domingo, 15 de abril de 2018
O Presidente da República, José Mário Vaz disse que a escolha da figura de Aristides Gomes partiu de uma proposta feita pelo PRS e que foi aceite pelas partes.
"O Presidente da Guiné-Bissau, o PRS , e a CEDEAO acordaram em apoiar o nome de Aristides Gomes, informou hoje no aeroporto de Bissau.
José Mário Vaz anunciou também que na segunda-feira irá demitir o ainda primeiro-ministro, Artur Silva, consequentemente nomear Aristides Gomes e ainda fixar data para a realização das eleições legislativas, as quais estavam previstas para Novembro deste ano.
O Presidente guineense explicou que o nome de Aristides Gomes foi proposto pelo Partido da Renovação Social (PRS), numa lista com mais duas outras figuras, Martinho Ndafa Cabi, antigo chefe do Governo, e Artur Silva, atual primeiro-ministro, tendo sido retido o de Gomes. O Presidente frisou que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), concordou com o nome de Aristides Gomes para primeiro-ministro.
Braima Darame
sábado, 14 de abril de 2018
Cimeira da CEDEAO: ARISTIDES GOMES É O NOVO PRIMEIRO-MINISTRO ESCOLHIDO PELAS PARTES EM LOMÉ
Aristides Gomes é o novo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, escolhido durante a Cimeira dos Chefes do Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), realizado este sábado, em Lomé, capital do Togo.
Durante a reunião apresentou-se a proposta de três nomes para ocupar a função do primeiro-ministro e consequentemente organizar as próximas eleições legislativas, nomeadamente, o atual primeiro-ministro, Artur Silva, Martinho N’Dafa Cabi e Aristides Gomes. Este último (Aristides Gomes) foi escolhido e de acordo com as informações apuradas, deverá ser nomeado por Presidente da República, José Mário Vaz, o mais tardar até a próxima terça-feira.
Segundo as nossas fontes em Lomé, as partes guineenses concordaram igualmente em fixar a data de 18 de novembro próximo para realização de eleição legislativa. A plenária do parlamento guineense, indicam as mesmas fontes, será convocada para dia 18 de abril.
Os deputados da Nação irão debater dois principais assuntos, designadamente: eleição de membros do Secretariado da Comissão Nacional de Eleição (CNE) e a prorrogação da presente legislatura até Novembro de 2018.
De referir que Aristides Gomes é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e igualmente membro do Comité Central. Gomes desempenhou a função do Primeiro-ministro nos períodos de 2005 a 2007.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Durante a reunião apresentou-se a proposta de três nomes para ocupar a função do primeiro-ministro e consequentemente organizar as próximas eleições legislativas, nomeadamente, o atual primeiro-ministro, Artur Silva, Martinho N’Dafa Cabi e Aristides Gomes. Este último (Aristides Gomes) foi escolhido e de acordo com as informações apuradas, deverá ser nomeado por Presidente da República, José Mário Vaz, o mais tardar até a próxima terça-feira.
Segundo as nossas fontes em Lomé, as partes guineenses concordaram igualmente em fixar a data de 18 de novembro próximo para realização de eleição legislativa. A plenária do parlamento guineense, indicam as mesmas fontes, será convocada para dia 18 de abril.
Os deputados da Nação irão debater dois principais assuntos, designadamente: eleição de membros do Secretariado da Comissão Nacional de Eleição (CNE) e a prorrogação da presente legislatura até Novembro de 2018.
De referir que Aristides Gomes é dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e igualmente membro do Comité Central. Gomes desempenhou a função do Primeiro-ministro nos períodos de 2005 a 2007.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
NOVIDADES DA CIMEIRA DE LOMÉ
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz deverá chegar ao país, pelas 19h30m, deste sábado e deverá anunciar oficialmente os progressos alcançados em Lomé.
Várias fontes indicaram que foi escolhida uma nova figura para liderar o governo que terá como fito único organizar as próximas eleições legislativas. O nome do antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes é o que mais se fala para substituir Artur Silva.
Notícia em atualização...
Fonte: Braima Darame
ONU - Conselho de Segurança rejeita resolução da Rússia a condenar ataque
A Rússia tinha apresentado a resolução depois do ataque dos Estados Unidos, Reino Unido e França à Síria.
O Conselho de Segurança da ONU rejeitou este sábado a resolução apresentada pela Rússia de condenação dos ataques de Washington, Londres e Paris à Síria, avança a Associated Press. A resolução proposta pela Rússia pretendia condenar a "agressão contra a Síria por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".
Apenas a Rússia, a China e a Bolívia votaram a favor da resolução apresentada. Oito países votaram contra, enquanto quatro abstiveram-se.
Para passar, uma resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança, e que são os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a China e a própria Rússia.
[Notícia em atualização]
O Conselho de Segurança da ONU rejeitou este sábado a resolução apresentada pela Rússia de condenação dos ataques de Washington, Londres e Paris à Síria, avança a Associated Press. A resolução proposta pela Rússia pretendia condenar a "agressão contra a Síria por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas".
Apenas a Rússia, a China e a Bolívia votaram a favor da resolução apresentada. Oito países votaram contra, enquanto quatro abstiveram-se.
Para passar, uma resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança, e que são os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a China e a própria Rússia.
[Notícia em atualização]
NATO diz que todos os aliados apoiaram ataques na Síria
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que todos os 29 membros da Aliança apoiaram os ataques dos EUA, Reino Unido e França na Síria, na reunião do Conselho do Atlântico Norte que se realizou hoje em Bruxelas.
Stoltenberg acusou a Rússia de ter deixado os países ocidentais sem alternativa, com a persistente obstrução das iniciativas tomadas no Conselho de Segurança da ONU.
"Antes de o ataque ser lançado, os aliados da NATO exploraram todas as outras formas possíveis de lidar com esta questão através de instrumentos políticos e diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU. Mas como tudo isso foi bloqueado pela Rússia, não havia alternativa", disse o secretário-geral da NATO em conferência de imprensa após a reunião.
"Não digo que os ataques resolveram todos os problemas, mas comparado com a alternativa, não fazer nada, acho que foi a decisão certa", acrescentou.
Stoltenberg apelou à Rússia para demonstrar responsabilidade: "Os aliados apelam a todos os que apoiam o regime sírio, em particular a Rússia, para que deem mostras de responsabilidade e pressionem o regime sírio a participar de maneira construtiva no processo [de negociações de paz] de Genebra mediadas pela ONU", disse.
Na reunião do Conselho do Atlântico Norte, Estados Unidos, Reino Unido e França informaram os aliados de que "a sua ação militar foi limitada às instalações que permitem a produção e emprego de armas químicas" e que a intervenção foi "muito bem sucedida", afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica num comunicado divulgado antes da conferência de imprensa.
EUA, Reino Unido e França "salientaram que não havia alternativa possível ao uso da força", acrescentou.
"Os aliados manifestaram pleno apoio à ação destinada a danificar a capacidade química do regime e a impedir futuros ataques químicos contra o povo da Síria".
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.
O ataque foi uma retaliação pelo alegado ataque com armas químicas lançado pelo regime sírio em 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, no qual morreram pelo menos 40 pessoas.
NAOM
Stoltenberg acusou a Rússia de ter deixado os países ocidentais sem alternativa, com a persistente obstrução das iniciativas tomadas no Conselho de Segurança da ONU.
"Antes de o ataque ser lançado, os aliados da NATO exploraram todas as outras formas possíveis de lidar com esta questão através de instrumentos políticos e diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU. Mas como tudo isso foi bloqueado pela Rússia, não havia alternativa", disse o secretário-geral da NATO em conferência de imprensa após a reunião.
"Não digo que os ataques resolveram todos os problemas, mas comparado com a alternativa, não fazer nada, acho que foi a decisão certa", acrescentou.
Stoltenberg apelou à Rússia para demonstrar responsabilidade: "Os aliados apelam a todos os que apoiam o regime sírio, em particular a Rússia, para que deem mostras de responsabilidade e pressionem o regime sírio a participar de maneira construtiva no processo [de negociações de paz] de Genebra mediadas pela ONU", disse.
Na reunião do Conselho do Atlântico Norte, Estados Unidos, Reino Unido e França informaram os aliados de que "a sua ação militar foi limitada às instalações que permitem a produção e emprego de armas químicas" e que a intervenção foi "muito bem sucedida", afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica num comunicado divulgado antes da conferência de imprensa.
EUA, Reino Unido e França "salientaram que não havia alternativa possível ao uso da força", acrescentou.
"Os aliados manifestaram pleno apoio à ação destinada a danificar a capacidade química do regime e a impedir futuros ataques químicos contra o povo da Síria".
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.
O ataque foi uma retaliação pelo alegado ataque com armas químicas lançado pelo regime sírio em 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, no qual morreram pelo menos 40 pessoas.
NAOM
"Agimos para dissuadir o uso futuro de armas químicas"
Os Estados Unidos afirmam que deram "várias oportunidades à diplomacia" e que o ataque à Síria não foi feito "por vingança ou como castigo".
Os Estados Unidos esperaram antes de agir. Nikki Haley, representante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, disse este sábado numa reunião urgente deste organismo que Washington deu "várias oportunidades à diplomacia".
