha anunciado que tinha tido uma conversa telefónica com o secretário-geral da NATO sobre a exportação de cereais. 

Na segunda-feira, a Rússia anunciou que iria suspender o acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro a partir de portos ucranianos, argumentando que os compromissos assumidos em relação à parte russa não foram cumpridos.

Diversos países e organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas e a União Europeia (UE), condenaram a decisão de Moscovo, lamentando o recuo russo face à prorrogação da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro e alertando para as graves consequências junto de países com dificuldades de acesso a bens alimentares.

A Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, acordada há um ano pela Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas, permitiu a exportação de quase 33 milhões de toneladas de alimentos de três portos no sul ucraniano, considerados cruciais para a descida dos preços globais e segurança alimentar nos países mais desprotegidos.

As autoridades russas fizeram saber que só voltarão ao protocolo se as suas condições forem atendidas, nomeadamente o comércio dos seus próprios produtos agrícolas, prejudicado, segundo frisam, pelas sanções ocidentais.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Zelensky analisou desbloqueio de corredor de cereais com Stoltenberg

Rússia conta apenas “a versão que lhe interessa da História”

Helena Ferro Gouveia diz que “quando ouvimos o presidente russo, que agora tomou a dianteira da comunicação estratégica neste conflito, recordar à Polónia que Estaline lhe concedeu territórios”, a verdade é que “a Rússia conta apenas aquela que é a versão que lhe interessa da História e tem vindo a acusar a Polónia de querer recuperar território ucraniano”.



Veja Também:


O comandante João Fonseca Ribeiro, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES, diz que a Rússia está a fazer “o revisionismo da história” quando acusa a Polónia de querer invadir e conquistar partes da Ucrânia. É um revisionismo “para discurso interno da sua nação”, atira.

sábado, 22 de julho de 2023

REGRESSO DO LÍDER DO PAIGC E PAI TERRA RANKA


Fonte:  Gervasio Silva Lopes

Tubarões estão a consumir cocaína despejada por traficantes no mar da Florida

Tubarão Tigre

 CNN Portugal,    22/07/23

Comportamentos estranhos levaram biólogos a observar de perto os animais e as descobertas vão ser apresentadas num documentário

Pode parecer um cenário de filme, mas tubarões viciados em cocaína é um quadro real numa ilha americana. Na costa da Florida, especialistas marinhos acreditam que os tubarões podem estar a consumir drogas que são despejadas no mar por traficantes enquanto as tentam levar para o país.

Depois de relatos de comportamentos estranhos dos tubarões por parte de pescadores, o caso está a ser investigado pelo biólogo marinho Tom Hird e por Tracy Fanara, engenheira ambiental. O resultado vai ser, de acordo com o The Guardian, apresentado num documentário com o título “Cocaine Sharks” (“Tubarões Cocaína”) para a Discovery Channel.

“Não temos ideia do que [a cocaína] pode fazer ao tubarão”, disse Tom Hird à revista Live Science. As experiências com Tracy Fanara, nas ilhas Keys na Florida, duraram seis dias, durante os quais aliciaram tubarões com recurso a embalagens semelhantes a fardos de cocaína.

“A cocaína é tão solúvel que se qualquer um desses pacotes se abre só um bocadinho, a integridade estrutural é destruída e a droga está na água”, afirmou o biólogo marinho.

Os especialistas concluíram, então, que os animais se aproximavam da droga e mordiam os fardos e a preocupação aumentou quando perceberam que diferentes tipos de tubarões pareciam reagir de maneiras distintas ao estupefaciente. O tubarão-martelo, por exemplo, em vez de desconfiar e se afastar dos mergulhadores como normalmente faria, começou a aproximar-se.

Tubarão-martelo (Foto: Getty Images)

Já vários tubarões brancos, uma outra espécie, conta Tom Hird à Live Science, desataram a nadar em círculos apertados, fixando um ponto, quando não existia nada por perto.

Tubarão branco (Foto: Getty Images)

Mas não é apenas cocaína, alertam os especialistas: “Outra coisa que podemos encontrar é um longo fluxo de produtos farmacêuticos, metanfetaminas, cetamina, todos eles, e os peixes estão a ser afetados pelas drogas”.

A engenheira ambiental Tracy Fanara diz que este é um “problema real”. “Tudo o que usamos, tudo o que fabricamos, tudo o que colocamos no nosso corpo, acaba nos nossos cursos de águas residuais e a vida aquática de que dependemos para sobreviver fica exposta a isso”.

Durante a investigação, os investigadores encontraram fardos de cocaína a dar à costa “duas vezes numa semana” nas ilhas Keys. No mês passado, a Guarda Costeira dos EUA recuperou o equivalente a mais de 186 milhões de dólares (valor superior a 160 milhões de euros) em drogas ilegais nas águas das Caraíbas e do sul da Florida.

