De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 120.013 mortos, quase 70% (81.474) na Europa, o continente mais afetado.
Pelo menos 411.500 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de óbitos e infetados, com 23.649 mortes para 582.594 casos.
Pelo menos 44.308 pessoas foram declaradas curadas nos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 20.465 mortes em 159.516 casos, Espanha com 18.056 (172.541 casos), França com 14.967 mortes (136.779 casos) e Reino Unido com 11.329 mortos (88.621 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.249 casos (89 novos entre segunda-feira e hoje, incluindo 3.341 mortes e 77.738 curados.
A Europa totalizou até às 11:00 de hoje 81.474 mortes para 973.087 casos, Estados Unidos e Canadá 24.482 mortes (608.274 casos), Ásia 5.136 mortes (144.057 casos) e Médio Oriente 5.018 mortes (105.246 casos), América Latina e Caraíbas 2.991 mortes (69.749 casos), África 835 mortes (15.376 casos) e Oceânia 77 mortes (7.601 casos).
A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 567 mortos, mais 32 do que na segunda-feira (+6,%), e 17.448 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 514 (+3%).
Dos infetados, 1.227 estão internados, 218 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 347 doentes que já recuperaram.
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Covid-19: África ultrapassa 800 mortes e regista mais de 15 mil infeções
Redação, 14 abr 2020 (Lusa) – O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassou hoje as 800 com mais de 15 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 788 para 815 enquanto as infeções aumentaram de 14.528 para 15.284.
O CDC África registou também 2.895 doentes recuperados após a infeção.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 6.625 casos, 619 mortes e 1.336 doentes recuperados.
Na África Austral, são 2.434 os casos registados da doença, que já provocou 37 mortes, tendo 455 doentes recuperado da infeção.
Na África Ocidental, há registo de 3.574 infeções, 89 mortes e 702 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países – África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.272), com 27 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (293), em 1.914 infetados.
O Egito tem 2.190 infetados e 164 mortos, enquanto Marrocos totaliza 1.763 casos e 126 vítimas mortais.
Apenas Lesoto, ilhas Comores e o Saara Ocidental não têm casos reportados da doença.
Todos os países africanos lusófonos registam casos de covid-19, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 40 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.
Moçambique tem 21 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza dez casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 21 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em todo o mundo.
Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.
CFF // VM
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