sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

O CHEFE DE ESTADO GUINEENSE, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALO NA ETIÓPIA.

O segundo e último dia da visita de Estado à Etiopia do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embalo, iniciou-se com visitas ao Instituto de Inteligência Artificial da Etiópia e à Agência Internacional de Segurança de Redes de Informação. 

No fim desta importante visita ao único país africano que nunca foi colonizado, o Presidente Sissoco Embalo dará início a sua participação nos trabalhos da reunião em Cimeira da União Africana, igualmente em Addis Abeba.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

SISMO NA TURQUIA: Três pessoas, incluindo adolescente, resgatados 261h após sismo

© drfahrettinkoca/ Twitter

POR LUSA  17/02/23 

Três sobreviventes, incluindo um adolescente de 14 anos, foram resgatados dos escombros em Antioquia, no sul da Turquia, mais de 260 horas após os sismos que devastaram a região, informaram, esta sexta-feira, autoridades turcas e a imprensa.

Mustafá, de 33 anos, e Mehmet, 26, foram salvos "261 horas" após os sismos, anunciou o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, na rede social Twitter.

O canal de televisão CNN Türk apresentou os sobreviventes como Mustafá Avci e Mehmet Ali Sakiroglu.

Entretanto, cerca de "260 horas" após os sismos, um adolescente de 14 anos também foi retirado dos escombros do seu prédio no centro de Antáquia, "após intensos esforços" das equipas de resgate, informou o ministro turco.

Fahrettin Koca adiantou que o adolescente, chamado Osman, teve de ser operado num hospital da província, sem especificar a gravidade, mas o rapaz aparece consciente na foto publicada nas redes sociais.

Segundo a agência de notícias DHA, os dois homens, Mehmet e Mustafá, estavam nos escombros do mesmo prédio, no centro de Antáquia, quando foram descobertos pelas equipas de resgate. O ministro turco indicou que ambos foram levados imediatamente para o hospital.

Os últimos sobreviventes descobertos pelas equipas de resgate, enquanto as buscas cessam gradualmente, foram todos encontrados na província de Hatay, nos arredores de Antáquia, perto da fronteira com a Síria.

As chances de sobrevivência parecem agora menores, mais ao norte do país, em torno do epicentro do terremoto, nas regiões montanhosas como Kahramanmaras, e nas regiões de Elbistan e Adiyaman, devido à neve e às baixas temperaturas, que para os 15° C negativos durante à noite.

De acordo os dados mais recentes, os dois tremores de terra - de magnitude 7,8 e 7,5 na escala de Richter - causaram 36.187 mortos e 108.000 feridos na Turquia. Na Síria, foram contabilizados cerca de cinco mil mortos.

A região afetada pelos dois sismos, que ocorreu em  6 de fevereiro e teve o seu epicentro localizado na Turquia, estende-se por 100.000 quilómetros quadrados, onde habitam 14 milhões de pessoas.

A galeria acima mostra a chamada feita por Mustafa a um familiar, logo após ser resgatado.☝


Espanha. Padre condenado a 9 anos de prisão por abusar de adolescente

© Getty Images

Notícias ao Minuto  17/02/23 

O caso foi descoberto quando a mãe notou uma mudança de comportamento e começou a verificar o telemóvel do filho.

Um padre foi esta quinta-feira condenado a nove anos de prisão por ter abusado de um menor de 13 anos que era acólito. Os crimes ocorreram em Floridablanca, Santander, Espanha.

Segundo apurou o Ministério Público, citado pelo El Tiempo, o padre fez propostas sexuais ao adolescente e apalpou-o em diversas ocasiões.

O caso foi descoberto quando a mãe da criança notou uma mudança de comportamento e começou a verificar o telemóvel desta. Assim, descobriu que o pároco, de 41 anos, enviava mensagens para o jovem convidando-o para encontros sexuais. 

Este escândalo foi revelado em novembro de 2014 e a defesa do agressor recorreu da sentença em primeira instância perante o Tribunal Superior de Bucaramanga. Agora, o Ministério Público condenou-o a nove anos de prisão.


Leia Também: Padre fala em "calúnia". Mais de 100 acusados de abuso estão no ativo

Venezuelanos batem recorde com 1.262 protestos em um mês

© Lusa

POR LUSA  17/02/23 

Os venezuelanos realizaram 1.262 protestos em janeiro, batendo o recorde mensal de manifestações , segundo dados divulgados pelo Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais (OVCS).

O documento divulgado na quinta-feira fala de "um número recorde de manifestações. Em média registaram-se 42 protestos por dia, mais do dobro do registado em janeiro de 2022, quando houve 534 protestos".

