Vídeo by: Mustafa Cassamá
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Guiné-Bissau: Quem vai chefiar o novo Governo?
Presidente da Assembleia Nacional Popular procura respostas entre os dois blocos de partidos que formam o parlamento, onde cada um reclama maioria.
Vai dar início a reunião entre Cipriano Cassama e os seis partidos com assento parlamentar. A volta de uma única mesa, os partidos constituintes da Assembleia Nacional Popular procuram entendimentos para superar a crise pós-eleitoral com vista a formação do novo Governo.
A concertação antecipa a reunião negocial entre os blocos de partidos.
Fonte: Aliu Cande
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segunda-feira, junho 08, 2020
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Guiné-Bissau: Autoridades sanitárias iniciam Campanha Nacional para Identificação e Distribuição Porta-a-Porta das Tendas “MILDA” para o combate à doença mais mortífera do país. Dr. Paulo Djata, coordenador do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo.
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segunda-feira, junho 08, 2020
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COVID-19 - Número de mortos em África sobe para 5.175 em mais de 189 mil casos
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu nas últimas 24 horas para 5.175, mais 134, em cerca de 189 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 5.041 para 5.175 (+134), enquanto o de infetados subiu de 183.474 para 189.434 (+5.960).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 82.888, mais 1.521 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.249 mortos, em 54.683 casos.
A África Austral é a segunda região com mais casos (51.012) e passou nas últimas 24 horas os mil mortos (1.023), a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (48.285), e o segundo com mais mortos (998).
A África Ocidental regista 828 mortos e 41.710 infeções, a África Oriental tem 639 vítimas mortais e 21.872 casos, enquanto na África Central há 436 mortos em mais de 20 mil infetados (20.157).
O Egito é o país com mais mortos (1.237) em 34.079 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 707 vítimas mortais e 10.154 infetados.
Marrocos totaliza 208 vítimas mortais e 8.224 casos, a Nigéria regista 354 mortos e 12.486 infetados, enquanto o Gana tem 44 mortos e 9.638 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.368 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 554 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 513 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 424 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 91 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 5.041 para 5.175 (+134), enquanto o de infetados subiu de 183.474 para 189.434 (+5.960).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 82.888, mais 1.521 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.249 mortos, em 54.683 casos.
A África Austral é a segunda região com mais casos (51.012) e passou nas últimas 24 horas os mil mortos (1.023), a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (48.285), e o segundo com mais mortos (998).
A África Ocidental regista 828 mortos e 41.710 infeções, a África Oriental tem 639 vítimas mortais e 21.872 casos, enquanto na África Central há 436 mortos em mais de 20 mil infetados (20.157).
O Egito é o país com mais mortos (1.237) em 34.079 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 707 vítimas mortais e 10.154 infetados.
Marrocos totaliza 208 vítimas mortais e 8.224 casos, a Nigéria regista 354 mortos e 12.486 infetados, enquanto o Gana tem 44 mortos e 9.638 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.368 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 554 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 513 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 424 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 91 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por LUSA
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segunda-feira, junho 08, 2020
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Covid-19: Mais de 200 detidos em manifestações violentas no Senegal
Mais de 200 pessoas foram detidas nos últimos dois dias, no Senegal, em protestos violentos contra as restrições impostas para conter o coronavírus, anunciou hoje o ministro do Interior senegalês, Aly Ngouille Ndiaye.
© Reuters
04/06/20 Por LUSA
Desde terça-feira, várias cidades senegalesas têm sido palco de manifestações contra o estado de emergência, o recolher obrigatório e a proibição de circulação entre regiões, medidas decretadas para conter a covid-19 no país, que regista 3.923 casos, 45 mortes e 2.063 doentes recuperados.
As manifestações começaram nas cidades de Thiès, Touba e Mbacké, onde jovens que afirmam ser transportadores queimaram pneus e ergueram barricadas nas principais estradas para apelar ao fim das medidas de proibição dos transportes entre cidades e manifestar a sua revolta por terem ficado sem meios de subsistência.
Durante a noite, os protestos, em que houve confrontos com a polícia, também se espalharam por Dacar, e outras cidades como Mbour, Saly, Tambacounda, Kaffrine ou Kaolack.
"Estamos cansados de ficar em casa", foi uma das frases gritadas durante as manifestações contra o recolher obrigatório, que tiveram lugar nos bairros mais populosos de Dacar e onde a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Estamos fartos. As autoridades viajam de noite porque partilham os passes. Entretanto, nós, os pobres, somos obrigados a fechar-nos nas nossas casas das nove da noite às cinco da manhã", disse um manifestante, citado pelo jornal Sud Quotidien.
"Nós nem sequer temos o suficiente para comer, ou para sustentar as nossas famílias. Não somos funcionários públicos. Isto tem de acabar e (...) o Presidente da República tem de falar com o povo", disse outro dos manifestantes ao mesmo jornal.
Segundo o jornal Tribune, em Kaolack, um jovem de 23 anos foi gravemente ferido pelo impacto de um veículo policial e corre risco de vida no hospital.
Em Touba e Mbacké, as instalações da Companhia Nacional de Electricidade do Senegal e as da estação de rádio RFM de Mbacké, que pertence ao grupo de comunicação fundado pelo cantor Youssou N'Dour, foram vandalizadas.
Do mesmo modo, em Touba, três veículos de intervenção policial e uma ambulância foram queimados e um centro de tratamento de doentes da covid-19 atacado, segundo um funcionário senegalês, citado na rádio sob condição de anonimato.
Hoje, o Governo senegalês anunciou o alívio do recolher obrigatório noturno e o reinício dos transportes entre cidades.
O início do recolher obrigatório, anteriormente estabelecido para as 21:00 (locais e GMT), foi adiado para as 23:00.
"A partir de hoje, será aplicado o levantamento das restrições aos transportes em todo o território nacional com a manutenção do recolher obrigatório das 23:00 às 05:00 da manhã", anunciou o ministro do Interior, Aly Ngouille Ndiaye, num discurso transmitido na televisão pública deste país, que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
"As reuniões em locais públicos ou privados, restaurantes, pavilhões desportivos e casinos beneficiarão das mesmas medidas de relaxamento", acrescentou.
No Senegal, as medidas adotadas desde março para conter a propagação do novo coronavírus tem vindo a gerar um descontentamento crescente, afetando particularmente as camadas mais desfavorecidos, num país onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza e onde muitos vivem da economia informal, segundo o Banco Mundial.
O Senegal é o quarto país da África Ocidental com maior número de casos confirmados.
No total dos 15 países, a África Ocidental regista 758 mortos e 37.690 infeções.
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infetados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
© Reuters
04/06/20 Por LUSA
Desde terça-feira, várias cidades senegalesas têm sido palco de manifestações contra o estado de emergência, o recolher obrigatório e a proibição de circulação entre regiões, medidas decretadas para conter a covid-19 no país, que regista 3.923 casos, 45 mortes e 2.063 doentes recuperados.