Caso Háfia: uma das vítimas do espancamento insurge, acusando a cidadã Cadidjatu Djaló de ser autora da sua tortura e do seu sibrinho.


 Radio TV Bantaba

Agentes de investigação criminal da Polícia da Ordem Pública apreenderam um grupo de pessoas, em Safim, com 386 sacos da castanha de caju.

O produto tinha sido roubado num dos armazéns em Safim.

Video: M.I.O.P

Fonte: Radio TV Bantaba

Presidente da Republica inaugura Escola Militar de Cumeré “ General Biaguê Clussé Na N’tan” Cumeré: 22.07.2023

O Presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou a Escola de Formação Militar no antigo Centro de Instrução de Cumeré.

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO_02



 Presidência da República da Guiné-Bissau  / Radio Voz Do Povo

Bulgária vai enviar equipamento militar para a Ucrânia pela primeira vez

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POR LUSA   22/07/23 

A Bulgária vai fornecer ao exército ucraniano cerca de 100 veículos blindados, decisão que marca uma reviravolta na política de envio de equipamento militar ao país para ajudar na batalha de Kiev contra a invasão russa.

A proposta do governo para o primeiro envio de equipamento militar pesado para a Ucrânia desde o início da guerra foi aprovada pelo parlamento búlgaro na sexta-feira, com 148 votos favoráveis e 52 votos contra.

"Este equipamento já não é necessário para as necessidades da Bulgária e pode ser um sério apoio à Ucrânia na sua batalha para preservar a independência e integridade territorial do país após a injustificada e não provocada agressão russa", refere a decisão do parlamento.

Os veículos blindados de origem soviética foram entregues na década de 1980 à Bulgária, na altura aliada da União Soviética no Pacto de Varsóvia.

A Bulgária, que aderiu à NATO em 2004, mantém um arsenal de armas projetadas pelos soviéticos e tem várias fábricas que produzem munições para esse armamento.

Apesar de o parlamento ter inicialmente aprovado a prestação de apoio militar à Ucrânia no final do ano passado, deixou para o executivo a decisão sobre os termos dessa ajuda.

O fornecimento direto de armas a Kiev foi rejeitado por governos provisórios anteriores, nomeados pelo presidente Rumen Radev, simpatizante com a Rússia e que, recentemente, disse que Kiev é o culpado pela guerra e que o fornecimento de armas à Ucrânia apenas prolongaria o conflito.

O novo governo pró-Ocidente decidiu agora enviar os veículos blindados para a Ucrânia, além de armamento e peças sobressalentes.

"Devemos dar veículos blindados à Ucrânia, porque os ucranianos estão a lutar não apenas pela sua liberdade, mas também pela nossa", afirmou o legislador liberal Ivaylo Mirchev.

A decisão motivou críticas do partido Socialista e de nacionalistas pró-Moscovo do partido Revival, que votaram contra.

"Não acho que possamos ajudar a Ucrânia com decisões militares e com o envio de equipamento militar, mas como mediadores para a paz, como um país que tem relações específicas com os dois lados", disse hoje o porta-voz da Assembleia Nacional e do Partido Socialista, Kristian Vigenin.


Leia Também: Um jornalista russo da agência de notícias Ria Novosti, Rotislav Jouravlev, foi morto hoje na região Zaporijia, durante bombardeamentos ucranianos com armas de fragmentação, segundo um comunicado do exército russo.

Ataque ucraniano na Crimeia causou "explosão de um depósito de munições"

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POR LUSA   22/07/23 

Um ataque de um drone ucraniano provocou hoje a explosão de um depósito de munições na Crimeia, segundo o governador imposto por Moscovo, que ordenou a evacuação da população num raio de cinco quilómetros e suspendeu a circulação ferroviária.

"Após um ataque de drones inimigos, houve uma explosão num depósito de munições", disse Sergei Aksionov no Telegram.

Na mensagem, o governador da península anexada por Moscovo em 2014 acrescenta: "Foi tomada a decisão de evacuar as pessoas que vivem num raio de cinco quilómetros. Para minimizar os riscos, decidiu-se também parar a circulação ferroviária".


Leia Também: Autoridades pró-russas na Crimeia acusam Ucrânia de tentativa de ataque


Rússia corta circulação na ponte da Crimeia por receio de novo ataque

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POR LUSA   22/07/23 

As autoridades russas suspenderam hoje temporariamente a circulação na ponte sobre o estreito de Kerch, que liga a península anexada da Crimeia à Rússia continental, por receio de um novo ataque ucraniano, como o registado na segunda-feira.

