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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O Governo de Espanha decretou hoje três dias de luto nacional por causa das consequências do mau tempo no leste do país, quando estão confirmados pelo menos 63 mortos e também "danos materiais altíssimos".

© Getty Images   Por Lusa /Boletín Del Tiempo  30/10/24 

 Três dias de luto em Espanha por "danos pessoais e materiais altíssimos"

O Governo de Espanha decretou hoje três dias de luto nacional por causa das consequências do mau tempo no leste do país, quando estão confirmados pelo menos 63 mortos e também "danos materiais altíssimos".

O executivo pediu ainda às populações das zonas afetadas pelo mau tempo para não saírem de casa e, sobretudo, não tentarem circular pelas estradas, sublinhando que o temporal ainda permanece e os seus efeitos continuam a ser perigosos.

O mau tempo provocou uma "tremenda tragédia" em Espanha na última noite e madrugada, com "danos pessoais altíssimos", mas "danos materiais também altíssimos", disse o ministro da Política Territorial, Ángel Victor Torres, numa conferência de imprensa em Madrid após uma reunião do Comité de Crise criado pelo governo espanhol por causa do temporal.

O ministro indicou que há várias zonas afetadas que continuam inacessíveis às esquipas de resgate que estão no terreno e que incluem mais de mil militares de uma unidade de emergência para situações de catástrofe.

O Governo de Espanha confirmou 63 mortos, 62 na região autónoma da Comunidade Valenciana, a mais afetada pelo temporal, e um na região vizinha de Castela La Mancha, e disse não poder avançar neste momento números de pessoas consideradas desaparecidas.

Num balanço sobre a situação das comunicações e das infraestruturas tuteladas pelo Estado central, Ángel Victor Torres disse que o porto de Valência esteve encerrado, mas já abriu, e há mais dois que permanecem encerrados na mesma região.

Quanto aos aeroportos, a situação está normalizada em toda a região do Mediterrâneo, depois de perturbações em vários pontos do leste e do sul de Espanha.

Os comboios de alta velocidade entre Madrid e Valência estão totalmente suspensos, assim como as linhas suburbanas em Valência, com o ministro a dizer que a reposição se fará "em função da evolução" do mau tempo e dos trabalhos no terreno.

Todas as estradas principais estão cortadas na região autónoma da Comunidade Valenciana, afirmou.

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, garantiu hoje apoio a todos os afetados pelo mau tempo no país e alertou também que "a emergência continua", pedindo à população para extremar as precauções.

Numa declaração ao país ao final da manhã, a partir da sede do Governo espanhol, em Madrid, Sánchez pediu à população para "não baixar a guarda" porque o mau tempo "continua a causar estragos".

"Ainda não podemos dar por concluído este devastador episódio", realçou, sublinhando que continuam sob avisos meteorológicos as regiões autónomas da Comunidade Valenciana, Andaluzia, Aragão, Castela La Mancha, Catalunha, Extremadura, Navarra e Rioja, assim como a cidade autónoma de Ceuta.

O líder do Governo insistiu também na importância de serem seguidas e respeitadas todas as recomendações dos serviços de emergência e das forças de segurança.

Segundo o primeiro-ministro, além dos mortos confirmados, há "dezenas de municípios inundados, estradas e vias cortadas, pontes destruídas pela violência das águas", sobretudo em Valência.

Várias regiões de Espanha estão desde terça-feira sob a influência de uma "depressão isolada em níveis altos", um fenómeno meteorológico conhecido como DANA em castelhano, que causou chuvas torrenciais e ocorrências em diversos pontos do país, sobretudo na costa do Mediterrâneo.

A região mais afetada foi a Comunidade Valenciana, no leste do país, com chuvas com níveis inéditos, que fizeram acionar os alertas e avisos mais graves da proteção civil e da meteorologia na terça-feira à noite.

Na última noite, a precipitação na região de Valência foi a mais elevada em 24 horas desde 11 de setembro de 1966, de acordo com dados oficiais.


Leia Também: Carros arrastados e estradas como rios: As inundações mortais em Espanha 

terça-feira, 8 de outubro de 2024

General Umaro Sissoco Embalo está a fazer o resgate do orgulho nacional.