Segundo o OVSC, "os direitos laborais representam a maior exigência dos venezuelanos" e "a maioria dos protestos foi para reivindicar direitos económicos e sociais", seguindo-se os direitos "à segurança social, aos serviços básicos e à participação política".

"Os trabalhadores do setor da educação foram os grandes protagonistas dos protestos, realizando, todas as segundas-feiras, protestos em massa aos que se juntaram reformados, pensionistas e empregados públicos", explica o relatório.

Segundo o OVCS, o estado venezuelano de Bolívar registou o maior número de protestos (153), seguido de Mérida (120), Táchira (105), Miranda (91), Anzoátegui (87), Carabobo (75), Lara (65), Falcón (63), Portuguesa (57) e Barinas (56).

Em Caracas registaram-se 33 protestos e no vizinho estado de La Guaira 21.

"Foram documentados 18 protestos reprimidos em 12 [dos 24] estados e 13 pessoas foram detidas", explica o documento.

O OVCS apontou como motivos "a perda do poder aquisitivo do trabalhador venezuelano, perante o pouco valor do salário perante o cenário inflacionário" e de utilização do dólar norte-americano.

Os profissionais exigem respeito pelo direito à live associação e manifestação pacífica dos trabalhadores, "sem que sejam ameaçados, atemorizados, ou detidos por sair a protestar e reclamar a restituição das suas reivindicações salariais", disse o relatório.

Os trabalhadores condenam ainda as "reformas forçadas, antecipadas e não consensuais" implementadas em empresas básicas e a deterioração das infraestruturas educativas e hospitalares, assim como a falta de recursos e equipamento para o seu funcionamento e manutenção, num país onde "o salário mínimo oficial é equivalente a menos de seis dólares [5,6 euros] por mês", disse o OVCS.

"As condições para dispor de serviços básicos na Venezuela estão a piorar com o passar do tempo sob o olhar indolente e a inação das autoridades competentes. Todos os dias, os habitantes das cidades e aldeias realizam protestos como uma medida desesperada para viverem uma vida digna, com acesso à água, eletricidade e gás, como parte de outros serviços básicos que se estão a tornar cada vez mais caros", explica o documento.

Segundo o relatório, é comum que as pessoas se vejam "obrigadas a pagar valores em moeda estrangeira para receber água de camiões-cisterna" ou percorrer longas distâncias para se abastecerem em fontes improvisadas, rios, praias ou riachos.

"A falta de água vai além da esfera doméstica, afetando a prestação de serviços de saúde, assistência médica, atividades académicas", sublinha.

O OVCS diz ainda que estão a aumentar as reclamações por "apagões elétricos prolongados que interrompem as atividades diárias, afetam o funcionamento de eletrodomésticos e a preservação de alimentos".

O documento menciona ainda denúncias e reclamações sobre demoras de semanas e meses na venda e distribuição de botijas de gás.

Em janeiro, "o OVCS registou cerca de 105 manifestações relacionadas com o direito à participação política, promovidas principalmente por membros de partidos da oposição, que saíram à rua para exigir um sistema eleitoral independente e eleições presidenciais", lê-se no documento.

O relatório diz ainda que "os apoiantes do Governo de Nicolás Maduro marcharam exigindo o fim das sanções económicas impostas pelos Estados Unidos".


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Dia do professor guineense: SINAPROF AFIRMA QUE IMPLEMENTAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE ESTÁ A MAIS DE NOVENTA POR CENTO

Por: Filomeno Sambú   JORNAL ODEMOCRATA  16/02/2023  

O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, revelou que o estatuto da carreira docente está acima de 90%, mas lamenta que o governo de Nuno Gomes Nabian tenha tomado a decisão de suspender temporariamente, por despacho, a requalificação dos professores e a avaliação dos professores, “violando grosseiramente o estatuto da carreira docente “.

“Vamos continuar a trabalhar para que o despacho de Nuno Gomes Nabian caia por terra, por se tratar de uma componente fundamental. Assim, quando um professor que adquire nova formação superior à anterior tem de ser requalificado, subir de categoria, passar a nova letra de vencimento e, consequentemente, subir de salário em função da sua formação”.

Segundo o sindicalista, um dos aspetos em falta na implementação da carreira docente é a componente desempenho e a avaliação, porque nos períodos de intervalo de docência os professores devem ser capacitados, no mínimo por um mês e no fim de cada ciclo, devem ser submetidos a um pequeno teste escrito e as notas serão conservadas por um período de três anos. 

