domingo, 23 de junho de 2019

José Mário Vaz - Mensagem à Nação - "Cinco Anos de Mandato"



 Mensagem à Nação

"Cinco Anos de Mandato"


Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Parceiros Internacionais da Guiné-Bissau,

Hoje 23 de Junho de 2019, celebramos cinco anos do meu mandato enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau. Sou o Primeiro Presidente da República, após 25 anos da abertura democrática, a concluir o seu mandato. Este é um marco histórico, pleno de significado e de simbolismo no processo de consolidação e estabilização do nosso regime democrático. 

Nesta data, convido a todos a uma reflexão, a fazer um balanço, parar, pensar, e sobretudo analisar quais foram os ganhos destes cinco anos, sem descurar as falhas cometidas, para melhor corrigir os próximos passos.

Caros Compatriotas,

Defender a Constituição é dever fundamental do Presidente da República, que é o garante da Constituição e das demais Leis da República. Esse tem sido, nestes cinco anos, o meu trabalho como Presidente de Todos os Guineenses, pelo resgate da Constituição e das Leis, pela reafirmação do Estado como património de todos e não apenas de uma elite. 

Essa tem sido a minha luta, a razão de tanta incompreensão e de tantos ataques das elites à figura institucional do Presidente da República.

Hoje e como sempre ao longo destes cinco anos, falo-vos na condição de Presidente de Todos os Guineenses, um Presidente eleito na expectativa de mudanças profundas no país e na vida do nosso povo. Foi para isso que os Guineenses me elegeram, para mudar e dar Novo Rumo ao país, trazer tranquilidade e bem-estar para cada família, para cada cidadão, devolvendo a esperança aos Guineenses.

Os momentos de crises político-institucional que vivemos inscrevem-se no quadro desta minha luta pelo primado da Lei e pela igualdade dos cidadãos, não podendo haver um grupo que seja detentor de todo o poder e de toda a riqueza e outro vasto contingente de cidadãos que apenas tem deveres e estão condenados à subserviência e a viver dos “restos” dos outros. 

Foi para ajudar a cumprir este desiderato, realizar a igualdade e a justiça, que, há cinco anos, o cidadão José Mário Vaz assumiu o cargo de Presidente da República. Nisto consiste o essencial do meu programa político, um programa simples, para o simples cidadão da terra que eu amo.

Como todos testemunharam, foi um combate difícil. Mas hoje, apesar das vozes que se erguem contra a Constituição e as Leis, como se de propriedade privada de alguns se tratasse, nós temos todas as ferramentas para fazer avançar o nosso país.

Passados cinco anos, a nossa Guiné-Bissau é um país de PAZ e da LIBERDADE. As imagens do passado transmitiam conflitos, assassinatos, violência, terror e comoviam o mundo. Muitas vidas foram perdidas por divergências políticas.

• Revisitando 23 de Junho de 2014 à presente data, posso dizer, orgulhosamente, que o nosso país mudou, hoje vive-se um ambiente de Paz civil e estabilidade interna; 

• Durante o meu mandato acabámos com a prepotência e o velho principio de quero, posso e mando “bu sibi mê quim ku na pabia ku el” ou “bu sibi a mi i kim”?

A comunicação social Guineense funciona num registo de pluralidade e plena liberdade de imprensa e de expressão;
Essa liberdade até tem sido abusivamente usada em campanhas de difamação e injúria contra o mais Alto Magistrado da Nação, algo que era impensável antes do meu mandato como Presidente. Mas a tolerância é apanágio de quem dirige um povo com justiça e bom coração. 

Estas foram as verdadeiras mudanças.

Sei que, para a maioria dos Guineenses que viveram a dor e a angústia de perder alguém no passado, e quando falo nestas questões reabrem-se as feridas, o sentimento de revolta, pelos que partiram de forma prematura e violenta , cujo único crime foi o de divergirem de um sistema e por isso muitas vidas foram ceifadas na luta pela mudança democrática no nosso país.

Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria,

É verdade que a paz não é palpável, mas é visível. Nós sentimos na vivência do nosso dia-a-dia o clima de paz civil e de tranquilidade interna com que coabitamos nas nossas casas, com os nossos vizinhos, nas bancadas e até mesmo nos convívios familiares e sociais, com total liberdade de dizer publicamente o que pensamos em qualquer lugar sem que a nossa opinião se transforme num pesadelo. Esta mudança consubstancia a LIBERDADE, finalmente conquistada pelos Guineenses durante o meu mandato.
Devemos defender e preservar esta conquista que muito nos custou. 

A partir de hoje, cada criança que nasce conhecerá uma sociedade diferente, ou seja, um país sem violência. Este é o trabalho que eu fiz para dar uma nova esperança ao cidadão novo, a uma nova geração. E este é um sinal de nova esperança para o nosso país, para o nosso futuro coletivo.

Caros Irmãos,

Vamos renovar a Confiança nas nossas capacidades, sem a qual nenhuma política, nem nenhuma obra se sustenta; 
Continuaremos a apelar à unidade nacional, que é a fonte de onde vem a força do nosso povo; 
Esta é a Nova Guiné que estamos a construir. 

Caros Compatriotas; 

Não poderia fazer o balanço destes cinco anos sem vos falar do estado da actual situação política e os continuados esforços para mudar o paradigma de relacionamento entre a classe política, com o objetivo de acabar definitivamente com as crises constantes e conseguir ultrapassar os desafios colocados ao país.
Em 10 de Março último, realizamos eleições legislativas, consideradas pela comunidade internacional como livres, justas e transparentes, o PAIGC foi o partido com maior número de mandatos na Assembleia Nacional Popular e de acordo com a constituição foi convidado a indicar o nome do Primeiro Ministro.

Cumpridos os procedimentos constitucionais, realizamos a auscultação aos partidos políticos com assento parlamentar com vista à nomeação do Primeiro Ministro e nessa senda o PAIGC indigitou o Dr. Aristides Gomes para o cargo de Primeiro Ministro. 

