domingo, 8 de maio de 2022

UCRÂNIA: Zelensky assinala fim da II Guerra mostrando "escuridão" da atual Ucrânia... Vídeo é partilhado no dia em que se assinala o Dia da Vitória na Europa.

© Reprodução Instagram

Notícias ao Minuto  08/05/22 

Embora a Rússia celebre o Dia da Vitória a 9 de maio, um dia antes celebra-se aquele que será o dia da vitória da Europa.

O presidente da Ucrânia escreve, por isso, hoje, um longo texto onde lembra o dia em que "o mundo civilizado" honra aqueles que "defenderam o planeta do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial" mas assemelha a situação àquilo que se vive hoje na Ucrânia.

"Sabíamos o preço que os nossos antepassados pagaram por esta sabedoria. Sabíamos como é importante preservá-la e transmiti-la às próximas gerações. Mas não tínhamos ideia de que a nossa geração iria testemunhar a profanação das palavras, que, como se veio a verificar, não são a verdade para todos", escreve numa publicação na sua página de Instagram.

"Décadas após o fim da II Guerra Mundial, a escuridão chegou à Ucrânia", refere Volodymyr Zelensky referindo que a 24 de fevereiro, data do início da invasão russa, a "palavra 'nunca' foi apagada" e voltaram a ouvir-se bombas.

O discurso de Zelensky é ilustrado com um vídeo a preto e branco, que simboliza que "a Primavera também pode ser a branco e preto", referindo-se ao facto de o país ter perdido as suas cores, nos 74 dias de guerra.

"Hoje, no Dia da Memória e Reconciliação, prestamos homenagem a todos aqueles que defenderam a sua pátria e o mundo do nazismo. Registamos a façanha do povo ucraniano e a sua contribuição para a vitória da coligação anti-Hitler", remata o líder ucraniano.

O fim da II Guerra Mundial é celebrado em dois dias. Os Aliados haviam acordado que o dia 9 de maio de 1945 seria o da celebração, contudo o Ocidente lançou a notícia da rendição alemã mais cedo do que era previsto, precipitando as celebrações. Apesar disso, a União Soviética manteve as celebrações para a data combinada, sendo por isso que o fim da Segunda Guerra Mundial, conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e outras zonas da antiga URSS, é celebrado no dia 9 de maio.


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As comemorações do Dia da Vitória, que a Rússia assinala a 9 de maio, poderão marcar o início da mobilização total de russos para irem combater na Ucrânia, disse à Lusa a cientista política ucraniana Nataliia Kasianenko. 

"Poderá ser o anúncio da mobilização obrigatória para a guerra na Ucrânia", afirmou a especialista, professora do departamento de Ciência Política na Universidade Estadual da Califórnia em Fresno.

A ocasião, afirmou, poderá também servir para o "Kremlin mudar a sua narrativa, afastando-se da descrição atual de operação militar especial e falando abertamente de guerra". 

O Dia da Vitória marca o triunfo dos soviéticos sobre a Alemanha nazi, em 1945, e no contexto da atual invasão da Ucrânia é esperado um "grande anúncio" por parte do presidente Vladimir Putin...Ler Mais 


No total, estavam 90 pessoas refugiadas no local.

As tropas russas bombardearam, este sábado, uma escola que servia de abrigo para cerca de 90 pessoas na vila de Bilohorivka, localizada a cerca de 11 quilómetros da linha da frente.

Segundo avançou o chefe da administração militar da região separatista do Lugansk, Serhiy Hayday, há pelo menos dois mortos e dezenas de pessoas desaparecidas nos escombros do edifício.

Cerca de 90 pessoas estariam refugiadas no local, tendo 30 delas sido já resgatadas. Pelo menos 60 pessoas estão desaparecidas nos escombros da escola, sendo que as autoridades ucranianas acreditam que a maioria não deverá ter resistido...Ler Mais


ARÁBIA SAUDITA: Rei saudita hospitalizado para exames médicos

© Reuters

Por LUSA   08/05/22 

O monarca octogenário da Arábia Saudita foi submetido hoje a exames médicos, noticiou a imprensa estatal, semanas depois de ter mudado a pilha do seu "pacemaker".

A informação na agência oficial de imprensa saudita não forneceu mais pormenores sobre o estado do rei Salman ou sobre a natureza dos exames médicos, apenas dizendo que foi internado num hospital na cidade portuária saudita de Jiddah.

A saúde do monarca é vigiada de perto porque detém o poder absoluto no reino.

