O Presidente cabo-verdiano anunciou hoje que promulgou a legislação com apoio o retorno voluntário de estrangeiros aos seus países, mas alertou que muitos desses regressos se relacionam com a dificuldade de obtenção de documentação em Cabo Verde, pedindo medidas.
A posição consta de uma nota divulgada pela Presidência da República de Cabo Verde, que refere que deu entrada e foi promulgado pelo chefe de Estado, Jorge Carlos Fonseca, como decreto-lei, o ato normativo que cria e regula o apoio ao retorno voluntário, "estabelecendo os procedimentos de apoio e assistência social aos cidadãos estrangeiros que desejem, de forma voluntária, regressar aos seus países de origem".
"Feita a análise do diploma, e tendo em consideração a Constituição da República e o quadro legislativo existente, bem como os fundamentos invocados para a produção deste diploma, considera o Presidente da República que este diploma constitui uma medida política de relevo, não somente do ponto de vista humanitário, mas também numa perspetiva de assegurar a própria ordem e tranquilidade públicas", lê-se na mesma nota da Presidência.
Apesar da decisão de promulgação do diploma, o Presidente da República alerta para algumas questões que "devem ser consideradas na aplicação das medidas propostas" na nova legislação, de iniciativa do Governo.
"Ainda que se considere o diploma pertinente, do ponto de vista político e mesmo humanitário, como se referiu, deve-se ter em conta o facto de muitos pedidos de regresso estarem, entre outros fatores, relacionados com a obtenção de documentação", enfatizou.
Para Jorge Carlos Fonseca, é necessária uma "atenção muito particular" à questão da falta de documentação, "pois, com alguma frequência, configuram-se situações em que as dificuldades na regularização do imigrante podem ser imputadas às autoridades cabo-verdianas".
"Assim, seria importante que a lei entrasse em vigor ao mesmo tempo que medidas que tenham em vista agilizar os processos de regulamentação da estadia dos imigrantes no país fossem adotadas", exortou.
O chefe de Estado acrescenta que, "sem que se queira pôr em causa a necessidade do cumprimento da legislação em vigor e da salvaguarda de aspetos relacionados com a segurança interna", existem, contudo, "fortes indícios", que são "atestados pelo acompanhamento de processos, após pedidos de apoio ao Presidente da República", da "existência de práticas que acabam por dificultar a regularização da permanência de cidadãos estrangeiros no nosso país".
"Seria, pois, importante que se evitasse uma situação que pudesse ser interpretada como um processo através do qual se procura criar situações de precariedade, através da não regularização intencional da residência, por exemplo, para 'forçar' o recurso à saída 'voluntária'", lê-se igualmente.
"Da mesma forma que devem ser concebidas políticas de integração, quando por razões diversas, elas não atingem os objetivos preconizados, alternativas devem ser procuradas, podendo ser o apoio ao retorno voluntário uma delas", conclui a nota da Presidência da República.
Leia Também: Cabo Verde quer atrair investimento chinês em projetos marítimos
NAOM
sábado, 19 de outubro de 2019
Seco Bari - VOTA CARLOS GOMES JUNIOR
A ÚNICA GARANTIA EM NOME DA PROMOÇÃO DA EXALTAÇÃO DOS VALORES NACIONAIS, DA IGUALDADE, DO ESTADO DO DIREITO, DA DEMOCRACIA, DA UNIDADE NACIONAL E DA VALORIZAÇÃO DA MULHER E DO HOMEM GUINEENSE.
VIVA CADOGO PRESIDENTE ✊✊✊
Seco Bari
VIVA CADOGO PRESIDENTE ✊✊✊
Seco Bari
American prisoners earn higher than Nigerian workers – Minister Aregbesola
Minister of Interior, Rauf Aregbesola, yesterday shocked the nation, when he hinted that the least daily upkeep of a prisoner in America was higher than the proposed N30,000 minimum wage for the least Nigerian worker.
Aregbesola made the startling revelation at a budget defence session of his Ministry with members of the Senate and House of Representatives joint Committee on Interior.