“O professor que tiver notas aceitáveis, é promovido de categoria em função do seu desempenho. Infelizmente as coisas não têm acontecido assim, os inspetores não estão a avaliar os professores, os diretores das escolas que têm a responsabilidade de acompanhar esse processo não estão a fazê-lo e os coordenadores das disciplinas também não. Neste momento, o país não tem nenhum banco de dados com elementos de avaliação de cada professor a nível nacional”, afirmou. 

Domingo Carvalho disse que a ausência de alunos das escolas públicas revela uma desacreditação no sistema pelos alunos e país e encarregados de educação, devido às sucessivas greves, à falta de vontade política e de visão dos sucessivos governos. 

“Essa situação tem desencorajado, tanto alunos como os pais e encarregados de educação, que veem agora como alternativa as escolas privadas”, criticou Domingos Carvalho, para quem esse fenómeno poderá aumentar significativamente   o nível de pobreza na população guineense, porque “muitos agregados abdicam do conforto para sustentar os estudos dos filhos nas escolas privadas”. 

Para o sindicalista, o que os governantes dizem na teoria não é executado na prática, pois as prioridades dos políticos está na realização das eleições  e no alcatroar das estradas como elementos de propaganda política.

Domingos Carvalho recomendou o primeiro-ministro e o Presidente da República a articularem mecanismos que levem à solução dos problemas e a criar as condições de trabalho, nomeadamente o pagamento de salários a professores do novo ingresso e contratados, colocação de novos professores e contratação de professores em função das vagas existentes.

Denunciou que segundo um estudo realizado e entregue aos parceiros internacionais, muitas crianças estão fora do sistema do ensino guineense por falta de professores e que os novos professores e os efetivos colocados  em algumas regiões estão a trabalhar sobrecarregados com trinta e duas horas letivas semanais , mas “não  são lhes pagos as cargas horárias que lhes foram retiradas injustamente”. 

“O governo tem uma dívida de nove meses de 2003 e em 2016 o executivo contraiu também uma dívida aos professores contratados que até ao momento não foi liquidada”, revelou.

FRENTE COMUM: “NÃO HÁ AVANÇOS NA NEGOCIAÇÃO COM O GOVERNO”

Em entrevista telefónica à redação de O Democrata, no âmbito do dia nacional do professor, 17 de fevereiro, o porta-voz da Frente Comum, uma iniciativa que integra dois sindicatos da classe – o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e a Frente Nacional dos Professores e Educadores (FRENAPROFE), Sene Djassi, revelou que “não há avanços nas negociações com o governo”, alertando que a greve agendada para 6 de março terá lugar, caso as reivindicações não forem atendidas “. 

O porta-voz da Frente Comum reconheceu que a proliferação dos sindicatos não vai ajudar a classe nem o setor do ensino guineense.

“Infelizmente, o SINDEPROF não conseguiu atingir o seu objetivo. O antigo Presidente dirigiu o sindicato de forma doente. Fazia reivindicações em função da sua afinidade política. Criamos FRENAPROFE para não servir de marionete de determinado regime. FRENAPROFE está ao serviço dos professores”. 

Questionado sobre o processo de negociação com o governo para atender às reivindicações dos professores, o porta-voz da Frente Comum afirmou que “não há avanços, por isso os sindicatos entregaram um pré-aviso de greve de cinco dias ao governo, de 6 a 10 de março deste ano”. 

“Observamos todas as disposições legais e os sindicatos estão conscientes que nem todos os pontos do caderno são resolúveis de imediato, mas também temos assuntos que o governo pode resolver em segundos. Depois da entrega do caderno, o governo não tem comunicado com as organizações sindicais para apresentar propostas ou contrapropostas. Isso só revela falta de vontade”. 

O sindicalista denunciou que há fraca presença dos alunos nas salas de aulas, uma situação que, segundo Sene Djassi, tem a ver com a má governação e o descrédito das escolas públicas.

 “Os alunos refugiaram-se nas escolas privadas, por não terem confiança nas públicas, a braços com greves cíclicas intermináveis, não porque as escolas públicas têm Covid-19 ou cólera, não. Temos governantes egoístas “, disse Sene Djassi, para quem retirar horário letivo a um professor por aderir à greve ” é uma atitude ilegal e anticonstitucional”.     

SISMO NA TURQUIA: Encontradas duas sobreviventes dez dias depois dos sismos

© Lusa

POR LUSA   16/02/23 

Duas pessoas foram hoje encontradas com vida entre os destroços de edifícios que desabaram na província turca de Karamanmaras, dez dias depois dos sismos que atingiram a Turquia e a Síria.