"A circulação de carros na ponte da Crimeia foi suspensa temporariamente", adiantou o canal oficial da rede Telegram, indicando aos condutores e passageiros que se encontram na ponte ou na zona de controlo para que mantenham a calma e obedeçam às indicações das forças da ordem.

O Presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, avisou esta sexta-feira que a ponte da Crimeia é uma infraestrutura "hostil", construída à margem do direito internacional e que "deve ser neutralizada".

Leonid Slutski, responsável pelos assuntos internacionais na Duma, adiantou hoje que aquelas declarações significavam que Zelensky estava a assumir a responsabilidade pelo "terrorismo internacional".

Foi desta forma que o Presidente russo, Vladimir Putin, descreveu o ataque à ponte conduzido por dois drones da marinha ucraniana, ocorrido na segunda-feira, o que também obrigou a uma suspensão temporária do tráfego rodoviário.

Putin também disse que a Rússia responderia "sem falta" e, nos últimos dias, os militares russos bombardearam portos ucranianos no Mar Negro destruindo nomeadamente carregamentos de cereais destinados a exportação.

Na segunda-feira a circulação na principal ponte que liga a península da Crimeia à Rússia foi interrompida depois de ser atingida por várias explosões.


O PR deu entrevista a Lusa e ao Jornal O Democrata, onde realçou a sua deslocação a Rússia e Ucrânia em busca continua da paz. General Umaro Sissoco Embaló destacou os esforços para estabilizar a sub-região em parceria com a União Africana.

 

@Radio Voz Do Povo

Taiwan deteta 37 caças e sete navios de guerra chineses ao largo da ilha

© Lusa

POR LUSA    22/07/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje 37 caças e sete navios de guerra das forças armadas da China nas imediações da ilha.

As autoridades de Taipé responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, indicou o Ministério da Defesa na rede social Twitter.

A escalada da tensão na região teve início com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se com a visita da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.

Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania e a política fundamental em relação à ilha é de reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "um país dois sistemas", embora não exclua o uso da força face a "tentativas de independência".

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Lusa/Fim

Coreia do Norte faz (novo) lançamento de mísseis de cruzeiro, diz Seul... Trata-se do mais recente lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte desde que a nação disparou dois mísseis balísticos na quarta-feira.

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Notícias ao Minuto    21/07/23 

A Coreia do Norte disparou vários mísseis de cruzeiro em direção ao mar que fica a oeste da Península da Coreia, o mar Amarelo, informou a agência noticiosa Yonhap, citando fonte militares sul-coreanas.

A informação da Reuters dá conta de que foram detetados vários mísseis de cruzeiro lançados por volta das 4 horas da manhã de sábado, hora local (20 horas desta sexta-feira em Portugal continental), revelou a agência Yonhap, citando o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

Trata-se do mais recente lançamento de mísseis por parte da Coreia do Norte desde que a nação disparou dois mísseis balísticos na quarta-feira, numa aparente resposta à chegada de um submarino norte-americano carregado com armas nucleares à Coreia do Sul.

Em causa está o submarino USS Kentucky, um submarino de propulsão atómica com capacidade para transportar armas nucleares, o primeiro deste género a visitar a Coreia do Sul em cerca de 40 anos. Tinha atracado, algumas horas antes do lançamento de mísseis, em Busan, a cerca de 350 quilómetros a sudeste de Seul.

O Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Norte já tinha condenado o plano dos Estados Unidos para enviar o submarino para a Coreia do Sul, acordado em abril entre os presidentes de Washington e de Seul. Na quinta-feira, o responsável máximo pela pasta, Kang Sun Nam, veio dizer que a escala na Coreia do Sul de um submarino norte-americano com armas nucleares "ultrapassou a linha vermelha" estabelecida por Pyongyang para utilização de armas nucleares

O Ministério da Defesa sul-coreano afirmou, por sua vez, que a chegada ao país de um submarino norte-americano com capacidade nuclear é "uma resposta defensiva legítima" aos testes de armamento da Coreia do Norte.

Os lançamentos ocorrem também depois de um soldado dos EUA ter cruzado a fronteira com a Coreia do Norte, durante uma visita turística, estando atualmente detido.

Sobre esse tema, importa lembrar que os Estados Unidos enviaram mensagens à Coreia do Norte para informar, pelo menos, sobre como está o soldado.


Ucranianos detetam falhas no controlo das sanções contra Moscovo

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POR LUSA   21/07/23 

Especialistas económicos ucranianos garantem que a Rússia continua a obter benefícios extraordinários com a exportação de petróleo, apesar das sanções ocidentais, alertando que os controlos são parcialmente eficazes e pedindo o reforço da aplicação de medidas contra Moscovo.