He also pointed out that the least daily upkeep spent on a prisoner in America is N31,000 in Naira equivalent, which is also higher as compared to N730.00 budgeted for similar purpose in Nigeria.
The minister, who bemoaned the pathetic state of Nigerian economy and Nigerians, further noted that daily upkeep spent on a prison inmate in America was even as high as N60,000 per day in some states.
According to him, the Nigerian economy is small compared to that of America, which makes daily upkeep on a prisoner there, not only far higher than what is projected for similar purposes in Nigeria but also higher than the N30,000 minimum wage.
“Comparing Nigeria with countries like America, Turkey and even Egypt as illustrated by some of the federal lawmakers will completely demoralised the morale of any concerned citizen but what we are sure of in the Ministry, is that we shall with the limited resources available make the best for the country.”
Posted by Native Reporters
Aristides Gomes - A nossa reação face às acusações infundadas e sistemáticas do candidato Nuno Gomes Nabiam, cujo objetivo é tão simples quanto perturbar o processo eleitoral e denigrir a imagem do Primeiro-ministro em particular, e, do Governo, de uma maneira geral.
PARTEIRAS DO HOSPITAL REGIONAL DE OIO FAZEM PARTOS COM LANTERNAS DE TELEMÓVEL
[REPORTAGEM Outubro_2019] O Diretor do Hospital regional de Oio, Alfadja Gomes Ianga, revelou que os técnicos (Parteiras) do hospital realizam trabalhos de parto com recurso às lanternas de telemóveis, fato que considera “gravíssimo” em pleno século XXI com o sol de quase doze horas por dia. Porém, sublinhou que este fato decorre da tamanha desatenção das autoridades sanitárias em relação ao Hospital regional de Oio, isto comparativamente aos outros hospitais regionais do país.
Alfadja Gomes Ianga fez esta revelação na entrega do bloco de Serviço de Urgências do hospital regional de Oio no sábado, 11 de outubro, reabilitado com ajuda financeira da fundação “Ricardina Gomes Glazinski”. O médico realçou o trabalho desenvolvido pela empresa “Mansoa Frutas” sob a regência de um empresário e cidadão alemão que opera no setor de Mansoa há três anos, sobretudo no concernente ao fornecimento da água potável ao hospital. Contudo, lamenta o fato de a situação de fornecimento ser uma questão de outro nível. Ou seja, ultrapassa as capacidades de resposta da direção.
GREVE DE TÉCNICOS DE SAÚDE CAUSA PERDAS DE VIDAS HUMANAS NO HOSPITAL DE MANSOA
“É uma situação que requer tratamento de outro nível. O problema de água potável que tínhamos já não constitui nenhuma preocupação graças à intervenção de Bernd Glazinski e a fundação “Ricardina Gomes Glazinski” representada pela sua esposa, natural de setor de Mansoa. A fundação também forneceu tanques de lixo para tratamento de resíduos e uma ambulância ao hospital”, referiu.
Segundo Alfadja Gomes Ianga, o hospital tem painéis solares, mas a partir das nove horas começa a funcionar na escuridão porque as baterias estão num estado avançado de degradação e critica o fato de outros hospitais terem recebido outro tratamento, tratamento especial no que tem a ver com o fornecimento da luz elétrica para os hospitais. Ou seja, argumenta que no âmbito do Programa de Redução da Mortalidade Materna Infantil (PIME’1 e PIME’2), o hospital regional de Oio, que representa, não tem beneficiado de nada relativamente ao fornecimento de corrente elétrica como aconteceu noutros hospitais regionais.
Dados estatísticos referem que a média de número de partos por mês é de cerca de 200 (duzentos) partos feitos com luz dos telemóveis. As doenças mais frequentes são as infecções respiratórias em crianças e o paludismo. O democrata soube que o hospital tem gerador, mas não consegue pô-lo a funcionar 24 horas para poder fazer partos normais e em condições aceitáveis. Neste sentido, lança um apelo a outras entidades estatais ou privadas no sentido de apoiarem o hospital.