Gaio Martins Batista Gomes

A Guiné-Bissau tem conquistado um respeito cada vez maior no cenário internacional, e grande parte dessa mudança se deve à firmeza e à determinação do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. Ontem foi mais um dia de orgulho, mais uma vez, o Presidente demonstrou a sua postura inabalável ao lidar com a ingerência do secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, numa atitude que merece todo o nosso orgulho e reconhecimento.

É notório, que, com as eleições a se aproximarem, alguns atores internacionais têm ensaiado interferir nos assuntos internos da Guiné-Bissau. 

Contudo, o que muitos ainda não entenderam é que a Guiné-Bissau de hoje não é a mesma de outrora. E quem tenta tratar a Guiné-Bissau como como faziam antigamente, vai se dar mal.

Sob a liderança do General Umaro Sissoco Embaló, o nosso país conquistou um novo patamar de respeito e dignidade no cenário global. A intransigência do Presidente frente a qualquer tentativa de intromissão externa não é apenas uma defesa dos interesses nacionais, mas uma demonstração clara de que a Guiné-Bissau de hoje, exige ser tratada com consideração e igualdade por todos os Estados.

Essa postura firme e corajosa do Presidente Embaló tem fortalecido a autoestima nacional e elevado o perfil da Guiné-Bissau no panorama internacional. 

Ontem foi uma mensagem clara para os que no futuro pensam bisbilhotar nos assuntos internos da Guiné-Bissau, que, apesar dos desafios de estabilidade e desenvolvimento, mantemos a nossa soberania inabalável e sua integridade protegida.

Esse comportamento desperta em mim um profundo sentimento de nacionalismo, um valor que precisamos urgentemente cultivar em nossa sociedade para substituir a doutrinação de amor ao partido. 

O nacionalismo é a chave para elevar o nosso país acima de divisões partidárias e interesses obscuros. 

Precisamos refletir profundamente sobre o papel de todos aqueles que, em nome de interesses partidários ou outros propósitos sombrios, não medem esforços para destruir a imagem da Guiné-Bissau no cenário internacional.

Mais do que nunca, é necessário educar os guineenses a serem nacionalistas, a erguerem a cabeça com orgulho perante qualquer outro Estado. Devemos cultivar o amor pela pátria e não pelos partidos. É preciso entender que só com uma nação forte, unida e respeitada poderemos superar os desafios que enfrentamos. 

Presidência da República da Guiné-Bissau,  obrigado por obrigar que respeitem a Guiné-Bissau 🇬🇼. 

/ Gaio Martins Batista Gomes /

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Guiné-Bissau. Colectivo de Advogados de PAIGC em Conferência de Imprensa "sobre o "Processo Resgate".

Por Lusa / Radio Voz Do Povo    30/09/24 

O coletivo de advogados do PAIGC considerou hoje que a reabertura do chamado "Processo Resgate" aos bancos visa apenas impedir o presidente do partido, Domingos Simões Pereira, de concorrer às eleições que se avizinham na Guiné-Bissau.

O secretário do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) juntou hoje o coletivo de advogados numa conferência de imprensa, em Bissau, para reagir à reabertura do processo anunciada a 26 de setembro pelo Procurador-Geral da República.

Em causa está um empréstimo de cerca de 36 mil milhões de francos cfa (cerca de 55 milhões de euros), contraído pelo Governo, em 2015, quando Domingos Simões Pereira era primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

O caso foi alvo de vários processos em tribunal que resultaram em arquivamento, sendo que apenas um deles chegou a julgamento, tendo como arguido o então ministro das Finanças, Geraldo Martins, que foi absolvido.

Para Octávio Lopes, do coletivo de advogados do PAIGC, "esta tentativa de reabertura do processo não se pode dissociar do momento e do contexto político" com a aproximação de eleições, nomeadamente legislativas anunciadas para 24 de novembro e presidenciais reclamadas para este ano, mas que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que termina o mandato em fevereiro, só quer marcar para o final de 2025.