O rei Salman nomeou o seu filho de 36 anos, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, como seu sucessor, embora também já lhe tenha dado poderes para liderar os assuntos do dia-a-dia.


Deputado e líder da União para a Mudança vítima de assalto a mão armada na sua residência em Bissau

 

Agnelo Regala terá sido atingido a tiro com uma casadeira numa perna e teve ferimentos ligeiros.

Tudo aconteceu na sua residência na rua São Tomé na capital Guineense.

Assalto a mão armada tem aumentado nos últimos tempos em Bissau.

Alfa Umaro

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Foto: ditaduraeconsenso
Por LUSA 07/05/2022

O deputado guineense Agnelo Regala foi hoje vítima de um ataque junto à sua residência em Bissau, Guiné-Bissau, tendo sofrido ferimentos numa perna na sequência de disparos feitos contra si, confirmou à Lusa o próprio

“Levei um tiro e foram disparados quatro”, disse o também líder da União para a Mudança e proprietário da Rádio Bombolom.

Agnelo Regala contou à Lusa que estava no passeio juntamente com um vizinho quando foram feitos os disparos.

“Passou uma viatura ao fundo da rua e, quando desceu a rua, foi disparado um tiro de dentro da viatura. Baixei-me e fugi e foram disparados mais três tiros”, disse.

A União para a Mudança, na oposição no parlamento da Guiné-Bissau, faz parte do Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos guineenses, que esta semana afirmou que o incumprimento da lei para o envio de uma missão militar para o país pode configurar uma invasão pelas forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O Espaço de Concertação “condenou sem reservas os sinais de desprezo e desconsideração à soberania da República da Guiné-Bissau por parte das entidades promotoras e autoras da decisão” e exortou a CEDEAO a respeitar os princípios fundamentais que sustentam a organização.

O Espaço de Concertação exigiu que a “Assembleia Nacional Popular seja ouvida e a sua resolução levada em conta na determinação do mandato e constituição de qualquer eventual força a estacionar” no país.

A CEDEAO anunciou o envio de uma missão militar de interposição para a Guiné-Bissau em fevereiro, na sequência de um ataque contra o Palácio do Governo, quando decorria uma reunião do Conselho de Ministros, em que participavam o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.

A força começou a chegar ao país na semana passada, mas o porta-voz do Governo e ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz, remeteu mais pormenores para a cimeira dos chefes das Forças Armadas da CEDEAO, que vai decorrer este mês no Gana.

Fontes militares confirmaram à Lusa que a força de estabilização será composta, “num primeiro momento”, por 631 militares.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou na África do Sul, que a força é composta por elementos do Senegal, Nigéria, Gana e Costa do Marfim.


sábado, 7 de maio de 2022

#JUADEM C.E.28 : Reunião de Coordenação de Juadem C.E.28.

A reunião aconteceu na presença dos altos dirigentes do #Circulo 28 Camarada Sete Darane e outros camaradas.

JUADEM I FIRGUIDJA DI PARTIDO

 Madem Anunbara 

Delegações dos Tribunais de Conta de Angola, Moçambique, Brasil e Portugal chegam à Bissau no âmbito do VII encontro das Instituições Superiores de Controlo da CPLP_9 a 12 maio

BISSAU: Lançamento da 3a fase do Projeto de Formação no Setor da Segurança no âmbito do Acordo com Agência Brasileira de Cooperação.

GUERRA NA UCRÂNIA: OMS já registou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia

© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/05/22 

“A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: A OMS está ao vosso lado”, garantiu o diretor-geral da OMS, numa visita a Kyiv.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, frisou este sábado, numa visita à capital da Ucrânia, Kyiv, que “apoia” o povo ucraniano, na sequência da invasão russa.

“A minha mensagem para o povo da Ucrânia é esta: A OMS está ao vosso lado”, disse, em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.

Presente na mesma conferência, o diretor de emergências da OMS, revelou que a organização já registou 200 ataques a instalações de saúde na Ucrânia e que a informação será entregue às entidades responsáveis por avaliar se foram, ou não, cometidos crimes de guerra na Ucrânia. 

Já na rede social Twitter, Ghebreyesus avançou que se reuniu com o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Liashko, com quem discutiu “as necessidades de saúde no país” e como a OMS pode ajudar, “incluindo na retirada de pessoas com necessidade de cuidados especializados e reabilitação”.