Até à entrega do bloco de Serviço de Urgência no sábado, o hospital funcionava com apenas dois médicos devido à greve dos técnicos de saúde recém-colocados, que reclamam do governo o pagamento de 11 meses de salários em atraso.
“Quando um médico atende mais de cinquenta pacientes por dia, não está ser um médico”, notou, sublinhando que felizmente, em termos de funcionamento, o hospital regional de Oio é o único que tem todos os serviços que uma unidade regional deve ter, “essa é a nossa grande diferença”, realçou. Entre outros serviços, destaca o do laboratório, o do Raio X e banco de sangue a funcionarem todos muito bem.
“Ou seja, temos todos os serviços que um hospital regional deve ter, temos a capacidade para dar respostas necessárias a qualquer momento incluindo o serviço de internamento”, afirmou.
O Diretor do hospital regional de Oio reconheceu que a greve dos técnicos recém-colocados afetou o funcionamento do centro sem revelar o número exato de óbitos, mas confirma que a greve teve consequências danosas e, consequentemente, resultou em perdas de vidas humanas, porque o número da população que procurou nos últimos tempos os diferentes serviços do hospital ultrapassou a capacidade de resposta dos técnicos, que diariamente fazem setenta a oitenta consultas incluindo atendimentos aos pacientes internados. E avisa que se a situação se mantiver nos próximos tempos, o hospital começará o processo de evacuação de doentes para Bissau.
Neste momento, um pavilhão usado há muito para o internamento de doentes está inutilizável porque representa uma ameaça aos doentes. O telhado do pavilhão está praticamente degradado e a direção decidiu fechar algumas salas para evitar que algo indesejável aconteça aos pacientes. Outro problema com que o hospital se tem defrontado tem a ver com a situação de superlotação. Segundo o diretor do hospital, a superlotação nota-se com maior frequência na maternidade e a falta de espaço obriga muitos pacientes a recorrer às macas para se deitarem.
GESTOR DA EMPRESA “MANSOA FRUTAS”: ANUNCIA CHEGADA DE MATERIAIS AO HOSPITAL REGIONAL DE OIO
Por sua vez, gestor da empresa “Mansoa Frutas”, Bernd Glazinski, não esconde a sua satisfação em poder devolver a sala de urgência do hospital, reabilitada com ajuda da Fundação “Ricardina Gomes Glazinski” à direção do hospital, em benefício da população regional e em particular à comunidade de Mansoa, como primeiro passo das suas ações sociais a setor de Mansoa, tendo anunciado, no entanto, que cinco contendores carregados de materiais para o hospital já estão no porto de Bissau a aguardar o seu desalfandegamento. Dentro dos contentores estão aparelhos de Ecografia, camas para o internamento e materiais para a cirurgia. E com ajuda dos seus parceiros de Alemanha vão reabilitar também salas onde estes materiais e aparelhos serão instalados. Para além do hospital regional de Oio, a Fundação “Ricardina Gomes Glazinski” também forneceu mosaicos ao centro de saúde de Geba, leste do país.
O empresário Alemão casado com uma cidadã guineense natural de Mansoa está a investir também cerca de dois milhões de euros numa fábrica de produção de polpas de bananas e mango com a capacidade para produzir duas toneladas de puré de banana e quatro de mango por hora, bem como na recuperação do Clube de Futebol “os balantas de Mansoa”, este último é uma ajuda social à comunidade de Mansoa. Depois da conclusão das obras de recuperação a gestão será entregue aos dirigentes do clube. Neste momento, segundo as informações, a fábrica está parada devido a problemas técnicos, mas as garantias do gestor da empresa “Mansoa Frutas” indicam que até ao final deste ano a fábrica retomará as suas atividades normais logo com a chega de novos materiais requisitados e que estarão brevemente no país.