Tendo como horizonte a reconciliação nacional, exorto aos representantes do povo na Assembleia Nacional Popular ao entendimento, ou seja, que nas próximas sessões da Assembleia Nacional Popular possa haver entendimento para a constituição da mesa e cumprindo escrupulosamente o regimento daquele Órgão, em prol do bem-estar do povo Guineense. 
Guineenses,

Irmãos e Amigos da Guiné-Bissau,

Hoje completo cinco anos do início do meu mandato como Presidente da República. A Lei Eleitoral prevê que as eleições só se devem realizar entre 23 de Outubro e 25 de Novembro , do ano em que termina um mandato regular.

Muitas vezes , na história da nossa Democracia, as eleições foram realizadas fora desse período consagrado na lei, devido às constantes rupturas ou crises constitucionais. Porém, pela primeira vez poderemos realizar eleições presidenciais sem rupturas ou excepções e o mandato do Presidente da Republica terminará com a tomada de posse do novo presidente eleito em 24 de Novembro de 2019.

Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Parceiros Internacionais da Guiné-Bissau,
Antes de terminar, gostaria de aproveitar mais uma vez esta oportunidade para saudar a todos os Guineenses, e em especial aos nossos irmãos da diáspora, longe de casa, da família e do país que os viu nascer, “terra di djinti ka sabi, kasa di djinti casabi”. Só nô terra ki sabi pá nós, pabi di quila nô djunta mon pa nô kumpu Guiné.

Permitam-me uma saudação muito especial às nossas Forças de Defesa e Segurança, os nosso Militares e Paramilitares, o vosso papel foi determinante para a Guiné de PAZ e de LIBERDADE que hoje vivemos e com muito orgulho vos louvo, enalteço e agradeço, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas. Vós cumpristes o vosso papel constitucional.

Um agradecimento à minha família, à minha esposa e aos meus filhos e netos, que comigo sofreram as injúrias e as provações de quem ousa promover a mudança, contra ventos e marés.

Obrigado a todos os Guineenses e amigos que me acompanharam e encorajaram ao longo desta caminhada, e igualmente a todos os que me criticaram ou discordaram comigo ao longo destes cinco anos de luta por um Novo Rumo e uma Nova Guiné-Bissau ki nô djunta.

Caros Compatriotas, o caminho faz-se caminhando e muitas vezes com espinhos no nosso percurso, mas quando se luta pelo bem da maioria e com convicção, os obstáculos são ultrapassáveis.

Obrigado por me acompanharem!

Viva a PAZ!
Viva a LIBERDADE!
Viva o Povo da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau hoje e sempre!

Video: Leopold Sedar Domingos

Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Passam anos a Guiné-Bissau e os guineenses não querem acordar e mudar de vida. Insistem sempre no mesmo erro, mesmo vendo as evidências!

Por : Jorge Herbert 

Propor o nome de Aristides Gomes como Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, depois do seu desempenho no mesmo cargo, sob várias contestações populares em forma de greves, foi uma demonstração clara que ao PAIGC e ao seu líder interessa-lhes muito pouco o povo e o país. Não têm sequer o mínimo respeito ao povo e as suas reivindicações. Ao PAIGC interessa-lhes apenas cumprirem as suas agendas e atingir os seus objetivos... 

Se correr mal para o país, têm sempre a desculpa de que a culpa foi do Jomav que não aceitou a melhor figura para essas funções, porque para o PAIGC nunca vai correr mal, porque já conseguiu o primeiro objetivo que é estar no controlo do erário público. 

Agora a segunda etapa será a tentativa de controlo do poder absoluto, para que ninguém fiscalize os seus actos nem terem de apresentar contas a ninguém.

Passam anos a Guiné-Bissau e os guineenses não querem acordar e mudar de vida. Insistem sempre no mesmo erro, mesmo vendo as evidências!

Jorge Herbert

Chefe do Exército da Etiópia e presidente de Amhara mortos em tentativa de golpe militar


A tentativa de golpe militar na Etiópia, esta madrugada, provocou a morte do chefe do Estado-Maior do Exército etíope e do presidente da região Amhara, onde teve lugar o ataque, revelou fonte do governo do país.

O chefe do Estado-Maior do Exército foi abatido pelo seu guarda-costas, horas depois de uma tentativa de golpe em Amhara, estado regional cujo presidente também foi morto, seguindo o porta-voz do primeiro-ministro do país.

O porta-voz disse à imprensa que um "comando assassino", liderado pelo chefe de segurança de Amhara, invadiu uma reunião sábado à tarde, ferindo fatalmente o presidente da região, Ambachew Mekonnen, e outro alto funcionário.

Um pouco mais tarde, o chefe do Estado-Maior do exército etíope, general Seare Mekonnen, foi morto pelo seu guarda-costas, durante o que parece ter sido "um ataque coordenado", segundo o porta-voz.

O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, disse ao canal de televisão estatal que o seu governo frustrou esta madrugada uma tentativa de golpe de Estado, liderada por um oficial militar de alta patente e outros militares do país, numa região fora da capital, Adis Abeba.

No seu discurso, o primeiro-ministro disse que algumas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas na operação.

A Embaixada dos Estados Unidos informou ter ouvido um tiroteio no sábado em Adis Abeba, tendo pedido às pessoas para terem cuidado.

O golpe contra o Governo desta região que junta a segunda maior etnia do país, começou na última hora de sábado na capital, Bahar Dar, e foi pouco depois dominada pela forças de segurança, segundo revelou à cadeia estatal ETV o porta-voz do primeiro-ministro, Nigussu Tilahun.

"A tentativa de golpe de Estado em Amhara é contra a Constituição e está destinada a perdurar a ganância na região", declarou , defendendo que "esta iniciativa deve ser condenada por todos os etíopes".