"Passou uma semana desde que falámos… o tempo para falar acabou na noite passada", afirmou.
Nikki Haley explicou ainda que este ataque lançado em conjunto pelos Estados Unidos, Reino Unido e França teve apenas um objetivo.
"Aliados não agiram como vingança, como punição, como uma demonstração simbólica de força. Agimos para dissuadir o uso futuro de armas químicas, responsabilizando o regime sírio pelas atrocidades cometidas contra a humanidade", salientou.
A diplomata norte-americana destacou que "as armas químicas são uma ameaça para todos nós" e que a linha vermelha determinada pelo presidente Donald Trump "foi ultrapassada".
"Se o regime sírio usar gás venenoso outra vez, os Estados Unidos estão prontos a agir", disse Nikki Haley.
"Estamos confiantes que incapacitámos o programa de armas químicas da Síria. Estamos preparados para manter esta pressão, se o regime sírio for insensato o suficiente para testar a nossa vontade", disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU.
Nikki Haley lamentou a "obstrução da Rússia" a uma investigação da ONU ao alegado ataque químico em Douma e lembrou que Vladimir Putin já tinha garantido anteriormente que Bashar al-Assad "não tinha mais armas químicas".
"Não podemos ficar parados e deixar a Rússia destruir todas as normas internacionais pelas quais nos regemos e permitir que se usem armas químicas sem justificação", disse.
A reunião de emergência de hoje, a quinta deste órgão de decisão máximo das Nações Unidas num período de uma semana, foi pedida pela Rússia, aliado tradicional do regime sírio liderado por Bashar al-Assad, horas depois da realização dos ataques.
Pouco antes desta reunião, a Rússia distribuiu um projeto de resolução em que pede à ONU que condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria.
NAOM
Os Estados Unidos esperaram antes de agir. Nikki Haley, representante dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, disse este sábado numa reunião urgente deste organismo que Washington deu "várias oportunidades à diplomacia".
"Passou uma semana desde que falámos… o tempo para falar acabou na noite passada", afirmou.
Nikki Haley explicou ainda que este ataque lançado em conjunto pelos Estados Unidos, Reino Unido e França teve apenas um objetivo.
"Aliados não agiram como vingança, como punição, como uma demonstração simbólica de força. Agimos para dissuadir o uso futuro de armas químicas, responsabilizando o regime sírio pelas atrocidades cometidas contra a humanidade", salientou.
A diplomata norte-americana destacou que "as armas químicas são uma ameaça para todos nós" e que a linha vermelha determinada pelo presidente Donald Trump "foi ultrapassada".
"Se o regime sírio usar gás venenoso outra vez, os Estados Unidos estão prontos a agir", disse Nikki Haley.
"Estamos confiantes que incapacitámos o programa de armas químicas da Síria. Estamos preparados para manter esta pressão, se o regime sírio for insensato o suficiente para testar a nossa vontade", disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU.
Nikki Haley lamentou a "obstrução da Rússia" a uma investigação da ONU ao alegado ataque químico em Douma e lembrou que Vladimir Putin já tinha garantido anteriormente que Bashar al-Assad "não tinha mais armas químicas".
"Não podemos ficar parados e deixar a Rússia destruir todas as normas internacionais pelas quais nos regemos e permitir que se usem armas químicas sem justificação", disse.
A reunião de emergência de hoje, a quinta deste órgão de decisão máximo das Nações Unidas num período de uma semana, foi pedida pela Rússia, aliado tradicional do regime sírio liderado por Bashar al-Assad, horas depois da realização dos ataques.
Pouco antes desta reunião, a Rússia distribuiu um projeto de resolução em que pede à ONU que condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria.
NAOM
Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO em Togo-Lomé.
ÚLTIMA HORA: ARISTIDES GOMES será nomeado primeiro-ministro, o mais tardar até terça-feira. AAS
Aristides Gomes é o nome proposto pela CEDEAO para o cargo de primeiro-ministro, cuja principal tarefa é a organização das eleições legislativas do corrente ano.
Fonte:ditaduraeconsenso.blogspot.sn
Fonte:ditaduraeconsenso.blogspot.sn
Em atualização Ataques aéreos na Síria. EUA, Reino Unido e França avançam com operação militar
EUA, Reino Unido e França lançaram esta madrugada, 14 de abril, ataques de precisão na Síria, em resposta ao ataque químico levado a cabo pelas forças de Bashar al-Assad em Douma. "Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", justificou Trump na comunicação que fez à nação minutos antes do ataque avançar.
"Ordenei às forças armadas dos Estados Unidos que lancem ataques de precisão contra alvos associados à capacidade de armas químicas do ditador Bashar Al Assad", disse Trump num discurso a partir da Casa Branca.
As tropas americanas não estavam sozinhas e pouco depois de Donald Trump também a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmava a participação britânica na incursão militar na Síria ao lado dos Estados e da França. Seguiu-se o presidente francês, Emmanuel Macron, que assim fechou o xadrez da operação conjunta militar envolvendo os três países.
Mas, na realidade, mal Donald Trump concluiu a sua comunicação à nação, os primeiros mísseis norte-americanos atingiram alguns alvos em Damasco, dando assim início a uma operação que duraria pouco mais de uma hora. Várias explosões foram ouvidas nas primeiras horas deste sábado na capital da Síria, relatou o correspondente da AFP, enquanto o presidente americano, Donald Trump, anunciava em Washington que estavam em marcha ataques àquele país.
A TV estatal síria também reportou ataques americanos no país, coordenados com a França e o Reino Unido. "A defesa antiaérea síria" entrou em ação contra "a agressão americana, britânica e francesa", reportou a TV estatal síria, enquanto testemunhas relataram à AFP que colunas de fumo eram vistas no nordeste de Damasco.
"Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro"
No seu discurso, Trump responsabilizou a Rússia e o Irão por "apoiarem, equiparem e financiarem o regime criminoso" da Síria. O Presidente dos Estados Unidos considerou ainda que a Rússia não cumpriu com o compromisso de impedir Bashar al-Assad de usar armas químicas.
"No sábado passado, o governo de Assad utilizou de novo armas químicas para massacrar civis inocentes, desta vez na cidade de Douma (...). Este massacre foi uma escalada significativa no padrão de uso de armas químicas por parte deste terrível regime ", afirmou o presidente americano.
"Este ataque desprezível deixou mães e pais, bebés e crianças sufocados. Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", sublinhou antes de deixar um recado direto à Rússia e também ao Irão, dois países que têm apoiado o regime sírio:“Que tipo de nação quer estar associada a um assassino em massa de homens, mulheres e crianças inocentes? As nações do mundo podem ser julgadas pelos amigos que mantêm.” A esta primeira invectiva, seguiu-se o desafio expresso: “A Rússia tem de decidir se quer continuar por este caminho negro ou se se junta às nações civilizadas”, disse o presidente americano. “Desejavelmente, um dia viremos a dar-nos bem com a Rússia e até com o Irão. Ou talvez não.”
Donald Trump sublinhou que "o objetivo de nossas ações esta noite foi estabelecer uma dissuasão contra a produção, distribuição e uso de armas químicas", garantindo que não pretende que as tropas americanas permaneçam muito tempo na Síria.
"Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo"
Theresa May, através de um comunicado, confirmou a incursão militar e referiu que "não se trata de interferir numa guerra civil. Não é sobre uma mudança de regime. Trata-se de um ataque limitado e direcionado que não escala a tensão na região e faz tudo o que é possível para prevenir baixas civis".
Adianta May que o ataque dirigido à Síria é também uma mensagem para todos aqueles que ponderarem a utilização de armas químicas (de recordar que o Reino Unido acusa a Rússia de estar por trás do ataque ao ex-espião Sergei Skripal e à sua filha com um agente nervoso em Inglaterra).
"Esta foi a primeira vez que como primeira-ministra tive de tomar a decisão de enviar as nossas forças armadas para combate — e não foi uma decisão tomada de ânimo leve. Fi-lo porque acredito que esta ação é no interesse nacional do Reino Unido. Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo", afirma May em comunicado.
"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada"
Também o presidente francês Emmanuel Macron confirmou que a França participava da operação em curso com os Estados Unidos e o Reino Unido na Síria, destacando que os bombardeamentos estavam "circunscritos às capacidades do regime que permitem a produção e o uso de armas químicas". "Não podemos tolerar a banalização do uso de armas químicas", justificou o presidente francês em comunicado.
"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada. Ordenei assim às forças armadas francesas que atuassem esta noite, como parte de uma operação internacional realizada com os Estados Unidos e oReino Unido e tendo como alvo o arsenal químico clandestino do regime sírio".
"A França e os seus aliados retomarão, a partir de hoje, os seus esforços nas Nações Unidas visando a instalação de um mecanismo internacional de estabelecimento de responsabilidades e prevenção de impunidade" envolvendo o regime sírio.
"Desde maio de 2017, as prioridades da França na Síria são constantes: terminar a luta contra o Daesh, permitir o acesso da ajuda humanitária às populações civis, promover uma dinâmica coletiva para se obter uma solução política do conflito, levar a paz à Síria e zelar pela estabilidade na região".
A conta de Twitter do Eliseu divulgou esta madrugada imagens dos aviões militares franceses a levantarem voo em direção à Síria.