Questionado quanto à proveniência dos fundos, Bernd Glazinski esclarece que os fundos não têm nenhuma ligação ou proveniência com atividades ilícitas ou branqueamentos de capitais e realça que é um investimento de cinquenta anos para os seus filhos, que espera depois ser herdado e gerido da melhor forma possível.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
OdemocrataGB
Presidenciais 2019: Paulo Gomes declara apoio à Domingos Simões Pereira, candidato suportado pelo Paigc. O terceiro mais votado nas presidenciais de 2014 fez uma apreciação spbre a situação socio-politica e económica do país.
TERRA RANKA: 20 anos depois, Gabu já tem água potável
Operação círculo eleitoral 16, ações da boa Representação, Deputado Caramba Saco com Ministro da Energia e Recursos Naturais.
Ações concretas no círculo eleitoral 16.
Depois de 20 anos sem água potável, a cidade de Gabú volta viver momentos de alegria com o atual Deputado da nação Caramba Saco.
No mesmo âmbito, secção de Cancisse benefíciou de 2 furos da água. Cidade de Gabú recebeu 1 Gerador de 2mg com cobertura de setor de Gabú em geral. Viva deputado Caramba e viva PAIGC.
Louvado seja Deus, obrigado Caramba Saco e Ministro Issuf Balde!
Gabú tene Dja água potável.
Parabéns Gabú, esse kunsada inda.
ditaduraeconsenso.blogspot.com
Ações concretas no círculo eleitoral 16.
Depois de 20 anos sem água potável, a cidade de Gabú volta viver momentos de alegria com o atual Deputado da nação Caramba Saco.
No mesmo âmbito, secção de Cancisse benefíciou de 2 furos da água. Cidade de Gabú recebeu 1 Gerador de 2mg com cobertura de setor de Gabú em geral. Viva deputado Caramba e viva PAIGC.
Louvado seja Deus, obrigado Caramba Saco e Ministro Issuf Balde!
Gabú tene Dja água potável.
Parabéns Gabú, esse kunsada inda.
ditaduraeconsenso.blogspot.com
Estamos a Trabalhar - Aly Silva, acusou o herson de conhecer e de estar com o senhor ADAILTON DOS SANTOS, mas parece que ele é também conhecido no meio dos de PAIGC Isso, lagar(tixa) esqueceu de contar ...
Nhu Aly Silva, aqui está provas do porquê que o ADAILTON DOS SANTOS anda com bandeira da Guiné-Bissau na sua aeronave! Não vais perguntar o patrão Aristides Gomes?
A foto da resposta clara a sua pergunta!
Estamos a Trabalhar
Guiné-Bissau/Eleições: CNE realiza sorteio de posição nos boletins de voto
A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau realizou hoje o sorteio da posição dos 12 candidatos às presidenciais de 24 de novembro nos boletins de voto.
Segundo o sorteio, que decorreu no âmbito da tomada de posse dos membros não permanentes da Comissão Nacional de Eleições, em primeiro lugar fica o candidato Mutaro Djabi, seguido de Domingos Simões Pereira e de Vicente Fernandes.
Na quarta posição fica António Afonso Té. O candidato Nuno Gomes Nabian vai ocupar a quinta posição, seguido de Baciro Dja e de Carlos Gomes Júnior, enquanto na oitava posição fica Gabriel Indi e na nona Idrissa Djaló.
A décima posição no boletim de voto vai ser ocupada por José Mário Vaz, seguido de Umaro Sissoco Embalo.
Na posição 12, a última do boletim de voto, fica Iaia Djaló.
As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.
A campanha eleitoral, na qual vão participar os 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, vai decorrer entre 01 e 22 de novembro.
O líder parlamentar do PAIGC, Califa Seidi, considera uma conquista sem precedentes em prol da estabilidade política na Guiné-Bissau a aprovação do Programa de Governo na ANP
Para Califa Seidi os deputados que votaram e aprovaram o Programa de Governo praticaram um gesto de patriotismo.
PAIGC - I força di povo!🇬🇼
PAIGC 2019
PAIGC - I força di povo!🇬🇼
PAIGC 2019
A ministra de Justiça guineense Rute Monteiro com problemas sérios e gravíssimos com a justiça Portuguesa???
