A hora tocou, já estamos firmes a segunda fase de passeata, desta vez Umaro Sissoko Embaló sai às ruas com seus maiores aliados políticos, os políticos de pesos pesados na Guiné-Bissau: Engenheiro Nuno Gomes Na Bian, Carlos Gomes Júnior, entre outros;
Bissau, 13 Dez 19(ANG) – A primeira sessão de julgamento do processo de tráfico de droga conhecido por “Operação Navarra”, está agendado para o dia 07 de Janeiro de 2020.
De acordo com o comunicado à imprensa da Procuradoria Geral da República enviado hoje à ANG, em relação ao referido caso, doze indivíduos são constituídos arguidos, nomeadamente, Armando Foreto Ortiz, Domingos José Biaguê, Abulai Culubali, Apollinair Mendes, Avito Domingos Vaz e John Fredy Valencia Duque. Outros suspeitos mencionados no comunicado da Procuradoria Geral da República, são Pedro Nel Mahecha Marentes, Saido António Seidi Bá, Mussa Seidi Bá, Braima Seidi Ba, Ricardo Ariza Monge e Baba Henrique José. São sete guineenses, três colombianos, um mexicano e um maliano. O Ministério Público informa que neste rol de acusações, impendem sobre os suspeitos em causa, fortes indícios de prática de crimes de tráfico de droga, associação criminosa e branqueamento de capitais. A nota refere que o referido processo relativo a apreensão de cerca de duas toneladas de droga, teve lugar no dia 02 de Setembro do ano em curso, nos sectores de Canchungo e Caio, região de Cacheu, norte do país. A acusação definitiva contra os suspeitos foi feito pelo Ministério Público a 25 de Setembro passado. ANG/ÂC//SG
Fim da passeata matinal, após o longo percurso muscular de exercício de campanha eleitoral às ruas de Bissau; Umaro Sissoko Embaló termina sua passeata matinal na sede nacional da sua própria candidatura às Presidenciais, no Bairro de de Ajuda.
Por Saliatu Da Costa São da velha escola, têm o dom da retórica e convencem facilmente os sonhadores. Vendem baratos os sonhos, em troca da permissão para roubar. Os mercadores do sonho, embalam tudo em pacotes de oiro do tolo, as falsas promessas e enrolam quase todo o mundo ou os menos atentos. São capazes de provocar a chuva em plena estação seca e as angústias transformam em esperanças. São manipuladores e têm falsos olhos, pois piscam sempre a esquerda quando esperam curvar a direita. São capazes de vender todo um país sob aplausos dos cérebros lavados e, estes se vêm na obrigação de uma escravatura sem saberem como. São altruístas, são arrogantes, dizem que são "cabeças" mas de poucos cérebros. Se dizem espertos mas só na arte de roubar o que é comum, e capazes de cálculos com resultados acima dos 100% e até mesmo dizem que haverá abundante colheita mesmo que não chover durante os seis meses, põem pontes onde não há rios, inventam, para melhor driblar o pouco que resta da inteligência popular. Os mercadores da ilusão são da velha escola, todos são doutores mesmo se nunca deram injeção à um sapo, mas são bons, bons nas operações clandestinas dos falsos cálculos. Durante os seus discursos, evitam a palavra povo, pátria, nação e se concentram nas palavras nós e os verbos na primeira pessoa sob aplausos dos bobos da corte. São falsos até nos sorrisos pois nunca lhes vêm naturalmente, os forçam arreganhando os dentes enquanto pensam baixinho nos maquiavélicos planos de nos sugar até aos ossos. São muitos, os salteadores e na mais vezes, usam gravatas caras que nunca custaram o salário ganho. São da velha escola e fizeram do país uma dinastia contudo divididas em clãs. Malas na konkonhidu...baratas Si terra bindidu bo konta, pabia katiberasku nó kurpu malgos pá kila. " Yaguitarey
O candidato Umaro Sissoco Embaló, inícia a campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidências com uma ARUADA “passeata” pela cidade de Bissau a partir das 10h com a saída prevista para a Sede Nacional do MADEM-G15 nos coqueiros. Walter Félix Da Costa
