Estamos a Trabalhar
domingo, 18 de agosto de 2024
Adja Satu Camara Pinto eleito Coordenadora do MADEM-G15...
2. Vice-Coordenador Camarada Júlio Balde
3. vice-Coordenador Camarada Soares Sambu
4. vice-Coordenador Camarada Aristides Ocante da Silva
5. Vice-Coordenador Camarada Domenico Sanca
6. Vice-Coodenador Camarada Sandji Fati
7. Vice-Coordenador Camarada Tomás Gomes Barbosa
Divulgação de resultado de votação do primeiro congresso extraordinário do MADEM-G15... 👆
Veja Também: ABERTURA OFICIAL DO PRIMEIRO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO MADEM-G15, SOB O LEMA "JUNTOS PARA A RENOVAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO PARTIDO".
#Felix #Nandunguê presidente do PRS marcou presença no primeiro congresso extraordinário do MADEM-G15.
Com Leopold Sedar Domingos
·
sábado, 17 de agosto de 2024
Portugal Lisboa: Chegada de Botche cande
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as tropas da Ucrânia estão a reforçar as zonas controladas na região russa de Kursk, mas a Rússia já veio dizer que repeliu uma ofensiva sobre três cidades.
© Anna Rose Layden/Getty Images
Por Lusa 17/08/24
Kyiv diz estar a consolidar conquistas em território russo, Moscovo nega
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que as tropas da Ucrânia estão a reforçar as zonas controladas na região russa de Kursk, mas a Rússia já veio dizer que repeliu uma ofensiva sobre três cidades.
Nos últimos dez dias, Kursk, na fronteira com a Ucrânia, tem sido palco de uma ofensiva ucraniana e, hoje, Zelensky afirmou, após uma reunião com o Estado-Maior, que o "general (Oleksandre) Syrsky informou sobre o reforço das posições das forças na região de Kursk e a extensão do território estabilizado".
"Agradeço a todos os nossos soldados e comandantes que estão a capturar militares russos, avançando assim com a libertação dos nossos guerreiros e civis detidos pela Rússia", referiu ainda o governante.
No entanto, o Ministério da Defesa russo referiu, em comunicado hoje divulgado, que repeliu "ataques" ucranianos "na direção de Korenevo, Russkoye e Cherkasskoye Porechnoye".
A Ucrânia tem insistido que estes avanços não visam a conquista permanente de território mas sim criar condições para forçar a Rússia a entrar em negociações "justas", após quase dois anos e meio depois da invasão por parte de Moscovo.
Mais a sul, o exército russo mantém a pressão na região ucraniana de Donbass, onde tem estado em vantagem há vários meses contra as forças de Kiev, que estão em menor número.
Em 06 de agosto, o exército ucraniano atacou a região de Kursk, apoderando-se, segundo Kiev, de 82 cidades e 1.150 quilómetros quadrados, numa ofensiva que apanhou Moscovo de surpresa e que constitui a maior operação militar estrangeira em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial.
"As tropas do grupo de ataque continuam a lutar e avançaram em certos setores entre um e três quilómetros", disse o comandante do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky.
O general afirmou que as forças ucranianas continuam a fazer prisioneiros entre os soldados russos.
Kiev afirma ter capturado, em particular, a cidade de Soudja, situada a 10 quilómetros da fronteira e onde se encontra um importante centro de gás pertencente ao gigante russo Gazprom, que abastece a Europa através da Ucrânia.
Desde o início da operação ucraniana, pelo menos 12 civis foram mortos e mais de uma centena ficaram feridos, segundo as autoridades russas.
Kiev também quer utilizar os territórios russos conquistados como moeda de troca em eventuais negociações com o Kremlin.
"A ferramenta militar está a ser utilizada objetivamente para persuadir a Rússia a entrar num processo de negociação justo", escreveu na plataforma X Mykhaïlo Podoliak, conselheiro do Presidente ucraniano.