Presidenciais 2019: CNE realiza sorteio para a ordem de posicionamento dos 12 candidatos no Boletim do Voto.
Antes decorre a tomada de posse dos membros Não Permanente da CNE.
Eis a ordem do posicionamento dos 12 candidatos no Boletim de Voto.
1. Mutaro Intai Djabi
2. Domingos Simões Pereira
3. Vicente Fernandes
4. Afonso Té
5. Nuno Gomes Nabiam
6. Baciro Djá
7. Carlos Gomes Júnior
8. Gabriel Fernando Indi
9. Idriça Djalo
10. José Mario Vaz
11. Umaro Cissoko Embalo
12. Mamadu Iaia Djaló
Aliu Cande
Eis a ordem do posicionamento dos 12 candidatos no Boletim de Voto.
1. Mutaro Intai Djabi
2. Domingos Simões Pereira
3. Vicente Fernandes
4. Afonso Té
5. Nuno Gomes Nabiam
6. Baciro Djá
7. Carlos Gomes Júnior
8. Gabriel Fernando Indi
9. Idriça Djalo
10. José Mario Vaz
11. Umaro Cissoko Embalo
12. Mamadu Iaia Djaló
Aliu Cande
O DIRETOR NACIONAL DE CAMPANHA DE JOMAV, FOI PRESTAR UMA HOMENAGEM A FALECIDA MÃE DO CADOGO
Dakar cocaine seizure shows West African ports are easy transit hubs
Abdoulaye Daouda Diallo, Minister of Finance and Budget (left, suit) Seizure of 1.3t of cocaine in port © Dakar Actu TV/YouTube
A record cocaine seizure at the port of Dakar in June is testament to a growing trafficking operation between Brazil and West Africa.
It was the kind of tip-off that happens only once in a career.
When they received the information on 26 June, the customs chiefs at the port of Dakar burst into action. They had just learned that a large quantity of cocaine was hidden in Renault Kwid vehicles that had arrived 48 hours earlier on board the Grande Africa, a “ro-ro” (roll-on roll-off) ferry operated by the Italian Grimaldi company from Paranagua, southern Brazil.
The informant was a “parts courier”, an intermediary whose job it is to facilitate the endless import-export procedures. The man, nicknamed “Old Diop”, told a customs officer he had been hired to get mobile phones out of the port.
But when he noticed that the bags hidden in the trunks of the cars contained bricks of white powder he was afraid and decided to tell the authorities.
A tonne seized in four days
A team was dispatched to Pier 1 of the terminal, where Renault vehicles from the Grande Africa were parked. Of the 20 new vehicles in transit to Luanda, four were “infected”: in their trunks, customs officers discovered eight sports bags filled with cocaine. They contained 238kg of the drug. “There were traces in a fifth vehicle, but the goods had disappeared,” says a customs source. The haul was still important. Especially since it was to lead to a second seizure, three days later, which would take the investigation to another dimension.
The next day, all ships from South America and their cargo manifests were listed.
Soon, a name emerged: the Grande Nigeria, another ship from the Grimaldi company. She also departed from Paranagua with a cargo of Renault Kwids, destined for the same Angolan company as those in the Grande Africa. The Grande Nigeria was still at sea, scheduled to arrive in Dakar on 29 June.
On D-Day, as the sun plunged into the ocean, the bow of the huge white and yellow “ro-ro” appeared from behind Gorée Island.
A customs patrol was waiting on the dock. The first five Renault cars were unloaded. Nothing. Three customs officers were then ordered aboard to check the other vehicles. In a safe, they found two bags full of cocaine. They called for reinforcements to help them inspect all the vehicles.
This time, the haul was unprecedented in size: 798kg. “It’s the same network, with the same drugs, the same packaging and the same modus operandi,” explains a police source. In total, more than a tonne was seized in four days with an estimated street value of between $80m and $130m. This was the largest drugs haul ever made at the port of Dakar.