A economia guineense desde os últimos anos tem vindo a atravessar momentos difíceis, condicionada por duas variáveis: 1) constante instabilidade política, 2) não diversificação da economia dependendo somente da Castanha de Caju, o seu principal produto de exportação. O ano de 2019 está quase a acabar e a economia guineense não registou um crescimento aceitável, não obstante alguns esforços que estão a ser feitos para que possamos estar numa posição de convergência com alguns países da UEMOA. GRANDES ACONTECIMENTOS ECONÓMICOS EM 2019 2019 é o ano em que a nossa economia conhece uma retração do crescimento de 5,9% para 3,5%, deixando a situação Orçamental sob stress. Primeiramente, devido à despesa ser mais elevada do que previsto. O défice público nos meados de 2019 ultrapassou significativamente a meta do projeto do orçamento. A Castanha de Caju, principal produto de exportação, foi vendida a 500 FCFA. É o ano que a Guiné-Bissau rubricou o Acordo de Livre Comércio Africano, acordo esse que estabelece um enquadramento para a liberalização de serviços e mercadorias e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90 por cento. Também é o ano em que o governo emitiu títulos do Tesouro num montante de 10 mil milhões de FCFA. A inflação situou-se nos 1,3%, para um país que já teve taxas anuais de inflação significativas é realmente um percurso assinalável em relação ao qual nos devemos sentir orgulhosos, sendo um país com uma economia muito aberta ao exterior, importando a maior parte dos bens de consumo, este é um elemento muito importante para assegurar a estabilidade dos preços na Guiné-Bissau. É o ano em que registamos um défice fiscal de 6% do PIB, muito acima do previsto pelos critérios de convergência da UEMOA. É o ano em que a taxa de financiamento a economia permanece fraca abaixo dos 15%, em contraponto com a média da UEMOA que é de 30%. OS PRINCIPAIS DESAFIOS ECONÓMICOS PARA 2020 O grande desafio que se coloca agora ao nosso país é a diversificação da economia guineense, de modo a diminuir a sua ainda dependência da Castanha de Caju, para evitar que uma situação paradoxal em que um país com muitos recursos não consegue diversificar a sua economia, não cresce do ponto de vista económico e passa a viver uma situação de estagnação ou mesmo de contração económica. Apesar das perspetivas favoráveis, a dependência da Guiné-Bissau das receitas da Castanha de Caju e das importações deixa a economia altamente vulnerável a choques externos. Ainda existem outros desafios importantes que o executivo deve priorizar já em 2020. Os principais desafios económicos para 2020 resultam principalmente dos constrangimentos financeiros num contexto de pressões sobre a despesa e um peso da dívida externa que se estima em cerca de 50,1% do PIB. Confiança no País- Sempre defendi que a confiança é o factor mais importante para o desenvolvimento económico de uma empresa, de um país. E esta deve ser uma questão que deve ser tratada com seriedade suficiente para entender os factores que sustentam a sua ausência. Degradação das Contas Públicas- umas das variáveis que complica a economia guineense, são tidas como “desafios significativos” num contexto de baixo crescimento económico. O défice das contas públicas permanece elevado e os receios sobre a divida “in distress” pode fazer reverter os ganhos do crescimento da economia. Agricultura- tem um forte desempenho, trazendo um alivio muito necessário à inflação, principalmente nos bens alimentares. Investimento Direto Estrangeiro- A lei do investimento Privado vigente na Guiné é boa, manifesto pessoalmente a necessidade da existência de isenção fiscal aos investidores externos. Entretanto, a baixa taxa de investimento levanta sérias preocupações no longo prazo. Industrialização- O executivo deve defender maior celeridade e pragmatismo na viabilidade dos projetos. Economia Informal- Esta assume peso considerável no contexto do mercado guineense, sendo expectável a integração desses agentes económicos na economia formal. Certo é que na Guiné-Bissau a relevância da economia informal é significativa, e como tal, faz sentido adotar algumas medidas no sentido de incentivar tais agentes a aderir à economia formal, com regimes adequados à dimensão dos respetivos negócios. O desafio centra-se por isso neste processo de aperfeiçoamento por parte do governo e dos contribuintes. Economia Azul- O mar é um dos nossos principais recursos naturais. Guiné-Bissau