As manifestações começaram nas cidades de Thiès, Touba e Mbacké, onde jovens que afirmam ser transportadores queimaram pneus e ergueram barricadas nas principais estradas para apelar ao fim das medidas de proibição dos transportes entre cidades e manifestar a sua revolta por terem ficado sem meios de subsistência.
Durante a noite, os protestos, em que houve confrontos com a polícia, também se espalharam por Dacar, e outras cidades como Mbour, Saly, Tambacounda, Kaffrine ou Kaolack.
"Estamos cansados de ficar em casa", foi uma das frases gritadas durante as manifestações contra o recolher obrigatório, que tiveram lugar nos bairros mais populosos de Dacar e onde a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.
"Estamos fartos. As autoridades viajam de noite porque partilham os passes. Entretanto, nós, os pobres, somos obrigados a fechar-nos nas nossas casas das nove da noite às cinco da manhã", disse um manifestante, citado pelo jornal Sud Quotidien.
"Nós nem sequer temos o suficiente para comer, ou para sustentar as nossas famílias. Não somos funcionários públicos. Isto tem de acabar e (...) o Presidente da República tem de falar com o povo", disse outro dos manifestantes ao mesmo jornal.
Segundo o jornal Tribune, em Kaolack, um jovem de 23 anos foi gravemente ferido pelo impacto de um veículo policial e corre risco de vida no hospital.
Em Touba e Mbacké, as instalações da Companhia Nacional de Electricidade do Senegal e as da estação de rádio RFM de Mbacké, que pertence ao grupo de comunicação fundado pelo cantor Youssou N'Dour, foram vandalizadas.
Do mesmo modo, em Touba, três veículos de intervenção policial e uma ambulância foram queimados e um centro de tratamento de doentes da covid-19 atacado, segundo um funcionário senegalês, citado na rádio sob condição de anonimato.
Hoje, o Governo senegalês anunciou o alívio do recolher obrigatório noturno e o reinício dos transportes entre cidades.
O início do recolher obrigatório, anteriormente estabelecido para as 21:00 (locais e GMT), foi adiado para as 23:00.
"A partir de hoje, será aplicado o levantamento das restrições aos transportes em todo o território nacional com a manutenção do recolher obrigatório das 23:00 às 05:00 da manhã", anunciou o ministro do Interior, Aly Ngouille Ndiaye, num discurso transmitido na televisão pública deste país, que faz fronteira com a Guiné-Bissau.
"As reuniões em locais públicos ou privados, restaurantes, pavilhões desportivos e casinos beneficiarão das mesmas medidas de relaxamento", acrescentou.
No Senegal, as medidas adotadas desde março para conter a propagação do novo coronavírus tem vindo a gerar um descontentamento crescente, afetando particularmente as camadas mais desfavorecidos, num país onde 40% da população vive abaixo do limiar de pobreza e onde muitos vivem da economia informal, segundo o Banco Mundial.
O Senegal é o quarto país da África Ocidental com maior número de casos confirmados.
No total dos 15 países, a África Ocidental regista 758 mortos e 37.690 infeções.
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 4.601, mais 108, em mais de 162 mil casos, nos 54 países, segundo os dados da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.493 para 4.601 (+108), enquanto o de infetados subiu de 157.322 para 162.673 (+5.351).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados passou os 70 mil (70.475), mais 3.468 do que no dia anterior.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 382 mil mortos e infetou mais de 6,4 milhões de pessoas.
Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
O sino da mudança tocou, com Mutaro Barri o futebol ⚽️ guineense libertará para sempre.
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segunda-feira, junho 08, 2020
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CULTURA MÚSICA - Projeto celebra a música de Cabo Verde e Guiné-Bissau sem paternalismo
O projeto Bandé-Gamboa, que junta duas bandas intergeracionais da Guiné-Bissau e Cabo Verde, lança este mês o seu disco de estreia, à procura de conquistar jovens em África e no Ocidente, sem paternalismo nem filtros estéticos presos nos anos 70.
Com a chancela da editora francesa Heavenly Sweetness, o projeto criou dois grupos "all-star" - um de Cabo Verde, outro da Guiné-Bissau - com músicos novos e velhos que recriaram canções antigas, navegando na contracorrente da maioria dos trabalhos hoje feitos no Ocidente, com editoras fixadas na sonoridade dos anos 70 do continente africano, contou à agência Lusa o produtor do projeto Bandé-Gamboa, Francisco "Fininho" Sousa.
No livro que acompanha o álbum, o também DJ português explica que, após 20 anos de uma "procura obsessiva" por vinis e CD africanos, encontrou "três aspetos cruciais" nas edições contemporâneas e "revivalistas" da música de África: os discos raramente são comprados por africanos ou afrodescendentes; a dimensão da cultura africana fica reduzida a géneros como reggae, soul, funk ou rock psicadélico; e os compradores focam-se numa "determinada estética 'old school' que transformou uma fase musical arbitrária no padrão atual da música africana no Ocidente".
Tendo isso em conta, quando Francisco Sousa foi abordado pelo responsável da Heavenly Sweetness, o produtor francês Guts, para fazer uma compilação, propôs-lhe fazer algo que fosse contra a norma: "um projeto que fosse um murro na mesa".
Depois da luz verde da editora, decidiu avançar com a criação de duas bandas, uma de músicos cabo-verdianos e outra de músicos guineenses a viver em Lisboa, para recriarem canções antigas dos dois países, com objetivos distintos.
No caso da Guiné-Bissau, procurou fazer-se "versões frescas e contemporâneas" do gumbé, estilo pouco conhecido fora do país e que foi sendo gravado "por muitos artistas e com ideias bastantes diferentes do que ele deve ser".
Já em Cabo Verde, decidiu testar-se a versatilidade do funaná e os seus limites, que não tem os problemas de identidade nem falta de reconhecimento internacional do gumbé,
Chegando ao estúdio, Francisco Sousa fez algo "que os produtores na Europa têm muita dificuldade em fazer: Transferir muito mais o poder para os músicos e mudar de uma postura quase hierárquica para uma postura muito mais de observador".
"Trabalhar num contexto pós-colonial, numa antiga capital de um império colonial, com a diáspora dos países que foram colonizados é complicado e obriga a ler para não trocar os pés pelas mãos. A mim, só me restou criar um ambiente convidativo para os músicos trazerem as suas ideias para estúdio e, depois, de uma forma suave, escolher ou direcionar", contou à Lusa Francisco.
Apesar de reconhecer o serviço positivo que editoras ocidentais tiveram na redescoberta de música dos anos 60, 70 e 80, de África, Francisco Sousa realça que, por vezes, algumas dessas compilações têm um olhar algo paternalista, pintado por "um imaginário tropical exótico que é tóxico".
O consumo da música africana no ocidente está tão enraizada nos anos 70 que, até a mostrar o projeto Bandé-Gamboa a conhecidos, algumas pessoas não conseguiram ultrapassar o facto de as canções não terem o "grão" e o filtro estético daquele tempo.
"Dizem que está limpinho demais", recordou.
Para o produtor do projeto, as editoras, ao focarem-se nas franjas com influências ocidentais, perdem uma oportunidade de "trazer novos fragmentos de cultura cá para fora".