Um jornalista em Bahir Dar, a capital regional, disse à AFP que os tiros foram ouvidos logo após o pôr do sol e continuaram por várias horas.

Desde que assumiu o cargo, em abril de 2018, após dois anos de distúrbios na Etiópia, o primeiro-ministro reformista Abiy Ahmed está a tentar democratizar o país. Legalizou grupos dissidentes, melhorou a liberdade de imprensa, mandou deter dezenas de militares acusados de abusos dos direitos humanos e fez as pazes com a Eritreia depois de mais de vinte anos de conflito.

Apesar disso, a Etiópia foi palco de conflitos étnicos em várias partes do país nos últimos meses, nomeadamente entre os grupos Oromo e Somali.

Além das necessidades de ajuda humanitária aos deslocados, a Etiópia acolhe ainda perto de um milhão de refugiados oriundos de países vizinhos, como o Sudão do Sul e a Somália.

rtp.pt

Chefe do estado-maior do exército etíope baleado e ferido – primeiro-ministro

O chefe do estado-maior do exército etíope, o general Seare Mekonnen, foi baleado e está ferido, anunciou o hoje o primeiro-ministro do país, Abiy Ahmed.


Vestido com o uniforme militar, o primeiro-ministro fez uma declaração no canal de televisão estatal da Etiópia, mas não detalhou se os ferimentos do general Seare Mekonnen são graves ou muito graves.

A embaixada dos Estados Unidos em Adis Abeba emitiu alertas após relatos de tiros na capital e violência na cidade de Bahir Dar, no estado regional de Amhara (noroeste).

A Internet foi cortada na Etiópia e nenhuma informação adicional sobre o ataque contra o alto oficial militar está disponível.

Na noite de sábado, o Governo etíope anunciou que uma “tentativa de golpe” foi realizada por um “grupo armado” em Amhara, a segunda região mais populosa do país, sem fornecer detalhes.

“A tentativa de golpe no estado regional de Amhara é inconstitucional e tem como objetivo romper a paz conquistada”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro em comunicado.

“Essa tentativa ilegal deve ser condenada por todos os etíopes. O Governo federal tem toda a capacidade de derrotar esse grupo armado”, acrescentou.

Um jornalista em Bahir Dar, a capital regional, disse à AFP que os tiros foram ouvidos logo após o pôr do sol e continuaram por várias horas.

Desde que assumiu o cargo, em abril de 2018, após dois anos de distúrbios na Etiópia, o primeiro-ministro reformista Abiy Ahmed está a tentar democratizar o país. Legalizou grupos dissidentes, melhorou a liberdade de imprensa, mandou deter dezenas de militares acusados de abusos dos direitos humanos e fez as pazes com a Eritreia depois de mais de vinte anos de conflito.

Apesar disso, a Etiópia foi palco de conflitos étnicos em várias partes do país nos últimos meses, nomeadamente entre os grupos Oromo e Somali.

Além das necessidades de ajuda humanitária aos deslocados, a Etiópia acolhe ainda perto de um milhão de refugiados oriundos de países vizinhos, como o Sudão do Sul e a Somália.

interlusofona.info

CONTRA ATAQUES CARDÍACOS - Coração de leão: Quatro alimentos para veias e artérias saudáveis

Do tempero à fruta, conheça o poder destes quatro alimentos na prevenção de doenças cardíacas.


Prevenção continua a ser o melhor remédio contra doenças e desordens no organismo e um dos aliados mais importantes está na dieta, com a ingestão de uma alimentação saudável. “Alguns alimentos têm a capacidade de ajudar no funcionamento do corpo, facilitando a circulação do sangue, por exemplo".

"Então é fundamental, para evitar doenças e ter veias e artérias saudáveis, incluí-los na dieta”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “Pessoas com histórico de doenças vasculares na família podem, com ajuda do médico, começar um tratamento preventivo que vise melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco do aparecimento dessas doenças. E, além da prática de exercício físico, a boa alimentação fornece os nutrientes necessários para uma ótima circulação sanguínea”, acrescenta.

Eis quatro desses poderosos alimentos, que vão do tempero à fruta:

Alecrim

Usado há séculos para aliviar dores musculares, melhorar a imunidade e a microcirculação, o alecrim é rico numa substância chamada ácido carnósico, que tem uma ação significativa contra os radicais livres. “Além disso, o Alecrim possui ácido rosmarínico, que desintoxica e reduz a inflamação. Assim, esse tempero é um excelente aliado para aumentar a circulação nos pequenos vasos em torno dos músculos e órgãos”, afirma.

Beterraba

Fonte de energia, mas também antioxidante, anti-inflamatório e desintoxicante, a beterraba é um legume capaz de aumentar o fluxo de sangue nos músculos, melhorando também a contração muscular. “Uma das substâncias presentes na beterraba é o nitrato, que é metabolizado no organismo e se transforma em óxido nítrico, que relaxa os vasos e aumenta o fluxo sanguíneo. Essa propriedade, segundo estudos, também melhora a circulação nas veias e previne varizes”, afirma a médica. Um estudo australiano avaliou que um único copo de sumo de beterraba é capaz de reduzir a pressão arterial em poucas horas.

Gengibre

Potente anti-inflamatório, o gengibre combate dores musculares, ajuda contra artrite reumatoide e problemas circulares. “Tudo isso por conta do gingerol, um dos principais compostos do gengibre, que tem alto efeito anti-inflamatório”. Além disso, conta a médica, o condimento possui uma enzima que ajuda a dissolver a fibrina, proteína envolvida na coagulação do sangue. “A fibrina atua no processo de formação dos trombos e também está ligada ao endurencimento das veias varicosas”, explica.

