quarta-feira, 28 de março de 2018

MISSÃO DO FMI PARTILHA COM O SISTEMA DE DEFESA E SEGURANÇA SUA AMBIÇÃO DE DESENVOLVER O PAÍS


A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve reunido esta quarta-feira (28 de Março) com as forças de Defesa e Segurança cujo propósito é transmitir aos militares os motivos do trabalho do fundo na Guiné-Bissau.

A margem do encontro dos militares com a missão que se encontra no país há mais de uma semana o ministro do governo demitido João Aladje Fadia afirmou que no encontro os militares ficarão a saber o que é preciso fazer para o crescimento económico do país.

«Quiseram fazer esta conferência com o sector da defesa e Segurança para transmitir um pouco do que estão a fazer no país e colher a reacção desta importante franja da sociedade que muitas das vezes parecem que estão deslocados da realidade», conta Fadia para depois realçar que “o objectivo é dar a luz o que é preciso fazer para o crescimento sustentável da nossa economia em que fazem parte as forças de defesa e segurança”.

Por outro lado, o ex-ministro lembrou que ao longo dos últimos três anos a Guiné-Bissau tem registado taxa de crescimento muito razoável, isto é na ordem de 6%.

Entretanto, o representante do FMI no país Óscar Melhado sublinhou que a Guiné-Bissau atingiu as metas proposto ao fundo, particularmente nas finanças públicas atingiram as metas “e neste momento estão a discutir um programa para mais um ano “porque a Guiné-Bissau tem um bom comportamento” tendo afirmado depois que a estabilidade política é importante para o progresso e o desenvolvimento. “ Neste particular, queremos partilhar com o sistema de segurança nossa ambição de como desenvolver o país, se temos que fazê-lo a curto ou a longo prazo”, sublinha representante do FMI.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tinha considerado que a Guiné-Bissau continua a demonstrar "desenvolvimentos positivos" da sua economia, suportados pelo elevado preço do caju e boa gestão orçamental.

O crescimento que se tem verificado na economia durante os últimos dois anos continua, apoiado pelos elevados preços do caju e uma boa gestão orçamental que tem melhorado as finanças públicas", disse Tobias Rasmussen chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.

Por: Nautaran Marcos Có
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VAGA DE ACIDENTE DE VIAÇÃO PROVOCOU MAIS DE 60 MORTOS NOS ÚLTIMOS DOIS MESES

O director-geral de Viação Transporte Terrestre manifestou-se preocupado com índice de acidente de viação que se verifica no país durante primeiro semestre de 2018.

A preocupação tornada publica esta terça-feira (27 Março), pelo director-geral da Viação Transporte Terrestre, Bamba Banjai, durante o acto oficial do lançamento da nova linha dos transportes Urbanos “Toca-Toca” de Bissau a Prábis.

Segundo, Banjai o índice de acidente de viação deve-se a desobediência à lei por parte dos condutores em que acontece três a quatro acidentes por semana que considera de fatal a segurança das pessoas.

“Estamos preocupados com onda de acidentes a nível nacional sobretudo na cintura de Bissau. É ali que nossa preocupação reside com a situação de transporte na Guiné-Bissau em que numa semana no mínimo ocorre 3 a 4 acidentes mortais”, referiu Bamba Banjai.

Por outro lado, o responsável admite tomada de medidas duros e implacável a fim de melhorar o sector de transporte que segundo ele esta em negociação para abertura de linha verde a fim de denunciar as velocidades nas estradas no país.

“ Se queremos que haja melhoria no sector de transporte temos que tomar medidas duras e implacáveis por isso as instituições implicadas no domínio de condução devem estar determinada nas tomadas de medidas”.

Para isso, “pretendemos abrir linhas verdes e já estamos em negociação com a empresa de telecomunicação móvel Orange e MTN para que as pessoas possam denunciar as velocidades nas estradas no país”, sublinhou Banjai.

Sobre a carta de condução Bamba Banjai sustenta que vários condutores que exercem as actividades nas vias públicas carecem desse documento por isso enumera algumas medidas para obtenção da carta de condução.

“Temos vários condutores que não têm a carta de condução” a situação que considera de gravíssima para segurança das pessoas “em que alguns têm mas fora de prazo por isso garanto que temos de tomar medidas para travar acidentes no país”, afirma Banjai.

Por: Marcelino Iambi
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Artur Silva garante que eleições legislativas vão realizar-se este ano

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, garantiu hoje que o país fará eleições legislativas ainda este ano em cumprimento do calendário previsto na Constituição.

Artur Silva visitou hoje as instalações da Comissão Nacional de Eleições (CNE), na baixa de Bissau, para constatar o andamento das obras de reparação do edifício, onde também irá funcionar o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).

As obras de restauro do edifício foram custeadas pelo Ministério das Finanças guineense.

Questionado sobre se as eleições vão mesmo realizar-se este ano, conforme tem sido exigido pela comunidade internacional, o primeiro-ministro guineense considerou que a Constituição do país obriga a que haja eleições em cada quatro anos.

As últimas legislativas ocorreram em abril de 2014.

Quanto aos fundos para a realização das legislativas em 2018, Artur Silva afirmou que o Governo já disponibilizou um milhão de dólares.

Os parceiros da Guiné-Bissau têm feito contactos para a mobilização de verbas para dar corpo a um fundo de 7,7 milhões de dólares para cobrir as eleições legislativas.

Quando questionado sobre quando terá o seu Governo formado, já que são os ministros do executivo demitido pelo chefe do Estado desde janeiro que asseguram a gestão do país, Artur Silva recusou-se a responder à pergunta.

"Não respondo a essa pergunta", disse.

Sola Nquilin, ministro da Administração Territorial do governo demitido, defendeu que o registo de novos eleitores terá lugar ainda este ano, bem como as próprias eleições.

Recusou, contudo, anunciar a data exata do início do processo.

A CNE quer que o recenseamento de novos eleitores tenha lugar nos meses de junho e julho (na Guiné-Bissau) e agosto (junto da comunidade emigrada).

Sola Nquilin salientou que compete ao Governo determinar a data para o arranque daquele processo.