"Era necessário reabilitar, ressuscitar algum instrumento, sob a capa de processo, que pudesse permitir essa decisão final de o impedir de participar nas eleições", afirmou o advogado para quem "o modo inconfesso, a razão não assumida deste processo, o fim último visado deste processo é tão e só impedir o engenheiro Domingos Simões Pereira de se apresentar como candidato presidencial nas próximas eleições presidenciais".

Os advogados consideraram que "é pouco expectável que assim seja, porque, independentemente de alguns atos isolados de magistrados identificados", creem e mantêm "a confiança no poder judicial no seu todo".

Para o jurista, trata-se de "um processo 'kafkiano', em que o visado nunca foi notificado, não tem conhecimento técnico deste processo, foi investigado, foi julgado e condenado sem que nunca tivesse qualquer intervenção no processo".

Os advogados do PAIGC entendem que o empréstimo que deu origem a este processo, que se arrasta há anos pelos tribunais guineenses, foi uma "medida política para que, resultado dessa maior disponibilidade financeira e de tesouraria, o Governo estivesse em condições de melhor atender aos setores sociais de maior fragilidade, quer seja a educação, quer seja a saúde".

"É esta a orientação política que o primeiro-ministro dá ao ministro das Finanças, em estrito cumprimento do programa do Governo. O que sucede é que o Ministério Público avoca a si a competência de proceder à fiscalização política do mérito da decisão de orientação do primeiro-ministro", argumentou.

A intervenção do Ministério Público é interpretada pelos advogados como uma "violação do princípio da separação de poderes" e, por isso, inconstitucional, na medida em que pretende exercer "funções de fiscalização política que a Constituição confere ao parlamento".

O que disseram entender como a "judicialização das questões políticas", o que terá como resultado o que denominam de "um governo de juízes".

"Vão acabar por ser os juízes, o poder judicial no seu todo, a manter-se esta prática inconstitucional, a decidir sobre o mérito das questões políticas, se o investimento na educação é oportuno ou é conveniente, se o investimento na saúde é prioritário, se o investimento nas infraestruturas deve anteceder ou suceder ao investimento na Justiça", concretizou Octávio Lopes.

"Não é esta a função do poder judicial, não é este o mandato constitucional do poder judicial e muito menos atribuições e funções constitucionais do Procurador-Geral da República", afirmou.


Leia Também: A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana afastou hoje o cenário de "enchimento de urnas" nas eleições gerais de outubro, como receia a oposição, assinalando que partidos e eleitorado estão atentos à forma como vai decorrer o escrutínio. 

Pelo menos 193 pessoas morreram no Nepal na sequência de inundações e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais, nomeadamente na capital Katmandu, de acordo com um novo balanço oficial hoje divulgado.

© Getty Images    Por Lusa   30/09/24  

 Cheias e inundações causam pelo menos 193 mortos no Nepal

Pelo menos 193 pessoas morreram no Nepal na sequência de inundações e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais, nomeadamente na capital Katmandu, de acordo com um novo balanço oficial hoje divulgado.

Um anterior balanço, divulgado no domingo, dava conta de 170 vítimas mortais e várias dezenas de pessoas desaparecidas.

Num comunicado, a polícia do Nepal referiu que 31 pessoas ainda estavam desaparecidas e 96 pessoas ficaram feridas em todo o país dos Himalaias, onde os esforço de busca e salvamento foram intensificados.

Muitas das mortes ocorreram em Katmandu, que sofreu fortes chuvas, inundando grande parte do sul da capital.

Pelo menos três autocarros com destino a Katmandu, que tinham ficado presos em engarrafamentos numa autoestrada a sul da cidade, foram soterrados por um deslizamento de terras que matou pelo menos 35 pessoas.

As três autoestradas que ligam a capital ao resto do país foram bloqueadas por deslizamentos de terras.

"A nossa prioridade é a busca e o salvamento, incluindo as pessoas que estão presas nas estradas", disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz do Ministério do Interior, Rishi Ram Tiwari.

O exército nepalês indicou já ter realizado mais de quatro operações de retirada de pessoas, nomeadamente com recurso a helicópteros, lanchas e botes salva-vidas.

Bulldozers e outras máquinas de escavação foram utilizadas para limpar as estradas.