Volodymyr Zelensky afirmou que, até novembro, data das eleições presidenciais nos Estados Unidos - um aliado vital de Kiev - pretende elaborar um plano que sirva de base a uma futura cimeira de paz para a qual o Kremlin deve ser convidado.
Kiev insiste que a paz só é possível se o exército russo se retirar completamente dos territórios conquistados, incluindo a península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014. Vladimir Putin, por seu lado, exige que Kiev lhe ceda as regiões ucranianas que afirma ter anexado e que renuncie à sua adesão à NATO.
Perante o avanço sem precedentes das forças ucranianas para a Rússia, dezenas de milhares de civis já fugiram das aldeias fronteiriças da região de Kursk.
Na capital provincial, a várias dezenas de quilómetros dos combates, uma igreja acolheu refugiados na sexta-feira, segundo a agência de notícias AFP.
Entre eles estava Valentina, de 82 anos, cujo filho teve de a ir buscar. "Ninguém nos retirou", lamentou.
As operações estão a ter lugar enquanto prosseguem os combates na zona. Durante uma das ações para retirar civis, dois trabalhadores humanitários russos foram mortos num ataque ucraniano na sexta-feira, segundo a organização.
Ao fim da tarde, o governador da região vizinha de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou que estava a bloquear o acesso e a retirar pessoas cinco cidades fronteiriças.
Leia Também: Ucrânia diz ter destruído 14 'drones' de fabrico iraniano
Braima Camará : “ACORDO POLÍTICO QUE TINHA COM O SISSOCO ERA PARA FAZER UM MANDATO E ME PERMITIR TOMAR O PAÍS”
Por O DEMOCRATA 17/08/2024
O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G 15), Braima Camará revelou que o acordo político que tinha com o atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, era de ajudá-lo para vencer as eleições presidenciais e que faria apenas um mandato e deixaria o poder para que ele (Braima Camará) fosse eleito também nas eleições presidenciais e assumir o país.
“O acordo a que chegamos era que unissemos os esforços para Umaro Sissoco Embaló ganhar as eleições presidenciais e concluímos esse acordo que ele faria apenas um mandato. O então chefe de Estado senegalês, Macky Sall, perguntou-me se teríamos condições de fazer para que o Sissoco ganhasse as eleições, disse-lhe que o candidato do MADEM poderia ir à segunda volta, porque iríamos tirar bom resultado. Disse ao Presidente Macky que decidimos que o PR Sissoco faria só um mandato. Umaro Sissoco Embaló confirmou ao PR Macky que o acordo político firmado seria que ele faria apenas um mandato, depois iria apoiar-me para ganhar as eleições presidenciais e criar as condições para que eu pudesse fazer dois mandatos”, contou o líder do MADEM na sua comunicação este sábado, 17 de agosto de 2024, durante a abertura dos trabalhos da reunião do Conselho Nacional, que decorre numa das unidades hoteleiras de Bissau.
A reunião do Conselho Nacional, de acordo com o secretariado nacional do partido, dos 615 membros que constituem aquele órgão, 321 membros estiveram presentes, razão pela qual reuniram o quórum para iniciar os trabalhos. A reunião contou com a presença do antigo chefe de Estado, José Mário Vaz, que é o presidente de honra do MADEM, bem como de altos dirigentes do partido.
Dentre os sete vice-coordenadores do partido, registou-se na sala a presença de Fideles Forbes, do presidente do Conselho de Direito, Abdu Mane, do secretário nacional, Abel da Silva Gomes, e do porta-voz, Arcénio Djibril Baldé.
O conselho nacional que decorre de 17 e 18 do mês em curso, tem como ordem do dia: análise da situação política nacional face à situação interna do MADEM-G 15; Estatutos e a sua aplicação interna nas estruturas do partido e a convocação de um congresso extraordinário pelo Movimento de Apoio ao 2º Mandato do Umaro Sissoco Embaló, liderado por dirigentes suspensos.