De acordo com as televisões turcas, uma das sobreviventes tem 30 anos, foi resgatada depois de várias horas de trabalho de desencarceramento por equipas de salvamento no local, e transportada para um hospital.

Este salvamento ocorreu horas depois de uma adolescente de 17 anos ter sido encontrada entre os escombros de um prédio, ma mesma localidade, o epicentro do primeiro de dois sismos que assolaram a Turquia e a Síria, a 06 de fevereiro, com 7,7 e 7,6 graus de magnitude na escala de Richter.

De acordo os dados mais recentes, os dois tremores de terra causaram 36.187 mortos e 108.000 feridos na Turquia. Na Síria, foram contabilizados cerca de cinco mil mortos.

A região afetada pelos dois sismos estende-se por 100.000 quilómetros quadrados, onde habitam 14 milhões de pessoas.


Leia Também: Balanço de mortes após sismo na Turquia e Síria supera os 41 mil

Secretário de Estado da Cultura Francelino Cunha recebe primeiro grupo de trinta espanhóis para participar no carnaval 2023

Radio Voz Do Povo

Câmara Municipal de Bissau recebe apoio de Câmara Municipal de Oeiras/Portugal

Radio Voz Do Povo 

Acordos de paz? Zelensky recusa-se a abdicar de quaisquer territórios

© Reuters

Notícias ao Minuto   16/02/23 

Em entrevista à BBC, o chefe de Estado ucraniano explicou que a concessão de terrenos a Moscovo significaria que as suas tropas poderiam "continuar a voltar" à Ucrânia com novos objetivos expansionistas. 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, excluiu a possibilidade do país abdicar de quaisquer territórios num eventual acordo de paz com a Rússia.

Em entrevista à BBC, o chefe de Estado ucraniano explicou que a concessão de terrenos a Moscovo significaria que as suas tropas poderiam "continuar a voltar" à Ucrânia com novos objetivos expansionistas. 

Num outro âmbito, Zelensky destacou ainda que a ofensiva russa prevista para a primavera já tinha, no entanto, sido colocada em andamento. "Os ataques russos já estão a ocorrer a partir de várias direções", explicou.

Apesar disso, o presidente ucraniano disse acreditar que as forças do seu país serão capazes de continuar a resistir ao avanço da Rússia até conseguirem lançar uma nova contraofensiva.

Perante este cenário de extensas dificuldades para as tropas ucranianas, o líder ucraniano voltou a pedir mais ajuda militar aos aliados ocidentais, defendendo que tais armas adicionais aproximariam o país "da paz". Concluiu: "É claro que as armas modernas aceleram a paz. As armas são a única língua que a Rússia compreende".

Na mesma entrevista, Zelensky dirigiu também um aviso ao presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, depois de este ter dito que as suas tropas lutariam ao lado dos russos se um único soldado ucraniano atravessasse a fronteira. "Espero que [a Bielorrússia] não se junte [à guerra]. Se o fizer, lutaremos e sobreviveremos", asseverou.

Desde o princípio da invasão, a 24 de fevereiro, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar o país a fazer face à investida da Rússia. O país invasor, por sua vez, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

A guerra na Ucrânia tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: Ucrânia. ONU votará nova resolução no aniversário da guerra


Leia Também: Chefe financeira da Defesa russa encontrada morta. Terá caído de janela

VISITA OFICIAL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ À ETIÓPIA.

O Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, que iniciou hoje uma visita de Estado à Etiópia, a convite da sua homóloga, a Presidente Sahle-Work Zewdee, dedicou esta tarde, segundo o programa da sua visita, a percorrer demoradamente o Museu Nacional, o Parque Natural e o Centro de Inteligência Artificial, sendo acompanhado pelo Primeiro-ministro etiope, Abiy Ahmed.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

ONU pede 1,2 mil milhões de euros para assistência no nordeste da Nigéria

© Lusa

POR LUSA  16/02/23 

O Plano de Resposta Humanitária de 2023 para o nordeste da Nigéria, lançado hoje pelas Nações Unidas, totaliza 1,3 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) e abrange mais meio milhão de pessoas do que em 2022.

O plano visa garantir "assistência essencial para salvar vidas a seis milhões de pessoas que sofrem com o impacto devastador dos contínuos 13 anos de conflito armado internamente", lê-se no comunicado de imprensa divulgado pela representação na Nigéria do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

"A crise humanitária e de proteção em larga escala não mostra sinais de diminuir", afirmou o representante da ONU e Coordenador Humanitário para a Nigéria, Matthias Schmale, que disse serem "cerca de 2,4 milhões o número de pessoas em necessidade aguda -- impactadas por conflitos, desastres e doenças -- as quais requerem apoio urgente".