Além disso, Francisco Sousa considera que as editoras devem pensar sobretudo "que não estão a salvar ninguém".
"Estas bandas tiveram o seu público, venderam os seus discos, muitas delas fizeram muito dinheiro, outras nem por isso. Mas a lógica do 'white savior' [salvador branco] é muito perigosa", acrescentou.
Nesse sentido, o projeto Bandé-Gamboa não surge dessa ideia de salvar uma banda ou de a revelar ao mundo, mas antes numa ética de partilha - "não mais do que isso".
Ao mesmo tempo, há o desafio de tentar agradar ao público dos dois continentes, até porque reeditar bandas antigas africanas não interessa aos jovens desses países.
Hoje, reeditar na Guiné-Bissau os Super Mama Djombo, banda de discos raros e muito procurados no Ocidente, seria como reeditar os Pink Floyd para uma geração americana jovem: "É lindo, mas estão a ouvir outras coisas".
"É de louvar essa ideia do Francisco", disse à Lusa Juvenal Cabral, dos Tabanka Djazz e diretor artístico da banda guineense do Bandé-Gamboa.
O baixista compreende "a ideia das editoras ocidentais em pegar nas coisas gravadas nos anos 70", porque para o público europeu e americano "é algo novo".
"Mas para nós, africanos, é algo que estamos cansados de ouvir. Não há novidade nenhuma", notou, frisando que, com este projeto, mesmo repescando músicas antigas, há "uma lufada de ar fresco".
Na parte do disco dedicado à Guiné-Bissau, aproveitou-se para recuperar também algumas músicas gravadas na Rádio Nacional deste país, em gravações "muito rudimentares" e retrabalhá-las, com novos arranjos.
"Foi um processo muito gratificante. Deu-me muito prazer fazer este trabalho", afirmou Juvenal Cabral, esperando que o projeto permita também um maior reconhecimento internacional do gumbé, o estilo que reflete o mosaico de um país com menos de dois milhões de habitantes, mas com mais de 30 etnias.
O diretor musical da banda cabo-verdiana do projeto, Lúcio Vieira, também se congratulou com a ideia, tendo aceitado o convite de Francisco sem hesitar, ainda para mais quando a proposta era testar os limites do funaná.
"Eu cheguei em 1984 a Portugal e já ouvia muita fusão. Vinha com uma ideia muito avançada e, quando cheguei, se fizesse uma malha 'fora da caixa' levava logo na cabeça", recorda, salientando que o disco foi uma oportunidade de mostrar o que gosta mesmo de fazer: experimentar e inovar.
"É uma ideia refrescante. É uma forma também desse projeto abrir a cabeça de outras pessoas que vão ouvir e saberem que há inovação para além da tradição, podemos fazer outras coisas, sem magoar o que já é feito pelos nossos mais velhos", vincou Lúcio Vieira.
O disco, que é lançado a 12 de junho em formato físico e digital, conta com seis temas para cada país, sendo também uma homenagem a Amílcar Cabral, cofundador do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde e um dos maiores símbolos da luta pela independência dos dois países.
A banda da Guiné-Bissau, dirigida por Juvenal Cabral, é composta por Eric Daró, Iragrett Tavares e Micas Cabral, nas vozes, Calú Ferreira (teclas), Eliseu Imbana e Sidia Baio, nas guitarras, Toni Bat (bateria), Ernesto da Silva (percussão) e Elmano Coelho (saxofone).
Da formação cabo-verdiana, dirigida por baixista Lúcio Vieira, fazem parte Celso Évora, Débora Paris e Kinha Andrade, nas vozes, Daya Neves (teclas), Ivan Gomes (guitarra), Cau Paris (bateria), Djair de Pina (percussão) e Elmano Coelho (saxofone).
Por LUSA
Com a chancela da editora francesa Heavenly Sweetness, o projeto criou dois grupos "all-star" - um de Cabo Verde, outro da Guiné-Bissau - com músicos novos e velhos que recriaram canções antigas, navegando na contracorrente da maioria dos trabalhos hoje feitos no Ocidente, com editoras fixadas na sonoridade dos anos 70 do continente africano, contou à agência Lusa o produtor do projeto Bandé-Gamboa, Francisco "Fininho" Sousa.
No livro que acompanha o álbum, o também DJ português explica que, após 20 anos de uma "procura obsessiva" por vinis e CD africanos, encontrou "três aspetos cruciais" nas edições contemporâneas e "revivalistas" da música de África: os discos raramente são comprados por africanos ou afrodescendentes; a dimensão da cultura africana fica reduzida a géneros como reggae, soul, funk ou rock psicadélico; e os compradores focam-se numa "determinada estética 'old school' que transformou uma fase musical arbitrária no padrão atual da música africana no Ocidente".
Tendo isso em conta, quando Francisco Sousa foi abordado pelo responsável da Heavenly Sweetness, o produtor francês Guts, para fazer uma compilação, propôs-lhe fazer algo que fosse contra a norma: "um projeto que fosse um murro na mesa".
Depois da luz verde da editora, decidiu avançar com a criação de duas bandas, uma de músicos cabo-verdianos e outra de músicos guineenses a viver em Lisboa, para recriarem canções antigas dos dois países, com objetivos distintos.
No caso da Guiné-Bissau, procurou fazer-se "versões frescas e contemporâneas" do gumbé, estilo pouco conhecido fora do país e que foi sendo gravado "por muitos artistas e com ideias bastantes diferentes do que ele deve ser".
Já em Cabo Verde, decidiu testar-se a versatilidade do funaná e os seus limites, que não tem os problemas de identidade nem falta de reconhecimento internacional do gumbé,
Chegando ao estúdio, Francisco Sousa fez algo "que os produtores na Europa têm muita dificuldade em fazer: Transferir muito mais o poder para os músicos e mudar de uma postura quase hierárquica para uma postura muito mais de observador".
"Trabalhar num contexto pós-colonial, numa antiga capital de um império colonial, com a diáspora dos países que foram colonizados é complicado e obriga a ler para não trocar os pés pelas mãos. A mim, só me restou criar um ambiente convidativo para os músicos trazerem as suas ideias para estúdio e, depois, de uma forma suave, escolher ou direcionar", contou à Lusa Francisco.
Apesar de reconhecer o serviço positivo que editoras ocidentais tiveram na redescoberta de música dos anos 60, 70 e 80, de África, Francisco Sousa realça que, por vezes, algumas dessas compilações têm um olhar algo paternalista, pintado por "um imaginário tropical exótico que é tóxico".
O consumo da música africana no ocidente está tão enraizada nos anos 70 que, até a mostrar o projeto Bandé-Gamboa a conhecidos, algumas pessoas não conseguiram ultrapassar o facto de as canções não terem o "grão" e o filtro estético daquele tempo.
"Dizem que está limpinho demais", recordou.
Para o produtor do projeto, as editoras, ao focarem-se nas franjas com influências ocidentais, perdem uma oportunidade de "trazer novos fragmentos de cultura cá para fora".
Além disso, Francisco Sousa considera que as editoras devem pensar sobretudo "que não estão a salvar ninguém".
