JORNAL ODEMOCRATA 11/08/2022 O ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, disse esta quinta-feira, 11 de agosto, que, de acordo com a avaliação da União Monetária dos Estados da África Ocidental (UEMOA), a Guiné-Bissau cresceu 5% na implementação das reformas, das políticas e dos projetos comunitários definidos por essa organização, o que vai permitir ao país tomar medidas adequadas para os constrangimentos identificados, de forma a melhorar a competitividade da economia nacional e o seu potencial de crescimento económico, no quadro comunitário.
Ilídio Té falava na abertura do ateliê de inspeção anual às reformas, às políticas, aos programas e aos projetos comunitários da UEMOA nó país.
Para o ministro das finanças, apesar do crescimento apontado pela edição 2021 da inspeção anual da UEMOA, a Guiné-Bissau precisa trabalhar mais para atingir e superar a média estabelecida pela organização, tendo em conta as dificuldades que o país enfrenta e que foram agravadas pelo contexto criado pela COVID-19 e com a guerra na Ucrânia.
O governo guineense continua comprometido com os compromissos assumidos e na garantia da “observância escrupulosa” das recomendações saídas da edição 2021, nomeadamente a governação económica, omercado comum e as reformas setoriais.
Por seu lado, o representante residente da Comissão da UEMOA na Guiné-Bissau, Félix Bertin, explicou que o objetivo do ateliê é fazer um balanço do estado de implementação das reformas comunitárias no país, face aos desafios definidos pela organização.
Lembrou as autoridades guineenses que cinco programas e projetos no domínio da agricultura, foram suspensos devido às dificuldades encontradas na sua implementação e assegurou que, em breve, a organização irá apresentar propostas para a finalização desses projetos, porque “são programas financiados em benefício das populações dos Estados membros da UEMOA”.
Neste sentido, anunciou que está marcada para dezembro deste ano a realização da oitava edição da revisão anual das reformas, das políticas, dos programas e dos projetos da UEMOA.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M