“Continuaremos a ajudar no tratamento de ferimentos e a entregar medicamentos em todo o país”, acrescentou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


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Mulheres, crianças e idosos foram retirados do complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, cercado pelas forças russas, disse hoje a vice-primeira-ministra da Ucrânia.

"A ordem do Presidente foi cumprida: todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados de Azovstal", anunciou Iryna Veheshchuk, citada pela agência Associated Press (AP).

Por sua vez, a agência de notícias russa Tass já tinha indicado que outras 50 pessoas tinham sido retiradas da fábrica.

Na sexta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a cidade de Mariupol está "completamente destruída" e que à Rússia apenas resta apoderar-se do seu complexo siderúrgico, Azovstal...Ler Mais


UCRÂNIA: Kyiv anuncia afundamento de anfíbio russo na costa de Odessa

Por LUSA  07/05/22 

As autoridades ucranianas anunciaram hoje que afundaram um navio anfíbio russo na costa de Odessa, no sul, bem como o abate de um míssil inimigo na região de Poltaba, no leste do país.

Ukrainian Bayraktar TB2 destroyed another Russian ship.

Junto com o navio russo, as forças ucranianas conseguiram derrubar um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] de reconhecimento russo na mesma área do mar Negro, relataram fontes das autoridades da região de Odessa.

A defesa antiaérea ucraniana também conseguiu derrubar um míssil em Poltaba, onde no mês passado os ataques russos destruíram uma refinaria na mesma região, recorda o portal eletrónico de notícias Ukrinform.

Vídeo mostra veículo aéreo russo destruído por ucranianos

O Estado-Maior ucraniano relatou esta manhã intensos combates em diferentes partes de Donbass, embora, segundo essa fonte, tenham sido repelidos oito ataques a Donetsk e Lugansk, as duas regiões separatistas do leste do país.

Kyiv também anunciou que o cerco russo continua na siderúrgica Azovstal, onde as tropas ucranianas de Mariupol estão a resistir e onde a Rússia deveria querer organizar um desfile em 09 de maio, Dia da Vitória sobre a Alemanha nazi.

De Mariupol, foram retirados sexta-feira mais 50 civis.

Dois dias antes, fontes ucranianas garantiram que as primeiras tropas russas já haviam entrado no complexo industrial, onde várias centenas de civis e um número indeterminado de soldados ucranianos supostamente ainda estão refugiados e resistem.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

"Ласкаво просимо до пекла!"

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A Itália confiscou o iate Scheherazade situado num estaleiro da Marina de Carrara (centro) e que, segundo a equipa de investigação do líder da oposição russo, Alexei Navalni, pertence ao Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou fonte governamental.

O iate era alvo de investigação por parte da polícia italiana e, na noite desta sexta-feira, o Ministério da Economia de Itália comunicou o decreto que ordenava que fosse confiscado no âmbito das sanções aos oligarcas russos por parte da União Europeia.

As sanções aos oligarcas russos, por parte da União Europeia, devem-se à invasão da Rússia sobre a Ucrânia e, apesar da ordem para o iate avaliado em 650 milhões de euros (ME) ser confiscado, não foi divulgado o nome do seu proprietário.

Segundo jornalistas da equipa do opositor russo, que está preso, Alexei Navalni, a embarcação, com mais de 140 metros de comprimento e com bandeira das Ilhas Caimão, pertence a Vladimir Putin, embora, formalmente, esteja em nome do oligarca Eduard Khudaynatov...Ler Mais


ANP: Deliberação № 02/2022


sexta-feira, 6 de maio de 2022

Visita da sua Excelência Presidente da República da Guine-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo, sua Excelência Primeiro Ministro, Sr. Nuno Gomes Nabiam às Obras de reabilitação de Vias Urbanas de Bissau

O presidente da República da Guine-Bissau, junto com o  Primeiro Ministro, e  Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo, realizaram hoje um visita de trabalho às Obras em curso em: Mindará, e Bissau Velho.


MOPHU/06.05.2022 (sexta-feira) 

Efeitos da invasão russa colocam África perante crise "sem precedentes"

© Getty Images

Por LUSA  06/05/22 

África enfrenta uma crise "sem precedentes" causada pela invasão russa da Ucrânia, particularmente com o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, alertaram hoje dois dirigentes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A invasão da Ucrânia lançada em 24 de fevereiro e as sanções impostas contra a Rússia atingiram duramente os países africanos, que já lutam com os efeitos da pandemia de covid-19 e a emergência climática.