"Estas bandas tiveram o seu público, venderam os seus discos, muitas delas fizeram muito dinheiro, outras nem por isso. Mas a lógica do 'white savior' [salvador branco] é muito perigosa", acrescentou.
Nesse sentido, o projeto Bandé-Gamboa não surge dessa ideia de salvar uma banda ou de a revelar ao mundo, mas antes numa ética de partilha - "não mais do que isso".
Ao mesmo tempo, há o desafio de tentar agradar ao público dos dois continentes, até porque reeditar bandas antigas africanas não interessa aos jovens desses países.
Hoje, reeditar na Guiné-Bissau os Super Mama Djombo, banda de discos raros e muito procurados no Ocidente, seria como reeditar os Pink Floyd para uma geração americana jovem: "É lindo, mas estão a ouvir outras coisas".
"É de louvar essa ideia do Francisco", disse à Lusa Juvenal Cabral, dos Tabanka Djazz e diretor artístico da banda guineense do Bandé-Gamboa.
O baixista compreende "a ideia das editoras ocidentais em pegar nas coisas gravadas nos anos 70", porque para o público europeu e americano "é algo novo".
"Mas para nós, africanos, é algo que estamos cansados de ouvir. Não há novidade nenhuma", notou, frisando que, com este projeto, mesmo repescando músicas antigas, há "uma lufada de ar fresco".
Na parte do disco dedicado à Guiné-Bissau, aproveitou-se para recuperar também algumas músicas gravadas na Rádio Nacional deste país, em gravações "muito rudimentares" e retrabalhá-las, com novos arranjos.
"Foi um processo muito gratificante. Deu-me muito prazer fazer este trabalho", afirmou Juvenal Cabral, esperando que o projeto permita também um maior reconhecimento internacional do gumbé, o estilo que reflete o mosaico de um país com menos de dois milhões de habitantes, mas com mais de 30 etnias.
O diretor musical da banda cabo-verdiana do projeto, Lúcio Vieira, também se congratulou com a ideia, tendo aceitado o convite de Francisco sem hesitar, ainda para mais quando a proposta era testar os limites do funaná.
"Eu cheguei em 1984 a Portugal e já ouvia muita fusão. Vinha com uma ideia muito avançada e, quando cheguei, se fizesse uma malha 'fora da caixa' levava logo na cabeça", recorda, salientando que o disco foi uma oportunidade de mostrar o que gosta mesmo de fazer: experimentar e inovar.
"É uma ideia refrescante. É uma forma também desse projeto abrir a cabeça de outras pessoas que vão ouvir e saberem que há inovação para além da tradição, podemos fazer outras coisas, sem magoar o que já é feito pelos nossos mais velhos", vincou Lúcio Vieira.
O disco, que é lançado a 12 de junho em formato físico e digital, conta com seis temas para cada país, sendo também uma homenagem a Amílcar Cabral, cofundador do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde e um dos maiores símbolos da luta pela independência dos dois países.
A banda da Guiné-Bissau, dirigida por Juvenal Cabral, é composta por Eric Daró, Iragrett Tavares e Micas Cabral, nas vozes, Calú Ferreira (teclas), Eliseu Imbana e Sidia Baio, nas guitarras, Toni Bat (bateria), Ernesto da Silva (percussão) e Elmano Coelho (saxofone).
Da formação cabo-verdiana, dirigida por baixista Lúcio Vieira, fazem parte Celso Évora, Débora Paris e Kinha Andrade, nas vozes, Daya Neves (teclas), Ivan Gomes (guitarra), Cau Paris (bateria), Djair de Pina (percussão) e Elmano Coelho (saxofone).
Por LUSA
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segunda-feira, junho 08, 2020
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O humanista Braima Camara, coordenador do MADEM-15, realizou uma visita fraternal ao seu amigo e irmão Aladje Ndjida em Cupilum de Baixo.
A referida visita deve-se ao falecimento da mãe do seu irmão e amigo. A mãe do seu irmão e amigo faleceu com 104 ano. Mãe descansa em paz, pedimos à Deus que lhe reserve um espaço importante na glória. Um político deve estar diante do povo, no meio do povo e atrás do povo. Bá do povo.
Imagem e Texto: TAFA CASSAMA
Imagem e Texto: TAFA CASSAMA
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segunda-feira, junho 08, 2020
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domingo, 7 de junho de 2020
DE TODAS AS DOENÇAS DO ESPÍRITO HUMANO, A FÚRIA DE DOMINAR É A MAIS TERRÍVEL (VOLTAIRE).
Por. Walter Félix Da Costa
(...) "djintis na Kaba Kau".
A Guiné-Bissau viveu e continua a viver momentos e circunstâncias perdidas pela fúria de alguns políticos faliados, apegados ao poder, de olhos amarados pela inocência ou ignorância fingindo que não estão à receber a lição de moral do actual do Presidente Embaló.
Qualquer que seja governo, pode ser legitimado atravéz das suas ações para com seu povo, todavia chefe de Estado Sissocó, está a corresponder às necessidades do povo, ou seja, trabalha pelo interesse coletivo e teme em consideração às necessidades da maioria, porque mesmo com vontade, nenhum governo é capaz de atender a necessidade de quase um milhão e setessentos de habitantes, mas sim da maioria.
Como há furiosos apegados ao poder com a intenção única de manipular o povo a custa de benefícios de um grupo restrito, alguns cidadãos foram arrastados pelos dimagogos frustrados mas, como a verdade é que resta, achamos que vão conseguir desta vez distinguir os verdadeiros patriótas (...);
Há autoproclamados elites guineenses que falam até demais, sem se perceberem que são ignorantes por excelência porque tentam à todo custo resolver o problema deste povo mas sem sucesso, não só pelos interesses obscuros como também pela ignorância de não saber fazer.
Temos um Presidente da República que tem o que um líder precisa ter, que sempre pensa no seu povo e na geração futura, sua excelência General Umaro Sissoco Embaló que está a usar sua influência, servindo a nação com grande mérito, como disse o LUTHER KING: QUEM NÃO VIVE PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER; portanto "Embaló Umaro" merece viver porque está a servir o teu povo condignamente; congratulo, os meus elogios sobre a última decisão do senhor Presidente da República sobre a criação de um Comisariado e os seu Membros, e dos Conselho de Estado...
Meus CONSELHO... se todos os políticos e partidos políticos pautam pelo bem do povo, que deixem Embaló tranquilo, ajudem-o nas ações, fazem carridades, paguem bolsas de estudos aos jovens, constroem-se laços amistosos etc, como ele faz. Posto que, será que "eles" (os adversários) colaborarem e pretendem ajudar? Acho que não...!
Vão esperar a campanha eleitoral para iniciar as suas demagogias, intrigas e irresponsabilidades. Parém, quem sabe sabe, quem não sabe aprenda, aceitem aprender com o comandante das Forças Armadas Guineense, almejado á muitos anos por esse povo e o executivo que sabe executar em nome e do interesse do seu povo.