Matthias Schmale salienta no comunicado que as necessidades humanitárias das pessoas afetadas "estão a aumentar", das quais destacou as relacionadas com a insegurança alimentar e a desnutrição.

"Espera-se que aproximadamente 4,4 milhões de pessoas enfrentem insegurança alimentar na estação de escassez de 2023, acima dos 4,1 milhões em 2022. Sem ação urgente, espera-se que 4.000 pessoas em Bama, no estado de Borno, estejam em condições de 'catástrofe' (Fase 5), onde a fome, a morte, a miséria e os níveis extremamente críticos de desnutrição aguda se tornam prevalentes", exemplificou.

"Mais de 80% das pessoas que precisam de assistência humanitária nos estados de Borno, Adamawa e Yobe são mulheres e crianças. Elas enfrentam riscos crescentes de violência, sequestro, violação e abuso", acrescenta-se na nota.

O número de crianças que sofre de desnutrição aguda também aumentou, passando dos 1,74 milhões registados em 2022 para 2 milhões este ano.

"Prevê-se que os já altos níveis de desnutrição aguda grave mais do que dupliquem, passando de 300.000 crianças afetadas no ano passado para 697.000 projetadas para este ano", adianta.

Os conflitos obrigaram ainda dois milhões de pessoas a abandonar as suas áreas de residência, "enfrentando ameaças diárias à sua saúde e segurança".

Acresce que "ataques repentinos e imprevisíveis contra civis e infraestruturas civis por grupos armados continuam, e o recente encerramento de campos para deslocados internos está a levar a novas vulnerabilidades".

Aos cerca de dois milhões de deslocados, que carecem de serviços essenciais e meios de subsistência, acrescem 4,8 milhões de pessoas nas comunidades que os acolhem ou afetadas pelo conflito.

"Estima-se que mais de um milhão de pessoas estejam em áreas extremamente difíceis de alcançar, onde não conseguem ter acesso a serviços básicos ou receber assistência e os trabalhadores humanitários não os conseguem alcançar", salienta.

O comunicado adianta que apesar de ter de enfrentar graves restrições de acesso e financiamento, as organizações humanitárias ajudaram 4,7 milhões de pessoas em 2022 devido ao apoio dos doadores.

Com o Plano de Resposta Humanitária, o objetivo é chegar agora a seis milhões e dos 1,3 mil milhões pedidos, "são necessários pelo menos 591 milhões de euros para uma resposta de emergência aos 2,4 milhões de pessoas em necessidade aguda", conclui o comunicado.


PM Nuno Gomes Nabiam visita obras de Bissau Velho.

Radio Voz Do Povo 

Confrontos durante julgamento de líder da oposição no Senegal

© Cistermúsica/Facebook

POR LUSA  16/02/23

Jovens e a polícia envolveram-se hoje em confrontos perto de um tribunal em Dacar, onde estava a ser julgado Ousmane Sonko, um dos líderes da oposição, num caso capaz de afetar a sua candidatura às eleições presidenciais de 2024.

Um forte dispositivo policial deslocou-se ao redor do tribunal no centro da capital, lançando gás lacrimogéneo contra cerca de uma centena de apoiantes de Sonko, que queriam acompanhar o julgamento, levando os jovens a dispersarem temporariamente pelas ruas adjacentes.

Estes incidentes ocorreram num clima de tensão crescente no Senegal, país conhecido pela sua estabilidade numa região conturbada.

Este novo encontro com a justiça de Sonko, que foi terceiro nas eleições presidenciais de 2019 e declarado candidato para 2024, motivou uma grande força policial.

Sonko é acusado pelo ministro do Turismo, Mame Mbaye Niang, também funcionário do partido presidencial, por "difamação, insultos e falsificação".

O julgamento começou após uma enorme agitação registada aquando da entrada do arguido, com os guardas a impedir os seus apoiantes de entrar numa sala já cheia de jornalistas e representantes da oposição.

O julgamento acabou por ser adiado para 16 de março.

Sonko tinha-se abstido de comparecer a 02 de fevereiro, com os seus advogados a assegurar que o seu cliente não tinha recebido uma citação.

Na quarta-feira à noite, Sonko anunciou que iria ao julgamento hoje de manhã e convocou "todos os senegaleses a juntarem-se [a ele] no tribunal de Dacar, para pôr fim a esta farsa".