"As sanções prejudicaram as exportações russas de petróleo, mas não o suficiente. Instamos os aliados da Ucrânia a explorar novas estratégias para privar a Rússia de recursos financeiros", destacaram os especialistas do instituto Kyiv KSE, membro do grupo Yermak-McFaul.

De acordo com o relatório divulgado esta sexta-feira na rede social Twitter pelo instituto, que analisa o impacto das sanções internacionais sobre a receita do país invasor, a Rússia fatura 425 milhões de dólares por dia (cerca de 380 milhões de euros) apenas com as suas exportações de petróleo bruto, que têm um "papel fundamental" na manutenção da sua estabilidade macroeconómica.

Uma "atitude mais agressiva" seria necessária para "limitar a agressão russa" cortando a sua receita do comércio internacional.

Analistas dizem ter encontrado "evidências claras de violação generalizada do teto de preços do G7 e da UE [União Europeia]", que limita o máximo em que os membros da "coligação de sanções" podem comprar petróleo bruto russo a 60 dólares o barril.

Também afirmam que 97% de todas as exportações de crude do porto "chave" de Kozmino, no oceano Pacífico, entre janeiro e junho de 2023, foram vendidas acima desse preço e que 42% foram vendidas com a participação de empresas do G7 ou de países da UE.

Apenas no primeiro trimestre de 2023, as potenciais violações afetaram até 59 milhões de barris, ou 16% de todas as exportações russas de petróleo bruto às quais o limite de preço deve ser aplicado.

"A aplicação deve ser bastante reforçada", sublinharam os autores da investigação, entre estes a diretora do instituto, Natalia Shapoval, defendendo que, para isso, seriam necessárias "alterações urgentes nas informações disponíveis nos órgãos executores".

Além do fornecimento de documentação de suporte adicional, também deve ser considerada a aplicação de multas maiores e a realização de investigações relevantes sobre quem viola o limite de preço do petróleo, destaca o KSE.

Os autores sugerem ainda que esse limite seja reduzido urgentemente de 60 para 45 dólares o barril, para reduzir as receitas de exportação russas.

Com o custo "muito baixo" de produção de petróleo russo, entre 10 a 15 dólares o barril, a Rússia poderá continuar a exportar quantidades suficientes de petróleo e reduzir o preço máximo não levará a uma redução na oferta, frisam os autores.

Além disso, insistem, devem ser consideradas "medidas mais drásticas" para evitar que a Rússia beneficie das exportações de petróleo bruto para "terceiros países", como China, Índia, Turquia e Emirados Árabes Unidos, de onde países que aderiram às sanções importam produtos refinados.

Entre as medidas propostas pelos analistas está o regresso do "amplo embargo da UE" ao petróleo bruto, bem como a sua extensão para abranger produtos refinados à base de petróleo russo em "terceiros países".

A preocupação de Kyiv com a eficácia das sanções internacionais contra a Rússia não se limita às suas exportações de petróleo, pois centenas de bens tecnológicos de fabrico ocidental ou asiáticos foram encontrados em 'drones' produzidos recentemente e outros equipamentos militares que a Rússia tem usado para atacar a Ucrânia.


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FRANÇA: Sobe para três o número de mortos após explosão de prédio em Paris... Foi contabilizada mais uma vítima: uma mulher de 70 anos, que trabalhava numa escola de ‘design’.

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Notícias ao Minuto   21/07/23 

Uma mulher de 70 anos, que trabalhava numa escola de ‘design’, morreu na sequência da explosão ocorrida no centro de Paris há um mês, que fez desmoronar um edifício histórico e provocou um enorme incêndio no bairro. O número de mortos na sequência do incidente sobe, assim, para três, informaram as autoridades esta sexta-feira, reporta a Associated Press.

Um corpo tinha sido encontrado, recorde-se, nos escombros seis dias após a explosão de 21 de junho, e um trabalhador de uma agência de seguros, de 59 anos, morreu mais tarde no hospital.

A terceira vítima agora contabilizada, que tinha ficado com ferimentos graves, morreu esta quinta-feira, informou o Ministério Público de Paris.

Segundo a mesma fonte, tratava-se de uma mulher nascida em 1946, que trabalhava na Academia Americana de Paris, uma escola sediada no prédio que desabou. Era especializada em ‘design’ e artes, segundo Florence Berthout, autarca do 5.º distrito da cidade.

A explosão, que teve não muito longe dos Jardins do Luxemburgo, deixou seis pessoas gravemente feridas e mais de 50 com ferimentos ligeiros ou em estado de choque psicológico, segundo o Ministério Público.

Está ainda em curso uma investigação por homicídio involuntário, estando a ser averiguada uma fuga de gás entre as possíveis causas. Os procuradores pretendem ainda perceber se a explosão foi causada por uma violação intencional das regras de segurança.


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