13 mísseis terão sido abatidos, diz televisão estatal síria
Várias explosões foram ouvidas esta madrugada na capital da Síria, em Damasco, segundo um correspondente da AFP, e em Homs.
A televisão estatal síria também reportou os ataques e a acrescentou que a defesa antiaérea entrou em ação contra a "agressão" americana. Pelo menos 13 mísseis lançados no ataque liderado pelos Estados Unidos foram abatidos pelas forças sírias, segundo informações da televisão estatal.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos adianta que o ataque visa três centros de investigação, dois em Damasco e um em Homs, além de bases militares em Damasco. Todos estes alvos, segundo o Observatório, foram evacuados pelo governo sírio esta semana.
Escreve a AFP que em Homs o ataque foi conduzido por aviões britânicos. Quatro aviões Tornado dispararam mísseis Storm Shadow contra "um complexo militar, uma antiga base de mísseis, a cerca de 24 km a oeste de Homs, onde se suspeita que o regime armazene substâncias para fabricar armas químicas", adianta o ministério da Defesa do Reino Unido.
Já uma fonte oficial norte-americana adiantou à Reuters que os Estados Unidos usaram mísseis cruzeiro Tomahawk neste ataque.
Os ataques concentraram-se em alvos selecionados para evitar atingir as forças da Rússia, afirmou o chefe do Comando Conjunto dos EUA, o general Joe Dunford. Foram "especificamente identificados os alvos para reduzir o risco de envolver as forças russas" na Síria, disse Dunford durante uma entrevista no Pentágono.
Por volta das 3h20, hora de Lisboa, foi anunciado que os ataques tinham chegado ao fim. Os ataques ordenados pelo presidente Donald Trump contra a Síria "terminaram" e não há, no momento, previsão de novas ações militares, afirmou o secretário americano de Defesa, o general Jim Mattis. "No momento não planeamos ataques adicionais", disse Mattis, citado pela AFP, acrescentando que o departamento de Defesa está em consulta permanente com França e Reino Unido.
O ataque a Douma, em Ghouta Oriental
Mais de 40 pessoas morreram no sábado passado, 7 de abril, num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram “nenhum vestígio” de substâncias químicas.
Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que “cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou dispor de “provas” de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas num ataque contra a localidade rebelde síria de Douma.
24.sapo.pt
EPA/SHAWN THEW
Foi o culminar de uma semana em que as tensões em torno do conflito na Síria subiram de tom e a possibilidade de um ataque americano se tornou mais plausível de dia para dia. Ao início da noite de ontem em Washington, madrugada em Lisboa e também em Damasco, na Síria, Donald Trump dirigiu-se aos americanos para comunicar que tinha dado ordens para que as tropas americanas avançassem com ataques de precisão na Síria com o objetivo de travar ataques químicos por parte das forças de Bashar al-Assad."Ordenei às forças armadas dos Estados Unidos que lancem ataques de precisão contra alvos associados à capacidade de armas químicas do ditador Bashar Al Assad", disse Trump num discurso a partir da Casa Branca.
As tropas americanas não estavam sozinhas e pouco depois de Donald Trump também a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmava a participação britânica na incursão militar na Síria ao lado dos Estados e da França. Seguiu-se o presidente francês, Emmanuel Macron, que assim fechou o xadrez da operação conjunta militar envolvendo os três países.
Mas, na realidade, mal Donald Trump concluiu a sua comunicação à nação, os primeiros mísseis norte-americanos atingiram alguns alvos em Damasco, dando assim início a uma operação que duraria pouco mais de uma hora. Várias explosões foram ouvidas nas primeiras horas deste sábado na capital da Síria, relatou o correspondente da AFP, enquanto o presidente americano, Donald Trump, anunciava em Washington que estavam em marcha ataques àquele país.
A TV estatal síria também reportou ataques americanos no país, coordenados com a França e o Reino Unido. "A defesa antiaérea síria" entrou em ação contra "a agressão americana, britânica e francesa", reportou a TV estatal síria, enquanto testemunhas relataram à AFP que colunas de fumo eram vistas no nordeste de Damasco.
"Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro"
No seu discurso, Trump responsabilizou a Rússia e o Irão por "apoiarem, equiparem e financiarem o regime criminoso" da Síria. O Presidente dos Estados Unidos considerou ainda que a Rússia não cumpriu com o compromisso de impedir Bashar al-Assad de usar armas químicas.
"Este ataque desprezível deixou mães e pais, bebés e crianças sufocados. Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", sublinhou antes de deixar um recado direto à Rússia e também ao Irão, dois países que têm apoiado o regime sírio:“Que tipo de nação quer estar associada a um assassino em massa de homens, mulheres e crianças inocentes? As nações do mundo podem ser julgadas pelos amigos que mantêm.” A esta primeira invectiva, seguiu-se o desafio expresso: “A Rússia tem de decidir se quer continuar por este caminho negro ou se se junta às nações civilizadas”, disse o presidente americano. “Desejavelmente, um dia viremos a dar-nos bem com a Rússia e até com o Irão. Ou talvez não.”
Donald Trump sublinhou que "o objetivo de nossas ações esta noite foi estabelecer uma dissuasão contra a produção, distribuição e uso de armas químicas", garantindo que não pretende que as tropas americanas permaneçam muito tempo na Síria.
"Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo"
Theresa May, através de um comunicado, confirmou a incursão militar e referiu que "não se trata de interferir numa guerra civil. Não é sobre uma mudança de regime. Trata-se de um ataque limitado e direcionado que não escala a tensão na região e faz tudo o que é possível para prevenir baixas civis".
Adianta May que o ataque dirigido à Síria é também uma mensagem para todos aqueles que ponderarem a utilização de armas químicas (de recordar que o Reino Unido acusa a Rússia de estar por trás do ataque ao ex-espião Sergei Skripal e à sua filha com um agente nervoso em Inglaterra).
"Esta foi a primeira vez que como primeira-ministra tive de tomar a decisão de enviar as nossas forças armadas para combate — e não foi uma decisão tomada de ânimo leve. Fi-lo porque acredito que esta ação é no interesse nacional do Reino Unido. Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo", afirma May em comunicado.
Também o presidente francês Emmanuel Macron confirmou que a França participava da operação em curso com os Estados Unidos e o Reino Unido na Síria, destacando que os bombardeamentos estavam "circunscritos às capacidades do regime que permitem a produção e o uso de armas químicas". "Não podemos tolerar a banalização do uso de armas químicas", justificou o presidente francês em comunicado.
"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada. Ordenei assim às forças armadas francesas que atuassem esta noite, como parte de uma operação internacional realizada com os Estados Unidos e oReino Unido e tendo como alvo o arsenal químico clandestino do regime sírio".
"A França e os seus aliados retomarão, a partir de hoje, os seus esforços nas Nações Unidas visando a instalação de um mecanismo internacional de estabelecimento de responsabilidades e prevenção de impunidade" envolvendo o regime sírio.
"Desde maio de 2017, as prioridades da França na Síria são constantes: terminar a luta contra o Daesh, permitir o acesso da ajuda humanitária às populações civis, promover uma dinâmica coletiva para se obter uma solução política do conflito, levar a paz à Síria e zelar pela estabilidade na região".
A conta de Twitter do Eliseu divulgou esta madrugada imagens dos aviões militares franceses a levantarem voo em direção à Síria.
Várias explosões foram ouvidas esta madrugada na capital da Síria, em Damasco, segundo um correspondente da AFP, e em Homs.
A televisão estatal síria também reportou os ataques e a acrescentou que a defesa antiaérea entrou em ação contra a "agressão" americana. Pelo menos 13 mísseis lançados no ataque liderado pelos Estados Unidos foram abatidos pelas forças sírias, segundo informações da televisão estatal.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos adianta que o ataque visa três centros de investigação, dois em Damasco e um em Homs, além de bases militares em Damasco. Todos estes alvos, segundo o Observatório, foram evacuados pelo governo sírio esta semana.
Escreve a AFP que em Homs o ataque foi conduzido por aviões britânicos. Quatro aviões Tornado dispararam mísseis Storm Shadow contra "um complexo militar, uma antiga base de mísseis, a cerca de 24 km a oeste de Homs, onde se suspeita que o regime armazene substâncias para fabricar armas químicas", adianta o ministério da Defesa do Reino Unido.
Já uma fonte oficial norte-americana adiantou à Reuters que os Estados Unidos usaram mísseis cruzeiro Tomahawk neste ataque.
Os ataques concentraram-se em alvos selecionados para evitar atingir as forças da Rússia, afirmou o chefe do Comando Conjunto dos EUA, o general Joe Dunford. Foram "especificamente identificados os alvos para reduzir o risco de envolver as forças russas" na Síria, disse Dunford durante uma entrevista no Pentágono.
Por volta das 3h20, hora de Lisboa, foi anunciado que os ataques tinham chegado ao fim. Os ataques ordenados pelo presidente Donald Trump contra a Síria "terminaram" e não há, no momento, previsão de novas ações militares, afirmou o secretário americano de Defesa, o general Jim Mattis. "No momento não planeamos ataques adicionais", disse Mattis, citado pela AFP, acrescentando que o departamento de Defesa está em consulta permanente com França e Reino Unido.