A sua passagem numa comitiva de uma dúzia de carros, seguido por muitos veículos das forças de segurança, causou um tumulto em Dacar, bloqueando o tráfego numa das principais estradas da capital.

Em março de 2021, Sonko tinha ido com uma multidão a uma citação perante um juiz, no caso de uma alegada violação. A sua detenção no caminho provocou os tumultos mais graves do país dos últimos anos, causando a morte de 12 pessoas.

Sonko alega que existe uma conspiração para o manter fora das eleições presidenciais e que o poder judicial está a ser utilizado pelo Presidente, Macky Sall, o que este refuta.

A magistratura ordenou em janeiro o encaminhamento de Sonko para um tribunal no caso da alegada violação, o que Sonko contesta, não estando marcada uma data para o julgamento.

Mas o caso de difamação está a atrair cada vez mais atenção, tendo em conta as leis que preveem a remoção dos cadernos eleitorais e, logo, a inelegibilidade num certo número de casos de condenação.



Leia Também: Pedreiro senegalês mata colega de casa com navalha em Portimão

A Universidade Lusófona da Guiné assina com a Associação dos Filhos e Amigos de Secção de Fajonquito, um protocolo de acordo que oficializa atribuição de bolsas de estado e fornenecimento de materiais didácticos.

Radio Voz Do Povo

ILHAS DO PAÍS PODERÃO BREVEMENTE SAIR DO ISOLAMENTO

Ilha de Keré (GUINÉ-BISSAU)

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos   radiosolmansi.net

A zona insular da Guiné-Bissau poderá sair brevemente do isolamento em que se encontra há muitos anos.

Segundo informações, esta promessa será concretizada, porque o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação FAO, em parceria com o Banco Mundial, já encomendou dois barcos que vão passar a assegurar a ligação entre as ilhas dos Bijagós.

Estas são as promessas feitas pelo Representante da FAO na Guiné-Bissau, à margem de um retiro promovido por esta organização, e que decorreu ontem na ilha de Bubaque.

Moahamed Hama Garba espera que a operacionalização dos dois barcos facilite a circulação de pessoas e bens na zona insular onde atualmente não existe uma ligação efetiva de Inter - ilhas.

“FAO no quadro do projeto PUSA, um projeto financiado pelo Banco Mundial, já encomendou a compra de dois barcos para a direção regional da agricultura que permite o transporte entre ilhas sobretudo ajudando a população”, garantiu o representante da FAO.

No mesmo ato, o Representante da FAO fez saber que, para que as atividades da organização tenham efeito na melhoria das condições de vida da população, é fundamental que haja paz e estabilidade na Guiné-Bissau.  

“FAO é uma agência das Nações Unidas que trabalha na agricultura e também na alimentação por isso quando não há paz e estabilidade não consegue materializar os seus objetivos de desenvolvimento”, destacou Moahamed Hama Garba.

De acordo com o Representante da FAO no país, o retiro dos Bijagós permitiu à organização fazer balanço e delinear novas estratégias.

“Nestes dias que estamos na ilha permiti-nos na verdade estamos juntos sobretudo a fazer o balanço do ano 2022 e perspetivar o ano 2023 neste caso trabalhar para seremos uma única equipa na base desenvolvimento”, observou o representante da FAO, Moahamed Hama Garba.

O retiro de dois dias, que termina hoje, em Bubaque, juntou mais de 30 pessoas, entre outras, os funcionários efetivos da FAO, consultores nacionais e internacionais.

Educação e reforço da governação fundamentais para a Guiné-Bissau

© Lusa

POR LUSA   16/02/23 

A Guiné-Bissau deve investir na educação, reforçar a governação e melhorar o clima empresarial, recomenda o Banco Mundial em dois relatórios que vão ser apresentados na sexta-feira, em Bissau.

"Com um historial de instabilidade política, a Guiné-Bissau é caraterizada por fragilidade institucional, por uma fraca base de capital humano, por um setor privado ausente, e por uma economia pouco diversificada, altamente vulnerável a choques e dependente de uma única cultura de caju", refere o Banco Mundial, em comunicado hoje divulgado à imprensa.

A instituição de Bretton Woods apresenta na sexta-feira, numa unidade hoteleira em Bissau, o "Economic Update" e o "Country Economic Memorandum", que fazem uma "visão abrangente" do setor económico da Guiné-Bissau e dão recomendações para "estimular uma rápida recuperar e apoiar um crescimento sustentável inclusivo".