"Esta é uma crise sem precedentes para o continente", disse o economista-chefe do PNUD para África, Raymond Gilpin, numa conferência de imprensa em Genebra.

Gilpin, que interveio por videoconferência a partir de Nova Iorque, falou do aumento da inflação, particularmente na África do Sul, Zimbábue e Serra Leoa.

O economista disse esperar "uma diminuição do crescimento económico no continente, que deverá aumentar ligeiramente este ano após a doença covid-19, uma vez que o crescimento das exportações vai rondar os 4%, e não os 8,3% como esperado".

As consequências afetam milhões de famílias em todo o continente -- incluindo a maioria dos países mais pobres do mundo -- que sofrerão crescentes dificuldades financeiras, o que pode alimentar protestos nas ruas.

"Vemos a possibilidade de tensões em pontos críticos como o Sahel, partes da África Central e no Corno de África", acrescentou o economista.

"As tensões, especialmente em áreas urbanas, comunidades de baixos rendimentos, podem transbordar e levar a protestos e tumultos violentos", especialmente em países que têm eleições agendadas este ano no próximo, antecipou.

Esta situação pode registar-se especialmente porque muitos países africanos dependiam de bens alimentares provenientes da Rússia e da Ucrânia, dois grandes exportadores de trigo, milho, colza e óleo de girassol.

"Nalguns países africanos, até 80% do trigo vem da Rússia e da Ucrânia. Com as ruturas que estão agora acontecer, há uma situação urgente a materializar-se", insistiu na mesma conferência a subsecretária-geral da ONU, Ahunna Eziakonwa.

"Onde é que esses países vão da noite para o dia encontrar produtos básicos que, recordo, são produtos de subsistência", questionou Eziakonwa, também diretora regional do escritório África do PNUD.

E, segundo a subsecretária-geral da ONU, as taxas de empréstimos em África são muito altas.

"As taxas são mais elevadas do que em qualquer outro lugar do mundo. E em termos de dívida, vários países já estão em dificuldades", acrescentou Eziakonwa, citando em particular o altamente endividado Gana.

Segundo esta responsável da ONU, "as instituições multilaterais devem esforçar-se em pensar verdadeiramente num cenário de reestruturação da dívida".

A Rússia invadiu em 24 de fevereiro a Ucrânia, e essa operação militar já provocou a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Novo submarino nuclear dos EUA ataca com raios laser

O submarino New Jersey, pertencente à classe Virgínia, começou a ser construído em 2016

Por Observador.pt  06 mai 2022

Equipado com armas laser que permitirá atingir alvos como drones, aeronaves ou barcos e desintegrá-los com precisão cirúrgica, este submarino pode estar 33 anos sem reabastecer.

É uma das mais recentes armas dos Estados Unidos da América: o novo submarino nuclear que inclui raios laser e pode estar sem reabastecer durante 33 anos. Chama-se New Jersey, pertence à frota de classe Virgínia, e tem uma forte capacidade de ataque e de recolha de informação, sendo capaz de operar em mar aberto, mas também mais junto da costa.

A empresa de construção naval Huntington Ingalls Industries (Hill) noticiava a 28 de abril deste ano que o submarino foi lançado no rio James, na divisão de construção naval do Newport News, empresa responsável pelo seu fabrico. O submarino, de 7.800 toneladas. foi submerso para a realização de testes ao equipamento.

O New Jersey está 92% concluído e envolveu a participação de 10.000 construtores navais e fornecedores de 50 estados, revela o Newport News. Os trabalhos começaram em 2016 juntamente com a subsidiária General Dynamics Electric Boat Company, uma das principais construtoras de submarinos dos EUA.


Alcançar este marco de construção é um evento muito gratificante para a nossa equipa de construção naval (…) Estamos ansiosos para realizar os programas de testes para que o possamos entregar à Marinha”, afirmou Jason Ward, o vice-presidente de construção de submarinos da classe Virgínia da Newport News.

As duas empresas são as únicas com autorização governamental para fabricar submarinos nucleares, frisao El Español. Enquanto a Newport News ficou encarregue da construção da popa, alojamentos, vela e proa, a subsidiária construiu a sala de máquinas e de controlo.

O New Jersey tem uma elevada capacidade de ataque. Está equipado com 12 mísseis de cruzeiro Tomahawk e quatro tubos de lançamento de torpedos UGM-84 Harpoon. No total pode transportar até 37 unidades de munição.