O ataque a Douma, em Ghouta Oriental
Mais de 40 pessoas morreram no sábado passado, 7 de abril, num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.
A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram “nenhum vestígio” de substâncias químicas.
Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que “cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou dispor de “provas” de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas num ataque contra a localidade rebelde síria de Douma.
24.sapo.pt
PR da Guiné-Bissau a caminho do Togo para participar na cimeira extraordinária da CEDEAO
O Presidente guineense, José Mário Vaz, viajou esta madrugada para Lomé, Togo, para participar na cimeira extraordinária da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que vai analisar a situação política da Guiné-Bissau.
Em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz, prometeu passar mais informações sobre a cimeira, no seu regresso ao país previsto para o final do dia.
Braima Darame
sexta-feira, 13 de abril de 2018
COMUNICADO
A Representação do PRS em Portugal vem por este meio esclarecer o seguinte :
1 - Que nunca deu a sua anuência para tomar parte na conferência denominada, "A Juventude Guineenses e a Participação Política " organizada pela Juventude da APU, a ter lugar no dia 14/04/2018 na Universidade Lusófona em Lisboa.
2 - Recebeu sim, convite, mas respondeu manifestando a sua indisponibilidade para tomar parte no referido evento.
3 - Desmente categoricamente o anúncio sobre a sua participação no referido evento.
Lisboa, 13 de Março de 2018
A Direção da Representação
Dr. Pedro da Silva Pã
Fonte: Representação do Partido da Renovação Social - PRS, em Portugal
1 - Que nunca deu a sua anuência para tomar parte na conferência denominada, "A Juventude Guineenses e a Participação Política " organizada pela Juventude da APU, a ter lugar no dia 14/04/2018 na Universidade Lusófona em Lisboa.
2 - Recebeu sim, convite, mas respondeu manifestando a sua indisponibilidade para tomar parte no referido evento.
3 - Desmente categoricamente o anúncio sobre a sua participação no referido evento.
Lisboa, 13 de Março de 2018
A Direção da Representação
Dr. Pedro da Silva Pã
Fonte: Representação do Partido da Renovação Social - PRS, em Portugal
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Crise Política: CEDEAO CONVIDA PAIGC E PRS À CIMEIRA DE LOMÉ PARA UMA NEGOCIAÇÃO POLÍTICA
Desta vez o grupo de 15 deputados, o Partido da Convergência Democrata (PCD), a União para Mudança e do Partido da Nova Democracia (PND) não foram convidados para a Conferência dos Chefes de Estado e do Governo, realizada para analisar a situação da crise política e parlamentar na Guiné-Bissau.
A delegação dos libertadores está constituída por Domingos Simões Pereira, presidente do partido, Califa Seidi, 3° vice-presidente do partido e Dan Yalá, membro do Bureau Político. A delegação dos renovadores é dirigida por Martina Moniz, terceira vice-presidente do PRS, Sola N’quilim Na Bitchita e Carmelita Pires, ambos altos dirigentes do partido.
Para além dos dirigentes destes dois maiores partidos políticos com assento parlamentar fazem parte da comitiva que viajou de Bissau para Togo (com trânsito em Dacar, Senegal), representante da Comissão da CEDEAO no país, Blaise Diplo e presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.
SIMÕES PEREIRA: “VAMOS DE ESPÍRITO ABERTO PARA ENCONTRAR SOLUÇÃO QUE DESBLOQUEIE A SITUAÇÃO”
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse esperar na sua declaração que a CEDEAO levará propostas concretas para negociação para tentar desbloquear a situação prevalecente. Esclarece, no entanto, que não conhece a agenda da Cimeira, contudo afirma que é uma Conferência dedicada à Guiné-Bissau, com o intuito de fazer o balanço da implementação do Acordo de Conacri.
“Para nós o Acordo de Conacri tem um conjunto de pressupostos e vamos continuar a exigir o seu cumprimento. E como eu acabei de dizer, reconhecendo mais um ano e meio decorrido depois da assinatura do Acordo é perfeitamente normal que a organização que patrocinou essa assinatura quer fazer avaliação e se encontrar pontos de estrangulamento deverá considerar os objetivos, propor medidas e alternativas às soluções”, espelhou.
Assegurou que tem o mandato dos órgãos competentes do partido para negociar as possíveis propostas que serão avançadas pela CEDEAO.
Questionado se está confiante se desta vez é possível encontrar uma solução o líder do PAIGC disse que os libertadores sempre defendem que o bom senso prevaleça.
“Insisto repetir que a nossa vocação é reforçar as instâncias da soberania. O Estado do direito democrático. É verdadeiramente triste, quando é preciso uma mediação estrangeira para nos dizer que é preciso cumprir as nossas leis internas, mas é a realidade que vivemos na Guiné-Bissau. Portanto, vamos de espirito aberto para tentar encontrar uma solução que desbloqueie a situação do país”, notou.
PRS DESCARTA A ESCOLHA DO NOME DE AUGUSTO OLIVAIS COMO PRIMEIRO-MINISTRO
A terceira vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Martina Muniz, disse que a delegação do partido está com a expectativa enorme quanto à negociação em Lomé, porque, no seu entendimento, a Guiné-Bissau deve sair desta situação da instabilidade institucional em que está mergulhada, por isso está confiante e sugere que tudo seja resolvido num ambiente de tranquilidade.
Interrogada se o partido tem uma proposta da crise explicou que o seu partido vai esperar o resultado da Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, em que será debatida a situação da crise guineense.
“O PRS não tem uma proposta por em enquanto, mas temos alguma coisa em manga. Mas tudo dependerá da Cimeira. Desde a primeira hora, o PRS tem demostrado sempre a vontade de resolver o problema através de uma via pacífica, para que o país volte à normalidade institucional”, disse, afirmando que o PRS apoio a implementação do Acordo de Conacri
“O nosso partido pede agora que o Acordo de Conacri seja aplicado no espírito da letra, mas descarta e continua a descartar o nome de Augusto Olivais, por motivo que todos vocês sabem”, referiu sem, no entanto, esclarecer que tipo de motivo.
Cipriano Cassamá, presidente da ANP, disse aos jornalistas que vai a Lomé para testemunhar um acordo entre o PAIGC e PRS, tendo assegurado que “estou muito confiante que regressaremos com uma solução que ajudará o povo guineense e o país a sair desta situação”.
“Enquanto primeiro responsável do parlamento guineense farei tudo que estiver ao meu alcance para que possamos sair desta situação. Faremos esforço para que possamos voltar com sucesso que beneficiará o povo. Os nossos problemas pessoais não podem estar acima dos problemas da Guiné-Bissau”, indicou.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
OdemocrataGB
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Missão Dulombi: portugueses em rali humanitário com destino à Guiné-Bissau
Comitiva pretende apoiar causas humanitárias em países africanos. Viagem de cinco mil quilómetros durará 19 dias.
O objectivo da viagem é levar bens de primeira necessidade às comunidades mais carenciadas; na foto, uma tabanca guineense PAULO PIMENTA
É já na manhã desta sexta-feira, 13 de Abril, que partem de Vila do Conde 14 viaturas — com 34 tripulantes — com destino à Guiné-Bissau. Pelo caminho, distribuirão bens de primeira necessidade e contribuirão para a continuação de obras humanitárias. A viagem será feita por etapas e cada “equipa” escolhe um projecto humanitário — a decorrer nos vários países pelos quais vai passar a comitiva — e carrega na sua viatura os bens de que o projecto carece. Ligaduras, medicamentos, alimentos e outros produtos serão entregues a grupos locais, que farão a distribuição desses bens de primeira necessidade ao maior número de pessoas possível.
Nesta edição da viagem, os portugueses irão continuar a reparação das instalações de um hospital em Galomaro, Guiné-Bissau, bem como a decoração de um jardim-de-infância em Dulombi, no mesmo país. Na Mauritânia e no Senegal os portugueses irão, de igual forma, procurar ajudar nas vilas pelas quais passem. Os portugueses ficam na Guiné-Bissau durante uma semana, regressando de avião no dia 1 de Maio.
Gil Ramos é um dos impulsionadores da iniciativa. “Estas viagens começaram por causa do meu pai, que esteve no Ultramar e passou por uma aldeia da Guiné-Bissau chamada Dulombi”, diz à Fugas. Com o passar dos anos, a vontade de visitar a aldeia foi crescendo, até que Gil e o primo decidiram fazer o percurso: “Fomos lá em 2010 e ficámos apaixonados pelo sítio e pelas pessoas. Mais pelas pessoas, diria”. Depois dessa primeira experiência, Gil Ramos criou a Missão Dulombi, que tem procurado auxiliar projectos humanitários. Nos últimos sete anos, o grupo já fez 15 expedições solidárias.
O grupo que parte esta sexta-feira fará a viagem até à Guiné-Bissau por terra, com chegada ao país africano a 24 de Abril. A viagem de cerca de cinco mil quilómetros será feita, na sua grande maioria, por estradas alcatroadas. Os restantes quilómetros serão feitos em rotas do antigo Rally Dacar.
Gil Ramos afirma que essas incursões têm “paisagens e locais que muitos apenas irão ver através de filmes”. Apesar de a viagem ser muito longa, a segurança das pessoas e das viaturas está salvaguardada: “Viajamos sempre com dois mecânicos e médicos, para garantirmos que corre tudo bem”.