Chain of responsibility
© Dakar Actu TV/YouTube
Very quickly, police officers from the Office Central de Répression du Trafic Illicite des Stupéfiants (OCRTIS) were on the scene.
Several people were taken off for questioning, including freight forwarders, port workers, the Italian captain of the Grande Nigeria, a crew member and a couple of young Germans travelling on board.
Based on these interviews and numbers from phones they had used, OCRTIS agents identified the three men they believe head up the network in Senegal: Amadou Gueye (the name has been changed), Ismaïla Ousmane Ba and Ibrahima Thiam, known as “Toubey”.
All three were present near the port on the evening of the first seizure. The first, a Senegalese living in Italy, took a plane the next day and is on a wanted list. The second, a French-Senegalese man who imports and exports between the two countries, was picked on 20 August in the Yoff district of Dakar after one of his minions was followed.
The seizure leads to a vast international cocaine trafficking network that stretches from Senegal to Europe via Brazil. Alerted by Interpol, which sent a mission to Dakar at the end of July, police in several countries are now working on the case.
“The sheer amount of cocaine seized leaves no doubt that it was destined for the European market, probably going up the various Sahel roads,” the police source continues. “Though a small part could also be destined for the Senegalese or West African market.”
© Dakar Actu TV/YouTube
West African consumption increasing
The days when West Africa was just a hub are over. Cocaine consumption in the region has increased sharply in a decade, although demand remains much lower than in European countries.
Sometimes sold pure, it is more often found in the cheaper form of “crack” in the suburbs of Dakar, Abidjan and Lagos. “The North American and European markets are reaching saturation point. Latin American producers and traffickers are therefore looking for new markets. And Africa is obviously one of them,” says a UN expert.
Several record seizures in the region in recent months suggest this narcotic is circulating widely on the West African coast. At the end of 2018, 1.2 tonnes of cocaine hidden in construction machinery destined for Abidjan was discovered in the hold of a ship in Santos, Brazil. At the end of January 2019, 9.5 tonnes was found in a Panamanian ship in Praia, Cabo Verde. More recently, in September, the Guinea-Bissau police announced the two-part seizure of 1.8 tonnes.
In the case of the Dakar seizure, investigators believe that the powder is Bolivian and that it arrived in Paranagua through Paraguay. “At every link in the chain people take their cut, in cash or in kind,” says the UN expert. “Once it gets to Brazil, cocaine is managed by highly structured and specialised criminal trafficking networks, who take charge of transporting it to the next stage.”
Shipping containers
Crossing the Atlantic is one of the main challenges for these drug entrepreneurs. In addition to air routes using “mules”, there is the “mothership” system: a large boat that anchors off the coast in international waters, from which small fishing, tourist or pirogue boats come to obtain supplies.
Pleasure yachts, on which several hundred kilos can be loaded, are also used. Another technique uses divers to fix the cocaine against the hulls of boats in watertight containers, which are recovered by other divers at the port of arrival. This is rarely used for Atlantic crossings, however.
In the main, they favour container ships, which have the triple advantage of quantity, speed and safety. These sea monsters are capable of transporting up to 20,000 containers and reaching Senegal from Brazil in about 10 days.
“We only control what goes down to Dakar, unless we have information on a suspicious commodity, as was the case with Grande Nigeria,” says a Senegalese customs officer.
Faced with this mass of containers that arrive at their ports every day, customs officers and police are doing their best.
By targeting ships through extensive documentary work carried out upstream – port of departure, sea route, flag, goods transported – but also by carrying out human, canine or technical inspections whenever possible. “Our staff have been slightly increased but, overall, we only have our torches, our heads and luck,” says a Senegalese customs officer, who complains about the lack of mobile scanners at the port of Dakar.
Corruption endemic
Corruption is another major problem, and one of the best weapons for traffickers. “All they have to do is drop a few thousand euros and customs officers turn a blind eye to this or that container,” says a specialist in the fight against the drug trade. “When you know the money they’re making, it’s peanuts for them.”
