Por RadioBantaba
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Ataque no Burkina Faso faz 47 mortos, civis e militares
© Lassana Bary/Twitter
Por LUSA 19/08/21
Quarenta e sete pessoas, incluindo 30 civis, 14 militares e três mercenários do exército, foram mortos num ataque a uma caravana militar que escoltava civis no norte do Burkina Faso, revelou o governo do país africano.
"A caravana mista, composta por civis, elementos das forças de defesa e segurança (FDS) e voluntários para a defesa da pátria (VDP), foi alvo de um ataque terrorista a 25 quilómetros de Gorgadji (Norte), durante o qual 30 civis, 14 soldados e 3 VDP foram mortos", anunciou o ministério da comunicação do Burkina Faso.
Embora não tenha havido qualquer reivindicação imediata da responsabilidade pelo ataque no Burkina Faso, país que pertence à região do Sahel, há suspeitas de que seja uma ação levada a cabo por terroristas islâmicos, porque os militantes ligados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico têm visado, cada vez mais, as forças de segurança daquele país da África Ocidental.
A nove de agosto, pelo menos 12 militares foram mortos e oito ficaram feridos num ataque no noroeste do país, perto da fronteira com o Mali, o qual também se supeitou ser um ataque de 'jihadistas', segundo o Ministério da Comunicação.
O Burkina Faso tem enfrentado ataques jihadistas regulares e mortais desde 2015, particularmente nas regiões norte e leste, próximas do Mali e do Níger, que também enfrentam ações mortíferas por parte de 'jihadistas' armados.
Estes ataques, frequentemente associados a emboscadas e atribuídos a grupos 'jihadistas' afiliados ao Estado Islâmico (EI) e à Al-Qaeda, mataram mais de 1.500 pessoas e forçaram mais de 1,3 milhões a fugir das suas casas.
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Burkina Faso decreta três dias de luto nacional após ataque
O Burkina Faso decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje, na sequência do ataque que fez 47 mortos, na quarta-feira, incluindo 30 civis, 14 militares e três mercenários do exército, segundo um decreto oficial.
© Reuters
Notícias ao Minuto 19/08/21
No documento, o Presidente daquele país africano, Roch Marc Christian Kaboré, determinou um período de luto nacional de 72 horas para prestar homenagem aos 47 mortos.
"Durante este período, as bandeiras serão hasteadas a meia haste em todos os edifícios públicos e nas representações do Burkina Faso no estrangeiro", estando "proibidas as celebrações populares e os eventos recreativos", pode ler-se no texto, citado pela agência France-Presse (AFP).
O ataque a uma caravana militar que escoltava civis ocorreu no município de Gorgadji, no norte do Burkina Faso, tendo feito ainda 19 feridos, indicou o governo do país africano.
"A caravana mista, composta por civis, elementos das forças de defesa e segurança (FDS) e voluntários para a defesa da pátria (VDP), foi alvo de um ataque terrorista a 25 quilómetros de Gorgadji (Norte), durante o qual 30 civis, 14 soldados e 3 VDP foram mortos", anunciou o ministério da comunicação do Burkina Faso.
"Durante a retaliação, os elementos das forças de defesa e segurança e os voluntários para a defesa da pátria mataram 58 terroristas e muitos outros foram feridos e fugiram", disse a mesma fonte, acrescentado que "as operações de resgate e de campo estão em curso".
Este é o terceiro ataque nos últimos 15 dias contra soldados envolvidos na luta contra o jihadismo no norte e noroeste do Burkina Faso.
Em 04 de agosto, 30 pessoas, incluindo 15 soldados, 11 civis e quatro auxiliares do exército, foram mortas em ataques por presumíveis 'jihadistas' no norte do Burkina Faso, perto da fronteira com o Níger.
Em 09 de agosto, 12 soldados foram mortos e oito ficaram feridos num ataque no noroeste do Burkina Faso, perto da fronteira com o Mali.
Na quarta-feira, cinco auxiliares civis foram mortos num ataque no norte do país.
Embora não tenha havido qualquer reivindicação da responsabilidade pelo ataque no Burkina Faso, país que pertence à região do Sahel, há suspeitas de que seja uma ação levada a cabo por terroristas islâmicos, porque os militantes ligados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico têm visado, cada vez mais, as forças de segurança daquele país da África Ocidental.
O Burkina Faso tem enfrentado ataques jihadistas regulares e mortais desde 2015, particularmente nas regiões norte e leste, próximas do Mali e do Níger, que também enfrentam ações mortíferas por parte de 'jihadistas' armados.
Estes ataques, frequentemente associados a emboscadas e atribuídos a grupos 'jihadistas' afiliados ao Estado Islâmico (EI) e à Al-Qaeda, mataram mais de 1.500 pessoas e forçaram mais de 1,3 milhões a fugir das suas casas.
Gâmbia declara "emergência de saúde pública" após detetar poliovírus
© Reuters
Notícias ao Minuto 18/08/21
A Gâmbia declarou hoje uma "emergência de saúde pública" depois de ter detetado casos de poliovírus em amostras recolhidas em esgotos ambientais.
"Duas amostras de esgotos de Banjul e Kotu [uma cidade turística próxima de Banjul] mostraram-se positivas para o poliovírus", afirmou o ministro da Saúde gambiano, Ahmadou Lamin Samateh, citado pela agência France-Presse.