Parabéns e boa sorte aos Membros do Comisariado de COVID-19, e do Conselho de Estado, Deus vai vós acompanhar; em especial a Doutora Magda que sempre pensando na sua Bandeira no concerto das nações.
Walfélcos
07 de Junho 2020
(...) "djintis na Kaba Kau".
A Guiné-Bissau viveu e continua a viver momentos e circunstâncias perdidas pela fúria de alguns políticos faliados, apegados ao poder, de olhos amarados pela inocência ou ignorância fingindo que não estão à receber a lição de moral do actual do Presidente Embaló.
Qualquer que seja governo, pode ser legitimado atravéz das suas ações para com seu povo, todavia chefe de Estado Sissocó, está a corresponder às necessidades do povo, ou seja, trabalha pelo interesse coletivo e teme em consideração às necessidades da maioria, porque mesmo com vontade, nenhum governo é capaz de atender a necessidade de quase um milhão e setessentos de habitantes, mas sim da maioria.
Como há furiosos apegados ao poder com a intenção única de manipular o povo a custa de benefícios de um grupo restrito, alguns cidadãos foram arrastados pelos dimagogos frustrados mas, como a verdade é que resta, achamos que vão conseguir desta vez distinguir os verdadeiros patriótas (...);
Há autoproclamados elites guineenses que falam até demais, sem se perceberem que são ignorantes por excelência porque tentam à todo custo resolver o problema deste povo mas sem sucesso, não só pelos interesses obscuros como também pela ignorância de não saber fazer.
Temos um Presidente da República que tem o que um líder precisa ter, que sempre pensa no seu povo e na geração futura, sua excelência General Umaro Sissoco Embaló que está a usar sua influência, servindo a nação com grande mérito, como disse o LUTHER KING: QUEM NÃO VIVE PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER; portanto "Embaló Umaro" merece viver porque está a servir o teu povo condignamente; congratulo, os meus elogios sobre a última decisão do senhor Presidente da República sobre a criação de um Comisariado e os seu Membros, e dos Conselho de Estado...
Meus CONSELHO... se todos os políticos e partidos políticos pautam pelo bem do povo, que deixem Embaló tranquilo, ajudem-o nas ações, fazem carridades, paguem bolsas de estudos aos jovens, constroem-se laços amistosos etc, como ele faz. Posto que, será que "eles" (os adversários) colaborarem e pretendem ajudar? Acho que não...!
Vão esperar a campanha eleitoral para iniciar as suas demagogias, intrigas e irresponsabilidades. Parém, quem sabe sabe, quem não sabe aprenda, aceitem aprender com o comandante das Forças Armadas Guineense, almejado á muitos anos por esse povo e o executivo que sabe executar em nome e do interesse do seu povo.
Parabéns e boa sorte aos Membros do Comisariado de COVID-19, e do Conselho de Estado, Deus vai vós acompanhar; em especial a Doutora Magda que sempre pensando na sua Bandeira no concerto das nações.
Walfélcos
07 de Junho 2020
CORONAVÍRUS - Israel dá um passo atrás no desconfinamento
Número de casos diários subiu de dez para 120.
Há três semanas, Israel começou o desconfinamento com 295 mortos e 17.000 infetados, mas praticamente sem novos doentes. Agora, com a abertura das escolas, o número de assintomáticos aumentou para mais de 120 diários.
O Governo está agora a ponderar se recua ou não em algumas das medidas de abertura previstas para as próximas semanas.
Uma boa noticia chega de Telavive: Henrique Cymerman conta-nos que é possível que os cientistas israelitas tenham encontrado um sistema para futuramente devolver o público aos estádios de futebol.
Scientists Have Tapped the World’s Most Powerful Computers to Stop the Coronavirus
Real-life supercomputers are being asked how to tackle the COVID-19 pandemic.
Image: Reuters
by Jeremy Smith June 7, 2020 Nationalinterest.org
In “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy” by Douglas Adams, the haughty supercomputer Deep Thought is asked whether he can find the answer to the ultimate question concerning life, the universe and everything. He replies that, yes, he can do it, but it’s tricky and he’ll have to think about it. When asked how long it will take him he replies, “Seven-and-a-half million years. I told you I’d have to think about it.”
Real-life supercomputers are being asked somewhat less expansive questions but tricky ones nonetheless: how to tackle the COVID-19 pandemic. They’re being used in many facets of responding to the disease, including to predict the spread of the virus, to optimize contact tracing, to allocate resources and provide decisions for physicians, to design vaccines and rapid testing tools and to understand sneezes. And the answers are needed in a rather shorter time frame than Deep Thought was proposing.
The largest number of COVID-19 supercomputing projects involves designing drugs. It’s likely to take several effective drugs to treat the disease. Supercomputers allow researchers to take a rational approach and aim to selectively muzzle proteins that SARS-CoV-2, the virus that causes COVID-19, needs for its life cycle.
The viral genome encodes proteins needed by the virus to infect humans and to replicate. Among these are the infamous spike protein that sniffs out and penetrates its human cellular target, but there are also enzymes and molecular machines that the virus forces its human subjects to produce for it. Finding drugs that can bind to these proteins and stop them from working is a logical way to go.
I am a molecular biophysicist. My lab, at the Center for Molecular Biophysics at the University of Tennessee and Oak Ridge National Laboratory, uses a supercomputer to discover drugs. We build three-dimensional virtual models of biological molecules like the proteins used by cells and viruses, and simulate how various chemical compounds interact with those proteins. We test thousands of compounds to find the ones that “dock” with a target protein. Those compounds that fit, lock-and-key style, with the protein are potential therapies.
The top-ranked candidates are then tested experimentally to see if they indeed do bind to their targets and, in the case of COVID-19, stop the virus from infecting human cells. The compounds are first tested in cells, then animals, and finally humans. Computational drug discovery with high-performance computing has been important in finding antiviral drugs in the past, such as the anti-HIV drugs that revolutionized AIDS treatment in the 1990s.
World’s most powerful computer
Since the 1990s the power of supercomputers has increased by a factor of a million or so. Summit at Oak Ridge National Laboratory is presently the world’s most powerful supercomputer, and has the combined power of roughly a million laptops. A laptop today has roughly the same power as a supercomputer had 20-30 years ago.
However, in order to gin up speed, supercomputer architectures have become more complicated. They used to consist of single, very powerful chips on which programs would simply run faster. Now they consist of thousands of processors performing massively parallel processing in which many calculations, such as testing the potential of drugs to dock with a pathogen or cell’s proteins, are performed at the same time. Persuading those processors to work together harmoniously is a pain in the neck but means we can quickly try out a lot of chemicals virtually.
Further, researchers use supercomputers to figure out by simulation the different shapes formed by the target binding sites and then virtually dock compounds to each shape. In my lab, that procedure has produced experimentally validated hits – chemicals that work – for each of 16 protein targets that physician-scientists and biochemists have discovered over the past few years. These targets were selected because finding compounds that dock with them could result in drugs for treating different diseases, including chronic kidney disease, prostate cancer, osteoporosis, diabetes, thrombosis and bacterial infections.