Laranja

A laranja é muito mais do que uma fonte de vitamina C e é composta também por flavonoides, polifenóis e antocianinas. “Esses componentes têm uma importante atuação antioxidante e são capazes de reduzir o colesterol. No caso quando comemos a fruta é ainda melhor, pois as fibras presentes no bagaço atuam para evitar o depósito de gordura nas artérias”, conta a médica. Investigadoras francesas do Instituto Francês de Pesquisa Agronômica afirmam que a hesperidina, um flavonoide da fruta, favorece o revestimento interno dos vasos. “Isso ajuda na circulação. O potássio presente na laranja também gera um impacto positivo na circulação ao equilibrar o excesso de sódio na dieta”, conta. Um copo de sumo de laranja por dia já é o suficiente para sentir os benefícios.

NAOM

Mauritânia: El-Ghazouani reclama vitória na 1ª volta das preseidenciais

O candidato à presidência da Mauritânia apoiado pelo partido no poder, Mohamed Cheikh El-Ghazouani, reclamou hoje a vitória na primeira volta, numa declaração na presença do chefe de Estado cessante, Mohamed Abdel Aziz, segundo jornalistas presentes.


Mohamed Cheikh El-Ghazouani fez a declaração para uma multidão de apoiantes, na noite de sábado para domingo, baseando-se na contagem de 80% dos votos, justificou. Segundo uma fonte da Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI), o candidato obteve 50,56% dos votos, em 80% dos votos contados, continuando hoje o escrutínio.

As assembleias de voto na Mauritânia abriram no sábado de manhã, às 08:00 de Lisboa, para a primeira volta das eleições presidenciais destinadas a escolher o sucessor de Mohamed Abdel Aziz, há 11 anos no poder e constitucionalmente impedido de se recandidatar.

Um total de 1.544.132 eleitores são chamados a votar num dos seis candidatos às presidenciais: Mohamed uld Ghazouani (que parte como o favorito), Sidi Mohamed uld Boubacar, Biram Dah Abeid, Mohamed uld Maouloud, Mohamed Lemine El Mourteji e Kane Hamidou Baba.

Observadores da Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana e embaixadas internacionais, entre outros, foram convidados para observadores do ato eleitoral, além de organizações locais da sociedade civil, segundo a comissão eleitoral nacional independente (CENI) que supervisiona o processo.

Vários partidos acusam a Comissão Nacional Eleitoral de estar ao serviço do regime e mostram-se indignados pelo facto de o Governo ter rejeitado um pedido para convocar observadores internacionais para monitorizar as eleições presidenciais.

Se nenhum dos seis candidatos conseguisse maioria absoluta de votos, tem lugar uma segunda volta entre os dois mais votados, que está agendada para o próximo dia 06 de julho.

NAOM

LÍDER DO MADEM REVELA QUE CEDEAO TERÁ EXIGIDO QUE ASSUMA A 2° VICE-PRESIDÊNCIA DA ANP


O líder do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima CAMARÁ, revelou este sabádo, 22 de junho de 2019, que a missão intermenisterial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) terá sugerido às partes desavindas no Parlamento que ele, Braima Camará, enquanto candidato apresentado pelo seu partido, deveria ocupar o lugar do segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular.

Camará fez esta revelação durante a sua intervenção na conferência promovida pelo seu partido para os secretários regionais e setoriais com o intuito de informá-los das razões que motivaram o Coordenador Nacional a desistir de concorrer para o posto do segundo vice-presidente, decisão considerada pela Comissão Permanente do movimento para indicar a segunda vice-coordenadora para o referido posto.

Braima Camará disse na sua comunicação que o partido que dirige pretende ser coerente na política e consequente no cumprimento de todos os instrumentos legais que balizam a democracia guineense, em particular a Constituição e o regimento da Assembleia Nacional Popular.

“O povo guineense decidiu mudar o sentido de voto e atribuiu o poder à cada formação política no sentido de forçá-los a unirem-se para dirigir o país na base do entendimento e na paz, tolerância e diálogo inclusivo para que que este país possa progredir. Não podemos desvirtuar esse sentimento popular e aceitamos, por isso decidimos viabilizar todas as propostas do PAIGC no Parlamento”, observou o político para de seguida assegurar que o partido liderado por Nuno Gomes Nabian (APU-PDGB) em nenhuma circunstância podia assumir o lugar de primeiro vice-presidente do parlamento, mas decidiram viabilizar aquela proposta em nome do consenso político.

Revelou que tinham recebido a garantia dos libetadores (PAIGC) através do seu primeiro vice-presidente, Cipriano Cassamá, que na qualidade de presidente do parlamento, tem a obrigação de procurar consensos para a constituição completa da Mesa da ANP, sobretudo a de buscar consensos para completar a mesa e que estabeleceria contatos com os partidos para pedir os nomes para construir uma única lista.

Realçou neste particular que a comunidade internacional fez “muito esforço” para a mediação das partes sobre a constituição da mesa do Parlamento, lembrando que a direção do PAIGC terá garantido à Comunidade Internacional que iria pemitir que o MADEM assumisse o lugar de segundo vice-presidente na Assembleia Nacional Popular, mas acabaram por ser surpreendidos pela posição dos libertadores e seus aliados que decidiram que mil uma vezes reprovariam a candidatura de Braima Camará.

Informou neste particular que na busca de solução para a saída da crise, a Comissão Política aceitou a sua decisão de abdicar daquele lugar e decidiu-se unanimamente escolher Satu Camará, em representação do partido. Acrescentou que a Comunidade Internacional (CEDEOA e a União Africana) na sua última missão ao país, mostrou-se descepcionado com as partes envolvidas em diferendo no Parlamento, dado que as partes tinham lhes garantido que seriam capazes de entender-se e que viabilizariam as candidaturas umad dos outros.

“A CEDEAO diz que vieram desta vez para tomar uma decisão e a decisão é que ao MADEM seja dado o seu direito, porque tudo aquilo que se diz contra o MADEM é contrário. A missão da CEDEAO antes da sua partida ouviu a comunicação do MADEM que o seu líder abdicou de ocupar o lugar do segundo vice-presidente da ANP. E disseram que tinham decidido que ninguém não poderia ocupar o cargo de segundo vice-presidente do parlamento, a não ser o proprio Coordenador Nacional do MADEM”, contou.