"É importante salientar que esta descoberta indica que o poliovírus está a circular, mas não significa que tenham sido detetados casos de paralisia entre a população", acrescentou.
A deteção destes casos surge depois da introdução de uma nova política de amostragem no país, em maio, que conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ao declarar esta emergência de saúde pública, as autoridades irão lançar uma campanha de sensibilização e aumentar a vigilância epidemiológica.
O Governo planeia também "pelo menos duas campanhas de vacinação em massa", visando crianças com menos de 5 anos de idade.
O poliovírus selvagem era endémico em todo o mundo até à descoberta de uma vacina, durante a década de 1950.
A Gâmbia foi declarada livre da poliomielite em 2004, segundo o Ministério.
Em agosto do ano passado, a OMS anunciou que o poliovírus selvagem tinha sido "erradicado" de África após quatro anos consecutivos de ausência de casos notificados e de esforços maciços para a imunização infantil, apelidando a ocasião de "momento histórico".
O poliovírus selvagem só se encontra agora no Paquistão e no Afeganistão.
No entanto, uma outra forma de poliovírus, derivada de uma estirpe vacinal, pode propagar-se através de fezes em áreas com saneamento deficiente.
Esta forma atenuada tornou-se mais perigosa após uma mutação que ocorre quando a cobertura vacinal é baixa, dando ao vírus oportunidade de se multiplicar, segundo a OMS.
Na terça-feira, o Uganda confirmou a deteção do poliovírus de tipo 2 circulante de origem vacinal (cVDPV2) em amostras de plantas em águas de Kampala, que as autoridades relacionam com a diminuição da imunização devido à pandemia de covid-19.
Nos últimos meses, cerca de duas dezenas de países detetaram estirpes de cVDPV, como o Quénia, Sudão do Sul ou República Democrática do Congo (RDCongo).
A poliomielite é uma doença infecciosa que afeta sobretudo os menores de 5 anos e não tem cura, apresentando sintomas como febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça, podendo causar, nalguns casos, a paralisia das extremidades do corpo.
Guiné-Bissau: O melhor seria transformar a castanha de caju localmente, analistas
Cajú da Guiné-Bissau
Por VOA
O país exporta cerca de 200 mil toneladas por ano
BISSAU - Agricultores e especialistas guineenses defendem a transformação local da castanha de caju e não a exportação em bruto, uma forma de ganhar mais dinheiro e criar emprego.
A Guiné-Bissau figura entre os dez maiores produtores da castanha de caju no mundo. O país exporta cerca de 200 mil toneladas por ano. É o maior produto estratégico para a economia do país, contribuindo expressivamente com cerca de 90% para o Orçamento-Geral do Estado.
Mas especialistas defendem que a Guiné-Bissau poderia ainda mais capitalizar a sua economia nacional com o sector de caju, isto é, se houvesse a transformação e valorização local da castanha, antes de ser exportada.
Os agricultores, enquanto motor da dinâmica de produção da castanha de caju, figuram na cauda da cadeia de vantagens, isto comparativamente aos exportadores e o próprio Estado, dos quais há queixas de fazerem pouco em termos de investimento para o sector.
Jaime Bolges, presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné, entidade que representa os camponeses e produtores da castanha de caju, não tem dúvidas que a saída para a Guiné-Bissau, passa “necessariamente” pela industrialização do sector.
Valor acrescentado
Para ele, os agricultores “Jogam um papel muito importante no desenvolvimento da economia, principalmente da economia rural; isso significa que, no processo da transformação, temos algo vantajoso a ganhar que é o valor acrescentado”.
Quem já experimentou a transformação local e exportação dos produtos derivados de caju é o produtor e empresário de origem cabo-verdiana, António Silva Monteiro (Tutu Silva), que além de citar as vantagens económicas partilha a sua experiência na transformação da castanha de caju.
“Tudo começou com a visita de um grupo de empresários brasileiros, que acharam, na altura, que nós devíamos transformar a castanha. Então começamos a fazer uma parte da polpa em omeletes, bifes de caju e pastéis de caju. Depois começamos a engarrafar o vinho de caju para exportação”, recorda Monteiro.
Rendimento
Há dados que indicam que a castanha de caju rende ao Estado guineense cerca de 200 milhões de dólares por ano. Mas, há quem defenda que, com a castanha transformada, a Guiné-Bissau tende a ganhar mais.
“A primeira coisa que nós podemos considerar, como vantagem, é transferência do conhecimento. Ou seja, o país passará a beneficiar dessa tecnologia de transformação. Também há a componente de criação de postos de emprego, sem contar com o próprio valor acrescentado,” diz Midana Sambú, economista e antigo funcionário do Banco Mundial.
Sambú diz que segundo “estudos feitos pela Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento em 2008, acredita-se que quando a castanha de caju exportada for transformada na Ásia, é vendida três vezes mais para a União Europeia e outros países. E há também uma relação em como, quem processo ganha oito vezes mais do que quem produz”.
Investimento
A maioria de unidades de transformação de castanha de caju no país deixou de operar, devido aos custos de funcionamentos e face aos critérios internacionais de exportação e da concorrência no mercado externo.