Billions of possibilities
So which chemicals are being tested for COVID-19? A first approach is trying out drugs that already exist for other indications and that we have a pretty good idea are reasonably safe. That’s called “repurposing,” and if it works, regulatory approval will be quick.
But repurposing isn’t necessarily being done in the most rational way. One idea researchers are considering is that drugs that work against protein targets of some other virus, such as the flu, hepatitis or Ebola, will automatically work against COVID-19, even when the SARS-CoV-2 protein targets don’t have the same shape.
The best approach is to check if repurposed compounds will actually bind to their intended target. To that end, my lab published a preliminary report of a supercomputer-driven docking study of a repurposing compound database in mid-February. The study ranked 8,000 compounds in order of how well they bind to the viral spike protein. This paper triggered the establishment of a high-performance computing consortium against our viral enemy, announced by President Trump in March. Several of our top-ranked compounds are now in clinical trials.
Our own work has now expanded to about 10 targets on SARS-CoV-2, and we’re also looking at human protein targets for disrupting the virus’s attack on human cells. Top-ranked compounds from our calculations are being tested experimentally for activity against the live virus. Several of these have already been found to be active.
Also, we and others are venturing out into the wild world of new drug discovery for COVID-19 – looking for compounds that have never been tried as drugs before. Databases of billions of these compounds exist, all of which could probably be synthesized in principle but most of which have never been made. Billion-compound docking is a tailor-made task for massively parallel supercomputing.
Dawn of the exascale era
Work will be helped by the arrival of the next big machine at Oak Ridge, called Frontier, planned for next year. Frontier should be about 10 times more powerful than Summit. Frontier will herald the “exascale” supercomputing era, meaning machines capable of 1,000,000,000,000,000,000 calculations per second.
Although some fear supercomputers will take over the world, for the time being, at least, they are humanity’s servants, which means that they do what we tell them to. Different scientists have different ideas about how to calculate which drugs work best – some prefer artificial intelligence, for example – so there’s quite a lot of arguing going on.
Hopefully, scientists armed with the most powerful computers in the world will, sooner rather than later, find the drugs needed to tackle COVID-19. If they do, then their answers will be of more immediate benefit, if less philosophically tantalizing, than the answer to the ultimate question provided by Deep Thought, which was, maddeningly, simply 42.
Image: Reuters
by Jeremy Smith June 7, 2020 Nationalinterest.org
In “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy” by Douglas Adams, the haughty supercomputer Deep Thought is asked whether he can find the answer to the ultimate question concerning life, the universe and everything. He replies that, yes, he can do it, but it’s tricky and he’ll have to think about it. When asked how long it will take him he replies, “Seven-and-a-half million years. I told you I’d have to think about it.”
Real-life supercomputers are being asked somewhat less expansive questions but tricky ones nonetheless: how to tackle the COVID-19 pandemic. They’re being used in many facets of responding to the disease, including to predict the spread of the virus, to optimize contact tracing, to allocate resources and provide decisions for physicians, to design vaccines and rapid testing tools and to understand sneezes. And the answers are needed in a rather shorter time frame than Deep Thought was proposing.
The largest number of COVID-19 supercomputing projects involves designing drugs. It’s likely to take several effective drugs to treat the disease. Supercomputers allow researchers to take a rational approach and aim to selectively muzzle proteins that SARS-CoV-2, the virus that causes COVID-19, needs for its life cycle.
The viral genome encodes proteins needed by the virus to infect humans and to replicate. Among these are the infamous spike protein that sniffs out and penetrates its human cellular target, but there are also enzymes and molecular machines that the virus forces its human subjects to produce for it. Finding drugs that can bind to these proteins and stop them from working is a logical way to go.
I am a molecular biophysicist. My lab, at the Center for Molecular Biophysics at the University of Tennessee and Oak Ridge National Laboratory, uses a supercomputer to discover drugs. We build three-dimensional virtual models of biological molecules like the proteins used by cells and viruses, and simulate how various chemical compounds interact with those proteins. We test thousands of compounds to find the ones that “dock” with a target protein. Those compounds that fit, lock-and-key style, with the protein are potential therapies.
The top-ranked candidates are then tested experimentally to see if they indeed do bind to their targets and, in the case of COVID-19, stop the virus from infecting human cells. The compounds are first tested in cells, then animals, and finally humans. Computational drug discovery with high-performance computing has been important in finding antiviral drugs in the past, such as the anti-HIV drugs that revolutionized AIDS treatment in the 1990s.
World’s most powerful computer
Since the 1990s the power of supercomputers has increased by a factor of a million or so. Summit at Oak Ridge National Laboratory is presently the world’s most powerful supercomputer, and has the combined power of roughly a million laptops. A laptop today has roughly the same power as a supercomputer had 20-30 years ago.
However, in order to gin up speed, supercomputer architectures have become more complicated. They used to consist of single, very powerful chips on which programs would simply run faster. Now they consist of thousands of processors performing massively parallel processing in which many calculations, such as testing the potential of drugs to dock with a pathogen or cell’s proteins, are performed at the same time. Persuading those processors to work together harmoniously is a pain in the neck but means we can quickly try out a lot of chemicals virtually.
Further, researchers use supercomputers to figure out by simulation the different shapes formed by the target binding sites and then virtually dock compounds to each shape. In my lab, that procedure has produced experimentally validated hits – chemicals that work – for each of 16 protein targets that physician-scientists and biochemists have discovered over the past few years. These targets were selected because finding compounds that dock with them could result in drugs for treating different diseases, including chronic kidney disease, prostate cancer, osteoporosis, diabetes, thrombosis and bacterial infections.
Billions of possibilities
So which chemicals are being tested for COVID-19? A first approach is trying out drugs that already exist for other indications and that we have a pretty good idea are reasonably safe. That’s called “repurposing,” and if it works, regulatory approval will be quick.
But repurposing isn’t necessarily being done in the most rational way. One idea researchers are considering is that drugs that work against protein targets of some other virus, such as the flu, hepatitis or Ebola, will automatically work against COVID-19, even when the SARS-CoV-2 protein targets don’t have the same shape.
The best approach is to check if repurposed compounds will actually bind to their intended target. To that end, my lab published a preliminary report of a supercomputer-driven docking study of a repurposing compound database in mid-February. The study ranked 8,000 compounds in order of how well they bind to the viral spike protein. This paper triggered the establishment of a high-performance computing consortium against our viral enemy, announced by President Trump in March. Several of our top-ranked compounds are now in clinical trials.
Our own work has now expanded to about 10 targets on SARS-CoV-2, and we’re also looking at human protein targets for disrupting the virus’s attack on human cells. Top-ranked compounds from our calculations are being tested experimentally for activity against the live virus. Several of these have already been found to be active.
Also, we and others are venturing out into the wild world of new drug discovery for COVID-19 – looking for compounds that have never been tried as drugs before. Databases of billions of these compounds exist, all of which could probably be synthesized in principle but most of which have never been made. Billion-compound docking is a tailor-made task for massively parallel supercomputing.