NAOM

O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, há mais de 60 dias sem conseguir formar governo, está a visitar, neste momento, a antiga sede da Comissão Nacional das Eleições que se encontra em obras.

O primeiro-ministro, Artur Silva, recusou, esta quarta-feira, fazer qualquer comentário sobre o impasse na formação do seu governo há mais de 60 dias desde a sua investidura, a 30 do Janeiro passado.

No final de uma visita à antiga sede da Comissão Nacional das Eleições, Artur Silva, garante estar empenhado em criar condições para que o pleito eleitoral tenha lugar em Novembro deste ano.

Fonte: Braima Darame


Imigrantes de segunda geração saem-se melhor na leitura do que portugueses

Diferença de 12 pontos no PISA não é significativa, mas não deixa de reflectir o empenho dos pais destes jovens na aprendizagem da língua, defende investigador.


Os filhos de pais estrangeiros não estão condenados a ter maus resultados. Já ter nascido em Portugal e falar português em casa pode fazer a diferença. Um estudo divulgado há dias, pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), mostra que nos últimos testes do Programme for International Student Assessment (PISA), que avaliam as competências de leitura dos jovens aos 15 anos, os chamados imigrantes de segunda geração em Portugal até se saíram melhor do que os portugueses.

Estes alunos obtiveram mais 12 pontos na Leitura do que os portugueses, analisa o especialista em estatística João Marôco. Em 2015, pela primeira vez, Portugal ficou acima da média da OCDE com 498 pontos (a média foi de 493). 

A análise foi feita a partir de um relatório da OCDE, que saiu a 19 de Março, The Resilience of Students with an Immigrant Background. O especialista do ISPA — Instituto Universitário e coordenador do PISA de 2015 em Portugal lembra que o peso dos imigrantes na amostra nacional é reduzido: 3% no caso de segunda geração e de 4% na primeira.

Embora a diferença de 12 pontos não seja especialmente significativa, o facto de ela existir pode explicar-se pelo empenho dos pais na aprendizagem da língua como factor de integração, refere. Na literacia em Ciências e Matemática os números são aproximados entre portugueses e imigrantes de segunda geração.

As maiores distâncias de performance verificam-se entre portugueses e imigrantes de primeira geração, algo que é explicado pelo menor estatuto socioeconómico e cultural destes últimos, refere.

Outro dado: em geral, os alunos que falam português em casa têm desempenhos significativamente superiores a de quem não fala.

Na base de dados da OCDE não é possível diferenciar o país de origem dos alunos. O investigador admite que imigrantes de diferentes países apresentariam resultados diferentes.

No relatório, a OCDE diz que em Portugal as diferenças de performance no PISA entre alunos nativos e imigrantes não são explicados por diferenças socioeconómicas e culturais dos dois grupos. Mas o analista discorda: em Portugal os imigrantes de segunda geração têm um estatuto socioeconómico e cultural que é duas vezes superior ao dos portugueses. Já os imigrantes de primeira geração são mais desfavorecidos. Isto significa que “é evidente a inclusão bem-sucedida” dos imigrantes da segunda geração na sociedade portuguesa.

publico.pt

Donald Trump cancela autorização de permanência de liberianos nos Estados Unidos

Donald Trump anula decisão existente desde 1991

Cerca de 200 mil cidadãos têm um ano para deixar o país ou regularizar a situação

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derrubou anulou nesta terça-feira, 27, a Protecção Diferida de Saída Forçada (DED, na sigla em inglês) de cidadãos da Libéria que estão no país.

O decreto de Trump dá um ano para os liberianos deixarem o país ou regularizar a sua situação migratória.

A medida vai afectar cerca de 200 mil pessoas.

"Por meio de consultas com os departamentos e agências executivas apropriadas e meus assessores, fui informado que as condições na Libéria melhoraram. A Libéria já não está vive um conflito armado e alcançou avanços significativos no restabelecimento da estabilidade e da governança democrática", afirmou Trump.

A autorização de permanência para os liberianoscancelada tinha sido sido renovada pelo anterior Presidente Barack Obama em 2016, com validade até o próximo dia 31 de Março.

Na nota, Trump acrescentou que os liberianos têm agora 12 meses para deixar os Estados Unidos, um período que considerou "apropriado" também ao Governo da Libéria para reabsorver os cidadãos que retornem ao seu país de origem.

A medida de Trump, que já era esperada, vinha sendo criticada nas últimas semanas por organizações defensoras dos direitos civis.

Em 1991, o antigo Presidente democrata Bill Clinton outorgou aos liberianos um Status de Proteção Temporário (TPS) devido à guerra civil que assolava o país (1989-1997), e de novo em 1999, quando houve um novo foco do conflito nesse país do leste da África.

Mais tarde, em Outubro de 2007, o ex-Presidente George W. Bush, republicano, transformou o TPS em DED, protecção que vinha sendo prorrogada até agora.

Na segunda-feira, mais de 50 congressistas enviaram uma carta a Trump para pressionar o Presidente e tentar fazê-lo mudar de ideia, sem sucesso.

VOA

ÚLTIMA HORA: PRS GUINÉ-BISSAU! - A DIRECÇÃO SUPERIOR DO PARTIDO - CONVOCATÓRIA


Convocam-se todos os MILITANTES E MEMBROS DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL (PRS) Guiné-Bissau, para um encontro de trabalho da Comissão Politica Nacional a realizar no dia 29 de Março (próximo quinta-feira) pelas 09: horas, da manha no hotel AZALAI, em Bissau.

Com a presença de todos os membros da Comissão Politica Nacional, incluindo a Diáspora.

DS/JBC/RPRS - CV 27.03.2018

Prs Diáspora

Teatro guineense: JACINTO MANGO NOVO PRESIDENTE DA “REPÚBLICA DE GUINÉ CULTURAL”

Ator guineense de curta metragem Jacinto Mango foi empossado esta terça-feira, 27 de Março como presidente da “república de guiné cultural”, um projeto impulsionado pelos  atores culturais guineenses, para afirmação da cultura guineense, transmitindo, assim, as diversas formas culturais do país.

O ato realizado na praça dos mártires de Pindjiguiti também conhecido por monumento ‘Mon di Timba’ coincidiu com o dia mundial de teatro, que contou com atuação de diferentes grupos teatrais com peças críticas e de humor a atual situação política, social e cultural do país.