Muitos dos participantes não são desconhecidos dos organizadores: “Há pessoas que vão pela quinta vez, outras pela terceira”, diz Gil Ramos. Também o perfil do participante não tem um padrão específico: “Temos médicos, estudantes, um mecânico”.
Este rali é pouco comum: todos os participantes chegam ao mesmo tempo e todos são vencedores. O início desta aventura está marcado para esta sexta-feira, 13 de Abril, com ponto de partida em Vila do Conde.
Texto editado por Sandra Silva Costa
publico.pt
O objectivo da viagem é levar bens de primeira necessidade às comunidades mais carenciadas; na foto, uma tabanca guineense PAULO PIMENTA
É já na manhã desta sexta-feira, 13 de Abril, que partem de Vila do Conde 14 viaturas — com 34 tripulantes — com destino à Guiné-Bissau. Pelo caminho, distribuirão bens de primeira necessidade e contribuirão para a continuação de obras humanitárias. A viagem será feita por etapas e cada “equipa” escolhe um projecto humanitário — a decorrer nos vários países pelos quais vai passar a comitiva — e carrega na sua viatura os bens de que o projecto carece. Ligaduras, medicamentos, alimentos e outros produtos serão entregues a grupos locais, que farão a distribuição desses bens de primeira necessidade ao maior número de pessoas possível.
Nesta edição da viagem, os portugueses irão continuar a reparação das instalações de um hospital em Galomaro, Guiné-Bissau, bem como a decoração de um jardim-de-infância em Dulombi, no mesmo país. Na Mauritânia e no Senegal os portugueses irão, de igual forma, procurar ajudar nas vilas pelas quais passem. Os portugueses ficam na Guiné-Bissau durante uma semana, regressando de avião no dia 1 de Maio.
Gil Ramos é um dos impulsionadores da iniciativa. “Estas viagens começaram por causa do meu pai, que esteve no Ultramar e passou por uma aldeia da Guiné-Bissau chamada Dulombi”, diz à Fugas. Com o passar dos anos, a vontade de visitar a aldeia foi crescendo, até que Gil e o primo decidiram fazer o percurso: “Fomos lá em 2010 e ficámos apaixonados pelo sítio e pelas pessoas. Mais pelas pessoas, diria”. Depois dessa primeira experiência, Gil Ramos criou a Missão Dulombi, que tem procurado auxiliar projectos humanitários. Nos últimos sete anos, o grupo já fez 15 expedições solidárias.
O grupo que parte esta sexta-feira fará a viagem até à Guiné-Bissau por terra, com chegada ao país africano a 24 de Abril. A viagem de cerca de cinco mil quilómetros será feita, na sua grande maioria, por estradas alcatroadas. Os restantes quilómetros serão feitos em rotas do antigo Rally Dacar.
Gil Ramos afirma que essas incursões têm “paisagens e locais que muitos apenas irão ver através de filmes”. Apesar de a viagem ser muito longa, a segurança das pessoas e das viaturas está salvaguardada: “Viajamos sempre com dois mecânicos e médicos, para garantirmos que corre tudo bem”.
Muitos dos participantes não são desconhecidos dos organizadores: “Há pessoas que vão pela quinta vez, outras pela terceira”, diz Gil Ramos. Também o perfil do participante não tem um padrão específico: “Temos médicos, estudantes, um mecânico”.
Este rali é pouco comum: todos os participantes chegam ao mesmo tempo e todos são vencedores. O início desta aventura está marcado para esta sexta-feira, 13 de Abril, com ponto de partida em Vila do Conde.
Texto editado por Sandra Silva Costa
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Dois brasileiros detidos na Guiné-Bissai por tráfico de cocaína
A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau anunciou hoje a detenção de dois cidadãos brasileiros por transporte de cocaína, que chegaram a Bissau provenientes num voo da TAP.
Segundo fonte da PJ, os dois cidadãos, um homem e uma mulher com cerca de 30 anos, foram detidos na quinta-feira no voo da TAP que chegou a Bissau. Os detidos tinham iniciado a viagem no Brasil.
"Ambos transportavam cocaína e ainda se encontram a expulsar cápsulas do organismo", disse a fonte da PJ, salientando que o processo está a ter acompanhamento médico.
Os dois cidadãos brasileiros estão detidos na PJ em Bissau e vão ser presentes a tribunal, assim que acabarem de expulsar a cocaína do corpo.
Na semana passada, a PJ guineense já tinha detido três cidadãos da Guiné-Bissau por transporte de cocaína, proveniente do Brasil.
NAOM
Segundo fonte da PJ, os dois cidadãos, um homem e uma mulher com cerca de 30 anos, foram detidos na quinta-feira no voo da TAP que chegou a Bissau. Os detidos tinham iniciado a viagem no Brasil.
"Ambos transportavam cocaína e ainda se encontram a expulsar cápsulas do organismo", disse a fonte da PJ, salientando que o processo está a ter acompanhamento médico.
Os dois cidadãos brasileiros estão detidos na PJ em Bissau e vão ser presentes a tribunal, assim que acabarem de expulsar a cocaína do corpo.
Na semana passada, a PJ guineense já tinha detido três cidadãos da Guiné-Bissau por transporte de cocaína, proveniente do Brasil.
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Campanha de cajú 2018: PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DIVIDE OPERADORES ECONÓMICOS
[REPORTAGEM] A fixação do preço em 1000 (mil) francos CFA por cada quilograma de castanha de cajú junto ao produtor, anunciado no passado dia 24 de março na cidade de Gabú durante a abertura oficial da campanha 2018 pelo Presidente da República José Mário Vaz, está a dividir os intervenientes nesse setor vital para a economia nacional.
A situação espelha que a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, aliás, o ouro guineense para alguns, petróleo para outros, começou com elevadas expetativas, mas o cenário vivido até ao momento é de incerteza, porque os operadores do setor recusam comprar o produto ao preço anunciado oficialmente pelo Chefe de Estado.
Os produtores, ou seja, os agricultores demonstraram claramente que não venderão o seu produto a um preço inferior ao anunciado pelo Chefe do Estado. Por outro lado, os compradores decidiram não comprar o ouro guineense por mil francos CFA.
Para os exportadores da Guiné-Bissau, mesmo que fossem cortadas todas as taxas e impostos aplicados no setor de cajú seria impossível comprar um quilo de castanha por mil francos CFA.
Neste mar de incertezas e esperanças, o presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, diz estar confiante que o Chefe de Estado encontrará uma solução até 20 de abril.
Mas o presidente da Associação de Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, alertou para o risco de os camponeses virem a ficar com a sua castanha, garantindo que mil francos CFA por quilo é impraticável.
Entretanto, no final do mês de março, um grupo de empresários indianos que operam no país demonstraram-se disponíveis para comprar ao preço estabelecido junto ao produtor, fixado em 1000 francos [1,5 euros] o quilograma.
Na altura, o porta-voz do grupo Camlesh Ramchande, que falava a imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República José Mário Vaz, garantiu que os comerciantes indianos que operam no setor de cajú na Guiné-Bissau concordaram com o preço fixado pelo Chefe de Estado e comprometeram-se em comprar a castanha disponível no país.
EXPORTADORES CONSIDERAM IMPRATICÁVEL O PREÇO DE MIL FRANCOS CFA
O presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, afirmou que é ‘impossível’ comprar um quilograma de castanha de cajú por mil francos CFA, como anunciado a 24 de março pelo Chefe de Estado José Mário Vaz.
Amadu Iero Djamanca falava numa entrevista ao jornal O Democrata para reagir sobre a incerteza que paira na presente campanha de comercialização da castanha de cajú. Assegurou que mesmo com a isenção de todas as taxas e impostos é ‘impossível’ comprar um quilo de cajú por 1000 francos CFA.
Para ele, esta campanha está a ser estragada, mas na sua opinião, poderia ser melhor que a de 2017, quando o ouro guineense foi comprado por mil francos por quilo.
O responsável dos exportadores e importadores que operam no país lamenta a forma como a presente campanha está a ser politizada, tal como acontece com outros setores. De seguida sublinhou que, por uma razão de ordem circunstancial – ‘ficamos no nosso cantinho’.
Djamanca disse que os exportadores compram os produtos para ir revendê-los, acrescentando que ninguém compra algo que de antemão sabe que depois da reenda não terá proveitos ou que sabe que não tem mercado. Na sua opinião, como produto estratégico da Guiné-Bissau, a castanha de cajú deve merecer uma atenção especial. O cajú faz parte do tecido económico e social do país, por isso não se deve ter em conta apenas a sua vertente política. Acrescentou neste particular que os políticos guineenses, que apelida de (abutres de cajú) só lembram da castanha nas vésperas da campanha, assinalando que o cajú precisa de uma atenção anual e não sazonal.
“O Decreto N.º03/2005 que regulamenta a comercialização e exportação da castanha de cajú, num dos seus articulados diz que uma parte das taxas e dos impostos provenientes de cajú deve ser revertido pelo Governo ao longo da fileira do cajú, com atenção particular à produção. A verdade é que o cajú foi deixado à sua sorte e politizado pelos políticos”, nota Djamanca.