é possuidora de recursos marinhos que podem ter um peso importante na nossa economia. Não devemos subestimar a economia do mar, que pode também contribuir para aumento do nosso Produto Interno Bruto. Combate à corrupção- a corrupção é um flagelo que abala o aparelho do Estado guineense, razão pela qual deve ser combatida a todos os níveis. Quando se fala constantemente de corrupção os empresários têm medo de insvestir. Privilegiar acordos com o FMI- A economia guineense enfrenta uma situação económica e financeira adversa, devido à quebra nas receitas o que teve sérias implicações nas contas fiscais do país, na balança de pagamentos e na economia real. Um novo acordo com o FMI pode relançar o crescimento económico através de algumas medidas a serem implementadas para melhorar as politicas fiscais, bem como garantir maior solidez ao sector financeiro. Em 2020, o país precisa de continuar a crescer. Hoje já não há dúvidas que o crescimento económico é a condição essencial para o desenvolvimento. Sem crescimento económico não há desenvolvimento. Parte da nossa economia depende da conjuntura externa, se essa conjuntura não é favorável, será mais difícil para a economia guineense crescer. Bom Natal e um bom ano novo a todos! Dakar, 12 Dezembro de 2019 Mestre Aliu Soares Cassama
Dois antigos primeiros-ministros da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló, iniciam hoje a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, marcada para dia 29, terminando um ciclo de eleições iniciado em março com as legislativas.
Domingos Simões Pereira, candidato apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), teve 40,13% dos votos dos eleitores guineenses na primeira volta das presidenciais. Já Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), conseguiu o segundo lugar com 27,65% dos votos. Os dois candidatos têm até ao dia 27 para convencerem os eleitores guineenses que são a melhor opção para assumir a Presidência da Guiné-Bissau e substituir no cargo José Mário Vaz, o Presidente cessante, que também participou na primeira volta das eleições, mas que falhou a sua reeleição. Nas últimas semanas em Bissau, partidos políticos e candidatos que participaram na primeira volta das presidenciais, realizadas em 24 de novembro, têm manifestado o seu apoio aos respetivos candidatos. Nuno Gomes Nabian, que ficou na terceira posição na primeira volta, assinou um acordo político com Umaro Sissoco Embaló, mas o seu partido, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) demarcou-se e assinou uma adenda ao acordo de incidência parlamentar que tem com o PAIGC para apoiar o candidato Domingos Simões Pereira ???.
A APU-PDGB assinou um acordo de incidência parlamentar em 12 de março com o PAIGC na sequência da realização das eleições legislativas. O PAIGC venceu as legislativas, mas teve de assinar um acordo com a APU-PDGB para conseguir ter a maioria no parlamento e formar Governo. O Presidente cessante anunciou o seu apoio a Umaro Sissoco Embaló, único candidato que pediu apoio a José Mário Vaz, tal como Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro do país e ex-presidente do PAIGC. Além do apoio da APU-PDGB e de vários partidos e movimentos, Domingos Simões Pereira tem também o apoio de alguns candidatos que participaram na primeira volta, nomeadamente Baciro Djá, antigo primeiro-ministro e líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), de Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática, de Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia, de Idrissa Djaló, do Partido da União para a Mudança, e de Gabriel Indi, do Partido Unido Social Democrático. Apesar dos vários apoios partidários e de ex-candidatos manifestados cabe aos mais de 760 mil eleitores guineenses decidir quem será o próximo Presidente da Guiné-Bissau, o que acontecerá no dia 29. Domingos Simões Pereira começa a campanha em Bissau com um círculo de discussão com estudantes e jornalistas, seguindo depois para Bula, onde realizará um comício. O candidato Umaro Sissoco Embaló tem previsto para o primeiro de dia de campanha um comício em Bissau. Fonte: noticiasaominuto.com