O instituto internacional do teatro completou hoje setenta e um anos e para comemorar esta etapa de teatro, a organização selecionou três personagens para escrever uma mensagem que assinala o dia. Em África, a escolha incidiu sobre a dramaturga camaronesa Wéré Wéré Liking, que já visitou a Guiné-Bissau. Na sua mensagem escreveu que o teatro ”é uma maneira da existência da África”.

No seu discurso, a presidente da Assembleia de ‘República de Guiné cultural’, Dulcineia Gomes, disse que ator Jacinto Mango reflete os esforços dos homens da cultura e que é um orgulho tê-lo na organização, como o seu representante, apesar de espelhar que na república de guiné cultural não existe chefe, visto que todos desempenham papeis importantes.

Por sua vez, Jacinto Mango, presidente da organização, disse que a república de guiné cultural prioriza tudo aquilo que é da cultura e visa levar ao mundo a cultura guineense e ajudar a  resolver os problemas através da cultura.


“Todas as pessoas que falam bem dos próximos, lutam pela alegria, ensino e educação estas pessoas também são dirigentes dessa república”, refere.

Em análise à situação da cultura guineense, Jacinto Mango não poupa as críticas às entidades estatais e lembra que “estamos num país onde o Estado quase apoia em nada que diz respeito à cultura, particularmente no lançamento dos livros, discos musicais. Não há salões de cinema e de teatro, não há salas de espetáculos e nem museus de artes, portanto queremos com isto inverter o paradigma”, conclui.

ATORES TEATRAIS DA GUINÉ-BISSAU PEDEM SUBVENÇÃO DO ESTADO E VALORIZAÇÃO DAS SUAS CRIAÇÕES  

No quadro da comemoração do dia internacional do teatro, a repórter de O Democrata ouviu histórias de diferentes atores teatrais do país e a maior parte não escondeu o seu sentimento de revolta face à atuação do Estado guineense. Neste sentido, reclamam uma subvenção do Estado e a valorização das suas criações.

Rui Manuel da Costa (Papé di nha raça), ator de curta metragem, disse que o teatro é manifestado de diferente maneira, através dos costumes tradicionais, desde toca-choro, danças tradicionais e a música. Porque, no seu entendimento, o teatro está refletido em tudo que há no mundo “e se não há cultura, não há humanidade”.

Segundo ator guineense a república de guiné cultural, “algo fictício” criado por eles para passar as suas mensagens, passará a funcionar como uma plataforma. As suas atividades serão centradas no monumento “Mon de Timba”. Uma vez que Mon de Timba simboliza a resistência imprimida por um grupo de trabalhadores guineenses de Cais de Pindjiguiti contra então regime de colónia portuguesa, a república de guiné cultural passará a funcionar igualmente como um veículo de resistência do grupo, para afirmação cultural no país e espaço onde abordarão exclusivamente cultura e transmitir coisas boas da Guiné-Bissau.

“Todos os atores ao longo deste ano vão trabalhar num projeto “atores associados” para criação de peças de três em três meses, apesar de não existir ainda um centro nacional específico de teatro, mas temos propostas para resgatar criações de peças teatrais dos anos da era colonial na Guiné-Bissau”, disse o Ator, Rui.

Neste sentido, exortou ao Estado a subvencionar ações culturais pelo menos uma vez por ano, porque, segundo disse, sem subvenção, os criadores podem sentir-se diminuídos e pediu aos colegas da cultura a resistirem às dificuldades.

Ator e encenador de grupo Teatro do Estudo Africano (TEA) da direção geral de cultura, Eusébio Encanha, disse que a (TEA) não podia ficar de braços cruzados num dia como este, por isso participou com a peça teatral  a mistura um pouco com o humor, refletindo a atual situação política que o país vive.

O ator do primeiro grupo teatral da Guine Bissau fundada em outubro de 1987, revelou a’O Democrata que apenas três elementos do grupo têm salários e os restantes se encontram ainda no regime de estagiários já  há mais de vinte anos. Contudo, deixa claro que são subsidiados (como pequeno incentivo), através do dinheiro que ganham dos contratos de sensibilização e criação de peças em diferentes domínios sociais.

De lembrar que o grupo TEA foi classificado na terceira posição de vencedor do festival internacional do teatro, no Burkina Faso, nos anos 90.

O coordenador do grupo teatral Netos de Bandim, Hector Diógenes Cassamá, realça o fato de a data ter sido também comemorada no país para mostrar ao povo guineense, particularmente ao governo de que existem pessoas que atuam no domínio do teatro “uma vez que o teatro é o dia-a-dia de cada pessoa”.

“No teatro passa-se a mensagem exprimimos algo que nos alegra ou entristece, também com ela sensibilizamos, portanto merece ser apreciado”, diz Diógenes, apontando a falta do incentivo e a não valorização dos atores como fatores que não ajudam a dinamizar esse setor.

“É muito difícil fazer um grupo teatral ou cultural andar por si só, e no nosso país temos muitos grupos teatrais e atores talentosos, mas que estão a morrer aos poucos sem um mínimo de reconhecimento quer por parte do Estado quer da sociedade”, lamenta Hector Cassamá. 

Por: Epifania Mendonça

Foto: EM
OdemocrataGB

terça-feira, 27 de março de 2018

Papel dos jornalistas será crucial no próximo ciclo eleitoral na Guiné

O representante especial adjunto do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr, afirmou hoje que o papel dos jornalistas será "crucial" no próximo ciclo eleitoral do país.


A Guiné-Bissau está a entrar num ciclo eleitoral. Este é um período em que o vosso papel será crucial para transmitir a visão e as propostas que os partidos políticos apresentarão ao país, promover uma disputa política pacífica e contribuir para que as eleições sejam livres e justas", afirmou David McLachlan-Karr.

O representante especial adjunto de António Guterres na Guiné-Bissau falava na sessão de encerramento do congresso do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social guineense.

"O vosso profissionalismo e independência serão colocados à prova. Mas, como nas eleições anteriores, tenho certeza de que vocês estarão à altura do desafio", salientou.