“PR SISSOCO TEM O DEVER MORAL DE DIZER A VERDADE. NÃO PODE ME SUJAR NA LAMA”
Camará assegurou que a política é feita dos acordos e compromissos, afirmando que o homem que não cumpre umacordo ou compromissos assumidos perde a dignidade.
“O Presidente Sissoco tem o dever moral de dizer a verdade. Se não pode cumprir a honra ou acordo que temos, não pode também sujar-me na lama. Não pode me sujar na lama como fez com o Presidente JOMAV”, disse, acrescentando que o Presidente Sissoco não pode aparecer na praça pública a afirmar que “Braima é o meu irmão, a mãe dele é minha mãe. Não, as nossas mães não têm problema e nem temos problemas de irmandade”.
“O que está em causa é acordo político que tivemos, a Constituição da República e o estado do direito democrático e a liberdade de expressão. Não é o lugar, interesse de Braima Camará e nem é o dinheiro de Braima, mas sim é a liberdade do povo da Guiné-Bissau que está em causa”, assegurou.
Lembrou que outro compromisso firmado com o atual chefe de Estado era de criar as condições para que o MADEM pudesse ganhar as eleições legislativas. Acrescentou que depois das eleições presidenciais, Umaro Sissoco Embaló, optou por criar outras formações políticas e nem sequer decidiu honrar os compromissos que tinha.
“SISSOCO AGORA É PRESIDENTE DE TODOS OS PARTIDOS. ESTÁ A MATAR A DEMOCRACIA NA GUINÉ-BISSAU”
O político acusou o chefe de Estado de ser agora o presidente de todos os partidos políticos e, ao mesmo tempo, presidente da República, primeiro-ministro e até diretor-geral, “porque agora ameaça até o pessoal de limpeza que não estão do seu lado”.
“O Presidente Sissoco está a interferir em todos os partidos políticos. Está a matar a democracia na Guiné-Bissau, mas desde quando um Presidente da República intervém na vida de um partido político”, acusou, lembrando que o Presidente JOMAV estava no Palácio e o PAIGC organizava manifestações todos os dias e não incomodavam o antigo chefe de Estado.
Camará afirmou que se o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) não tivesse sido criado, o MADEM ganharia as eleições legislativas de junho de 2023.
“O PTG e MADEM têm a mesma base eleitoral e o PAIGC é o maior partido político da Guiné-Bissau, portanto é o partido que conseguiu concentrar os seus votos. O método de contagem de votos é hont, um método que favorece o partido que concentra o maior número de votos. Antes das eleições legislativas, ninguém acreditaria que o PAIGC conseguiria ganhar aquelas eleições, mas o PAIGC não tinha o governo nem o Presidente da República, mas o PAI Terra Rankaganhou as eleições”, disse.
O Coordenador Nacional do MADEM-G 15 disse que jamais pensaria que os seus vice-coordenadores, Adja Satu Camará, Marciano Silva Barbeiro, Soares Sambú e Aristides Ocante da Silva, lhe apunhalariam pelas costas para roubar o partido. Afirmou que não trai e nem sequer conhece a traição, afiançando que a única riqueza que tem é a sua palavra.
Camará deixou o apelo a justiça guineense, assegurando que a base principal da democracia, da paz e da estabilidade é o setor da justiça. Afiançou que acredita e confia na justiça guineense e que em nenhum momento atacou a justiça.
“Acredito que a justiça sabe que alguém está a mostrar força e poder, mas Allah está acima de todos nós. Quem me diz que a única pessoa com competência para reunir os órgãos do partido é Soares Sambú e Marciano Silva Barbeiro, mas hoje estão naquele congresso extraordinário. Por isso, apelo à justiça guineense ao cumprimento da Constituição da República e dos estatutos do MADEM”, referiu.