Relatórios dos serviços secretos, citados pelo jornal espanhol, indicam que os EUA estão a equipar estes modelos de submarino com armas laser, que podem ter uma potência entre 300 y 500 kW, o que permitirá atingir alvos como drones, aeronaves ou barcos e desintegrá-los com precisão cirúrgica.

O sistema de propulsão é capaz de gerar uma potência de 210 MW num único reator, o que se traduz numa elevada autonomia, permitindo que possa passar 33 anos sem reabastecer combustível nuclear, avança o El Español.

A classe Virgínia começou a ser desenhada no princípio dos anos 90, com o nome de código Centurión, mas o primeiro submarino desta família só viria a entrar ao serviço dos EUA em 2014. O New Jersey é a 22.ª unidade a ser construída e vem substituir a classe Los Angeles.

Os submarinos do modelo Virgínia têm entre 115 a 140 metros de comprimento, um diâmetro que chega até aos 10 metros e podem operar a uma velocidade de mais de 25 nós, de acordo com o Newport News. Ao projeto inicial a Marinha dos EUA foi fazendo revisões e adaptações que resultaram em submodelos e quer agora chegar à quinta geração.

Atualmente existem 21 submarinos da classe Virgínia em funcionamento e mais 10 em construção. A Marinha norte-americana pretende receber mais exemplares deste modelo até 2043.

África do Sul: Um Presidente contra o seu povo

Dw.com 06.05.2022

Cyril Ramaphosa era tido como o "salvador" do partido no poder na África do Sul, o ANC, quando assumiu a Presidência, em 2018. Mas a sua credibilidade junto da classe trabalhadora está em declínio.

Poucos trabalhadores apareceram no comício do 1º de Maio na província de North West para ouvir o Presidente Cyril Ramaphosa, no início da semana. Os poucos que o fizeram abafaram o discurso do chefe de Estado com as palavras de ordem "Cyril tem de sair".

O confronto com o Presidente no Estádio Royal Bafokeng, no domingo (01.05), envolveu sobretudo trabalhadores em greve da mina de ouro de Sibanye-Stillwater, em Rustenburg e vários apoiantes dos mineiros que exigem melhores salários.

Ramaphosa entregou o microfone e abandonou o palco, sem conseguir discursar. E a sua saída num carro blindado da polícia foi transmitida em direto na televisão.

Controlo de danos

"Eu não conseguia acreditar quando tudo aconteceu. Na verdade, quando o Presidente estava a ser mandado embora [pelo público] eu dizia à minha mulher que não acreditava", disse Herman Mashaba, o antigo presidente da câmara de Joanesburgo e líder do partido ActionSA, em entrevista ao canal News24.

Nos últimos dias, o partido de Ramaphosa, Congresso Nacional Africano (ANC), e os seus aliados e apoiantes têm estado ocupados a tentar controlar os danos. Ramaphosa rapidamente divulgou um comunicado expressando a necessidar de um acordo "justo" de salários para os mineiros.

"As queixas salariais dos trabalhadores em Rustenburg merecem a atenção de todos os envolvidos, empregadores e trabalhadores para que se possa chegar a um acordo justo e sustentável", escreveu Ramaphosa. "Como Governo, estamos empenhados em desempenhar o nosso papel".

Um momento crucial

Mas as classes média e baixa recusam ser iludidas e muitas pessoas têm expressado o seu apoio à multidão anti-Ramaphosa do Dia do Trabalhador. Partidos políticos e analistas estão a acompanhar a situação atentamente. Além de estarem a decorrer eleições municipais em três províncias, os conflitos internos intensificam-se no ANC e Ramaphosa prepara-se para se candidatar à reeleição como líder do partido no próximo ano.

"Podemos dizer que ele está gradualmente a perder credibilidade entre os trabalhadores que querem que o Governo aborde questões básicas", considera Brian Sokotu, jornalista político em Joanesburgo.

Os dois maiores sindicatos mineiros exigem um aumento salarial de mil rands, cerca de 60 euros por mês, nos próximos três anos. A mina pretende aumentar os seus trabalhadores em apenas 800 rands.

Trabalhadores vaiam Cyril Ramaphosa no comício do Dia do Trabalhador.

Ferida aberta

Os trabalhadores descontentes da província de North West não estão muito distantes da mina de platina de Marikana, onde a polícia matou 34 mineiros em greve e deixou dezenas de feridos em 2012.

Na altura, Ramaphosa era diretor não-executivo da Lonmin, a multinacional que geria Marikana. A Lonmin, que entretanto foi comprada pela Sibanye-Stillwater, apoiou uma intervenção dura para acabar com a greve.