A Guiné-Bissau deverá realizar eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.

Sobre a eleição da nova presidência do sindicato de jornalistas, David McLachlan-Karr sublinhou que é importante "garantir" que a comunicação social guineense "desempenhe o seu papel para uma democracia saudável".

"Aproveito a oportunidade para apelar aos vossos empregadores, líderes políticos e às autoridades da Guiné-Bissau para que respeitem o papel e a independência dos meios de comunicação social. Não o fazer não só refletirá negativamente sobre os mesmos, mas certamente terá um impacto negativo nos esforços de todos pela paz e pelo desenvolvimento na Guiné-Bissau", salientou.

Os jornalistas guineenses elegeram hoje a jornalista da RDP África Indira Correia Baldé presidente do sindicato para os próximos quatro anos.

Em declarações aos jornalistas, Indira Correia Baldé disse que a sua vitória é a de todos os jornalistas.

A jornalista disse que nos próximos quatro anos o sindicato vai apostar na formação, lutar pela subvenção coletiva que o Estado deve pagar aos órgãos de comunicação social, emissão da carteira profissional de jornalistas e também lutar para que a classe jornalista "ganhe uma outra cara".

"De uns tempos para cá a classe é conotada com várias situações políticas, fala-se da falta de independência dos jornalistas e vamos lutar para disciplinar a classe", salientou.

NAOM

Acredite! A China oferece 100 mil dólares por ano para “cheiradores de gases”. O profissional deverá sentir o odor e apontar as possíveis doenças intestinais que o paciente poderá ter.


Fatos Desconhecidos


Chegou hoje ao fim o II Congresso ordinário dos jornalistas e técnicos da comunicação social com a vitória da jornalista da RTP Indira Correia Balde para a direcção do sindicato. A candidatura de Indira recebeu 57 votos e a do seu colega Assimo Balde recebeu 40. O congresso foi "um exemplo de cidadania" disse o Representante adjunto do Secretario geral da ONU na Guiné-Bissau, David McLachlan-Karr no encerramento.





ONU na Guiné-Bissau 

Exportadores aceitam preço estabelecido para castanha do caju da Guiné-Bissau

Os empresários indianos que operam na Guiné-Bissau concordaram com o preço estabelecido para a castanha de caju a pagar ao produtor, fixado em 1000 francos (1,5 euros) o quilograma.


Camlesh Ramchande, porta-voz dos comerciantes indianos que operam no setor na Guiné-Bissau, disse aos jornalistas, à saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, que concordam com o preço fixado pelo líder guineense e comprometeram-se a comprar a castanha disponível no país.

"Estamos de acordo com o preço anunciado pelo Presidente da República", disse Camlesh Ramchande, sublinhando que a sua empresa e de outros operadores indianos não só vão comprar caju como vão "continuar a ajudar o crescimento da economia" do país.

A Índia é o destino da castanha do caju em bruto da Guiné-Bissau.

Anualmente, são exportadas mais de 150 mil toneladas daquele produto guineense para a Índia.

Camlesh Ramchande destacou também que os empresários indianos estão no país 12 meses por ano e que não se limitam apenas à compra da castanha do caju, trabalhando também na importação de produtos alimentares.

No domingo, um dia depois de ter anunciado o preço de referência da compra da castanha ao produtor, o Presidente guineense reuniu-se com os operadores económicos da Mauritânia que também prometeram comprar o caju guineense.

José Mário Vaz acredita que este ano o país poderá produzir 200 mil toneladas da castanha de caju.

MB // PJA
Foto: JOMAVpaginaoficial
Lusa/Fim

NOVO ÁLBUM BINHAN


Campanha de Angariação de fundos para a gravação, produção e lançamento do novo disco do cantor de Guiné-Bissau, BINHAN (também conhecido como BINHAN QUIMOR e JOVEM BINHAN)


Campanha de Angariação de fundos para a gravação, produção e lançamento do novo disco do cantor de Guiné-Bissau, BINHAN (também conhecido como BINHAN QUIMOR e JOVEM BINHAN), uma das melhores vozes da Guiné-Bissau que procura apoios para lançar o sucessor de "Lifante Pupa", aclamado disco que incluia os sucessos "Guiné Nha Terra", "Mariana", "Amor só Amor" ou "Tudo na Passa". Novo disco para ser lançado na primaveira 2018

Youtube

https://www.youtube.com/watch?v=cZqFy3ubQe0

https://www.youtube.com/watch?v=0thkKMqDPI0

Binhanquinhe Quimor, ou simplesmente Binhan, é um músico, compositor e intérprete Bissau-Guineense. Desde muito cedo revelou o seu talento para a música o que lhe valeu uma sólida reputação em toda a Guiné Bissau após anos a actuar nas festas locais e regionais um pouco por todo o país onde venceu vários concursos de canto. Em 2008, Binhan foi considerado pela crítica como o Cantor Revelação do Ano na Guiné-Bissau. Mas o reconhecimento na nova cena musical guineense aconteceu com a sua chamada pelo mestre Adriano Atchutchy para integrar a mítica banda nacional Super Mama Djombo como um dos cantores principais numa nova formação. Com os Super Mama Djombo, ele participou na gravação do disco “Ar Puro” na Islândia e consequentemente acompanhou a banda em várias digressões pela Europa, África e Ásia.

Recebeu o prémio de cantor de música moderna de destaque na “1ª Gala Nacional Guiné n´dade” em Dezembro 2014.

Seguiu-se a gravação do seu álbum de estreia “Lifante Pupa” que revela um cantor que se destaca pela melodia da sua música. “Lifante Pupa” apresenta canções de intervenção e de crítica ao comportamento da classe política e militar guineense como “Bolserus” ou “Turpeça Dissabidu”, mas também podem ser encontradas belas canções de amor como os temas “Mariana” e “Lifanti Kala”, hinos ao seu país como “Amor só Amor” e “Guiné Nha Terra” e ainda temas mais dançantes como “Sega” ou “Tudo Na Passa”. Binhan canta em crioulo e outros dialetos da Guiné-Bissau sendo um verdadeiro embaixador da cultura e tradição do seu país. O disco foi gravado entre Bissau e Abidjan e conta com a participação especial de Queen Etmen (Cameroun), Tshaga filho de Aicha Kon (Costa do Marfim) e a grande cantora Monique Seka (Costa do Marfim).