O responsável dos exportadores considera que as pessoas fingem que não estão a perceber que há uma necessidade urgente e biológica da revisão de como organizar os pomares de cajueiros ao longo do país. No seu entender, isso deveria acontecer para que a Guiné-Bissau passe a ter ‘quintas de cajú’, pela organização de pomares e seu acompanhamento. Neste sentido, pediu ao ministério da agricultura que mande os seus técnicos ao terreno para informar e formar as comunidades sobre as boas práticas a que o ouro guineense tem direito.
Amadu Iero Djamanca alertou neste sentido que, se a Guiné-Bissau não tomar novas medidas para a melhoria do cajú guineense, o país corre o risco de chegar a um ponto em que todos se culparão ou brigarão porque a pobreza poderá tomar conta de toda gente, apontando o exemplo de grandes produtores de cajú como a Costa de marfim que melhora a cada dia que passa sua forma de produção, assim como os compradores que estão a produzir atualmente em grande quantidade, como é o caso da Índia e o Vietnam.
“Temos que acautelar o futuro do cajú da Guiné-Bissau, porque a concorrência está apertada demais. Os guineenses devem sentir-se na obrigação de tratar o cajú. Isso é uma questão do mercado. A lei da procura e da oferta é que controla o mercado e mais ninguém. O mercado tem uma autonomia que muitos não percebem – a lei da procura e da oferta”, explicou Amadu Iero Djamanca.
DJAMANCA ALERTA QUE O PAÍS PODERÁ FICAR SEM MERCADO PARA VENDER SEU CAJÚ
O responsável da associação dos exportadores e importadores da Guiné-Bissau alertou ainda que se a nossa política de produção de castanha de cajú não for melhorada, dentro de 5 ou 10 anos corremos o risco no país de ficar sem mercado onde vender o nosso produto.
Para reforçar a sua tese sobre o alerta de ver a Guiné-Bissau ficar sem mercado, Djamanca aponta o exemplo de novas medidas indianas para quem exporta para a Índia. Agora é taxado, o que não acontecia antes. Acrescentou que o Estado indiano está a incentivar a produção interna deste produto, assim como o seu processamento. Acredita que a mesma medida será tomada pelo Vietnam mais tarde ou mais cedo.
Contudo, Djamanca ressalva que o nosso cajú continua ainda no mercado devido a sua qualidade ímpar, ou seja, o único cajú que resiste apesar da não utilização de produtos químicos. É uma castanha de cajú a cem por cento (100%) bio, sublinhando que os guineenses podem dar mais-valia a este valor.
Por outro lado, Djamanca alertou também que se o país não tomar cautelas, correrá o risco de deixar os agricultores com a sua castanha em casa, se não a vender a um preço muito baixo como aconteceu no passado. Reiterou que até a altura da realização desta entrevista, o mercado internacional não permitia que se praticasse o preço de 1000 francos CFA por quilograma.
“Até hoje a esta hora, o preço de oferta do mercado, neste caso do agricultor para exportação oscila entre 1750 dólares a 1850 dólares por tonelada. O preço imposto de 1000 francos é impraticável, porque, neste momento nas matas da Guiné Bissau, uma tonelada custa 2 mil dólares. Agora quem é que vai dar aos intermediários 2 mil dólares para ir comprar cajú se no mercado internacional custa menos de dois mil”, questiona Djamanca.
Solicitado a pronunciar-se sobre a influência da baixa do preço de Alvará que passou de 5 milhões no ano passado para um milhão e meio de francos cfa neste ano, Djamanca questionou por seu lado a razão pela qual o Governo decidiu descer a taxa do Alvará sem comunicar os atores do setor as motivações da decisão, se uma esmola, um donativo ou uma decisão imposta pelo mercado. Neste particular, o presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau exige respeito por parte dos políticos e dirigentes do país no tratamento dos assuntos tangentes ao setor de cajú.
EXPORTADORES QUESTIONAM O PARADEIRO DAS RECEITAS DAS COBRANÇAS DE CAJÚ
Amadu Iero Djamanca acusa ainda os políticos de estarem metidos em gastar o dinheiro arrecadado na campanha de comercialização de cajú de 2017, questionando do paradeiro do dinheiro que 80 exportadores pagaram para a obtenção do Alvará, num valor de 5 milhões de francos CFA por operador, totalizando quatro centos milhões de francos CFA.
“Onde está este dinheiro até ao dia 24 de fevereiro”, pergunta Djamanca, para de seguida questionar do papel da Agencia Nacional de Cajú (ANCA), que segundo diz recebeu três (03) francos CFA por cada quilograma de cajú exportado, recebendo mais de 600 milhões de francos CFA. Questionou sobre o que a ANCA fez junto dos operadores de cajú e dos produtores para abordar o assunto cajú, da velhice dos cajueiros, falar do destino a dar a polpa de cajú e das pragas, assim como da qualidade do cajú.
Djamanca questiona também a situação do Conselho Nacional dos Carregadores que diz ter recebido também no ano passado um (01) franco CFA por quilograma, arrecadando mais de 200 milhões de francos CFA, mas que na sua visão não investiu nenhum franco na campanha de comercialização de cajú. Acusou também a ANCA de não entender nada de castanha de cajú e de não saber quantos armazéns existem em todo território nacional e quantos pomares de cajú existem, perguntando de seguida para quem trabalha a Agência Nacional de Cajú, a ANCA.
Amadu Iero Djamanca revelou ainda que no ano passado, os intermediários pagaram um milhão e meio (1,500.000) francos CFA para obterem o Alvará e os compradores junto aos produtores, os operadores dos postos de compra nas tabancas pagaram 500 mil francos CFA para ter Alvará. Questionou do paradeiro de todo o dinheiro recolhido na campanha de 2017, reiterando que eram em um número elevado os intermediários e os comerciantes do posto envolvidos na comercialização de cajú no ano passado.
Para Djamanca, os rendimentos de cajú deveriam reverter para o agricultor. Aconselhou o Governo que oficialize a abertura e fecho da campanha de comercialização da castanha de cajú. A partir do fecho, na sua opinião, pode ser fixado o preço base para o ano seguinte, mesmo que sejam 250 ou 350 francos. Acredita que o mercado evoluirá sucessivamente, tendo em conta a lei do mercado, garantindo que ‘a esta altura o preço poderia atingir um valor de 750 francos CFA’.
No entender de Amadu Iero Djamanca, a oficialização da campanha de comercialização de cajú deve passar pela criação de um gabinete que reunirá no final de campanha todos os intervenientes do setor para que cada um possa expor a forma como a campanha decorreu, apontar os aspetos bons e maus, assim como sugerir as melhorias para o ano seguinte.
Revoltado com a situação, Djamanca disse que o ano de 2017 foi marcado com muita fraude e roubo, mas segundo disse, ninguém está interessado em procurar saber sobre os maus atos praticados na campanha de comercialização.
Considerou ainda o preço de mil francos CFA por quilo de ser de uma rede de crime organizado, convidando a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigarem as pessoas que dizem estar dispostas a comprar o cajú por 1000 francos CFA.
AGRICULTORES CONVICTOS NO PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DE CAJÚ
Os agricultores da Guiné-Bissau acreditam que um quilograma da castanha de cajú será comprado por mil francos (1000) CFA, como foi anunciado no passado dia 24 de março pelo Presidente da República José Mário Vaz em Gabú, na abertura oficial de campanha deste ano.
A posição dos camponeses guineenses foi transmitida ao jornal O Democrata pelo presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, que na ocasião sustentou que as palavras do Chefe de Estado não devem ser desafiadas. Recordou que no ano passado havia pessoas que não acreditavam no preço básico de 500 francos CFA, mas que acabou por acontecer. O quilo de castanha de cajú ascendeu a mil francos CFA.
Na incerteza de compra da castanha de cajú por parte dos intermediários, ou seja, os compradores junto ao produtor, a ANAG apresenta três saídas possíveis para solucionar a situação da campanha deste ano. Em primeiro lugar, Boles Gomes sugere ao Estado da Guiné-Bissau que assuma a compra de toda castanha de cajú junto aos camponeses para de seguida exportá-la.
Para o plano B, a Associação dos Agricultores da Guiné-Bissau sugere ao Estado a procura de uma empresa capaz de comprar toda castanha de cajú guineense, mesmo que o interessado fique em Bissau. A ANAG disponibiliza-se em ajudar no transporte da castanha até a capital para vendê-la depois ao eventual empresário. E como última solução, Boles aponta sem especificar ou entrar em detalhes, a adoção de políticas semelhantes às do Senegal e Gâmbia, permitindo aos empresários nacionais a compra da castanha junto ao produtor ao preço de 1000 francos CFA.
“No ano passado, quando o preço mínimo foi estipulado em 500 francos CFA, havia algumas pessoas na Primatura que me interpelaram pedindo que não aceitasse os 500 francos como preço de referência, mas recusei e continuei convicto da nossa posição. No final, a castanha foi comprada até mais de mil francos CFA”, notou Jaime Boles Gomes.