Dawn of the exascale era
Work will be helped by the arrival of the next big machine at Oak Ridge, called Frontier, planned for next year. Frontier should be about 10 times more powerful than Summit. Frontier will herald the “exascale” supercomputing era, meaning machines capable of 1,000,000,000,000,000,000 calculations per second.
Although some fear supercomputers will take over the world, for the time being, at least, they are humanity’s servants, which means that they do what we tell them to. Different scientists have different ideas about how to calculate which drugs work best – some prefer artificial intelligence, for example – so there’s quite a lot of arguing going on.
Hopefully, scientists armed with the most powerful computers in the world will, sooner rather than later, find the drugs needed to tackle COVID-19. If they do, then their answers will be of more immediate benefit, if less philosophically tantalizing, than the answer to the ultimate question provided by Deep Thought, which was, maddeningly, simply 42.
VIOLÊNCIA POLICIAL - Inglaterra: Estátua de comerciante de escravos derrubada e deitado ao rio
Uma estátua do comerciante de escravos do século XVII Edward Colston foi hoje derrubada por manifestantes na cidade inglesa de Bristol, numa ação de protesto contra o racismo no Reino Unido.
Os manifestantes desta localidade no sudoeste de Inglaterra derrubaram este monumento de bronze, erguido em 1895 no centro da cidade, e levaram-no pelas ruas até ao porto.
A estátua de Edward Colston (1636-1721), um benfeitor da cidade que obteve a sua riqueza com o comércio e a exploração de escravos, já tinha sido objeto de controvérsia anteriormente, tendo um cidadão já pedido a sua remoção.
Pode ver um vídeo e algumas imagens do momento mais abaixo.
A polícia recorreu às redes sociais para indicar que vai investigar o incidente.
Em diversas cidades do Reino Unido, milhares de pessoas manifestaram-se hoje pela repulsa do assassinato do afro-americano George Lloyd por parte de um polícia, em 25 de maio nos Estados Unidos.
Em Londres, Glasgow, Birmingham e Manchester, apesar do uso de luvas e máscaras, muitos não respeitaram os pedidos do Governo e da polícia, que alertaram para o perigo da concentração de grupos com mais de seis pessoas, como medida de combate à propagação do novo coronavírus.
De Budapeste a Madrid, passando por Roma, dezenas de milhares de pessoas fizeram ouvir as suas vozes na vaga de protesto que teve como ignição a morte de um cidadão negro asfixiado por um polícia branco em Minneapolis, nos Estados Unidos.
Na Tailândia, onde uma manifestação antirracista tinha sido proibida, mais de 200 pessoas participaram num protesto virtual, conectando-se na aplicação 'Zoom' para visionarem vídeos sobre o movimento 'Black Lives Matter'.
No sábado, 14 pessoas foram detidas e pelo menos 10 elementos das forças de segurança ficaram feridos, em Londres, na sequência de um confronto que ocorreu no final da manifestação, que contou com a presença da cantora Madonna.
Um pouco por toda a Europa, manifestações contra o racismo têm ganhado força.
In LUSA
Os manifestantes desta localidade no sudoeste de Inglaterra derrubaram este monumento de bronze, erguido em 1895 no centro da cidade, e levaram-no pelas ruas até ao porto.
A estátua de Edward Colston (1636-1721), um benfeitor da cidade que obteve a sua riqueza com o comércio e a exploração de escravos, já tinha sido objeto de controvérsia anteriormente, tendo um cidadão já pedido a sua remoção.
Pode ver um vídeo e algumas imagens do momento mais abaixo.
A polícia recorreu às redes sociais para indicar que vai investigar o incidente.
Em diversas cidades do Reino Unido, milhares de pessoas manifestaram-se hoje pela repulsa do assassinato do afro-americano George Lloyd por parte de um polícia, em 25 de maio nos Estados Unidos.
Black Lives Matter protesters in Bristol, UK defaced and tore down a bronze statue of Edward Colston, a slave trader. They rolled it down a few streets and then threw it into the river. Beautiful.
159 pessoas estão falando sobre isso
History lesson:
Edward Colston was an English slave trader who made his fortune through slavery. Between 1672 and 1689, ships from the Royal African Company, transported 84,000 men, women & children from Africa to the Americas to be sold as slaves. #BlackLivesMatter #Colston
Veja outros Tweets de Dr. Aayesha Hassan
Em Londres, Glasgow, Birmingham e Manchester, apesar do uso de luvas e máscaras, muitos não respeitaram os pedidos do Governo e da polícia, que alertaram para o perigo da concentração de grupos com mais de seis pessoas, como medida de combate à propagação do novo coronavírus.
De Budapeste a Madrid, passando por Roma, dezenas de milhares de pessoas fizeram ouvir as suas vozes na vaga de protesto que teve como ignição a morte de um cidadão negro asfixiado por um polícia branco em Minneapolis, nos Estados Unidos.
Na Tailândia, onde uma manifestação antirracista tinha sido proibida, mais de 200 pessoas participaram num protesto virtual, conectando-se na aplicação 'Zoom' para visionarem vídeos sobre o movimento 'Black Lives Matter'.
No sábado, 14 pessoas foram detidas e pelo menos 10 elementos das forças de segurança ficaram feridos, em Londres, na sequência de um confronto que ocorreu no final da manifestação, que contou com a presença da cantora Madonna.
Um pouco por toda a Europa, manifestações contra o racismo têm ganhado força.
In LUSA
CORONAVÍRUS - Quase sete milhões de casos positivos e 400.581 mortos em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 400.581 vítimas mortais desde o seu aparecimento, em dezembro na China, segundo o balanço diário da Agência France Press feito hoje com base em fontes oficiais.
Mais de 6.949.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 3.030.800 são dados como curados.
Este valor de casos diagnosticados reflete uma parte do número real de contaminações, já que alguns países testam apenas os casos considerados 'graves', outros utilizam os testes em prioridade para o rastreamento e muitos países pobres não têm a capacidade para fazer esta despistagem.
Nas últimas 24 horas foram registadas no mundo inteiro mais 3.327 mortes e 119.524 novos casos. O Brasil foi o país que teve mais vítimas mortais (904), seguido dos Estados Unidos (540) e do México (341).
Os Estados Unidos, que registaram em fevereiro a primeira morte ligada ao coronavírus, são o país mais afetado tanto em número de mortos, com 110.037, como em infetados, com 1.928.094. Destes, 500.849 estão reabilitados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.542 mortos para 286.194 casos positivos, o Brasil com 35.930 mortos e 672.846 infetados, a Itália (33.899 mortos e 33.899 casos) e a França (29.155 e 190.974 infetados).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o número de mortos mais elevado por cada 100 mil habitantes: 83 mortes por 100 mil habitantes, seguido do Reino Unido (60), Espanha (58), Itália (56) e Suécia (46).
A China (excluindo os territórios de Macau e Hong Kong), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabiliza oficialmente 83.036 casos (seis novos entre sexta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhum nas últimas 24 horas) e 78.332 curas.