Tutu Silva recorda, em relação a isso, que “a Guiné-Bissau tinha entre sete a oito unidades de transformação local de caju. Mas, as unidades acabaram por fechar, porque o Estado não dá apoio ao sector”.
Para mudar o cenário, Sambú diz que “o país deve inferir de forma profissional no sector de caju (…) porque comparativamente aos outros países, o que temos como produtividade, por metro quadrado, é muito abaixo dos países como a Nigéria”.
Por outro lado, sugere Sambú, o país deve “criar instituições de fomento que permitam que as taxas colectadas sejam investidas em unidade de transformação.”
Não materlizando essa visão, tal como diz diz Jaime Bolges, a Guiné-Bissau continuará a vender a castanha em bruto, o mesmo que “exportar mão de obra para outros países (…) porque a transformação local é uma contribuição visando dar acesso aos jovens ao mercado de trabalho.”
ULTIMA HORA: morreu o presidente da União Nacional dos Imãs da Guiné-Bissau, Bubacar Djaló.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Comunicado de imprensa: MSGBC Oil, Gas and Power Conference-Exhibition: Senegal quer fortalecer investimentos no sector de energia
DAKAR, Senegal, 18 de Agosto de 2021 -/African Media Agency(AMA)/- O Ministério dos Petróleos e Energia, a Secretaria Permanente do COS-PETROGAZ e o Conselho Empresarial de Energias Renováveis do Senegal (COPERES), com a parceria da Energy Capital & Power (ECP) irão organizar, o MSGBC Oil, Gas & Power 2021, nos dias 1 e 3 de dezembro de 2021 no Centre International de Conférence Abdou DIOUF (CICAD) em Diamniadio.
Este é o primeiro evento organizado pelo Estado do Senegal, para o sector de energia e insere-se no quadro da promoção de investimentos no sector, através do desenvolvimento do potencial energético tanto no subsector petrolífero em desenvolvimento como no subsetor de eletricidade e energias renováveis, no contexto global de transição energética.
“Esta conferência vai ajudar estimular o investimento em nosso país neste sector, com futuras perspectivas de exploração de petróleo e gás, e também no sector de energias renováveis em que o nosso país tem feito avanços significativos com quase 30% de energia limpa na rede elétrica.” Acrescenta que, “a chegada iminente do gás local constituirá um elemento significativo da nossa transição energética, tendo em conta as alterações climáticas, para produzir energia limpa e acessível a um custo inferior, graças a programas inovadores nesta área”, disse Aïssatou Sophie GLADIMA Ministra dos Petróleos e Energia,.
A escolha do Senegal pelo parceiro estratégico ECP justifica-se pelos avanços notáveis registados no sector da energia. Os importantes investimentos realizados nos últimos anos no âmbito do Plano Senegal Emergente (PSE), as perspectivas optimistas para a exploração de petróleo e gás até 2023, bem como os resultados expressivos no domínio das energias renováveis, também apoiam a realização da conferência.
A transição energética será de facto um dos temas importantes deste evento, com programas em inovações para energias limpas e acessíveis a um menor custo.
O Senegal tem vivido um período de crescimento significativo no sector de energia nos últimos anos, com a participação de todos os segmentos da cadeia de valor do petróleo e gás, bem como as energias renováveis. Este desenvolvimento é apoiado por importantes decisões de investimento, tomadas em tempo recorde e apoiadas por uma forte vontade política de acelerar projetos de importância nacional.
Para enfrentar os desafios da industrialização do Senegal, o investimento em recursos nacionais é uma prioridade para o governo. “Através desta conferência, afirmamos veementemente aos investidores globais que o Senegal e a sub-região estão abertos para negócios e que os nossos sectores de petróleo, gás e eletricidade representam várias oportunidades de investimento sem paralelo em África", sublinhou a Ministra dos Petróleos e Energia.
MSGBC Oil, Gas & Power é uma das primeiras grandes conferências de energia em África que reúne toda a cadeia de valor de energia. O evento homenageia empresas nacionais, com dois pavilhões dedicados à apresentação das capacidades locais. Contará também com a participação de delegações oficiais de vários países africanos, em particular as da bacia sedimentar do MSGBC (Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné Bissau e Guiné Conacri), países produtores de petróleo da África Ocidental, ao lado de parceiros da Europa, Norte América e Ásia.
Distribuído por African Media Agency (AMA) para Energy Capital & Power (ECP).
Alto Comissariado para a COVID-19 agradece profundamente o Reino da Suécia pelo donativo de 28,800 doses da vacina Astra Zeneca contra a COVID-19, para a Guiné-Bissau...
Alto Comissariado para a COVID-19 agradece profundamente o Reino da Suécia pelo donativo de 28,800 doses da vacina Astra Zeneca contra a COVID-19, para a Guiné-Bissau, Beneficiando da parceria com a plataforma COVAX, as mesmas chegaram ao país no passado dia 14 de agosto.
Este donativo chega em momento oportuno pois neste momento a Guiné-Bissau vive uma intensa terceira vaga da pandemia, com aumento exponencial de novas infeções, 335 novas infeções e 11 óbitos na semana de 9 a 15 de agosto. Os dados do dia 16, partilhados no boletim diário publicado ontem, dão conta de 83 novos casos de infeção e 4 óbitos.