A paralisação da rede rodoviária provocou a escassez de produtos hortícolas na capital, cujos preços aumentaram significativamente.

"Normalmente recebemos 600 a 700 toneladas de legumes todos os dias, ontem [domingo] só recebemos 156 toneladas", disse Binay Shrestha, um grossista num dos principais mercados de Katmandu.

"A produção está disponível, mas está bloqueada pelo estado das estradas", acrescentou.

Grandes zonas do leste e do centro do país foram atingidas por cheias desde sexta-feira, tal como distritos inteiros de Katmandu.

De acordo com o Departamento de Hidrologia e Meteorologia, uma estação no aeroporto de Katmandu registou 240 milímetros de chuva, o nível mais elevado desde 2002.

O tempo melhorou a partir de domingo, depois de três dias de chuvas de monção, facilitando os trabalhos de resgate e limpeza.

Os voos domésticos foram retomados na manhã de domingo de e para Katmandu, depois de terem sido totalmente suspensos a partir da noite de sexta-feira. Mais de 150 voos foram cancelados.

O Governo nepalês anunciou o fecho de escolas e universidades no país durante três dias.

A época das monções começou em junho e geralmente prolonga-se até meio de setembro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, transmitiu no domingo ao homólogo do Nepal uma mensagem de condolências e "profunda solidariedade" pelas "trágicas consequências" provocadas pelas cheias, refere uma breve nota publicada no portal da Presidência.


Leia Também: O furacão Helene causou pelo menos 93 mortos no leste e sudeste dos Estados Unidos, incluindo na Carolina do Norte, onde as autoridades declararam o estado de calamidade para facilitar a assistência à população afetada.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

O procurador-geral da República da Guiné-Bissau, Dr. Bacari Biai, em conferência de imprensa sobre processos cujas acusações já foram deduzidas pelo Ministério Público e remetidas ao competente órgão judicial para devidos efeitos.

Com  LUSA  26/09/24

Numa conferência de imprensa, Biai afirmou que estava a "esclarecer os guineenses" sobre os contornos de um caso que ficou conhecido como "resgate aos bancos", um empréstimo de cerca de 36 mil milhões de francos CFA, contraídos pelo Governo, em 2015, quando era liderado por Simões Pereira.
 
O empréstimo feito a dois bancos comerciais de Bissau foi contraído para saldar a dívida que o Estado teria para com 99 empresas e pessoas individuais, indicou o Procurador guineense, no que disse ser uma operação fraudulenta.

Bacari Biai precisou que Domingos Simões Pereira, enquanto primeiro-ministro, deu orientações ao então ministro das Finanças, Geraldo Martins, para contrair o empréstimo em questão.

Ainda relacionado com o mesmo processo, o Ministério Público acusa Simões Pereira da prática de 10 crimes: dois de administração danosa, dois de abuso de poder, cinco de peculato e um crime de violação de normas de execução orçamental.

O Procurador afirmou ser falso que se considere que o processo "de resgate aos bancos" foi encerrado pela justiça, quando em 2018, Geraldo Martins, na época único suspeito do caso, foi absolvido pelo tribunal que o julgou.

Bacari Biai afirmou que do processo derivaram "quatro processos autónomos", sendo que alguns envolvem o nome de Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro guineense entre julho de 2014 e agosto de 2015.

Por ser atualmente presidente do parlamento, o processo contra Simões Pereira foi remetido para o Supremo Tribunal de Justiça, que o deverá julgar na plenária do órgão, disse uma fonte do Ministério Público.

"Este processo contra Domingos Simões Pereira não tem nada de perseguição política. É um processo puramente técnico-jurídico. Existem provas até de sobra para avançar com a dedução de acusações contra Domingos Simões Pereira", declarou o Procurador.

Bacari Biai garantiu que é "imparcial e isento", que toda a sua atuação é feita enquanto fiscal da legalidade e convidou qualquer pessoa a constituir-se assistente para averiguar o processo, se assim quiser, conforme prevê a lei do país.