Foi o pior tiroteio policial desde o fim do regime de segregação racial do 'apartheid'. Muitos cidadãos ainda não aceitaram o pedido de desculpas de Ramaphosa pelo seu papel. Durante a era do 'apartheid', Ramaphosa liderava a União Nacional de Mineiros, mas, como líder sindical, era conhecido pelos seus gostos requintados, bons vinhos e viagens em primeira classe.

Acumulou uma fortuna considerável graças às iniciativas de capacitação económica dos negros após o fim do domínio da minoria branca, em 1994. Hoje, estima-se que a sua fortuna se situe na casa dos três milhões de dólares.

Massacre de Marikana

Quem confia em Ramaphosa?

A questão que o Presidente sul-africano enfrenta agora é como reconciliar as necessidades dos tranalhadores com as exigências das grandes empresas de mineração e outras.

"Em teoria, ele está envolvido nas duas partes - o movimento dos trabalhadores e os negócios. Mas nenhuma das partes confia nele, pela sua falta de determinação nos principais problemas do país", diz Lumkile Mondi, economista e professor na Wits Business School, em entrevista à DW.

"É visto pelos trabalhadores como um representante dos negócios. Distante, solitário e, sob a sua liderança, a crise económica e política da África do Sul agravou-se, com violência, destruição de infraestruturas e anarquia", acrescenta.

Lucie Mbele, residente em Joanesburgo, tem três filhos e está desempregada. À DW, conta que percebe porque é que os mineiros se comportaram daquela forma no Estádio Royal Bafokeng: "A economia está muito mal. Tudo está a ruir. Os preços dos alimentos estão a aumentar. Tudo está caro - a habitação é cara e não há oportunidades de emprego agora, porque a maioria das empresas está a fechar por causa da economia".

"Por isso, parece-me que o Presidente não está a fazer o suficiente para ajudar o país, neste momento", conclui.

Ramaphosa durante o comício em Rustenburg, no domingo (01.05).

Quatro anos de um novo capítulo

Quando Ramaphosa venceu as eleições presidenciais em 2018, a África do Sul estava otimista na capacidade do novo chefe de Estado, com uma vasta experiência no mundo empresarial, fazer crescer a economia rapidamente, de forma a tirar mais pessoas da pobreza.

Mas Ramaphosa tinha herdado problemas e teve de monitorizar uma investigação à corrupção do Estado que teve o ponto alto sob a liderança do seu antecessor, o veterano do ANC Jacob Zuma, que ainda escapa à justiça.

Entretanto, dados do Governo mostram que 18 milhões de cidadãos dependem do seu programa de apoio social. O número de jovens desempregados entre os 15 e os 24 anos bateu recordes em finais de 2021.

"Em termos de desemprego, se o país tem uma taxa de desemprego jovem de 66,5%, isso é realmente muito elevado", nota Brian Sokutu, jornalista político. "As pessoas estão mesmo a clamar por empregos através do empoderamento dos jovens".

Ramaphosa, Nelson Mandela e Jacob Zuma durante as negociações para o fim do 'apartheid'.

Grandes empresários

No ano passado, o diretor-executivo da Sibanye-Stillwater Neal Froneman recebeu cerca de 300 milhões de rands em salários, segundo o relatório anual da empresa. Ao mesmo tempo, a indústria extrativa estimava que ajudar o Governo custaria cerca de 300 milhões de rands.

Muitas vezes, os salários dos magnatas das minas e grandes empresários fazem manchete na África do Sul. Em média, um trabalhador sul-africano recebe 24 rands por mês, segundo um inquérito realizado em 2021 pela Statistics South Africa.

A juventude do país é particularmente crítica de figuras como o diretor-executivo da Sibanye-Stillwater. "As críticas justificam-se, num país com enormes desafios económicos e políticos", diz o economista Mondi. No entanto, acrescenta, as empresas sul-africanas precisam de líderes que "compreendam os desafios da comunidade, alterações climáticas, governação e sustentabilidade". E para os atrair, nota, precisam de ser remunerados ao nível dos seus pares em todo o mundo.

Desempregados sul-africanos aguardam na rua por trabalho setor informal.

As perspectivas de Ramaphosa

Analistas políticos esperam que Ramaphosa se mantenha na Presidência após as próximas eleições gerais, em 2024, mesmo com os graves conflitos internos no ANC, incluindo membros indisciplinados e rivalidades que, em alguns casos, levaram a mortes.