União Europeia na Guiné-Bissau
Organização Mundial da Saúde - OMS Guiné-Bissau
ANP - Resumo de trabalho da Comissão Especializada Permanente para Obras públicas, Habitação, Transporte, Energia, Ciência e Tecnologia (CE-OPHTECT) no quadro do cumprimento do seu plano de atividade para presente ano legislativo 2020/2021.
Com odjetivo de constatar as condições das estradas e pistas rurais objetos de intervenção nas regiões de Quinara e Tombali realizado nos dias 10,11 e 12 de agosto de 2021.
Fonte: Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau
Afeganistão: Democratas pedem explicações a Biden por retirada caótica
© Lusa
Notícias ao Minuto 18/08/21
Três destacados democratas no Senado dos Estados Unidos pediram ao Presidente do seu próprio partido, Joe Biden, explicações para a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, comprometendo-se a iniciar investigações.
Os três senadores são o presidente da Comissão de Relações Externas do Senado, Bob Menendez, o responsável da Comissão dos Serviços Secretos, Mark Warner, e o líder da Comissão das Forças Armadas, Jack Reed.
Em comunicado divulgado na terça-feira, Menendez disse estar "desapontado" por a administração de Joe Biden "claramente não ter avaliado com precisão as implicações de uma retirada rápida".
"Estamos agora a assistir aos resultados horríveis de muitos anos de fracassos políticos e dos serviços de informações", disse o senador, nascido em Cuba, que manteve uma posição independente em matéria de política externa, não hesitando em criticar algumas das decisões de Biden.
Enquanto presidente da Comissão de Relações Externas, Menendez disse que organizará uma audiência no Senado para avaliar as negociações "falhadas" da administração de Donald Trump (2017-2021) com os talibãs, que culminaram num acordo de retirada das tropas norte-americanas, quase 20 anos após os ataques de 11 de Setembro.
Essa audiência terá também como objetivo examinar a execução "falhada" desse acordo pela atual administração, acrescentou Menendez.
O presidente da Comissão das Forças Armadas no Senado, Jack Reed, também anunciou na terça-feira que aquela comissão vai realizar audições para perceber "o que correu mal" no Afeganistão.
Já o presidente da Comissão dos Serviços Secretos do Senado, Mark Warner, disse, na segunda-feira, que trabalhará com outros legisladores para fazer as perguntas "duras e necessárias" sobre a razão pela qual os Estados Unidos não estavam preparados para lidar com o avanço rápido dos talibãs e o colapso do governo afegão.
"Devemos essas respostas ao povo americano e a todos aqueles que tanto lutaram e sacrificaram", afirmou Warner.
As declarações dos três senadores refletem a frustração sentida no Partido Democrata sobre a saída precipitada do Afeganistão, com imagens de desespero no aeroporto de Cabul de afegãos que tentavam escapar aos talibãs.
Joe Biden disse na segunda-feira que defendia "firmemente" a decisão tomada.
"Depois de 20 anos, aprendi com relutância que nunca é um bom momento para retirar as forças [norte-]americanas", sublinhou.
Segundo uma sondagem divulgada na terça-feira, o apoio dos norte-americanos à retirada das suas tropas do Afeganistão caiu drasticamente com a chegada dos talibãs ao poder, com metade dos inquiridos a desaprovar a forma como Joe Biden geriu a situação.
Apenas 49% dos 1.999 inquiridos pelo 'Politico' e 'Morning Consult', entre 13 e 16 de agosto, apoiaram a decisão do Presidente dos Estados Unidos de sair daquele país da Ásia Central.
Em abril, quando Joe Biden anunciou que todos os soldados norte-americanos iam deixar o Afeganistão, a aprovação era de 69%.
Mesmo entre os eleitores democratas, só 53% aprovam a gestão da saída do Afeganistão por Joe Biden, números longe da habitual popularidade dentro do partido, que costuma "situar-se entre os 70 e 80%", apontaram os autores da sondagem.
Os talibãs conquistaram Cabul no domingo, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.
Face à brutalidade e interpretação radical do Islão que marcou o anterior regime, os talibãs têm assegurado aos afegãos que a "vida, propriedade e honra" vão ser respeitadas e que as mulheres poderão estudar e trabalhar.
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AFEGANISTÃO - Força Aérea dos EUA descobre restos humanos em trem de aterragem de C-17
Por LUSA 18/08/21
Os militares norte-americanos descobriram restos humanos no trem de aterragem do avião militar invadido por afegãos em pânico no aeroporto de Cabul na segunda-feira, revelou a Força Aérea dos EUA, que está a investigar o incidente.
"Para além dos vídeos colocados online e dos relatos de imprensa de pessoas que caíram do avião durante a partida, foram encontrados restos humanos no trem de aterragem do C-17, quando aterrou na Base Aérea de Al Udeid, no Qatar", disse a porta-voz da Força Aérea dos EUA, Ann Stefanek.
"A investigação será minuciosa para que possamos obter todos os factos sobre este trágico incidente", acrescentou em comunicado.