Em atualização...

domingo, 22 de setembro de 2024

Rússia lançou 900 bombas, 400 'drones' e 30 mísseis numa semana, diz Kyiv

© Leon Neal/Getty Images

Por Lusa  22/09/24  

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que, durante a última semana, a Rússia lançou 900 bombas aéreas guiadas, 400 'drones' 'kamikaze' do tipo 'Shahed' e quase 30 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia.

"Precisamos de fortalecer as nossas capacidades para proteger melhor as vidas [de civis] e a segurança. A Ucrânia precisa de condições de longo alcance", disse Zelensky, aludindo à exigência de Kiev de que os aliados lhe permitam utilizar as armas de longo alcance que lhes fornecem para atingir alvos em solo russo.

O Presidente ucraniano lembrou que, na noite de sábado, a Rússia voltou a atacar a cidade de Kharkiv (leste) com bombas aéreas guiadas, que causaram danos a edifícios residenciais e deixaram 21 civis feridos.

"Entre eles estão um menino de oito anos e dois adolescentes de 17. Pelo menos 60 moradores do prédio foram retirados", informou Zelensky em relação ao ataque, que, segundo o governador regional de Kharkiv, Oleg Synegoubov, provocou também oito feridos, dois em estado grave.

O ataque ocorreu no final da noite de sábado num distrito de Kharkiv (nordeste), cidade muito próxima da fronteira com a Rússia e que tinha 1,4 milhões de habitantes antes da guerra.

A Rússia "visou um edifício residencial comum com várias bombas", denunciou Zelensky, nas redes sociais.

Dezenas de residentes estavam "a dormir", segundo Oleg Synegubov. Dois altos edifícios residenciais foram danificados, disse o governador.

Durante a noite, equipas de resgate equipadas com lanternas trabalharam nos escombros de um dos edifícios afetados, segundo um jornalista da AFP no local.

As explosões rebentaram as janelas do prédio e deixaram buracos em algumas paredes. Do lado de fora, alguns carros foram esmagados pela queda de árvores e outros ficaram carbonizados.

Hoje de manhã, a Rússia lançou dois mísseis e 80 'drones' do tipo 'Shahed' contra a Ucrânia, segundo a Força Aérea, dos quais 71 foram intercetados, contra uma dezena de regiões do país, incluindo a capital, Kiev.

Em Kherson (sul), dois homens ficaram feridos, enquanto em Poltava (centro) os 'drones' causaram danos numa infraestrutura elétrica, segundo as respetivas autoridades regionais.


Leia Também: Um ataque noturno russo a edifícios residenciais em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, regularmente alvo de ataques, deixou 21 feridos na noite de sábado para hoje, incluindo três menores de oito a 17 anos, anunciou o governador regional.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Nigéria: Homens armados matam três fiéis e raptam 30 pessoas em missas na Nigéria

© iStock
Por Lusa  17/09/24 
Três fiéis foram mortos e mais de 30 foram raptados no domingo num ataque armado a duas igrejas no estado de Kaduna, no centro da Nigéria, durante as missas, noticia a agência espanhola de notícias, a EFE.

Três fiéis foram mortos e mais de 30 foram raptados no passado domingo em ataques de homens armados a duas igrejas no estado de Kaduna, no centro da Nigéria, confirmaram as autoridades religiosas locais à agência EFE na terça-feira.

"Os bandidos atacaram duas igrejas: uma ECWA [Evangelical Church Winning All, na designação em inglês] e outra católica durante os cultos de domingo e mataram três fiéis", disse à EFE o presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN) em Kaduna, o reverendo John Hayab.

Para além de matarem três pessoas, incluindo um pastor da igreja evangélica, "também raptaram mais de 30 fiéis, e até ao momento, nenhum dos raptados regressou", disse Hayab, acrescentando que os atacantes usaram motas e dispararam esporadicamente durante os ataques.

Após os ataques aos templos, situados na cidade de Kajuru, no sul de Kaduna, os criminosos contactaram alguns familiares dos raptados para pedir um resgate de 160 milhões de nairas (mais de 87 mil euros), disse o presidente da CAN.

"É tempo de o governo atuar. Não podemos continuar assim. O exército tem de intensificar os seus esforços para erradicar o banditismo em Kaduna", afirmou, lamentando os "constantes ataques" que levam os fiéis a "rezar com medo".