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

Por OdemocrataGB

sábado, 22 de junho de 2019

EMPRESA MINEIRA DO TEXAS “ITAFOS” VAI INVESTIR NO PAÍS NO VALOR DE 117 BILHÕES FCFA EM FARIM, DIZ MUSHINGI

Em comemoração de quadragésimo terceiro (243º) aniversário da independência do Estados Unidos da America Turinabo Mushingi embaixador dos EUA esta quinte-feira, disse que, uma importante delegação comercial dos Estados Unidos que nós trouxemos, juntamente com a Câmara de comercio dos Estado Unidos de America no Senegal. Trouxemos este grupo de parceiro para se reunir com autoridades eleitas e líderes de negócios. Os investidores Americanos estão por descobrirem mais sobre a Guiné-Bissau, contou o diplomata norte-americano.

Salientou ainda que, os líderes da Guiné-Bissau devem tomar medidas que garantam um futuro estável. A empresa mineira do Texas, “ Itafos”, informou-nos de que estão a trabalhar num projeto de fosfato com um investimento de Cento e dezassete (117) bilhões de Francos CFA em Farim. Se tudo correr bem, este será de certeza, o maior investimento na história da Guiné-Bissau, irá criar bons empregos, capacitar os guineenses e contribuir para o desenvolvimento social.

Quando negócios pioneiros como estes acontecem, outros poderão seguir, para que os jovens guineenses se levantem e compreendam o futuro, eles devem ter uma educação de qualidade.

O embaixador disse ainda que, para as empresas comerciais produzirem ganhos econômicos, elas devem ter funcionários saudáveis. Para obter o potencial agrícola para o mercado, os agricultores devem ter acesso a estradas e informações, observou.

O povo guineense já fez a sua parte em 10 de março passado a qual o mundo assistiu com esperança e admiração, agora três meses depois, essa oportunidade está a desaparecer, e o povo guineense precisa de um governo agora já um governo que perdurará por anos e ajudará a atrair o mundo exterior, disse o embaixador.

Os guineenses precisam de um governo com o qual parceiros em potencial, possam tratar, é hora de dar próximo passo, assim os guineenses poderão deixar uma herança de progresso que se baseia nas conquistas do passado. Conquista que incluem uma imprensa livre, ausência de violência politica.

E por isso, na área da saúde nós já formamos mais de duzentos (200) profissionais de saúde com um impacto direto na capacidade do país de prevenir, detetar e agir contra os surtos das doenças. Na área de agricultura, “ontem viajei a Bula para abrir um novo escritório do projeto de cadeia de valor do caju de vinte e dois (22) bilhões de Francos CFAs que construirá mais de cento e vinte kilometros de estradas na regiões de Oio e Cacheu e melhorá o acesso ao mercado e informações na Guiné-Bissau” conclui o embaixador dos Estados Unidos da America.

Noémia Gomes da Silva

Rádio Nossa 21.06.19



ARISTIDES GOMES DIZ ENCARAR A NOVA MISSÃO COMO DO PAIGC


O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau disse este sábado que encara a nova função como uma missão do PAIGC.

As declarações foram proferidas por Aristides Gomes momentos depois de ser empossado pelo presidente da Republica José Mário Vaz na presença de corpos diplomáticos e chefias militares.

“ Nada está perdido, a direcção actual do PAIGC terá a oportunidade através do governo a ser formado para de facto seja aplicar as ideias fundamentais que sempre defendeu para o desenvolvimento económico e social do país. Encaro essa função como uma missão do PAIGC”, diz para depois realçar que “ foi primeiro-ministro de consenso mas nunca deixou de pertencer ao PAIGC”.

Por outro lado, o novo chefe do executivo garantiu que seu partido está preparado para governar com um programa aprovado pela comunidade internacional.

“ O programa “terra ranka” (instrumento de governação apresentado na mesa redonda de Bruxelas em 2015) será uma força e oportunidade para fazer uma governação que permitirá ao PAIGC continuar a marcar a história do país por ser ele (PAIGC) quem inicio as histórias do tempo moderno da Guiné-Bissau”, afirmou.

Entretanto, a 2ª segunda vice-presidente do PAIGC Odete Semedo sublinhou que seu partido possui quadros comprometidos com a Guiné-Bissau, isso numa clara alusão a recusa do presidente em nomear Domingos Simões pereira como primeiro-ministro

De referir que somente o PAIGC esteve presente no empossamento do novo primeiro-ministro.

O PAIGC tinha inicialmente anunciado que iria voltar a apresentar o nome de Domingos Simões Pereira, mas depois de uma série de encontros internos o partido terá decidido avançar com o nome de Aristides Gomes, mas não o anunciou publicamente.

 O Presidente guineense nomeou hoje Aristides Gomes primeiro-ministro, continuando assim no cargo que já ocupava desde abril de 2018.

Por: Nautaran Marcos Có

Por radiosolmansi.net

DESCONFIANÇA NO RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL


A desconfiança não significa pessimismo, é apenas uma cautela de quem sabe que nem tudo que brilha é ouro. Presidência da República a deriva do PAIGC.

Análise a distância entre Gilda Lobo de Pina Diretora de Gabinete do Presidente da República e Odete Semedo, Vice-presidente do Partido PAIGC, na cerimônia de tomada de posse do novo primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Guineenses o país precisa de reestruturar novamente a desconfiança entre pessoas é muito visível na sociedade guineense....

Bem-haja a todos!

Dauda Sanó

Gervásio Silva Lopes kuma MADEM G15 ku PRS tene rozon Bô conferi👇👇👇👇



R Kelly R Kelly Sané 

Comunicação do Primeiro-ministro Aristides Gomes na sede do Paigc, após o ato de investidura presidido pelo Chefe de Estado.

