Enquanto morriam doentes, grávidas e recém-nascidos no Hospital Simão Mendes, por falta de meios para tratá-los, enquanto as escolas se degradam na Guiné-Bissau e aos professores de greve em greve para reclamaremos seus salários, o governo de Domingos Simões Pereira e a sua Casa da Guiné no Porto brincavam com a organização de eventos para constar no Guiness Book, com base em aldrabar os outros para conseguir concretizar o evento!
A publicação a seguir vai revelar parte dessas aldrabices, que eram recorrentes e eram apenas uma parte das aldrabices cometidas nesse ANTRO DE ALDRABICES...
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PORQUE CHAMO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DE ALDRABÃO.
Por Jorge HerbertSr. Candidato à Presidência e ex-Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira. Tive conhecimento que este testemunho de uma portuguesa que foi "contratada" para trabalhar no ANTRO DE ALDRABICES de nome Casa da Guiné no Porto, que o Sr. e a pessoa da confiança criaram, foi-lhe endereçado e entregue.
Este testemunho, retratava ao então Primeiro-Ministro de forma sucinta, parte das aldrabices que estavam a decorrer no ANTRO DE ALDRABICES, mas o Sr. Domingos Simões Pereira, na qualidade de Primeiro-Ministro, responsável pela abertura desse ANTRO DE ALDRABICES, não se dignou sequer a primeiro averiguar a veracidade do que é relatado, como agir de forma consentânea, para dignificar a imagem da Guiné-Bissau, ressarcindo essas pessoas pelo trabalho desempenhado e gastos inerentes...
PF, leiam o testemunho.
O MEU TESTEMUNHO
Em outubro, encontrei o Nilson, por acaso, falou-me que estava a frente do projeto Casa da Guiné-Bissau no Porto e convidou-me a integrá-lo, dando o meu contributo no departamento de investimento, mediante um salário que seria atualizado em janeiro de 2015, quando chegasse a verba disponibilizada pelo governo.
O meu contributo começou a ser dado a partir do encontro de empresários, realizado no Hotel Sheraton, onde esteve presente o Sr. Primeiro Ministro.
Desde então, ainda não me foi paga qualquer tipo de remuneração. Mesmo assim, mantive-me sempre em serviço e sempre ao dispor da Casa da Guiné-Bissau.
Foi também feita uma entrevista a uma jovem para ingressar neste projeto como recepcionista. Foi lhe prometido pelo Nilson que teria um contrato de trabalho feito através da empresa do Sr. João até a Casa da Guiné-Bissau estar legalizada. Esta jovem exerceu as suas funções quando lhe foi pedido e até hoje, ainda não lhe foi apresentado qualquer contrato de trabalho nem remuneração.
No dia 29 de dezembro, o Nilson disse-me que teriamos de procurar uma fábrica de velas, para fazer a encomenda para o evento do dia 20 de janeiro, porque o sr. que tinha ficado incumbido de o fazer, tinha falhado. Comecei logo a contactar fábricas de velas até conseguir alguma que nos entregasse rapidamente as 75000 velas o mais rápido possível. Consegui uma fábrica, CERATEMA que se disponibilizou logo a entregar as velas no dia seguinte. Marquei uma reunião com o sr Ulisses e o Nilson, nesse mesmo dia, onde este disse ao sr. que lhe faria a transferência do dinheiro acordado nessa mesma noite ou na manhã seguinte (30-12.2014) e o sr. comprometeu-se a entregar no dia seguinte as velas no armazém que o Nilson indicou e assim cumpriu o prometido. Entregou as velas no armazém no dia 30-12-2014, mas até agora diz não ter recebido qualquer transferência do valor acordado (11 000 euros) e diz-se enganado e aldrabado pelo Nilson e pela Casa da Guiné-Bissau. Ligou-me várias vezes muito zangado e dizendo já ter tirado a ficha do sr. Nilson e que já sabia que ele era um grande vigarista e que ia agir judicialmente contra ele e contra a Casa da Guiné, desligando-me até o telefone na cara. Contactei também uma empresa de insufláveis (Pulamania) e o Nilson pediu para fazer uma encomenda de dois insuflaveis para levar para o evento, encomenda essa que seria paga no acto da entrega (830 euros). Recebi esta semana um email a dizer que iriam levanta-los pois estavam a ter despesas, porque ninguém apareceu para os pagar.
O Nilson também me disse que todos os membros da Casa iriam viajar para a Guiné no dia 16 de janeiro, com tudo pago pelo governo (viagens, estadia e alimentação), entretanto, depois do sucedido com a viagem da Mónica, comecei a ficar preocupada e na terça-feira (13-01-2015) telefonei para a companhia aérea e perguntei se havia alguma passagem marcada com o meu nome, ao qual me responderam que não e que também já não havia lugares vagos para o voo do dia 16 de janeiro. E aqui se vê que era tudo mentira.
Tenho conhecimento do relatório elaborado pela Mónica e para não me tornar repetitiva, declaro que a sua descrição é em tudo verídica. E está ser criada uma má imagem da Casa e do próprio estado guineense, pois as encomendas estão a ser faturadas em nome do Governo.
Mantenho-me ao seu dispor e ao dispor do projeto CASA DA GUINÉ-BISSAU NO PORTO, pois com as pessoas certas o sucesso será, sem dúvida, alcançado.
Os mais sinceros cumprimentos
S.F.