Acrescentou ainda que o fato de recusar acompanhar o Presidente da República nas suas decisões de mudar a Constituição para o sistema presidencialista e nos acordos do petróleo é a razão principal das pessoas quererem roubar a liderança do MADEM.
Por: Assana Sambú
Veja Também: DISCURSO DO COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, Sr, BRAIMA CAMARÁ NA ABERTURA DA REUNIÃO DO COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO MADEM-G15.
Intervenção de Deputado Alanso Fati durante o Conselho Nacional do MADEM-G15
ABERTURA OFICIAL DO PRIMEIRO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO MADEM-G15, SOB O LEMA "JUNTOS PARA A RENOVAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO PARTIDO".
Por Tuti Vitoria Iyere |
Leopold Sedar Domingos fez uma transmissão ao vivo com Doka Ogiva... Toda verdade 👀...
Forças ucranianas deixam rasto de destruição até cidade russa de Sudzha
© OLGA MALTSEVA/AFP via Getty Images
Por Lusa 16/08/24
A incursão das forças ucranianas em território russo deixou um rasto de destruição até Sudzha, a maior cidade conquistada até agora na região de Kursk e que fica perto da fronteira com a Ucrânia.
As janelas de um edifício administrativo foram destruídas e a sua fachada amarela brilhante ficou queimada e marcada por buracos de balas, noticiou a agência Associated Press (AP), que viajou até ao local a convite do Governo ucraniano.
Num outro exemplo, o fogo de artilharia destruiu uma estátua do fundador soviético Vladimir Lenine. Pelo caminho até à cidade, e ao longo da estrada, a relva está repleta de escombros, incluindo um tanque queimado.
As fotos e vídeos que a AP publicou foram revistos pelo Ministério da Defesa ucraniano, como é procedimento padrão nestas viagens, acrescentou a agência de notícias.
A operação surpresa em solo russo, iniciada na semana passada, tem permitido às forças ucranianas conquistar localidades russas, umas atrás das outras.
Até agora, os militares da Rússia têm lutado para montar uma resposta eficaz ao ataque à sua região de Kursk, a primeira incursão terrestre que a Rússia sofre desde a II Guerra Mundial.
A dez quilómetros da fronteira, esta é a maior cidade a cair nas mãos de Kyiv desde o início da incursão, em 06 de agosto.
A incursão ajudou a redesenhar o conflito, levando à retirada de mais de 120 mil civis, segundo a Rússia, e à captura de pelo menos 100 soldados russos, segundo Kyiv.
É amplamente visto como um grande impulso moral para um país e um Exército que luta para resistir aos constantes avanços russos mais de dois anos depois de Moscovo ter enviado tropas para a Ucrânia.
Mas o objetivo da operação Kursk permanece pouco claro, incluindo saber durante quanto tempo a Ucrânia está disposta a manter o território russo e com que fim.
O presidente ucraniano, Volodomir Zelensky, e o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Sirski, destacaram hoje que a captura de soldados russos favorece numa nova troca de prisioneiros.
As autoridades e os soldados ucranianos realçaram também que desviar as reservas russas dos principais campos de batalha no leste da Ucrânia é um objetivo mínimo da ofensiva de Kursk, mas Moscovo não deu sinais de retirar um número significativo de tropas das batalhas na região ucraniana ocupada.
Zelensky frisou ainda que a Ucrânia vai estabelecer um gabinete de comando em Sudzha para coordenar a ajuda e os assuntos militares, sinal de que Kyiv pode planear permanecer na região de Kursk a longo prazo.
Os apoiantes ocidentais da Ucrânia mantiveram-se em parte em silêncio sobre a operação surpresa, embora o presidente dos EUA, Joe Biden, tenha dito que tem sido mantido a par dos acontecimentos.
Leia Também: Quer a Ucrânia conquistar a central nuclear de Kursk? "A Rússia já mandou cavar trincheiras a cerca de 15 quilómetros"