Apos tomada de posse Aristides Gomes como Primeiro-ministro no paigc




Aliu Cande /PAIGC 2019

Termina impasse político na Guiné Bissau. PAIGC e presidente acordam em novo primeiro-ministro

Aristides Gomes, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau

O Presidente da Guiné Bissau José Mário Vaz nomeou hoje através do decreto presidencial, Aristides Gomes para ocupar a função do Primeiro-ministro, sob a indicação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

O partido vencedor das eleições [PAIGC] tinha esta semana indicado o nome de Domingos Simões Pereira que fora rejeitado pelo Presidente da República, José Mário Vaz, que alega a difícil coabitação com a figura indicada .

A direção do PAIGC decidiu ontem (sexta-feira) enviar o nome de actual Primeiro-ministro, Aristides Gomes para chefiar o executivo a ser formado pelo patido

A nomeação de Gomes põe fim a uma crise politica que se arrastava há meses devido a desacordos quanto à figura para ocupar o cargo de primeiro-ministro

Gomes é o nome que reuniu consenso em 2018 entre as formações políticas que tinham assento no parlamento para chefiar um governo de inclusão e ocupar-se da realização das eleições legislativas.

VOA

Vamos continuar a trabalhar, disse Aristides Gomes, após a cerimônia de posse no Palácio da República

Aristides Gomes, sociólogo formado em França e do comité central do PAIGC, permanece no cargo que assumiu em abril de 2018.

O seu nome foi indicado na sexta-feira pelo PAIGC, depois de o Presidente guineense, José Mário Vaz, recusar nomear para o cargo o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.



Fonte: Alison Cabral

Cerimónia da tomada de posse do Primeiro Ministro, Dr. Aristides Gomes, candidato indigitado pelo PAIGC após as eleições legislativas de 10 de Março do corrente ano.











Video - Leopold Sedar Domingos

José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Domingos Simões Pereira - Em nome da paz e da permanente preocupação com a estabilidade política da Guiné-Bissau, o PAIGC indicou o nome do actual primeiro-ministro Aristides Gomes para a manutenção do cargo.

Cientes de que o Regime JOMAV é insensível ao sofrimento do nosso povo, manteremos a nossa luta no campo democrático para que possamos tirar pela via das urnas os inimigos do nosso povo dos cargos que jamais souberam honrar.

PAIGC - I força di povo!






PAIGC 2019

URGENTE: ARISTIDES GOMES nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau e toma posse pelas 16h30




Braima Darame


O que jamais deve fazer com o seu vibrador... ou pode acabar na prisão!

Não deixe que o seu prazer fique retido na alfândega.

O que jamais deve fazer com o seu vibrador... ou pode acabar na prisão! © iStock

Os donos e donas de vibradores podem arriscar muito, mesmo muito quando viajam. Aliás, mais do que os seus ‘excitantes’ aparelhos ficarem retidos na alfândega do aeroporto, estes turistas podem mesmo ser multados ou ir presos.

Se está a considerar fazer uma viagem com o seu 'melhor amigo' deve primeiro consultar as leis do destino escolhido, já que estes brinquedos são estritamente proibidos em determinados países.

Em lugares como a Malásia, Tailândia e as Maldivas o uso de brinquedos sexuais não é permitido, sendo inclusive ilegal, e quem os trouxer consigo – se for apanhado, claro está – terá que enfrentar as autoridades.

A marca britânica de brinquedos sexuais Carvaka lançou o alerta para quem vai passar férias ao estrangeiro neste verão.

E disse num comunicado divulgado pela publicação Mirror Online: “Sabemos o quanto algumas pessoas são apegadas aos seus brinquedos sexuais e por isso quando se trata de ir de férias, pode ser extremamente difícil para muitos pensar que terão de passar uma semana ou quinze dias sem eles”.

“Todavia, devido a um vasto número de países banirem estes objetos é importante que as pessoas se informem antes de fazer a mala. O risco de prisão é real”.

Países onde os vibradores são proibidos:

1. Maldivas;

2. Arábia Saudita;

3. Malásia;

4. Emirados Árabes Unidos;

5. Tailândia;

6. Vietname;

7. Índia.

Já sabe, por vezes o prazer não é tudo...

NAOM

O PAÍS - Aristides Gomes é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau

Aguardem o decreto !


O PAÍS

ÚLTIMA HORA: Aristides Gomes será nomeado primeiro-ministro ainda hoje. AAS

Fonte:  ditaduraeconsenso.blogspot.com

GERVASIO SILVA - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE GUINÉ-BISSAU E UMA PORCARIA ASSASSINA



POR GERVASIO SILVA

Fonte: Jean Luck Mendes

Atenção! - Exigimos que jornalistas encomendados mostra nota oficial de envio de nome de Aristides Gomes a presidência da República, que maioria anda dizer que presidente da República vai aceitar nome dele como primeiro ministro de Guiné-Bissau

Rádio Jovem primeiro órgão que deu notícia, queremos nota oficial de envio de nome de nhu Aristides Gomes.



CET.

Leopold Sedar Domingos

Comunicado de Imprensa do PAIGC



PAIGC 2019

O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia - Prolongamento excessivo para a nomeação de um novo governo para a Guiné-Bissau pode ser fundamento para 'impeachment', possibilidade prevista na Constituição do país


Lisboa, 22 jun 2019 (Lusa) - O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia diz que um prolongamento excessivo para a nomeação de um novo governo para a Guiné-Bissau pode ser fundamento para 'impeachment', possibilidade prevista na Constituição do país.

"Com certeza que isto [protelamento sucessivo da nomeação do governo] não se vai prolongar indefinidamente. O Presidente não tem de ter uma confiança pessoal no primeiro-ministro, nem de natureza política. É aquilo a que chamamos de confiança institucional", afirmou à Lusa Jorge Bacelar Gouveia.