Alguns estados da Nigéria - especialmente nas regiões central e noroeste do país - estão a ser atacados repetidamente por 'bandidos', o termo utilizado no país para descrever os grupos criminosos que cometem roubos em massa e raptos a troco de enormes resgates e cujos membros são por vezes rotulados de "terroristas" pelas autoridades.

Leia Também: Reino Unido financia projetos de ciência, tecnologia e inovação no Gana e Nigéria

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Incêndio em escola no Quénia mata pelo menos 17 estudantes... Caso aconteceu no centro do país. Há ainda 14 feridos.

© Reprodução - Redes sociais
Notícias ao Minuto  06/09/24

Um incêndio no dormitório de uma escola no Quénia vitimou mortalmente pelo menos 17 estudantes, revelou uma porta-voz da polícia queniana, citada pela agência Reuters, esta sexta-feira.

"Perdemos 17 pupilos no incêndio e 14 estão feridos", disse Resila Onyango.

A porta-voz da polícia assegurou que as autoridades "estão no local, neste momento". Para lá dirigem-se também outras equipas de resgate de emergência.

A cadeia de televisão local Citizen Television avançou, inicialmente, que os estudantes sofreram queimaduras que os deixaram irreconhecíveis.

A escola Hillside Endarasha Academy, onde aconteceu o incêndio, está localizadaa em Nyeri, no centro do país africano. As causas do incidente estão a ser investigadas, estimando-se que o número de vítimas mortais possa vir a aumentar.

Leia Também: Homicida foge da prisão no Quénia com ajuda de polícias (oito já detidos) 


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Angola: Mais de 560 pessoas morreram em Angola na última época chuvosa

© Lusa
Por Lusa  05/09/24 
Angola registou na época chuvosa 2023/2024 um total de 567 mortos, mais 175 que no período anterior, números que preocupam as autoridades angolanas, disse hoje o comandante nacional do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros.

Manuel Lutango falava hoje à imprensa no final da reunião ordinária da Comissão Nacional de Proteção Civil, orientada pelo seu coordenador, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, que procedeu ao balanço da época chuvosa 2023/2024 e analisou o Plano de Ação para a nova estação de chuvas iniciada a 15 de agosto.

Segundo Manuel Lutango, "os dados foram atípicos", porquanto foi registado um elevado número de mortes, o que "preocupa se for a comparar com o período anterior".

O responsável afirmou que a comissão começou a perspetivar as ações para a presente época chuvosa, salientando que a passada foi bastante intensa.

Afirmando que, na anterior época, "começou a chover desde agosto com bastante intensidade", o que não aconteceu nesta época chuvosa, Lutango disse ser "necessário despoletar todos os mecanismos" para garantir a segurança das populações, dos seus haveres e do meio ambiente.

Nesta altura, prosseguiu Manuel Lutango, estão identificadas um total de 50.850 famílias, que totalizam 228.825 pessoas, em situação de risco.

"Foi analisado um plano de ação para a presente época chuvosa. Este plano de ação é composto por ações multissetoriais, que passam desde a sensibilização de alguns populares em zonas de risco, processo contínuo, passa também por resgate e salvamento, resposta no atendimento e reassentamento de populares em zonas de risco, apoio medicamentoso, uma série de atividades previstas", declarou.

O período de chuvas em Angola inicia-se a 15 de agosto e termina a 15 de maio.

Leia Também: Ministro do Interior angolano reconhece há polícias que "cometem erros" 


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Netanyahu celebra libertação de refém. "Continuaremos a agir deste modo"

© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images
Por Lusa  27/08/24 
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, celebrou hoje o resgate de um refém na Faixa de Gaza e prometeu que o Exército vai continuar a trabalhar para recuperar as restantes pessoas mantidas em cativeiro pelo grupo islamita palestiniano Hamas.

"Trabalhamos incansavelmente para trazer de volta todos os sequestrados. Fazemo-lo de duas formas: através de negociações e operações de libertação. Ambas as formas exigem a nossa presença militar no terreno e uma pressão incessante sobre o Hamas", declarou o chefe do Governo israelita, deixando a promessa: "Continuaremos a agir deste modo até os trazermos todos de volta para casa".