Procuramos com esta campanha dar continuidade a sua carreira e tentar levar o BINHAN e a música da Guinée Bissau para o mundo inteiro.


SOBRE O PROMOTOR

Fernando Cabral - Manager de BINHAN e Director na agência portuguesa SOUNDSGOOD

Nascido na Guiné-Bissau e crescido entre a Costa do Marfim, Cabo Verde, França e Portugal, Fernando Cabral é um amante de música, agente e promotor de espectaculos em Portugal desde de 2002. Foi neste ano que iniciou a organização de festas e concertos que acabou por dar origem à criação da Positive Vibes, marca responsável pela vinda a Portugal de nomes como Gentleman, Patrice, Alpha Blondy, Groundation, Dub Inc, Steel Pulse e muitos outros.

Em 2008, criou uma nova agência / produtora chamada Soundsgood que, neste momento, representa para Portugal nomes como Dub Inc, Protoje, Tiken Jah Fakoly, Anthony B, Selah Sue, entre outros.

Em 2016 iniciou a sua parceira com Binhan como manager após descobrir a sua música durante uma viagem à Guiné-Bissau. O meu objectivo é ajudar o BINHAN a desenvolver a sua carreira da melhor forma possível e chegar a todos os palcos do mundo.


ORÇAMENTO E PRAZOS

Gravação do disco em Bissau - 1500 euros

Produção e Masterização do disco em Abidjan / Lisboa - 1000 euros

Assessoria de Imprensa + Promoção Online - 1500 euros

Design Gráfico (Capa disco + booklet + redes sociais) - 500 euros

Produção de 1000 discos promos - 500 euros

Fonte: ppl.com.pt/prj/binhan

Mulheres jornalistas da Guiné-Bissau acusam sindicato de marginalização

As jornalistas da Guiné-Bissau acusaram hoje o sindicato da classe, que está reunido no seu segundo congresso, de marginalização, por apenas existirem oito delegadas num universo de 100 pessoas.


Dircia Sá e Artemisa Cabral, ambas jornalistas da televisão da Guiné-Bissau, criticaram o facto de nenhuma mulher ter sido escolhida como delegada ao congresso nos quatro órgãos de comunicação social públicos (radio, televisão, jornal estatal e agencia noticiosa da Guiné).

"Até parece que não há mulheres com competência nesses órgãos", afirmou Bucansil Cabral.

As mulheres jornalistas fizeram ver o seu desagrado com a sua exclusão no congresso que hoje teve início em Bissau sob o lema por um sindicalismo mais forte e um jornalismo mais credível e independente.

Disputam a liderança do sindicato de jornalistas e técnicos de comunicação social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau, Indira Baldé e Assimo Baldé, ambos jornalistas da delegação da RTP-Africa na Guiné-Bissau.

A eleição de uma nova direção deve acontecer na terça-feira.

Hoje a direção cessante, liderada pelo jornalista Mamadu Candé, viu o seu relatório de atividades de quatro anos aprovado com emendas e com muitas críticas.

O congresso conta com o apoio financeiro e logístico do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis).

Foto: Braima Darame
Por NAOM

Balança de Pagamento: GUINÉ-BISSAU REGISTOU SALDO GLOBAL POSITIVO EM 2016

A Guiné-Bissau registou um Saldo Global positivo em 2016, na sua Balança de Pagamento, graças à balança de transações correntes, que a direção nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) considera ser também positivo no mesmo ano.

Ao contrário de outros países da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), onde a balança é sempre deficitária, a Guiné-Bissau registou durante três anos consecutivos uma balança de pagamento sempre positivo, nomeadamente em 2014, 2015 e 2016, esperando que o mesmo aconteça em 2017.

No seu discurso o Ministro de Estado da Economia e Finanças do Governo demitido, João Aladje Mamadu Fadia, sublinha que a economia da Guiné-Bissau conheceu nos últimos anos graves choques internos e externos derivados da crise política.

“Perante esta situação difícil, o ajuste tornou-se uma necessidade económica, uma obrigação para restaurar um ambiente macroeconómico saudável. Esta é a ação seguida pelo Governo, aliás, elogiada pelas instituições de Brettons Wood”, realça João Alage Mamadu Fadia.

Fadia salienta que o saldo global da Balança de Pagamento tem sido nos últimos anos excedentária com 33,84 mil milhões de francos CFA em 2016, contra os 35,80 mil milhões em 2015. Acrescenta que a Balança de transações correntes, que agrupa a Balança de Bens, a Balança de Serviços, a Balança de rendimentos privados e secundários que, de acordo com João Aladje Fadia, apresentam um excedente pelo terceiro ano consecutivo, cujos ganhos estão relacionados com a exportação da castanha de caju.


Enfatizou as medidas tomadas pelo Estado que, na sua visão, favoreceram a domiciliação e repatriação das receitas de exportação, exortando que essas ações devem ser continuadas e estendidas a outros produtos nomeadamente a madeira, cujas exportações estão em curso desde o mês de Janeiro de 2018.

João Alage Mamadu Fadia assinalou também que em 20o1, o excedente da Balança de transações correntes diminuiu igualmente em relação ao ano de 2015, situando-se na ordem de 10,05 mil milhões de francos CFA, contra os 12,38 mil milhões de francos CFA respetivamente, com ligação à deterioração da Balança de serviços e o recuo do excedente do saldo da Balança de rendimento secundário. Quanto ao excedente do saldo da Balança de rendimento primário, o ministro demitido disse que  consolidou-se.

Helena Nosolini Embaló, Diretora Nacional do BCEAO, considera que todo este resultado deve-se aos níveis recordes que o país está a registar no setor de caju, fato que acredita que se verificou também em 2017, onde sustenta que as exportações foram boas, feito que acaba por traduzir em mais receitas, “assim sendo são mais recursos para a economia da Guiné-Bissau”.

Depois da apresentação detalhada da Balança de Pagamento, no momento de debates, os participantes apelaram à diversificação da economia guineense, para não ficar excessivamente dependente da castanha de caju.