Segundo o constitucionalista, se o chefe de Estado "prolongar até à exaustão a situação, então aí já se coloca um problema de governabilidade e de instabilidade, que atinge também o pilar presidencial".

"Já não bastaria a instabilidade parlamentar e governamental, pelo facto de as instituições não funcionarem, como o próprio Presidente da República ser fator de instabilidade", comentou.

Neste caso, isso "já levaria a outro tipo de consequências, que seria uma intervenção do Supremo Tribunal de Justiça" e "até podia dar-se um 'impeachment' em relação à figura do Presidente da República".

O constitucionalista, que participou na elaboração da Constituição ainda em vigor naquele país, explicou que o 'impeachment' -- previsto na lei fundamental do país -- "é um processo que começa na Assembleia Nacional e depois termina no Supremo Tribunal de Justiça, embora seja necessária uma maioria agravada para o efeito, isto por haver a prática sucessiva de atos contrários à Constituição".

"A Constituição não impede, não proíbe [a nomeação de um governo, mesmo após o término do mandato do Presidente]. E o conceito de presidente de gestão, embora a Constituição não fale disso, é a de um Presidente que tem de tomar os atos necessários para assegurar o bom funcionamento do país", defendeu Bacelar Gouveia.

Assim sendo, e tendo havido eleições em 10 de março na Guiné-Bissau, a nomeação de um novo governo "é necessária, porque o país não pode ficar eternamente com um governo de gestão, que se fundou numa legitimidade que ocorreu no passado", considerou.

Além disso, a nomeação do governo não compromete decisões de um futuro presidente eleito nas próximas eleições, marcadas para novembro, defendeu.

"Este pode sempre, em qualquer altura, exonerar ou demitir o governo. Portanto, nem sequer é um ato que comprometa a liberdade de decisão de um novo Presidente", afirmou o constitucionalista, para quem a Guiné-Bissau "não pode continuar" na situação de "instabilidade" em que vive hoje.

Sobre o facto de o chefe de Estado, José Mário Vaz, ter recusado o nome de Domingos Simões Pereira, líder do partido vencedor das eleições legislativas de março, para formar governo, Bacelar Gouveia considera-a legítima.

O juízo que terá feito o chefe de Estado "é que essa pessoa não reuniria as condições para obter uma maioria na assembleia para governar", observou o constitucionalista.

"E tem essa discricionariedade. Ele [Presidente] deve nomear de acordo com os resultados eleitorais, o que não é uma leitura literal, ou seja, não é somar votos, nem deputados. É somar uma sensibilidade de estabilidade e tentar um pouco adivinhar o futuro sobre se a sua decisão vai ser bem acolhida ou mal acolhida", afirmou Bacelar Gouveia.

Mais de três meses depois das eleições legislativas de março na Guiné-Bissau, o Presidente guineense pediu no início desta semana ao partido vencedor para indicar o nome para o cargo de primeiro-ministro, vindo depois a recusar a indicação de Domingos Simões Pereira para o lugar, solicitando ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para apresentar outro nome.

Na sexta-feira, o PAIGC anunciou que iria manter o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, segundo a decisão tomada na reunião do Bureau Político do partido.

Na deliberação do Bureau Político, o PAIGC exortou a comissão permanente do partido a traçar uma estratégia de intervenção "face ao fim do mandato do Presidente da República" e alerta a sociedade guineense e a comunidade internacional para as "implicações políticas e jurídicas do fim do mandato" do chefe de Estado.

Esta semana também, no final de uma missão de avaliação à situação política na Guiné-Bissau, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediu a nomeação do primeiro-ministro proposto pelo partido com maioria no parlamento e do Governo até domingo, dia em que o Presidente guineense cumpre cinco anos de mandato.

Por DN.PT

PR guineense deve manter-se além do mandato mesmo sem legitimidade para certos atos -- constitucionalista

Lisboa, 22 jun 2019 (Lusa) - O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia defendeu hoje que o Presidente da Guiné-Bissau deve continuar no cargo após termo do mandato, o que acontece no domingo, mesmo sem legitimidade para certos atos, e defendeu a urgência de uma nova Constituição.


"Julgo que o Presidente da República, tendo marcado agora eleições presidenciais para novembro, deverá manter-se em funções e não há nenhuma razão para que seja substituído pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular", afirmou Bacelar Gouveia, um dos juristas que ajudou na elaboração do texto constitucional guineense, datado de 1984, ainda em vigor, mas com algumas alterações.

Em entrevista à Lusa, Bacelar Gouveia considerou que a substituição do chefe de Estado pelo presidente do parlamento só seria possível "se houvesse a vagatura do lugar, por morte, renúncia, um impedimento permanente do Presidente ou se tivesse sido destituído por um processo de 'impeachment'", mas nada disto aconteceu, não vendo por isso por que se levanta tal possibilidade.

Para o constitucionalista, crítico seria o facto de o Presidente da Guiné-Bissau querer ficar no lugar "para sempre" e não decretar novas eleições.

Porém, isso não aconteceu, porque o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que termina o seu mandato de cinco anos no domingo já convocou eleições presidenciais para novembro.

"É verdade que ele já esgotou o seu mandato e está em prolongamento de funções, mas isso é necessário para que o cargo continue a ser ocupado, porque o princípio do direito público é de que não haverá vazios de poder", considerou o constitucionalista.

Assim, quando alguém atinge o limite de permanência num cargo e, por qualquer razão, não tem sucessor, continua em funções até ser substituído, nos termos estabelecidos pela Constituição e pela Lei, referiu.

Agora, outra questão é se o Presidente poderá, a partir de segunda-feira, ter os mesmos poderes que teve nos cinco anos de mandato.

Na opinião do constitucionalista, que diz ter do Presidente guineense um pedido para estudar precisamente esses poderes após fim de mandato presidencial, o mais razoável é que haja atos que são limitados, embora a Constituição do país não seja clara sobre isso.