A Europa totaliza, até às 19:00 (GMT) de hoje, 183.536 mortes para 2.275.091 casos. Os Estados Unidos e Canadá 117.885 mortes (2.023.763 casos), a América Latina e Caraíbas 64.219 mortes (1.298.891 casos), a Ásia 19.244 mortes (680.044 casos), o Médio Oriente 10.492 mortes (478.222 casos), a África 5.074 mortes (185.247 casos) e a Oceânia 131 mortes (8.640 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados reunidos pela France Press junto das autoridades nacionais competentes e das informações recolhidas junto da Organização Mundial da Saúde.
Devido às correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia de dados, os números podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Por LUSA
Mais de 6.949.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 3.030.800 são dados como curados.
Este valor de casos diagnosticados reflete uma parte do número real de contaminações, já que alguns países testam apenas os casos considerados 'graves', outros utilizam os testes em prioridade para o rastreamento e muitos países pobres não têm a capacidade para fazer esta despistagem.
Nas últimas 24 horas foram registadas no mundo inteiro mais 3.327 mortes e 119.524 novos casos. O Brasil foi o país que teve mais vítimas mortais (904), seguido dos Estados Unidos (540) e do México (341).
Os Estados Unidos, que registaram em fevereiro a primeira morte ligada ao coronavírus, são o país mais afetado tanto em número de mortos, com 110.037, como em infetados, com 1.928.094. Destes, 500.849 estão reabilitados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 40.542 mortos para 286.194 casos positivos, o Brasil com 35.930 mortos e 672.846 infetados, a Itália (33.899 mortos e 33.899 casos) e a França (29.155 e 190.974 infetados).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o número de mortos mais elevado por cada 100 mil habitantes: 83 mortes por 100 mil habitantes, seguido do Reino Unido (60), Espanha (58), Itália (56) e Suécia (46).
A China (excluindo os territórios de Macau e Hong Kong), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabiliza oficialmente 83.036 casos (seis novos entre sexta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhum nas últimas 24 horas) e 78.332 curas.
A Europa totaliza, até às 19:00 (GMT) de hoje, 183.536 mortes para 2.275.091 casos. Os Estados Unidos e Canadá 117.885 mortes (2.023.763 casos), a América Latina e Caraíbas 64.219 mortes (1.298.891 casos), a Ásia 19.244 mortes (680.044 casos), o Médio Oriente 10.492 mortes (478.222 casos), a África 5.074 mortes (185.247 casos) e a Oceânia 131 mortes (8.640 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados reunidos pela France Press junto das autoridades nacionais competentes e das informações recolhidas junto da Organização Mundial da Saúde.
Devido às correções feitas pelas autoridades ou à publicação tardia de dados, os números podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Por LUSA
É claro e indesmentível que o colonialismo é parte integrante da História da Humanidade, quiçá, da Europa, de África, da Ásia, das Américas e da Oceania
Por Fernando Casimiro
É claro e indesmentível que, entre algumas consequências do colonialismo, tivemos a escravatura, e continuamos a ter a Mestiçagem e o Racismo.
Tivemos a divisão e a partilha geográfica do Mundo.
Os afro-americanos de que se fala por estes dias, pertencem a que História?
Os que na Guiné-Bissau são considerados "restos dos tugas", pertencem a que História?
Não é isso, também, História de África?
É claro e indesmentível que, a própria identidade cultural e social dos povos de todo o mundo tem nas línguas coloniais, suportes culturais e sociais identitários que impedem a negação da pertença colonial na História Global, quiçá, da Europa, de África, das Américas, da Ásia e da Oceania.
Quem, suportado pelo conhecimento, e não pelo protagonismo assente na politiquice, para negar tal realidade?
O Racismo não é problema dos negros e das negras?
É problema de quem afinal, que não do ser humano de todas as cores?
O salário das pessoas também é uma questão de Racismo?
Se tens trabalho, e és imigrante, agradece, pela tua dignidade.
Em qualquer país do mundo, incluindo países africanos, os salários são estabelecidos em função das normas legais, com base em critérios legais.
Um empregado de limpeza não tem, obviamente, o mesmo salário que um deputado, e por aí fora... Ou em África é diferente?
Não sabia que os Direitos e os Deveres Fundamentais do Cidadão, elencados nas Constituições dos Estados, assentam na cor da pele, e que, compete aos cidadãos a sua reeducação, sem perceber o que isso, de facto significa...
A rebeldia do manifesto racista por via de um ativismo político e social interesseiro, vai alimentando com incentivos tóxicos a alma de gente carente de força mental e espiritual, manipulando suas consciências, e fugindo ao essencial da abordagem sobre o Racismo e, claro está, sobre as formas e as medidas para o seu combate.
Diria que há uma seita racista de todas as cores, a exemplo de seitas religiosas, que vivem da desgraça das populações para se afirmarem como seus salvadores...
Didinho 07.06.2020
É claro e indesmentível que, entre algumas consequências do colonialismo, tivemos a escravatura, e continuamos a ter a Mestiçagem e o Racismo.
Tivemos a divisão e a partilha geográfica do Mundo.
Os afro-americanos de que se fala por estes dias, pertencem a que História?
Os que na Guiné-Bissau são considerados "restos dos tugas", pertencem a que História?
Não é isso, também, História de África?
É claro e indesmentível que, a própria identidade cultural e social dos povos de todo o mundo tem nas línguas coloniais, suportes culturais e sociais identitários que impedem a negação da pertença colonial na História Global, quiçá, da Europa, de África, das Américas, da Ásia e da Oceania.
Quem, suportado pelo conhecimento, e não pelo protagonismo assente na politiquice, para negar tal realidade?
O Racismo não é problema dos negros e das negras?
É problema de quem afinal, que não do ser humano de todas as cores?
O salário das pessoas também é uma questão de Racismo?
Se tens trabalho, e és imigrante, agradece, pela tua dignidade.
Em qualquer país do mundo, incluindo países africanos, os salários são estabelecidos em função das normas legais, com base em critérios legais.
Um empregado de limpeza não tem, obviamente, o mesmo salário que um deputado, e por aí fora... Ou em África é diferente?
Não sabia que os Direitos e os Deveres Fundamentais do Cidadão, elencados nas Constituições dos Estados, assentam na cor da pele, e que, compete aos cidadãos a sua reeducação, sem perceber o que isso, de facto significa...
A rebeldia do manifesto racista por via de um ativismo político e social interesseiro, vai alimentando com incentivos tóxicos a alma de gente carente de força mental e espiritual, manipulando suas consciências, e fugindo ao essencial da abordagem sobre o Racismo e, claro está, sobre as formas e as medidas para o seu combate.
Diria que há uma seita racista de todas as cores, a exemplo de seitas religiosas, que vivem da desgraça das populações para se afirmarem como seus salvadores...
Didinho 07.06.2020
O POVO DE BISSORÃ AGRADECE A FORTE COMITIVA DO PRS.
O Empresário Herculano Encada e PRS fiéis ao legado politico do Embunha Encada estão sempre ao lado do povo.
Acto solene do lançamento de pedra para a construção de Fontanários no Sector de Bissorã.
Joaquim Batista Correia
Acto solene do lançamento de pedra para a construção de Fontanários no Sector de Bissorã.
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