Por: Sene Camará

Foto: SC
OdemocrataGB

segunda-feira, 26 de março de 2018

JOÃO FADIA RECONHECE FRACASSO NA ECONOMIA DO PAÍS


O ministro da Economia e Finanças do governo demitido disse esta segunda-feira (26 de Março) que durante os últimos anos a economia do país conhece choques interno e externo devido cíclica crises políticas.  

João Aladje Fadia falava durante a jornada de difusão das contas externas da Guiné-Bissau do ano 2016. “Como sabem, a economia do nosso país conheceu durante estes últimos anos, graves choques internos e externos derivados da crise política. Perante esta situação difícil, o ajuste tornou-se uma necessidade económica, uma obrigação para restaurar um ambiente macroeconómico saudável”.

“Esta é a opção seguida pelo governo, aliás, pode ser confirmada através das recentes avaliações das instituições de Brettons Wood e neste momento está entre nós uma missão do FMI para 5ª avaliação”, afirma ministro da Economia e Finanças do governo demitido.

Por seu turno, a directora do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental, BCEAO, Helena Nosoline Embalo, disse que ano 2016 registou um saldo positivo em termo da balança de pagamento e graça a boa transacção corrente. “Em 2016, nós tivemos um saldo global positivo da nossa balança de pagamento e esse saldo global positivo verificou-se também graças aos saldos positivo da nossa balança transacção corrente o que é realmente, um resultado um pouco recorde porque no conjunto dos países da união, essa balança é sempre deficitária mais no caso da Guiné-Bissau foi positivo”, diz directora do BCEAO.

Segundo, Helena Nosoline Embalo todo o recorde que se verificou deve-se ao bom nível no sector de Caju que se poderá verificar também em 2017 através do sector de exportação.

A jornada, instituída pelo Banco Central dos Estados da Africa Ocidental, BCEAO, oferece a oportunidade de divulgar os resultados das contas externas do país e promover uma reflexão conjunta sobre as acções a serem desenvolvidas com vista ao fortalecimento da economia.

Por: Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU QUER MÁXIMA FISCALIZAÇÃO DA PRESENTE CAMPANHA DE COMERCIALIZAÇÃO DE CASTANHA DE CAJU

O Presidente da Republica pediu esta segunda-feira ajuda aos Governadores regionais para a fiscalização da presente campanha de comercialização de castanha de caju.

Após o encontro que contou igualmente com Administradores, Secretários regionais e régulos Mamadu Nene Balde porta-voz dos visitantes disse que foi analisado com o Presidente “a forma de gestão da campanha deste ano e como o produtor pode guardar o dinheiro adquirido durante a campanha no banco evitando o próprio de receber dinheiro falso na mão dos comerciantes. O Presidente prometeu-nos reduzir cobranças feitas pelos agentes de guarda nacional, alfandegas”.

O Governador da região de Bolama, Quintino Rodrigues Gomes, promete ajudar no controlo na compra de castanha de caju…

«Agora somos parceiros no que diz respeito sobre cumprimento da aplicação do preço da castanha de caju. Este é o primeiro ano que a caju subiu para 1000 Francos CFA para cada quilograma e enquanto governador prometo lutar e fazer cumprir com o preço, para que os camponeses e produtores se sintam realizados porque aceitaram vários preços na compra de castanha de caju e este ano com o preço prometemos fazer sentir, lutar, exigir e controlar», garantiu.

Por: Bíbia Marisa Pereira
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STJ CONVIDA JORNALISTAS A TRABALHAREM PELA PAZ


O representante do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) convidou, esta segunda-feira, os profissionais e técnicos da comunicação social para uma reflexão sobre o paralelismo do “crucial” papel da comunicação social e da justiça para o alcance da paz social que o povo guineense almeja

João Andrade da Silva fez o convite durante o discurso de abertura do IIº Congresso Ordinário do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social que começa, esta segunda-feira (26), em Bissau, sob o lema “por um sindicalismo forte e um jornalismo mais credível e independente”.

João sustenta o convite tendo em conta que congresso decorre “num momento conturbando” do país.

Ricardo Semedo, que representa o Conselho Nacional da Comunicação Social, diz que a sua instituição aguarda com expectativa que no final do congresso saiam resultados que irão produzir alterações no percurso das actividades dos media no país.

Para o presidente em exercício da direcção cessante do SINJTECS, Domingos Sanca, o desafio da sociedade guineense é saber superar a crise e promover um jornalismo universal de qualidade e com equidade.

O congresso é o órgão máximo do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, constituído por um colégio de delegados eleitos nas assembleias dos Comités Sindicais de base dos profissionais da comunicação social e no conselho nacional do sindicato.

O congresso define as linhas mestras do SINJOTECS, discute e aprova o programa e os estatutos do SINJOTECS, elege e destitui os órgãos sociais e delibera sobre a dissolução do sindicato.

Na corrida pela liderança do Sindicato estão dois candidatos Indira Correia Baldé e Acimo Baldé.

Entre os 100 delegados eleitos nas assembleias dos Comités Sindicais de base dos profissionais da comunicação social apenas 7% são mulheres e 93 são homens facto já mereceu a reacção por parte da Presidente de Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social.

(Informação em actualização)


Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

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Campanha de caju 2018 - Governadores regionais prometem vigiar a venda da castanha a 1000 fcfa o quilo

Bissau, 26 Mar 18 (ANG) – Os Governadores regionais, administradores, secretários sectoriais  e régulos do país prometeram vigiar a medida de aplicação do preço indicativo de mil francos CFA por cada quilograma de castanha de cajú anunciada no último fim de semana, em Gabú ,pelo Presidente da República.

Em nome dos Governadores regionais, Quintino Rodrigues Bone, da Região de Bolama Bijagós, destacou em declarações  aos jornalistas a saída do encontro com Chefe de Estado  que é a primeira vez que se estipula a quantia de mil francos por quilo como preço básico logo no arranque da campanha.

Garantiu que vão lutar, exigir e controlar para que o referido preço  se mantenha, salientando que também vão proteger os operadores económicos das cobranças das taxas, de que são alvos tanto do Ministério de Comércio, as Alfândegas e Finanças bem como a fraude praticada por muitos produtores para terem mais lucro,  dando como exemplo, a  não secagem da castanha para ter mais peso.