A Força Aérea norte-americana irá rever todos os vídeos que circulam nas redes sociais do avião de transporte C-17, que centenas de pessoas perseguiram, algumas tentando desesperadamente agarrar-se aos flancos ou às rodas. Outro vídeo mostrou a mesma aeronave em voo sobre Cabul e aquilo que parecia serem duas pessoas a cair da mesma.
A porta-voz da Força Aérea dos EUA não adiantou um número total de mortos nem confirmou relatos de que uma pessoa foi esmagada pelas rodas do avião antes da descolagem.
O C-17 tinha transportado para Cabul equipamento para os reforços militares americanos, enviados para o Afeganistão para assegurarem evacuações civis.
Os talibãs conquistaram Cabul no domingo, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.
Face à brutalidade e interpretação radical do Islão que marcou o anterior regime, os talibãs têm assegurado aos afegãos que a "vida, propriedade e honra" vão ser respeitadas e que as mulheres poderão estudar e trabalhar.
Porém, o caos instalou-se na segunda-feira no aeroporto de Cabul com muitas pessoas a tentarem fugir do país.
Parlamento Nacional Infantil - “NO DJUDA PA DJUDA”
terça-feira, 17 de agosto de 2021
Joe Biden sobre retirada do Afeganistão: "Não cometerei os erros do passado"
Joe Biden discursando sobre a crise no Afeganistão
Por VOA
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse assumir inequivocamente “a sua decisão de retirar as forças militares dos EUA do Afeganistão” naqueles que foram os seus primeiros comentários públicos desde que os Talibãs assumiram o controlo total do país.
Num discurso na televisão a nível nacional, na segunda-feira na Casa Branca, Biden disse que a missão dos EUA no Afeganistão "nunca deveria ser a construção da nação" e disse que a ameaça terrorista que levou as forças militares dos EUA para o país se alargou muito para além do Afeganistão para outras nações.
Ele reconheceu que as vitórias dos Talibãs em todo o Afeganistão ocorreram "mais rapidamente do que esperávamos".
No entanto, disse Biden, é errado odenar às tropas americanas que se envolvam em mais combates quando as tropas do Afeganistão não estavam dispostas a fazê-lo.
"Se alguma coisa", disse ele, "os desenvolvimentos da semana passada reforçam" a sua decisão de retirar tropas do Afeganistão. Não cometerei os erros do passado. Erros de ficar e de combater indefinidamente um conflito que não é do interesse nacional dos Estados Unidos"
Biden regressou à Casa Branca de Camp David na segunda-feira, um dia depois do Presidente afegão Ashraf Ghani ter fugido do Afeganistão quando os combatentes talibãs chegaram à capital afegã, Cabul.
Biden tem defendido consistentemente a sua decisão de retirar todas as tropas americanas do país até 31 de Agosto.
"Mais um ano, ou mais cinco anos, de presença militar dos EUA não teria feito diferença se os militares afegãos não pudessem ou não quisessem defender o seu próprio país", disse Biden numa declaração no sábado. "E uma presença americana sem fim no meio do conflito civil num outro país não era aceitável para mim".
As forças norte-americanas estão no Afeganistão há quase 20 anos, abrangendo as administrações de quatro presidentes dos EUA. Biden anunciou em Abril que todas as forças norte-americanas regressariam do Afeganistão até ao final de Agosto, rejeitando uma recomendação do Pentágono para que os EUA mantivessem uma pequena força no país.
Biden disse na altura que não passaria a responsabilidade de trazer as tropas americanas de volta para casa a um quinto presidente.
Os Talibãs intensificaram os ataques no Afeganistão desde o início de Maio, quando os aliados dos EUA e da NATO começaram a retirar do país as últimas tropas que ainda ali restavam. Uma recente ofensiva talibã permitiu que o grupo fizesse ganhos territoriais alargados em pouco mais de uma semana, culminando com o colapso do governo afegão.
Europa procura posição unificada
Olharem com consternação para o rápido colapso de duas décadas de uma campanha ocidental liderada pelos EUA no Afeganistão, os líderes europeus dizem que irão pressionar no sentido de uma abordagem internacional unificada para lidar com um governo talibã.
O Primeiro-Ministro britânico Boris Johnson falou com o Presidente francês Emmanuel Macron na segunda-feira, sublinhando a necessidade de uma abordagem unificada para reconhecer qualquer futuro governo afegão e prevenir uma crise humanitária e de refugiados.
Mas os dirigentes do Reino Unido e da Europa ainda não se pronunciaram deforma determinada sobre o Afeganistão, e as suas mãos estão de muitas maneiras atadas.
Têm pouca influência sobre os Talibãs, e estão profundamente relutantes em criticar publicamente a decisão de retirada dos Estados Unidos ou em comentar os seus próprios papéis na intervenção falhada.
Os países da NATO tiveram pouca escolha senão retirar as cerca de 7.000 forças não americanas do Afeganistão, depois do Presidente Joe Biden ter anunciado, em Abril, que estava a pôr fim ao envolvimento dos EUA na guerra até Setembro, 20 anos após os ataques de 11 de Setembro de 2001.
O Secretário-Geral da NATO Jens Stoltenberg disse na semana passada que os Talibãs "precisam de compreender que não serão reconhecidos pela comunidade internacional se tomarem o país pela força". O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, também alertou que o grupo militante enfrentaria "isolamento" e "falta de apoio internacional".