African drug law enforcement services have few resources to counter this scourge. In recent years, the DEA, the powerful American anti-drug agency, has been putting the staff it trains in Ghana, Nigeria and Senegal through a polygraph test. “It has results and helps to clean up corruption. Some people confess everything before they’re even connected,” says one Western trainer.
In addition, in most West African capitals there are no judicial divisions specialised in organised crime. These are crucial for combating mafia networks effectively.
Despite these many challenges, most observers welcome the efforts made by West African governments to combat drug trafficking. Through strengthening specialised units, better mastery of investigative techniques and increased police and judicial cooperation between countries in the region significant progress has been made.
“Recent seizures show that the response capabilities are there. Every tonne of cocaine intercepted is a punch in the face for the traffickers, costing them tens of millions of euros,” says a senior UNODC source. Still, more than this will be needed to knock out the South American cartels.
This article first appeared in Jeune Afrique.
theafricareport.com
A record cocaine seizure at the port of Dakar in June is testament to a growing trafficking operation between Brazil and West Africa.
It was the kind of tip-off that happens only once in a career.
When they received the information on 26 June, the customs chiefs at the port of Dakar burst into action. They had just learned that a large quantity of cocaine was hidden in Renault Kwid vehicles that had arrived 48 hours earlier on board the Grande Africa, a “ro-ro” (roll-on roll-off) ferry operated by the Italian Grimaldi company from Paranagua, southern Brazil.
The informant was a “parts courier”, an intermediary whose job it is to facilitate the endless import-export procedures. The man, nicknamed “Old Diop”, told a customs officer he had been hired to get mobile phones out of the port.
But when he noticed that the bags hidden in the trunks of the cars contained bricks of white powder he was afraid and decided to tell the authorities.
A tonne seized in four days
A team was dispatched to Pier 1 of the terminal, where Renault vehicles from the Grande Africa were parked. Of the 20 new vehicles in transit to Luanda, four were “infected”: in their trunks, customs officers discovered eight sports bags filled with cocaine. They contained 238kg of the drug. “There were traces in a fifth vehicle, but the goods had disappeared,” says a customs source. The haul was still important. Especially since it was to lead to a second seizure, three days later, which would take the investigation to another dimension.
The next day, all ships from South America and their cargo manifests were listed.
Soon, a name emerged: the Grande Nigeria, another ship from the Grimaldi company. She also departed from Paranagua with a cargo of Renault Kwids, destined for the same Angolan company as those in the Grande Africa. The Grande Nigeria was still at sea, scheduled to arrive in Dakar on 29 June.
On D-Day, as the sun plunged into the ocean, the bow of the huge white and yellow “ro-ro” appeared from behind Gorée Island.
A customs patrol was waiting on the dock. The first five Renault cars were unloaded. Nothing. Three customs officers were then ordered aboard to check the other vehicles. In a safe, they found two bags full of cocaine. They called for reinforcements to help them inspect all the vehicles.
It’s the same network, with the same drugs, the same packaging and the same modus operandiThey discovered white powder in about 15 of them.
This time, the haul was unprecedented in size: 798kg. “It’s the same network, with the same drugs, the same packaging and the same modus operandi,” explains a police source. In total, more than a tonne was seized in four days with an estimated street value of between $80m and $130m. This was the largest drugs haul ever made at the port of Dakar.
Chain of responsibility
© Dakar Actu TV/YouTube
Very quickly, police officers from the Office Central de Répression du Trafic Illicite des Stupéfiants (OCRTIS) were on the scene.
Several people were taken off for questioning, including freight forwarders, port workers, the Italian captain of the Grande Nigeria, a crew member and a couple of young Germans travelling on board.
Based on these interviews and numbers from phones they had used, OCRTIS agents identified the three men they believe head up the network in Senegal: Amadou Gueye (the name has been changed), Ismaïla Ousmane Ba and Ibrahima Thiam, known as “Toubey”.