Boles Gomes admite que a campanha de comercialização gera inúmeros interesses, desde comerciais até políticos, acrescentando que no ano passado vendeu a sua castanha até 1100 (Mil e Cem) francos CFA, lembrando-se todavia, do ano em que vendeu um quilograma por 50 francos CFA, assinalando que aquela era já foi, para de seguida dizer que a castanha era cobre mas que agora é ouro.
Na sua visão, qualquer pessoa tiraria proveito político da campanha de comercialização da castanha de cajú, como no seu entender esta a fazer o Chefe de Estado.
O líder dos camponeses da Guiné-Bissau disse que sempre quando começa a campanha de comercialização da castanha de cajú, aparecem especulações sobre a queda do preço no mercado indiano ou mercado internacional.
Para Boles Gomes o mal maior seria se o produto não fosse comprado aos agricultores. Mas se os empresários nacionais ficassem de fora na campanha deste ano por não estarem em condições de comprar um quilograma a 1000 francos, o presidente de ANAG considera isso de mal menor. Contudo, demonstrou-se surpreso ao ver os empresários que compraram cajú até 1100 francos, mas que neste ano dizem não estar em condições de comprar o mesmo produto a um preço inferior ao do ano transato, mil francos CFA.
Até 20 deste mês se não assistirmos ao início da compra de castanha de cajú no país, vamos realizar uma Assembleia Nacional dos Agricultores, ou seja, um parlamento onde vamos aprovar propostas que apresentaremos aos dirigentes como solução para esta edição. De seguida admitiu que há pessoas que estão a comprar cajú ao preço de 500 francos CFA até 350 francos CFA, mas sem no entanto avançar com os pontos do país onde estas práticas acontecem. Denunciou também alguns intermediários que aumentaram o preço de um quilograma de arroz para mil francos CFA.
Jaime Boles Gomes diz acreditar que José Mário Vaz encontrará uma solução para que a castanha de cajú seja comprada na presente campanha 2018.
A redação do jornal O Democrata tentou sem sucesso ter a reação do ministério do comércio, através da sua direção geral, mas alegaram a falta de autorização da parte do seu ministro para proferir qualquer declaração à imprensa.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A situação espelha que a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, aliás, o ouro guineense para alguns, petróleo para outros, começou com elevadas expetativas, mas o cenário vivido até ao momento é de incerteza, porque os operadores do setor recusam comprar o produto ao preço anunciado oficialmente pelo Chefe de Estado.
Os produtores, ou seja, os agricultores demonstraram claramente que não venderão o seu produto a um preço inferior ao anunciado pelo Chefe do Estado. Por outro lado, os compradores decidiram não comprar o ouro guineense por mil francos CFA.
Para os exportadores da Guiné-Bissau, mesmo que fossem cortadas todas as taxas e impostos aplicados no setor de cajú seria impossível comprar um quilo de castanha por mil francos CFA.
Neste mar de incertezas e esperanças, o presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, diz estar confiante que o Chefe de Estado encontrará uma solução até 20 de abril.
Mas o presidente da Associação de Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, alertou para o risco de os camponeses virem a ficar com a sua castanha, garantindo que mil francos CFA por quilo é impraticável.
Entretanto, no final do mês de março, um grupo de empresários indianos que operam no país demonstraram-se disponíveis para comprar ao preço estabelecido junto ao produtor, fixado em 1000 francos [1,5 euros] o quilograma.
Na altura, o porta-voz do grupo Camlesh Ramchande, que falava a imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República José Mário Vaz, garantiu que os comerciantes indianos que operam no setor de cajú na Guiné-Bissau concordaram com o preço fixado pelo Chefe de Estado e comprometeram-se em comprar a castanha disponível no país.
EXPORTADORES CONSIDERAM IMPRATICÁVEL O PREÇO DE MIL FRANCOS CFA
O presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, afirmou que é ‘impossível’ comprar um quilograma de castanha de cajú por mil francos CFA, como anunciado a 24 de março pelo Chefe de Estado José Mário Vaz.
Amadu Iero Djamanca falava numa entrevista ao jornal O Democrata para reagir sobre a incerteza que paira na presente campanha de comercialização da castanha de cajú. Assegurou que mesmo com a isenção de todas as taxas e impostos é ‘impossível’ comprar um quilo de cajú por 1000 francos CFA.
Para ele, esta campanha está a ser estragada, mas na sua opinião, poderia ser melhor que a de 2017, quando o ouro guineense foi comprado por mil francos por quilo.
O responsável dos exportadores e importadores que operam no país lamenta a forma como a presente campanha está a ser politizada, tal como acontece com outros setores. De seguida sublinhou que, por uma razão de ordem circunstancial – ‘ficamos no nosso cantinho’.
Djamanca disse que os exportadores compram os produtos para ir revendê-los, acrescentando que ninguém compra algo que de antemão sabe que depois da reenda não terá proveitos ou que sabe que não tem mercado. Na sua opinião, como produto estratégico da Guiné-Bissau, a castanha de cajú deve merecer uma atenção especial. O cajú faz parte do tecido económico e social do país, por isso não se deve ter em conta apenas a sua vertente política. Acrescentou neste particular que os políticos guineenses, que apelida de (abutres de cajú) só lembram da castanha nas vésperas da campanha, assinalando que o cajú precisa de uma atenção anual e não sazonal.
“O Decreto N.º03/2005 que regulamenta a comercialização e exportação da castanha de cajú, num dos seus articulados diz que uma parte das taxas e dos impostos provenientes de cajú deve ser revertido pelo Governo ao longo da fileira do cajú, com atenção particular à produção. A verdade é que o cajú foi deixado à sua sorte e politizado pelos políticos”, nota Djamanca.
O responsável dos exportadores considera que as pessoas fingem que não estão a perceber que há uma necessidade urgente e biológica da revisão de como organizar os pomares de cajueiros ao longo do país. No seu entender, isso deveria acontecer para que a Guiné-Bissau passe a ter ‘quintas de cajú’, pela organização de pomares e seu acompanhamento. Neste sentido, pediu ao ministério da agricultura que mande os seus técnicos ao terreno para informar e formar as comunidades sobre as boas práticas a que o ouro guineense tem direito.
Amadu Iero Djamanca alertou neste sentido que, se a Guiné-Bissau não tomar novas medidas para a melhoria do cajú guineense, o país corre o risco de chegar a um ponto em que todos se culparão ou brigarão porque a pobreza poderá tomar conta de toda gente, apontando o exemplo de grandes produtores de cajú como a Costa de marfim que melhora a cada dia que passa sua forma de produção, assim como os compradores que estão a produzir atualmente em grande quantidade, como é o caso da Índia e o Vietnam.
“Temos que acautelar o futuro do cajú da Guiné-Bissau, porque a concorrência está apertada demais. Os guineenses devem sentir-se na obrigação de tratar o cajú. Isso é uma questão do mercado. A lei da procura e da oferta é que controla o mercado e mais ninguém. O mercado tem uma autonomia que muitos não percebem – a lei da procura e da oferta”, explicou Amadu Iero Djamanca.
DJAMANCA ALERTA QUE O PAÍS PODERÁ FICAR SEM MERCADO PARA VENDER SEU CAJÚ
O responsável da associação dos exportadores e importadores da Guiné-Bissau alertou ainda que se a nossa política de produção de castanha de cajú não for melhorada, dentro de 5 ou 10 anos corremos o risco no país de ficar sem mercado onde vender o nosso produto.
Para reforçar a sua tese sobre o alerta de ver a Guiné-Bissau ficar sem mercado, Djamanca aponta o exemplo de novas medidas indianas para quem exporta para a Índia. Agora é taxado, o que não acontecia antes. Acrescentou que o Estado indiano está a incentivar a produção interna deste produto, assim como o seu processamento. Acredita que a mesma medida será tomada pelo Vietnam mais tarde ou mais cedo.
Contudo, Djamanca ressalva que o nosso cajú continua ainda no mercado devido a sua qualidade ímpar, ou seja, o único cajú que resiste apesar da não utilização de produtos químicos. É uma castanha de cajú a cem por cento (100%) bio, sublinhando que os guineenses podem dar mais-valia a este valor.
Por outro lado, Djamanca alertou também que se o país não tomar cautelas, correrá o risco de deixar os agricultores com a sua castanha em casa, se não a vender a um preço muito baixo como aconteceu no passado. Reiterou que até a altura da realização desta entrevista, o mercado internacional não permitia que se praticasse o preço de 1000 francos CFA por quilograma.
“Até hoje a esta hora, o preço de oferta do mercado, neste caso do agricultor para exportação oscila entre 1750 dólares a 1850 dólares por tonelada. O preço imposto de 1000 francos é impraticável, porque, neste momento nas matas da Guiné Bissau, uma tonelada custa 2 mil dólares. Agora quem é que vai dar aos intermediários 2 mil dólares para ir comprar cajú se no mercado internacional custa menos de dois mil”, questiona Djamanca.
Solicitado a pronunciar-se sobre a influência da baixa do preço de Alvará que passou de 5 milhões no ano passado para um milhão e meio de francos cfa neste ano, Djamanca questionou por seu lado a razão pela qual o Governo decidiu descer a taxa do Alvará sem comunicar os atores do setor as motivações da decisão, se uma esmola, um donativo ou uma decisão imposta pelo mercado. Neste particular, o presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau exige respeito por parte dos políticos e dirigentes do país no tratamento dos assuntos tangentes ao setor de cajú.