Mas, ao mesmo tempo, o ANC conta tradicionalmente com os trabalhadores para garantir a sua maioria nas urnas. Enquanto a poderosa Confederação Sindical Sul-africana (COSATU) continua a ser uma aliada do partido, as uniões sindicais, no geral, estão divididas e o número global de membros é baixo.

Zwelinzima Vavi, secretário-geral da COSATU, disse recentemente que mais de 70% dos cidadãos empregados não pertencem a um sindicato. E a culpa, afirmou, é do capitalismo e da intimidação dos empregadores.

No mês passado, o partido de esquerda radical Lutadores pela Liberdade Económica (EFF, na sigla em inglês), anunciou que está a planear criar um sindicato associado à formação política.

Fragata russa do mar Negro que Ucrânia diz ter atacado está a arder

© Reuters

Por LUSA   06/05/22 

Uma fragata russa incendiou-se na ilha de Zmeiny, no Mar Negro, e algumas agências ucranianas locais atribuem o incidente ao impacto de um míssil lançado pelo exército ucraniano.

Segundo a agência ucraniana Dumskaya, a fragata russa 'Almirante Makarov' foi alvo de uma explosão que provocou um incêndio, num incidente que terá acontecido na quinta-feira, e que foi atribuído ao impacto de um míssil do tipo Neptuno, lançado pelas forças militares ucranianas.

A agência observou que estavam vários aviões russos a sobrevoar esta área do Mar Negro e que navios de resgate foram chamados para ajudar o navio de guerra em chamas.

Um deputado ucraniano, Oleksiy Goncharenko, confirmou o incidente com a fragata numa mensagem publicada na rede Telegram, observando que "outro navio de guerra russo teve o que merecia".

Também a imprensa local destacou que os dados atualizados do Estado-maior ucraniano, hoje publicados, especificam que os russos perderam outro importante navio de guerra.

Segundo as fontes, a fragata danificada está ao serviço da frota russa do Mar Negro e faz parte da 30ª divisão de navios de superfície (os submarinos também são chamados navios).

Segundo avançou hoje o site da revista Forbes, com este incidente, a juntar-se ao naufrágio do cruzador de mísseis 'Moskva', causado por mísseis ucranianos, em 14 de abril, a frota russa do Mar Negro fica reduzida a apenas três grandes navios de superfície de combate.

A 'Almirante Makarov' era considerada a mais importante da frota depois do naufrágio do "Moskva'.

O 'Moskva' afundou-se a 13 de abril, após um incidente que os russos atribuíram a um acidente fortuito e os ucranianos a um ataque com vários dos seus mísseis.

Encomendada em 2017, o 'Almirante Makarov' foi o terceiro e último navio da sua classe, mas também o mais moderno.

Todas as três fragatas da classe pertencem à frota do Mar Negro. Armadas com 24 mísseis terra-ar de médio alcance Buk e oito mísseis de cruzeiro Kalibr, todos em células verticais, as fragatas podem escoltar outras embarcações e também atacar alvos em terra.

Embora a Rússia ainda não se tenha pronunciado sobre o incidente, esta poderá ser a segunda mais grave perda da armada russa no Mar Negro desde que Moscovo invadiu a Ucrânia, no passado dia 24 de fevereiro.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


ENTREGA DE VIATURAS AO ESTADO MAIOR GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS

 Ministério da Defesa Nacional e Combatentes da Liberdade da Pátria

O Ministério da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria entrou hoje, 06-05-2022, ao Estado Maior General das Forças Armadas 10 viaturas com a capacidade de transportar uma companhia a cada.

A cerimónia foi presidida por Sua Excelência Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló nas instalações de Serviço Material ao lado do Exército.

Os intervenientes foram unânimes em elogiar brilhante engajamento do governo guineense para a compra de equipamentos militares através de fundos provenientes do orçamento de Estado.

Se tudo correr como previsto, a Força de Defesa e Segurança irão beneficiar mais equipamentos até final de julho deste ano.



Rússia atacou Azovstal pelo 2.º dia consecutivo, confirmou Reino Unido ...Kremlin negou estar a desrespeitar o cessar-fogo prometido.

© Reuters

Notícias ao Minuto  06/05/22 

Fontes do ministério da Defesa do Reino Unido anunciaram, esta sexta-feira, que as tropas russas continuaram a atingir o complexo siderúrgico em Azovstal, pelo segundo dia consecutivo.