O Exército israelita resgatou hoje o refém Kaid Farhan al-Qadi, um beduíno de 52 anos, no sul da Faixa de Gaza, onde estava mantido em cativeiro pelo Hamas desde o ataque que o grupo palestiniano realizou no sul de Israel em 7 de outubro do ano passado.

Após o resgate, Netanyahu telefonou a al-Qadi e disse-lhe que todo o povo israelita está entusiasmado com a sua libertação, segundo um comunicado do gabinete do governante.

O principal porta-voz das Forças Armadas, Daniel Hagari, descreveu que os comandos israelitas resgataram al-Qadi num túnel subterrâneo, após relatórios precisos dos serviços de informação, mas não forneceu mais detalhes.

Segundo fontes palestinianas, o homem foi resgatado na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde as forças israelitas operam no terreno desde o início de maio.

O jornal israelita Haaretz afirma que o homem conseguiu escapar do cativeiro num dos túneis do Hamas antes de ser resgatado pelos militares.

Israel e o Hamas chegaram a uma trégua que durou uma semana no final de novembro e que incluiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 palestinianos presos nas cadeias israelitas.

Dos 251 sequestrados no ataque do Hamas em 7 de outubro, 104 permanecem no enclave, embora 34 sejam mortos confirmados, de acordo com números apontados pela agência espanhola EFE.

O Fórum das Famílias de Reféns, a principal plataforma que representa os familiares dos raptados pelo Hamas, celebrou o resgate, mas deixou claro que os restantes reféns precisam de um acordo de cessar-fogo no atual conflito para poderem sair.

"Pedimos urgentemente à comunidade internacional que mantenha pressão sobre o Hamas para que aceite o acordo proposto", afirmou o grupo.

A atual guerra foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, que, em retaliação, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Leia Também: Mais um refém do Hamas resgatado pelo exército israelita em Gaza 


segunda-feira, 29 de julho de 2024

Cheias fustigam Coreia do Norte. Mais de 5 mil pessoas resgatadas

© KCNA
Por  Notícias ao Minuto  29/07/24

Caudal de rio na fronteira entre Coreia do Norte e China transbordou as suas margens e criou uma "crise grave".

Mais de cinco mil pessoas foram resgatadas no noroeste da Coreia do Norte, após terem ficado isoladas na sequência de fortes cheias que se fazem sentir na região.

Segundo os meios estatais de Pyongyang, citados pela agência Associated Press, os esforços de resgate incluíram meios aéreos e outros trabalhos de evacuação, supervisionados pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Após fortes chuvas no sábado, o caudal de um rio na fronteira entre a Coreia do Norte e a China transbordou as suas margens, criando uma "crise grave", segundo a Agência Central de Notícias da Coreia.

Foram mobilizados cerca de dez helicópteros militares, bem como barcos do governo e da Marinha do país, nos esforços de evacuação em Sinuiju e Uiju.

Não foram relatadas mortes resultantes destas cheias, nem a extensão de eventuais danos materiais. Os helicópteros realizaram vários voos de evacuação, retirando 4.200 pessoas afetadas da região.

Kim Jong Un considerou que os trabalhos a serem levados a cabo são "milagrosos".

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Kyiv reivindica ataque com 'drones' contra uma refinaria na Rússia

© Reuters
Por Lusa  22/07/24 
A Ucrânia assumiu hoje a responsabilidade por um ataque com 'drones' a uma refinaria no sudoeste da Rússia, país que afirma ter destruído 80 aparelhos aéreos não tripulados ucranianos desde a noite de domingo.

Uma fonte da defesa ucraniana afirmou que vários 'drones' atacaram a refinaria de Tuapse, uma cidade nas margens do Mar Negro, na região russa de Krasnodar (sudoeste), provocando um incêndio.

"A extensão dos danos está a ser clarificada", disse a fonte ucraniana, especificando que se trata de uma refinaria da gigante russa Rosneft, equipada com um terminal portuário e que quase 90% da sua produção se destina à exportação.