"Apesar de ter a maior proporção de riqueza natural 'per capita' da África Ocidental, a pobreza e a desigualdade permanecem elevadas na Guiné-Bissau. Após o desaceleramento económico do país em 2022, dois terços da população vivem abaixo do limiar internacional da pobreza de 1,90 dólares por dia, e um terço vive em extrema pobreza, com 1,25 dólares ou menos por dia", salienta-se no comunicado.

Citada no documento, a representante do Banco Mundial em Bissau, Anne-Lucie Lefebvre, refere que a pandemia da covid-19 e o impacto da guerra entre a Rússia e Ucrânia "revelaram as vulnerabilidades da economia do país a choques externos".

"É importante que a Guiné-Bissau implemente reformas estruturais a médio prazo para apoiar a recuperação económica e melhorar o capital humano e os indicadores de igualdade de género, reforçando a resiliência do país", sublinha Anne-Lucie Lefebvre.

Segundo o Banco Mundial, a inflação no país "mais do que duplicou" em 2022, devido aos "elevados custos das importações de alimentos e energia, que limitaram o consumo privado e contribuíram para um crescimento económico mais lento".

"O fraco desempenho das exportações de caju tem limitado as receitas fiscais e as despesas correntes mais elevadas do que o esperado, especialmente nas contas salariais, levaram a um elevado défice fiscal e a um aumento da dívida", refere o Banco Mundial.

A organização salienta que as "autoridades estão empenhadas na consolidação fiscal" e que apesar da fraca campanha de comercialização do caju em 2022 esperam que este ano a "campanha seja forte e apoie um crescimento económico real de 4,5%".

"Os dividendos do capital humano para a Guiné-Bissau incluem uma melhor governação e prestação de serviços públicos, novas fontes de geração de rendimentos, criação de emprego e diversificação económica, bem como o desenvolvimento de uma mão-de-obra competitiva e melhores oportunidades para meninas e mulheres", disse Patrick McCartney, economista do Banco Mundial e principal autor do "Economic Update".

Theo Thomas, gestor do Banco Mundial para a Macroeconomia, Comércio e Investimento na África Ocidental e Central, defendeu a necessidade de uma consolidação fiscal gradual.

"A consolidação fiscal deve concentrar-se na racionalização da despesa, especialmente na massa salarial, na melhoria das receitas e na gestão da dívida, e em reformas estruturais fundamentais, particularmente no setor das empresas estatais, para expandir a prestação de serviços e atuar como uma força motriz importante da diversificação económica", disse.


O Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló, iniciou hoje uma visita de Estado à Etiópia, a convite da sua homóloga, a Presidente Sahle-Work Zewdee.

O Chefe de Estado a sua chegada a Addis Abeba, foi recebido pelo Primeiro-Ministro do Governo da República Federal  Parlamentarista, Abiy Shmed no Aeroporto Internacional da capital etíope, com as devidas honras militares.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Associação Guineenses de Mulheres Juristas organiza Seminário de capacitação das Mulheres e Meninas sobre instrumentos Jurídicos.

Radio TV Bantaba

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, deu hoje ordem para que se mantenha a circulação das notas de baixo valor facial recentemente substituídas por notas novas, para travar a falta de dinheiro que está a atingir o país.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  16/02/23  

Presidente nigeriano limita falta de dinheiro corrente em circulação

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, deu hoje ordem para que se mantenha a circulação das notas de baixo valor facial recentemente substituídas por notas novas, para travar a falta de dinheiro que está a atingir o país.

A Nigéria está a ser flagelada pela escassez de notas denominadas na moeda local, a naira, desde que o banco central do país começou a trocar as notas antigas por notas novas.

Nas últimas três semanas, eclodiram tumultos em várias grandes cidades do país levados a cabo pela população, já confrontada com a escassez de combustível, que resultaram na vandalização de dependências bancárias e de caixas automáticas por causa da falta de dinheiro.

Buhari defendeu hoje numa intervenção divulgada pela televisão a introdução das novas notas, o que, segundo o Presidente, limitará a compra de votos nas eleições presidenciais, agendadas para 25 de fevereiro.

Não obstante, o chefe de Estado, que termina o seu segundo e último mandato, também se manifestou sensível às atuais dificuldades sentidas pela população.

"Dei o meu consentimento ao Banco Central da Nigéria para colocar de novo em circulação as antigas notas de 200 naira", anunciou. As notas de 200 naira antigas serão válidas até 10 de abril e coexistirão com as novas de 200, 500 e 1.000 naira.

O Presidente pediu ainda ao banco central para tornar mais fácil a disponibilização das novas notas.