"A Constituição tem as suas exceções e a da Guiné Bissau também tem, talvez tenha mais do que as outras. Por isso, a ilação a tirar disto tudo é a necessidade urgente de se fazer uma nova Constituição. Mas penso que, uma vez que [o Presidente] está em prolongamento de funções, a legitimidade para exercer os atos que lhe competem não deve ser exatamente igual àquela que teria no mandato de cinco anos, que já se esgotou", defendeu o constitucionalista português.

Portanto, deve praticar os atos que se considerem "necessários, urgentes e adequados, sem que isso possa comprometer o novo presidente".

Entre estes atos está o da nomeação do primeiro-ministro para a formação do governo após as eleições de 10 de março, indicou.

Segundo Jorge Bacelar Gouveia, o chefe de Estado não deve praticar atos de uma "importância tal que só devem competir a um novo presidente designado com total legitimidade no novo quadro eleitoral presidencial que está previsto para novembro".

A este propósito, estabelece o paralelismo com o que acontece com o governo.

"Quando pede a demissão e fica a governar até que haja outro governo, há o princípio geral de que não há uma plenitude de poderes, mas sim poderes de mera gestão", considerou.

O mesmo se passa relativamente ao presidente interino. "Há regras na Constituição portuguesa e na guineense que limitam os poderes face aos de um Presidente efetivo", observou Bacelar Gouveia.

Contudo, no caso da Guiné-Bissau, atualmente "não há presidente interino, é o mesmo presidente que está a exercer as mesmas funções ainda que para lá do último dia do mandato".

O constitucionalista notou que este país africano nunca enfrentou tal situação, porque "nenhum presidente até agora chegou ao final de mandato",

Por isso, a resposta é mais difícil, pelo que vai ter também de a estudar "a pedido" de José Mário Vaz.

DN.PT

ESTRATÉGIA DO PAIGC??? - O PAIGC enviou ao Presidente da República, José Mário Vaz, o nome de Aristides Gomes para ser nomeado para o cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau. O decreto presidencial deverá der publicado este sábado, confirmaram fontes oficiais em Bissau



Leopold Sedar Domingos

QUANDO O PRESIDENTE DE UM PARTIDO ESTÁ APEGADO AO PODER

Por ditaduradoprogresso.blogspot.com

E COM MUITAS DIVIDAS DE CAMPANHA POR PAGAR

ALERTA AS INTENÇÕES FUNESTAS, MALDOSAS E MAQUIAVÉLICAS DO DSP.

SABENDO-SE DERROTADO E VENDO-SE DESESPERADO E FRUSTRADO O CHEFE DO PAIGC ENSAIA MAIS UMA FUGA EM FRENTE. ISTO É TENTANDO RESOLVER SEU PROBLEMA COM PROBLEMAS.

Já de há uns tempos para cá vimos dizendo e repetindo sistematicamente que este Chefe do PAIGC é um falhado, fracassado e frustrado incapaz de aportar soluções para os muitos problemas que tem e que vem criando a sociedade guineense.

Enfim quando o Chefe de um partido de caris do PAIGC vem sucessivamente adiando a resolução de problemas que cria ciclicamente, mas que é manifestamente incapaz de resolver se torna numa bomba atômica. No caso, com ogivas de ódio e de perseguição numa de vingança generalizada contra aqueles que se revelaram ser seus opositores ou mesmo contra aqueles que considera não estar com ele.

Assim, ao propor o Aristides Gomes ao cargo de Primeiro-Ministro visa entre outros: afasta-lo da corrida nas primárias no interior do PAIGC, e, aparentemente, compensa-lo pelo serviço prestado desde o processo do irregular e viciado recenseamento eleitoral das últimas legislativas, que foram manifestamente seletivo à proclamação fraudulenta de resultados eleitorais desconforme e adulterado para satisfação do seu ego, uma vez que das urnas o actual PAIGC refém não conseguiu nem 28 mandatos, que foram modificados ou alterados maquiavelicamente para 47, suplantando com o efeito os 38 mandatos do MADEM-G15 e 35 do PRS.

Por outro lado, nos seus cálculos de mente eivado de ódio e de sanha de vingança o Chefe carrasco do PAIGC, quer reutilizar Aristides como arma de arremesso e tampão contra o JOMAV e os candidatos dos dois grandes partidos da oposição, no processo da eleição presidencial.

Outrossim, sabendo que o Aristides Gomes tem vários processos em aberto pela corrupção no que um dia seria responsabilizado, devendo consequentemente ser afastado da governação entre outras por ter conduzido o país a grave situação econômica e social criada pela má governação deste, a seu mando, para numa de golpe de mestre surgir como alternativa, usando de ardil e de artimanhas para conseguir este intento.

Que saídas para a Guine Bissau, sequestrado pelo BANDO DE CRIME ORGANIZADO QUE MANTEM O PAIGC REFÉM?

O QUE FAZER PARA SE LIBERTAR ESTE PAÍS E POVO, CUJA MAIORIA NÃO SE REVÊ NO PAIGC, MAS SIM NO MADEM-G15 E NO PRS?

Convenhamos que a maioria silenciosa do povo guineense mantem esperanças no MADEM-G15 e PRS.

PARA NÃO ASSISTIRMOS QUE ESTE BANDO LEVA A GUINE BISSAU A BANCARROTA, O QUE ACAUTELAR?

SERÁ QUE VAMOS BUSCAR AS EXPERIENCIAS DE TIMOR PARA SALVARMOS A SOCIEDADE E A ECONOMIA GUINEENSE?

SERÁ AINDA QUE VAMOS PEDIR A CEDEAO OU P5 QUE NOS DÊ UMA COMISSÃO DE GESTÃO E CONTROLO ECONÔMICO?

OU SERÁ QUE A GUINE BISSAU PODERÁ PREPARAR-SE PARA ELEIÇÕES GERAIS?

P5 QUE ACUDA A GUINE BISSAU!