Apesar dos relatos, a Rússia negou que estava a atacar as instalações, alegando que está a cumprir o cessar-fogo que prometeu cumprir entre quinta-feira e sábado.

"O esforço renovado da Rússia para manter Azovstal e assim assegurar o controlo de Mariupol está, provavelmente, relacionado com as comemorações do Dia da Vitória [9 de maio] e com os objetivos de Putin em ter uma vitória simbólica na Ucrânia", lê-se no documento.

Apesar de já terem sido resgatadas centenas de pessoas do complexo siderúrgico, os militares ucranianos continuam no seu interior. Já esta semana, José Milhazes falou sobre esta situação, considerando que a vida dos militares correria "talvez" um risco maior à saída das instalações do que no seu interior.

Kyiv. Diplomatas acusam Rússia de "desprezar" ONU após ataque "chocante"

© Lusa

Por LUSA  05/05/22 

Embaixadores de vários países afirmaram hoje que a Rússia "despreza" não apenas o secretário-geral, mas toda a Organização das Nações Unidas (ONU), após o ataque "chocante" e "vergonhoso" a Kyiv quando António Guterres estava na capital ucraniana.

"O secretário-geral da ONU foi recebido em Moscovo para discussões incómodas com as autoridades. Ele também visitou Kiev. Por mais chocante e vergonhoso que seja, Kiev foi bombardeada durante a sua visita e enquanto falava", disse o embaixador da Albânia junto das Nações Unidas, Ferit Hoxha, perante o Conselho de Segurança.

"Raramente testemunhamos tanto descaso pela ONU e seu secretário-geral, tanto desprezo pela Organização e todo o pessoal da ONU. Não sei como os russos explicam isso", acrescentou Hoxha.

O embaixador defendeu que todos deveriam "estar orgulhosos" daquilo que o sistema da ONU está a fazer para ajudar a Ucrânia e o seu povo, destacando o trabalho de Guterres.

Também o diplomata francês, Nicolas de Riviere, indicou que os ataques mostraram a "baixa estima que a Rússia" tem pela ONU.

Já a embaixadora norte-americana, Linda Thomas-Greenfield, salientou que a Rússia, ao ter a "audácia" de bombardear Kiev enquanto o secretário-geral lá estava, passou a mensagem clara de que "não respeita nem ouve a ONU, nem a carta das Nações Unidas".

De acordo com a diplomata, a Rússia tem mentido perante o Conselho de Segurança, apresentando desinformação e teorias da conspiração.

Pediu ainda que outros diplomatas parem de pedir que "as duas partes parem" o conflito, quando a Rússia é a única responsável pela guerra,

"A Rússia diz que é a Ucrânia a atacar o seu próprio país, desafiando toda e qualquer lógica. É incrível como há membros deste Conselho que ainda pedem às duas partes para parar o conflito, quando é a Rússia a única perpetradora. Só a Rússia sozinha pode terminar esta guerra, assim como a começou sozinha", disse Linda Thomas-Greenfield.

A avaliação dos embaixadores foi partilhada numa reunião do Conselho de Segurança sobre a situação na Ucrânia, e contou com a presença do próprio António Guterres.

Na semana passada, o Conselho de Segurança das Nações Unidas já tinha informado que discutiria os ataques de que Kiev, capital ucraniana, foi alvo durante a visita à cidade do secretário-geral da ONU.

Kiev foi alvo na quinta-feira da semana passada de pelo menos dois bombardeamentos por parte das forças russas enquanto decorria a visita do secretário-geral da ONU à cidade.

O embaixador ucraniano, Sergíy Kyslytsya, aproveitou o encontro para agradecer a Guterres pela sua visita à Ucrânia e por, juntamente com toda a estrutura da ONU e da Cruz Vermelha, "ter conseguido avanços" na retirada de civis de Mariupol.

Por outro lado, o diplomata da Rússia junto à ONU, Vassily Nebenzia, usou o seu discurso no Conselho de Segurança para voltar a acusar a Ucrânia de ser responsável pela guerra e criticou ainda o ocidente pelas sanções impostas a Moscovo.

De acordo com o diplomata russo, o conflito na Ucrânia permitiu ao Ocidente lançar uma repressão económica há muito preparada contra a Federação Russa.

"Não temos dúvidas de que vocês (ocidente) estava a preparar-se para isto", disse Nebenzya, apontando a "velocidade" com que as sanções foram aplicadas a Moscovo pelos países ocidentais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 22h56]


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