Em outubro, as autoridades nigerianas anunciaram de surpresa a renovação das notas (que inclui a alteração da cor), e decidiram que as notas antigas deixariam de ser válidas no final de janeiro, uma data posteriormente adiada para 10 de fevereiro devido à escassez de notas disponíveis e à pressão popular.

Muitos nigerianos trabalham no setor informal da economia e dependem do dinheiro para as transações diárias.

Várias autoridades regionais da Nigéria instauraram um processo contra o banco central do país para permitir que as pessoas utilizem tanto as notas antigas como as novas até que os bancos tenham recebido em quantidade suficiente notas com as novas denominações. É esperada uma decisão judicial em 22 de fevereiro.


TURQUIA/SISMO: Sobe para mais de 36 mil número de mortos na Turquia após o sismo

© REUTERS/Umit Bektas

POR LUSA   16/02/23 

Pelo menos 36.187 pessoas morreram e outras 108.000 ficaram feridas na Turquia após os dois fortes sismos que atingiram o país em 06 de fevereiro, declarou hoje a agência de gestão de emergências e desastres da Turquia (AFAD).

Os sismos provocaram a queda de milhares de edifícios - sob os quais dezenas de milhares de corpos ainda podem estar soterrados, alertaram vários especialistas turcos e internacionais - e outras 50.000 edificações foram gravemente danificadas e terão de ser demolidas.

Hoje, uma jovem de 17 anos foi resgatada com vida depois de passar 248 horas presa nos escombros de um prédio na província de Kahramanmaras, onde foi registado o epicentro do primeiro terramoto.

A região afetada pelos sismos, de magnitude 7,8 e 7,5, estende-se por mais de 100 mil quilómetros quadrados e abriga cerca de 14 milhões de pessoas.

Segundo a AFAD, mais de 216 mil pessoas foram retiradas das províncias mais afetadas pelos terramotos.

Coskun Aral, jornalista e fotógrafo de guerra que esteve na zona do desastre, garantiu à agência de notícias EFE que existem dezenas de milhares de cadáveres sob os escombros e que alguns permanecerão ali por muito tempo.

"Estive em muitas zonas de guerra e desastres, mas nunca vi nada parecido com isso", declarou Coskun, alertando ainda que surtos de cólera podem acontecer se uma ação forte não for tomada agora.

"Já existe sarna, as pessoas não se conseguem lavar desde o primeiro dia", afirmou o jornalista.

Deniz Yavuzyilmaz, deputado do principal partido da oposição social-democrata CHP, assegurou que existe o risco de uma epidemia porque os cadáveres que permanecem nos escombros estão a começar a decompor-se e que os membros das equipas de resgate que removem os corpos não se podem lavar ou trocar de roupa.

Alpay Azap, especialista em doenças infecciosas, indicou que ainda não há epidemia na área, mas existe o risco, e que é importante que os corpos que ainda estão nos escombros sejam enterrados adequadamente.

Azap também mencionou o risco de transmissão para humanos de doenças de animais que morreram no terramoto, além de diarreia devido a problemas no abastecimento de água potável.

No dia 06 de fevereiro, a Turquia e a Síria foram atingidas por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter -- com epicentro em território turco -, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.

Até ao momento, cerca de 5.000 pessoas morreram na Síria devido aos sismos.


UCRÂNIA: Nova ofensiva da Rússia é "mais aspiracional do que realista"

© Reuters

Notícias ao Minuto   16/02/23 

Pode levar até maio para a Rússia acumular poder militar suficiente para lançar uma ofensiva sustentada, de acordo com uma avaliação dos militares dos EUA.

A Rússia intensificou sua atividade militar numa nova ofensiva na Ucrânia, mas um alto oficial militar dos Estados Unidos (EUA), tem dúvidas sobre o sucesso provável.

De acordo com uma reportagem da CNN, um alto oficial militar dos EUA afirma que a medida é "mais aspiracional do que realista", pois não há sinal de que as forças russas tenham acumulado poder suficiente para realizar uma operação bem-sucedida, pese embora o aumento das tropas.

Moscovo tem reforçado as suas tropas na fronteira russa e no território ucraniano controlado pela Rússia masode levar até maio para a Rússia acumular poder militar suficiente para lançar uma ofensiva sustentada, segundo a avaliação dos militares dos EUA.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Força aérea russa com "desempenho significativamente baixo" na guerra


Leia Também: Grupo Wagner culpa burocracia pela lentidão da campanha em Bakhmut

 No Comment m2 8.30am