Na rede social Telegram, as autoridades regionais russas afirmaram, por sua vez, que o incêndio na refinaria ocorreu devido à "queda de destroços de 'drones'".

"O regime de Kyiv tentou mais uma vez atacar a infraestrutura civil em Tuapse com 'drones'", disseram as fontes russas.

Cerca de uma centena de equipas de resgate foram mobilizadas para o local e controlaram as chamas ao início da manhã de hoje e, segundo informações preliminares, não há vítimas.

Paralelamente, um condutor de um trator foi morto hoje por um 'drone' e a sua mulher ficou ferida enquanto trabalhavam num campo agrícola, perto da aldeia de Ustinka, na região russa de Belgorod (oeste), segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov, que identificou o aparelho não tripulado como ucraniano.

O exército russo anunciou hoje que abateu 80 'drones' ucranianos desde a noite de domingo, incluindo 47 só na região sul de Rostov, na fronteira com a Ucrânia.

Segundo essa fonte, um 'drone' foi destruído em Belgorod, um outro em Voronezh, outro em Smolensk, oito em Krasnodar e 17 nos mares Negro e de Azov.

Num comunicado separado, o exército russo acrescentou que destruiu cinco 'drones', por volta das 07h00 (05h00 Em Lisboa), sobre a região de Astrakan.

A Rússia anuncia quase diariamente que destruiu 'drones' ucranianos lançados contra o seu território.

Kyiv argumenta que está a realizar estes ataques em resposta aos bombardeamentos russos que têm assolado a Ucrânia desde a invasão do país pela Rússia em fevereiro de 2022.


domingo, 14 de julho de 2024

Alemanha: Vários mortos e feridos em ataque na Alemanha... O suspeito do crime será um caçador.

© SILAS STEIN/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto   14/07/24

Várias pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas num ataque a tiro, este domingo, em Lautlingen, uma cidade no estado alemão de Baden-Wuerttemberg. A informação foi confirmada pela polícia, que cercou a área.

O suspeito do crime será um caçador, segundo avança o Bild.

Dezenas de veículos de emergência e dois helicópteros de resgate estão no local.


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terça-feira, 9 de julho de 2024

Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.

© Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa  09/07/24 
 Ucrânia. Trabalhos de resgate continuam no hospital infantil de Kyiv
Cerca de 400 membros dos serviços de emergência continuam hoje a trabalhar no resgate no hospital infantil Ohmatdit, em Kyiv, e em outros locais da capital atingidos pelo ataque russo de segunda-feira, declarou o Presidente da Ucrânia.


Nos locais atingidos por mísseis, o trabalho de emergência e resgate não parou durante toda a noite", declarou Volodymyr Zelensky nas suas redes sociais, confirmando que 38 pessoas morreram no ataque russo de segunda-feira a Kyiv e à região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia. Dessas 38 mortes, 27 ocorreram na capital do país.

Segundo o Presidente ucraniano, o número de feridos subiu para 190 pessoas, dos quais 64 estão hospitalizados em Kyiv e outros 28 em Kryvyi Rih, a cidade industrial de Dnipropetrosvsk, onde morreram dez pessoas.

Zelensky também afirmou que o seu Governo continua a trabalhar "para fortalecer a proteção" das cidades ucranianas contra ataques russos.

"Haverá decisões. O mundo tem a força necessária para isso", acrescentou Zelensky, que estará hoje a Washington para participar na cimeira da NATO.

A Ucrânia espera obter novas decisões dos seus aliados na cimeira da Aliança que lhe permitirão se defender melhor contra ataques aéreos russos.

Kyiv pede total liberdade para atacar, com armas dos seus aliados, objetivos militares inimigos dentro do território da Federação Russa e ser capaz de neutralizar na fonte e preventivamente os ataques do exército russo.

Os Estados Unidos e outros aliados continuam a impor restrições ao uso das suas armas em território russo por medo da reação de Moscovo.

De acordo com as autoridades ucranianas, mais de 40 mísseis foram lançados sobre várias cidades ucranianas na segunda-feira. Além de Kyiv, Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk, Pokrovsk, entre outras, foram alvo dos mísseis russos.

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