Advertiu aos operadores para não utilizarem o arroz inapropriado para o consumo humano durante a campanha, acrescentando que o infractor será severamente punido tendo prometido reforçar a campanha de sensibilização dos produtores para a melhor  conservação da castanha.

Por sua vez, o régulo de Cossora, Mamadú Nene Baldé disse que durante o encontro abordaram com Presidente da República a questão sobre como os produtores podem guardar dinheiro adquirido durante a campanha nos bancos para se evitar de receber dinheiros falsos.

Disse estar satisfeito com a medida tomada por Chefe de Estado  de reduzir os custos das taxas de cobranças por parte do Estado relacionadas aos pagamentos  na balança, ao Guarda Nacional, Fundo Rodoviário entre outros.

ANG/JD/AC/SG

Novo preço de caju/reações - Presidente da Câmara de Indústria recomenda separação da política com assuntos da campanha de cajú

Bissau, 26 Mar 18 (ANG) - O Presidente da Câmara de Indústria da Guiné-Bissau recomendou hoje ao Presidente da República para não misturar questões da política com a de campanha de comercialização de castanha de cajú.

Fernando Flamengo, em declarações à Agência de Notícias da Guiné sobre   o preço básico declarado pelo Presidente da República no sábado último, afirmou que o chefe de Estado devia pensar antes na economia do país e não na política.

“Na Guiné-Bissau a campanha de comercialização de castanha de caju já não segue as leis do mercado. E tudo indica que está a ser utilizado apenas para os fins políticos. Digo isso porque fixar 1000 francos CFA como preço básico quando não existe condições para isso , só pode ser considerado de uma propaganda política”, afirmou.

O Presidente da Câmara de Indústria disse ainda que o preço base de castanha de cajú na Guiné-Bissau não pode ser de 1000 francos uma vez que a concorrência internacional não favorece isso,  tendo acrescentado que nos outros países o preço de castanha de cajú baixou.

“Acho que para fixar o preço base de comercialização de castanha de cajú a referência deve ser tirada nos países que também praticam a mesma actividade. Em alguns países produtores  os preços baixaram, a título de exemplo na Índia mais de 60   fábricas de transformação da castanha de caju fecharam as portas devido a falta de incentivo por parte do governo”, referiu Flamengo.

Flamengo acrescentou que do seu ponto de vista a presente campanha de Caju já está comprometida com o anúncio de 1000 francos CFA, como  preço básico.

“O Presidente da República não devia preocupar-se em anunciar esse valor, mas sim limitar  simplesmente a intervir nos assuntos de comercialização  quando é necessário”, aconselhou.

Questionado sobre o que pretendem fazer à respeito desse anuncio, respondeu que estão a reunir com os investidores a fim de encontrarem uma solução que irão anunciar nos próximos tempos.  

ANG/AALS/SG

Industrialização é forma mais rápida de acelerar desenvolvimento africano

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) defendeu hoje que a industrialização no continente é a maneira mais rápida de acelerar o desenvolvimento económico, o principal tema em debate nos Encontros Anuais, que decorrem em maio em Busan, na Coreia do Sul.


"Apesar de África ter beneficiado de um crescimento económico forte durante quase duas décadas, o continente não teve uma correspondente subida na industrialização", diz o BAD, sublinhando que, "em média, a indústria africana gera apenas 700 dólares de PIB per capita, o que é pouco mais de um quinto dos 3.400 dólares gerados na Ásia".

Para além disso, diz o BAD numa nota de lançamento dos Encontros Anuais do Conselho de Administração do Fundo Africano de Desenvolvimento, que decorrem em Busan, na Coreia do Sul, em maio, "as exportações africanas consistem em produção de baixa tecnologia e recursos naturais não processados, que representam mais de 80% da Argélia, Angola ou Nigéria".

Uma industrialização rápida em África "encerra o potencial para um cenário em que todos ganham, não só mundo, mas certamente o continente", diz o BAD, salientando que "isso iria ajudar a aumentar a produtividade, ao acelerar o progresso tecnológico e a inovação", mas também criando "ligações entre os setores dos serviços e da agricultura".

Por outro lado, acrescentam os peritos do BAD, a industrialização "também faria os preços das exportações manufaturadas serem menos voláteis e ajudaria os países africanos a fugirem à dependência das exportações de matérias-primas".

Os Encontros Anuais, seguindo o modelo dos Encontros da Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), são uma das maiores reuniões económicas do continente, juntando chefes de Estado, acionistas de referência no setor público e privado e académicos e parceiros para o desenvolvimento.

"Durante as reuniões, o Banco vai organizar uma série de eventos para gerar novas ideias para o desenvolvimento e financiamento da industrialização em África" e apresentar a atualização do principal relatório, as Perspetivas Económicas Africanas, lê-se na nota hoje divulgada em Abidjan, a sede do BAD.

NAOM

OPINIÃO: PALABRAS DE JOMAV NUNCA DITA NA TCHOM

Homi sério na rosto ki ta kuncidu👇👇👇👇


1 - Assim ki tchiga Câmara Municipal de Bissau i bota regra, funcionários pensa i brincadera, ma contra hora tchiga ate djintis ku gravata na pescoço na carga lixo;

2 - i tchiga finanças i fala djintons kuma furta dinhero de pubis kaba, eh fala eh homi ka sibi ke ku tem, pabia de si determinason i rigor na finanças ate aoss manga de obras fica parado na Praça de Bissau;

3 - na anu 2014 i fala povo pa eh pul na turpessa pa i pudi continua filanta país ki de tudu noss, povo seta, disna ku i subi palanque i sta so na faci ke ki nim um Presidente de República ku passa na Guiné ossa ba faci; Jomav sta na tudu lado nde so ki odja bandidasco.

4 - contra Guiné na purpara pa Mesa Redonda, rapaziada de Praça de Bissau lanta eh comemora de um ladu pa utru, i fala elis i ka tem necessidade pa manifesta pabia cada dinhero ku entra si na sai i tem ku comprovado devidamente, rapaziada Ndongó lanta eh djunda boca!