Terça-feira, Borrell deverá presidir a uma reunião de emergência dos ministros dos negócios estrangeiros da UE para discutir o Afeganistão, enquanto os enviados da NATO também irão realizar conversações.
Entretanto, o enviado da Rússia para o Afeganistão disse que Moscovo decidirá se reconhece o novo governo talibã com base na sua conduta.
@NBC News Afghans run alongside and cling onto U.S. military plane at Kabul airportsegunda-feira, 16 de agosto de 2021
Desperate Afghans plunge to deaths after clinging to plane to escape Taliban
AFEGANISTÃO - Talibãs declaram vitória e fim da guerra no Afeganistão
© Reuters
Notícias ao Minuto 16/08/21
O mullah Baradar Akhund, chefe do gabinete político dos rebeldes no Qatar, anunciou o fim da guerra no Afeganistão, com a vitória dos insurgentes, após a fuga no domingo do Presidente Ashraf Ghani e a captura de Cabul.
"Conseguimos uma vitória que não era esperada (...), devemos mostrar humildade perante Alá", disse o antigo número dois do movimento rebelde, numa mensagem de vídeo, citado pela agência Efe, na que é a primeira declaração pública de um líder talibã após a conquista do país.
"Trata-se agora de como servimos e protegemos o nosso povo, e como asseguramos o seu futuro, para lhe proporcionarmos uma boa vida da melhor forma possível", acrescentou.
No primeiro dia no Afeganistão sob controlo talibã desde a invasão dos Estados Unidos, em 2001, a segurança na capital afegã e na maior parte do país amanheceu nas mãos dos insurgentes, que patrulham as ruas e controlam a circulação.
Os talibãs tomaram o controlo de Cabul no domingo, depois de terem entrado na capital sem encontrar resistência, com quase todas as províncias debaixo do seu domínio.
"O Emirado Islâmico [como os Talibãs se autodenominam] deu ordens aos seus mujahideen e mais uma vez reitera que ninguém pode entrar em casa de ninguém sem autorização. A vida, a propriedade e a honra não serão prejudicadas", escreveu na rede social 'Twitter' o porta-voz talibã, Suhail Saheen.
Os meios de comunicação locais relataram imagens dramáticas de milhares de pessoas no aeroporto de Cabul tentando fugir do país, apesar do cancelamento da maioria dos voos comerciais e das restrições.
A Embaixada dos EUA em Cabul reiterou hoje o aviso aos seus cidadãos e às pessoas que aguardam o repatriamento para se manterem afastadas do aeroporto, devido à insegurança, até serem chamadas para embarcarem.
A chegada dos talibãs a Cabul precipitou a saída do país de Ashraf Ghani, após terem tomado o controlo de 28 das 34 capitais provinciais em 10 dias, e sem grande resistência das forças de segurança governamentais, no âmbito de uma grande ofensiva iniciada em maio -- altura em que começou a retirada das tropas norte-americanas e da NATO do país, que deverá ficar concluída no final deste mês.
Com a partida de Ghani, um grupo de líderes políticos formou o Conselho de Coordenação para a transição de poder para os talibãs, composto pelo ex-presidente afegão Hamid Karzai, o presidente do Alto Conselho para a Reconciliação, Abdullah Abdullah, e o líder do partido Hizb-e-Islami e antigo senhor da guerra, Gulbuddin Hekmatyar.
No entanto, os insurgentes não deram até agora informações sobre como funcionará o processo de transição ou a tomada do poder.
O exército norte-americano anunciou hoje que assumiu o controlo do tráfego aéreo no aeroporto, "para permitir a partida segura do pessoal norte-americano e aliado no Afeganistão em voos civis e militares".
De acordo com a agência de notícias France-Presse, as forças norte-americanas dispararam para o ar no aeroporto de Cabul, depois de milhares de afegãos terem invadido a pista, procurando fugir do país, após a tomada de poder pelos talibãs.
O Pentágono estima em 30.000 o número total de pessoas a retirar do país, entre diplomatas e outros cidadãos norte-americanos ou afegãos que ajudaram os Estados Unidos e temem agora pela vida.
Um porta-voz do movimento islâmico radical, que governou no Afeganistão entre 1996 e 2001, disse à televisão pública britânica BBC que os talibãs pretendem assumir o poder no Afeganistão "nos próximos dias", através de uma "transição pacífica", 20 anos após terem sido derrubados por uma coligação liderada pelos Estados Unidos, pela sua recusa em entregar o líder da Al-Qaida, Usama bin Laden, após os atentados de 11 de setembro de 2001.
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Pelo menos cinco mortos no aeroporto de Cabul. Caos para fugir do país
© Sayed Khodaiberdi Sadat/Anadolu Agency via Getty Images
Notícias ao Minuto 16/08/21
Hoje é o primeiro dia do Afeganistão sob controlo talibã, desde 2001. Cidadãos nacionais e estrangeiros estão a tentar fugir do país.
Várias pessoas terão perdido a vida, esta segunda-feira, no aeroporto de Cabul, onde estão cidadãos nacionais e estrangeiros a tentar fugir do país, no primeiro dia do Afeganistão sob controlo talibã desde a invasão dos Estados Unidos, em 2001.