EXPORTADORES QUESTIONAM O PARADEIRO DAS RECEITAS DAS COBRANÇAS DE CAJÚ
Amadu Iero Djamanca acusa ainda os políticos de estarem metidos em gastar o dinheiro arrecadado na campanha de comercialização de cajú de 2017, questionando do paradeiro do dinheiro que 80 exportadores pagaram para a obtenção do Alvará, num valor de 5 milhões de francos CFA por operador, totalizando quatro centos milhões de francos CFA.
“Onde está este dinheiro até ao dia 24 de fevereiro”, pergunta Djamanca, para de seguida questionar do papel da Agencia Nacional de Cajú (ANCA), que segundo diz recebeu três (03) francos CFA por cada quilograma de cajú exportado, recebendo mais de 600 milhões de francos CFA. Questionou sobre o que a ANCA fez junto dos operadores de cajú e dos produtores para abordar o assunto cajú, da velhice dos cajueiros, falar do destino a dar a polpa de cajú e das pragas, assim como da qualidade do cajú.
Djamanca questiona também a situação do Conselho Nacional dos Carregadores que diz ter recebido também no ano passado um (01) franco CFA por quilograma, arrecadando mais de 200 milhões de francos CFA, mas que na sua visão não investiu nenhum franco na campanha de comercialização de cajú. Acusou também a ANCA de não entender nada de castanha de cajú e de não saber quantos armazéns existem em todo território nacional e quantos pomares de cajú existem, perguntando de seguida para quem trabalha a Agência Nacional de Cajú, a ANCA.
Amadu Iero Djamanca revelou ainda que no ano passado, os intermediários pagaram um milhão e meio (1,500.000) francos CFA para obterem o Alvará e os compradores junto aos produtores, os operadores dos postos de compra nas tabancas pagaram 500 mil francos CFA para ter Alvará. Questionou do paradeiro de todo o dinheiro recolhido na campanha de 2017, reiterando que eram em um número elevado os intermediários e os comerciantes do posto envolvidos na comercialização de cajú no ano passado.
Para Djamanca, os rendimentos de cajú deveriam reverter para o agricultor. Aconselhou o Governo que oficialize a abertura e fecho da campanha de comercialização da castanha de cajú. A partir do fecho, na sua opinião, pode ser fixado o preço base para o ano seguinte, mesmo que sejam 250 ou 350 francos. Acredita que o mercado evoluirá sucessivamente, tendo em conta a lei do mercado, garantindo que ‘a esta altura o preço poderia atingir um valor de 750 francos CFA’.
No entender de Amadu Iero Djamanca, a oficialização da campanha de comercialização de cajú deve passar pela criação de um gabinete que reunirá no final de campanha todos os intervenientes do setor para que cada um possa expor a forma como a campanha decorreu, apontar os aspetos bons e maus, assim como sugerir as melhorias para o ano seguinte.
Revoltado com a situação, Djamanca disse que o ano de 2017 foi marcado com muita fraude e roubo, mas segundo disse, ninguém está interessado em procurar saber sobre os maus atos praticados na campanha de comercialização.
Considerou ainda o preço de mil francos CFA por quilo de ser de uma rede de crime organizado, convidando a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigarem as pessoas que dizem estar dispostas a comprar o cajú por 1000 francos CFA.
AGRICULTORES CONVICTOS NO PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DE CAJÚ
Os agricultores da Guiné-Bissau acreditam que um quilograma da castanha de cajú será comprado por mil francos (1000) CFA, como foi anunciado no passado dia 24 de março pelo Presidente da República José Mário Vaz em Gabú, na abertura oficial de campanha deste ano.
A posição dos camponeses guineenses foi transmitida ao jornal O Democrata pelo presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, que na ocasião sustentou que as palavras do Chefe de Estado não devem ser desafiadas. Recordou que no ano passado havia pessoas que não acreditavam no preço básico de 500 francos CFA, mas que acabou por acontecer. O quilo de castanha de cajú ascendeu a mil francos CFA.
Na incerteza de compra da castanha de cajú por parte dos intermediários, ou seja, os compradores junto ao produtor, a ANAG apresenta três saídas possíveis para solucionar a situação da campanha deste ano. Em primeiro lugar, Boles Gomes sugere ao Estado da Guiné-Bissau que assuma a compra de toda castanha de cajú junto aos camponeses para de seguida exportá-la.
Para o plano B, a Associação dos Agricultores da Guiné-Bissau sugere ao Estado a procura de uma empresa capaz de comprar toda castanha de cajú guineense, mesmo que o interessado fique em Bissau. A ANAG disponibiliza-se em ajudar no transporte da castanha até a capital para vendê-la depois ao eventual empresário. E como última solução, Boles aponta sem especificar ou entrar em detalhes, a adoção de políticas semelhantes às do Senegal e Gâmbia, permitindo aos empresários nacionais a compra da castanha junto ao produtor ao preço de 1000 francos CFA.
“No ano passado, quando o preço mínimo foi estipulado em 500 francos CFA, havia algumas pessoas na Primatura que me interpelaram pedindo que não aceitasse os 500 francos como preço de referência, mas recusei e continuei convicto da nossa posição. No final, a castanha foi comprada até mais de mil francos CFA”, notou Jaime Boles Gomes.
Boles Gomes admite que a campanha de comercialização gera inúmeros interesses, desde comerciais até políticos, acrescentando que no ano passado vendeu a sua castanha até 1100 (Mil e Cem) francos CFA, lembrando-se todavia, do ano em que vendeu um quilograma por 50 francos CFA, assinalando que aquela era já foi, para de seguida dizer que a castanha era cobre mas que agora é ouro.
Na sua visão, qualquer pessoa tiraria proveito político da campanha de comercialização da castanha de cajú, como no seu entender esta a fazer o Chefe de Estado.
O líder dos camponeses da Guiné-Bissau disse que sempre quando começa a campanha de comercialização da castanha de cajú, aparecem especulações sobre a queda do preço no mercado indiano ou mercado internacional.
Para Boles Gomes o mal maior seria se o produto não fosse comprado aos agricultores. Mas se os empresários nacionais ficassem de fora na campanha deste ano por não estarem em condições de comprar um quilograma a 1000 francos, o presidente de ANAG considera isso de mal menor. Contudo, demonstrou-se surpreso ao ver os empresários que compraram cajú até 1100 francos, mas que neste ano dizem não estar em condições de comprar o mesmo produto a um preço inferior ao do ano transato, mil francos CFA.
Até 20 deste mês se não assistirmos ao início da compra de castanha de cajú no país, vamos realizar uma Assembleia Nacional dos Agricultores, ou seja, um parlamento onde vamos aprovar propostas que apresentaremos aos dirigentes como solução para esta edição. De seguida admitiu que há pessoas que estão a comprar cajú ao preço de 500 francos CFA até 350 francos CFA, mas sem no entanto avançar com os pontos do país onde estas práticas acontecem. Denunciou também alguns intermediários que aumentaram o preço de um quilograma de arroz para mil francos CFA.
Jaime Boles Gomes diz acreditar que José Mário Vaz encontrará uma solução para que a castanha de cajú seja comprada na presente campanha 2018.
A redação do jornal O Democrata tentou sem sucesso ter a reação do ministério do comércio, através da sua direção geral, mas alegaram a falta de autorização da parte do seu ministro para proferir qualquer declaração à imprensa.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
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sexta-feira, abril 13, 2018
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CEDEAO - Missão ministerial saúda vontade de políticos para encontrar solução para crise
Bissau,13 Abr 18 (ANG) - A missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se deslocou à Guiné-Bissau, saudou quarta-feira a disponibilidade manifestada por todas as partes para encontrar uma solução para a crise política no país.
«A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de terminar uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram durante o dia de ontem quarta-feira.
«A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, que são o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional», sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem ´conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas´, acrescentou.
A missão da CEDEAO analisou durante estada em Bissau a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado em Lomé, no Togo.
ANG/Lusa
«A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de terminar uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram durante o dia de ontem quarta-feira.
«A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, que são o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional», sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem ´conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas´, acrescentou.
A missão da CEDEAO analisou durante estada em Bissau a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado em Lomé, no Togo.
ANG/Lusa
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sexta-feira, abril 13, 2018
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CIMEIRA DE LOMÉ
Os partidos políticos signatários do Acordo de Conacri partem esta manhã, pelas 10:30, para Lomé, capital do Togo, palco da cimeira extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO convocada para discutir a crise política vigente na Guiné-Bissau.
Na cimeira de amanhã deverão participar vários Chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que viaja nas primeiras horas deste sábado para Lomé.
Na quarta-feira, uma missão ministerial da CEDEAO deslocou-se a Bissau para consultas e disse estar otimista em relação às negociações em curso, mediadas pelo bispo de Bissau, entre o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido de Renovação Social (PRS), maiores partidos da Guiné-Bissau.
A missão afirmou também estar interessada nas discussões em curso entre o PRS e o PAIGC para arranjar uma solução para o final da legislatura, que termina a 23 de abril, e viabilizar as eleições legislativas, que devem ocorrer até ao final do ano.
Fonte: Braima Darame
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sexta-feira, abril 13, 2018
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