Jomav kunci tudu bandidos de Praça Bissau, kila ki pui eh bandidos ka pudi gosta del. Eh contra manera ki ta sta so na ladu de povo, pa faci elis iabri udjus na cabeça. Ke ki Jomav sta na faci pa povo i um despertar de consciência, mesmo ki um dia i bim kasta na poder i ta contra povo tene dja utru visão sobre si direitos. I ess ki pui bandidos ki sta na comandado pa Domingos simoes Pereira sta na faci tudu por tudu pa silencial i pa dana tudu si projetos voltado so pa povo.

Bo iabri udjus na cabeça, Jomav pudi cometi erros, ki normal, ma si maior preocupason i so ku povo.

Viva Nova era na GB;👍
Viva democracia abrangente;👍
Viva honestidade;👍
Viva rigor na apatelho de Estado;👍
Viva mon na lama!👍

Abaixo tudu canalhas de facção de Tchalinu👎

Fonte: Abel Djassi

Ensino - “Crise política influencia negativamente o sistema educativo no país”, afirma Director de serviços do Ministério da Educação

Bissau, 26 Mar 18 (ANG0 ) – O Diretor de Serviço do Ministério da Educação Nacional disse esta quinta-feira que a crise política está a influenciar negativamente o sistema educativo guineense.

Garcia Bifa Bedeta que falava  na cerimónia do enceramento do Seminário Internacional da educação que decorreu de 21 e 22 do corrente mês em Bissau, justificou a sua afirmação com o facto de o ensino público não consegur cumprir cabalmente os conteúdos programáticos previstos para o ano lectivo, em diferentes níveis.

Acrescentou que não se pode falar de um ensino de qualidade num país onde se vive em constante crise política, sem investimentos na educação de infância  e sem professores qualificados.

Bedeta afirmou que as escolas privadas estão a assegurar o ensino de qualidade no país, tendo mostrado que o Ministério da Educação está a evidenciar esforços junto dos parceiros para fazer face à esta situação.

Explicou que já fizeram harmonização de programas com apoio da Fundação Fé e Cooperação (FEC) nas áreas das valências e na formação dos professores.
Disse acreditar que o país vai aproveitar as trocas e partilhar experiencias adquiridas a fim de implementá-las no sistema de ensino guineense.

Referiu ainda que durante o debate sugeriram a recolha de dados que  vão  permitir os técnicos do Ministério da Educação ,assim como aos políticos  tomarem decisões  sobre os desafios e percursos da formação técnico profissional.

Em nome da FEC, Alexandra Pereira disse  que apesar dos constrangimentos existentes no país e das questões de financiamento, há muita coisa que podem ser feitas a partir do Ministério da Educação começando pela dinamização do pessoal. 

Durante os dois dias do ateliê, foram debatidas quatro painéis nomeadamente sobre a educação  da infância,  língua portuguesa,  recolha sistematização e análise dos dados educativos e  formação profissional.

 ANG/JD/ÂC/SG

Abertura da campanha de caju - Associação de Exportadores boicota participação alegando ter sido censurado do processo

Bissau, 24 Mar 18(ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau (ANIE-GB) declarou que a organização não estará representada na cerimónia de abertura da campanha de comercialização da castanha de caju, a ser presidida sábado, em Gabú, pelo presidente Mário Vaz, por não lhe ter sido permitido usar da palavra no acto.


Mamadú Iero Jamanca, em conferência de imprensa realizada hoje, disse que a ANIE-GB declinou o convite do Ministério do Comércio e Promoção Empresarial para tomar parte no evento por sentir-se excluído e censurado do processo.

“Quer dizer, está-se a ser implantado atualmente no país uma cultura de censura. Ou seja, quem tem opinião diferente com o nosso não pode falar. Portanto como sentimos censurados e excluídos, afirmamos que não podemos legitimar eventualmente uma decisão a ser tomada na abertura da campanha 2018”, , afirmou.

Iero Jamanca sublinhou que como as pessoas lhe reconhece os valores com que está a administrar aquela organização, vai continuar a ser coerente na defesa dos seus princípios.
“A Associação de Exportadores enquanto cabeça de toda a fileira de caju já adquiriu o direito de opinar sobre as grandes questões que nortearam a problemática da campanha de caju”, susutentou.

Jamanca disse que a abertura oficial da campanha de caju seria uma oportunidade para  todos os actores da fileira de caju procederem ao balanço do que foi a campanha do ano passado.

“Quero dizer que a abertura da campanha de caju vai ser feita pelas pessoas que não têm uma ligação directa com o processo. Não sentem aquele calor e frio de fazer a campanha de caju, porque limitam-se a sentar-se  nos seus gabinetes a fazer outras coisas”, informou.
Mamadú Iero Jamanca frisou que antes da abertura da campanha de caju, as pessoas deviam saber antes em que estado estão os cajueiros nas matas, das expectativas da primeira colheita entre outras em parceria com a Associação Nacional de Agricultores.

“As instituições que agora reclamam que são os reguladores e donos de caju do país, deviam apresentar ao povo guineense o resultado desse trabalho. Ou seja, se existem falhas, quais são as qualidades de produção do ano passado entre outros”,referiu.

Por sua vez, o advogado da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau afirmou que o despacho número 3/2017 do gabinete do ministro cessante do Comércio e Promoção Empresarial, de 21 de Abril já foi chumbado em resultado de uma Providência Cautelar intentada pela ANIE-GB.

“A ANIE-GB por não se conformar com o referido despacho que entre outros altera o montante de atribuição de Alvarás de operação na campanha de cajú de 500 mil francos CFA para cinco milhões”, disse Halen Napoco.

Informou que até a decisão contrária o despacho número 3/2017 não pode ser aplicado, porque o Ministério do Comércio foi notificado bem como todas as instituições que normalmente intervém na fileira de caju.

“Mesmo assim houve uma desobediência reiterada do Ministério do Comércio e outras instituições da administração pública no sentido de desrespeito a decisão do Tribunal. Facto que configura num crime de desobediência”, esclareceu.

Napoco salientou que, com este acto de desobediência estão à espera da atuação do Ministério Público enquanto fiscal da legalidade.

ANG/ÂC/SG