De acordo com a Reuters, que cita testemunhos, pelo menos cinco pessoas morreram no caos que se instalou no local, que ainda é controlado pelos militares norte-americanos. Não é ainda claro como é que as pessoas morreram.
Na madrugada desta segunda-feira, sublinhe-se, as forças militares norte-americanas dispararam para o ar para demover pessoas de tentar embarcar em voos militares.
O departamento de Estado dos Estados Unidos está a garantir o perímetro do aeroporto. Esta semana, a presença militar norte-americana deverá aumentar, com o único objetivo de ajudar funcionários e aliados americanos a sair do país.
[Notícia em atualização]....
NO COMMENT 03
sábado, 14 de agosto de 2021
Arranque da Temporada de desova das Tartarugas Marinhas na Guiné-Bissau.
Por IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas
Deu-se início a Temporada de desova 2021 das Tartarugas Marinhas em várias localidades da Guiné-Bissau, nomeadamente em 2 ilhas do Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão (Poilão e Meio), em 7 praias do Parque Nacional de Orango, nas praias do Complexo de Unhocomo e Unhocomozinho no Arquipélago dos Bijagós e bas 7 praias de Varela no Norte do país.
Durante 4 meses, técnicos e colaboradores locais irão monitorizar as fêmeas que sobem para desova, o número de ninhos, os filhotes que nascem, isto tudo associado à experiências de transferências de ninhos e à pesquisa científica.
Esperamos ter o mesmo sucesso obtido no ano 2020, que teve um numero record de mais de 63,286 ninhos de Tartarugas Verde!
Com @FnMAVA PRCM @ISPA ExeterMarine @AssociaçãoTartarugaMarinhaVarela
"Cerca de meio milhão de vacinas" que expiram em outubro vão ser doadas
© Global Imagens
POR SARA GOUVEIA Notícias ao Minuto 14/08/21
O coordenador da Task Force, o vice-almirante Gouveia e Melo, visitou o centro de vacinação de Loures.
No dia em que os jovens de 16 e 17 anos começam a ser vacinados, este sábado, dia 13 de agosto, o coordenador da Task Force visitou o centro de vacinação de Loures. Em declarações aos jornalistas, Gouveia e Melo deu conta de que responderam ao agendamento "mais de 160 mil jovens", sendo que o universo são "190/200 mil, grosso modo".
"Tenho uma elevada expetativa de adesão a este processo. Andei pelos centros de vacinação de manhã e vi muita gente alegre por poder finalmente ser vacinado e por isso estou muito confiante de que isto vai correr muito bem", começou por dizer.
Questionado sobre se a vacina era mesmo a forma mais eficaz de combater a pandemia, o vice-almirante respondeu com ironia que "quem não acredita nisso poderia esperar para estarem infetados 10 milhões". "Só infetamos 1 milhão em 10 porque entretanto iniciou-se um processo de vacinação que nos veio resgatar de uma situação em que estávamos reféns de um vírus", acrescentou em tom mais sério.
Terceira dose?
Sobre a terceira dose, o coordenador apontou o facto de não ser técnico, mas recordou que, no mundo, "muitos países nem a primeira dose ainda têm". "Gostaria de dizer que não se deve ir por caminhos que nos retiram a capacidade de olhar para o mundo por receios infundados, ou que não estão perfeitamente estudados, e com esses receios sermos usados em estratégias, eventualmente, até comerciais mas que não têm nada de ético", atirou.
"O mundo precisa de ser vacinado, porque senão iremos ter um efeito de boomerang - este vírus vai mutar e poderá vir atacar-nos mais tarde quando julgamos estarmos todos protegidos", continuou, referindo que "é uma altura única para mostrarmos alguma superioridade ética e ajudarmos o mundo mais pobre e mais subdesenvolvido a livrar-se também deste vírus".
Validade de vacinas
Quanto à validade das vacinas, Gouveia e Melo avançou que "há cerca de meio milhão de vacinas", todas da AstraZeneca, cuja validade "acaba no fim de outubro" e estão a ser "doadas para utilização imediata". "Não se vão desperdiçar vacinas", garantiu.
"Temos muito cuidado com isso e estamos a fazer a doação para que as vacinas sejam úteis o mais rapidamente possível a outros povos e outras nações", como tais, disse, "Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor-Leste". O coordenador esclareceu que "ao todo, já foram enviadas mais de 200 mil vacinas e estão a ser enviadas mais. Tem de se perceber que só agora é que começamos a acumular vacinas".
Sobre as que estão mais perto do fim da validade, "no fim de outubro", confirmou que "são cerca de meio milhão, mas já têm destino e já estão a ser preparadas para serem distribuídas". As que ficam cá além dessas têm "validade até 2022", por isso "temos bastante tempo".
DJs nos centros de vacinação
Gouveia e Melo afastou a possibilidade de alargar, para já, a iniciativa nos centros de vacinação de Loures e Odivelas, que vão ter uma 'Casa Aberta' especial, com DJs a atuar- destinada a jovens de 16 e 17 anos - para inoculação até à 01h00 da manhã de domingo. "Acho uma iniciativa interessante, gosto de pensar fora da caixa e gosto também de ajudar a iniciativa local. É positiva e dada de boa vontade, mas vamos ver como corre. Não estou a dizer que é uma solução, mas é uma solução interessante e todos nós aprendemos com estas experiências", afiançou.
Por fim, o vice-almirante reforçou o apelo que tem vindo a ser feito até então. "Venham vacinar-se. Como isto é uma pandemia não há maniera de nos escondermos deste vírus. É uma questão de tempo. Portanto é melhor estarmos vacinados do que sermos apanhados numa esquina pelo vírus", rematou.
Após uma jornada laboral intensa a causa do desenvolvimento do país, o proponente de ambicioso projecto "Geração de Concreto" Presidente da República, Genéral Umaro Sissoco Embalo e o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, realizaram abitual exercícios físico para manter o equilíbrio corporal.
O legado do Presidente de honra do PAIGC, Camarada Eng. Carlos Correia, o eterniza na história do nosso partido e do nosso país. Honra e glória a este combatente que continuará a ser um exemplo a ser seguido pelo povo guineense.
Mensagem de condolências:
Por Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Foi com profunda consternação que recebi a triste notícia do falecimento do Engenheiro Carlos Correia, dirigente político e Deputado de várias legislaturas da Assembleia Nacional Popular.
Engº Carlos Correia integrou vários governos da Guiné-Bissau desde o primeiro Executivo do nosso Estado, tendo exercido, por mais de uma vez, as funções de Primeiro Ministro do nosso país.
Na sua longa carreira política, Carlos Correia distinguiu-se como patriota, figura pública respeitada e dedicado servidor do Estado Guineense.
Neste momento de grande pesar, apresento, em nome do Povo guineense e em meu próprio nome, as mais sentidas condolências à família enlutada.
Adeus Ex-Magistrado Judicial Saido Baldé!
(...) o Predidente da República participa nas Cerimónias fúnebres do Ex Presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau 🇬🇼, ex Juíz Conselheiro Saído Baldé.👇
13/08/2021
‼ Afeganistão: Governo busca “paz e estabilidade”, mas talibãs conquistam mais terreno ‼
Por DW Português para África
O Presidente afegão, Ashraf Ghani, informou hoje que está a desenvolver contactos políticos com vista restabelecer a "paz e estabilidade" no país, onde os talibãs têm vindo a conquistar terreno numa ofensiva contra as forças afegãs.
"Iniciei consultas", que "estão a avançar rapidamente", dentro do Governo, com líderes políticos e com parceiros internacionais, para encontrar "uma solução política em que a paz e a estabilidade sejam proporcionadas ao povo afegão", disse Ghani.
O número de capitais provinciais afegãs dominadas pelos talibãs em pouco mais de uma semana elevou-se hoje a 18 após a captura nas últimas horas de Sharana, capital da província de Paktika, no sudeste do país.
A capital Cabul está cercada e tornou-se o último bastião das forças governamentais do país. Os talibãs estão hoje acampados a apenas 50 quilômetros da capital, o que pressionou os Estados Unidos e outros países a correrem para retirar, por via aérea, seus cidadãos que estão em Cabul, diante do iminente risco de um ataque.
O Conselho de Segurança da ONU já manifestou a sua preocupação com a escalada da violência no Afeganistão e instou os rebeldes e o Governo a negociar.
Mais uma derrota contra Ordem superior fora da Lei !!!!!
INCÊNDIO EM BUBA ONTEM DE UM AUTOCARRO DA EMPRESA STGB: .....FAKE NEWS !!!
Por Carlos Santiago
Sem ferimentos, um autocarro de Transporte público, Bissau-Buba, da empresa STGB, que transportava mais de 50 pessoas ficou danificado devido um incêndio verificado no motor, causado pelo circuito.
Acidente, aconteceu no "cruzamento de Buba", cerca de dois quilómetros de centro de cidade e foi percebido quando o motorista parou para deixar alguns passageiros e viu que entrava muito fumo para o interior do autocarro, dali, os próprios passageiros perceberam que havia algo anormal a passar dentro do veículo, logo começaram a fugir do carro em pânico.
Com ajuda dos passageiros e algumas pessoas presentes no local, foi possível retirar as bagagens, as crianças e as mulheres que lá se encontravam, sem nenhum ferimento ou dano.
Foi possível combater o fogo, graças a um outro autocarro que tinha extintor.
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INCÊNDIO EM BUBA ONTEM DE UM AUTOCARRO DA EMPRESA STGB: Rádio Sol Mansi .....14 de julho de 2016
Faleceu o Camarada Carlos Correia 06.11.1933 - 14.08.2021
Por Carlos Santiago
Carlos Correia é um engenheiro agrónomo e político guineense, que foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau durante quatro períodos distintos. É considerado um veterano da luta pela independência guineense.
Carlos Correia foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau, pela última vez, de 17 de setembro de 2015 a 12 de maio de 2016. Anteriormente, já tinha desempenhado o cargo outras três vezes: entre 27 de dezembro de 1991 e 26 de outubro de 1994, de 6 de junho de 1997 a 3 de dezembro de 1998 e de 5 de agosto de 2008 a 25 de dezembro do mesmo ano. Nasceu em Bissau, mas estudou engenharia agrária na antiga República Democrática Alemã. Foi um importante e ativo membro do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) durante a guerra pela independência da Guiné-Bissau.