All three were present near the port on the evening of the first seizure. The first, a Senegalese living in Italy, took a plane the next day and is on a wanted list. The second, a French-Senegalese man who imports and exports between the two countries, was picked on 20 August in the Yoff district of Dakar after one of his minions was followed.
The sheer amount of cocaine seized leaves no doubt that it was destined for the European marketThe third man, already known to the police for his involvement in trafficking stolen cars, gave himself up a few days later after absconding to Gambia and Guinea-Bissau.
The seizure leads to a vast international cocaine trafficking network that stretches from Senegal to Europe via Brazil. Alerted by Interpol, which sent a mission to Dakar at the end of July, police in several countries are now working on the case.
“The sheer amount of cocaine seized leaves no doubt that it was destined for the European market, probably going up the various Sahel roads,” the police source continues. “Though a small part could also be destined for the Senegalese or West African market.”
© Dakar Actu TV/YouTube
West African consumption increasing
The days when West Africa was just a hub are over. Cocaine consumption in the region has increased sharply in a decade, although demand remains much lower than in European countries.
Sometimes sold pure, it is more often found in the cheaper form of “crack” in the suburbs of Dakar, Abidjan and Lagos. “The North American and European markets are reaching saturation point. Latin American producers and traffickers are therefore looking for new markets. And Africa is obviously one of them,” says a UN expert.
Several record seizures in the region in recent months suggest this narcotic is circulating widely on the West African coast. At the end of 2018, 1.2 tonnes of cocaine hidden in construction machinery destined for Abidjan was discovered in the hold of a ship in Santos, Brazil. At the end of January 2019, 9.5 tonnes was found in a Panamanian ship in Praia, Cabo Verde. More recently, in September, the Guinea-Bissau police announced the two-part seizure of 1.8 tonnes.
At every link in the chain people take their cut, in cash or in kindAccording to the latest annual report by the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), global cocaine production has never been so high: nearly 2,000 tonnes in 2017, a 25% increase over 2016; 70% of this cocaine is produced in Colombia. The rest comes from Peru and Bolivia.
In the case of the Dakar seizure, investigators believe that the powder is Bolivian and that it arrived in Paranagua through Paraguay. “At every link in the chain people take their cut, in cash or in kind,” says the UN expert. “Once it gets to Brazil, cocaine is managed by highly structured and specialised criminal trafficking networks, who take charge of transporting it to the next stage.”
Shipping containers
Crossing the Atlantic is one of the main challenges for these drug entrepreneurs. In addition to air routes using “mules”, there is the “mothership” system: a large boat that anchors off the coast in international waters, from which small fishing, tourist or pirogue boats come to obtain supplies.
Pleasure yachts, on which several hundred kilos can be loaded, are also used. Another technique uses divers to fix the cocaine against the hulls of boats in watertight containers, which are recovered by other divers at the port of arrival. This is rarely used for Atlantic crossings, however.
In the main, they favour container ships, which have the triple advantage of quantity, speed and safety. These sea monsters are capable of transporting up to 20,000 containers and reaching Senegal from Brazil in about 10 days.
Our staff have been slightly increased, but overall we only have our torches, our heads and luckTraffickers hide the powder in the goods loaded on board or use the “rip off” technique, which consists of fraudulently opening a container to deposit their packages. “The challenge of controlling the flow of goods by sea is immense,” says a marine transport specialist. “The ships are getting bigger and bigger and more and more numerous. Checks are random and only cover a tiny minority of containers. Everything else goes through.”
“We only control what goes down to Dakar, unless we have information on a suspicious commodity, as was the case with Grande Nigeria,” says a Senegalese customs officer.
Faced with this mass of containers that arrive at their ports every day, customs officers and police are doing their best.
By targeting ships through extensive documentary work carried out upstream – port of departure, sea route, flag, goods transported – but also by carrying out human, canine or technical inspections whenever possible. “Our staff have been slightly increased but, overall, we only have our torches, our heads and luck,” says a Senegalese customs officer, who complains about the lack of mobile scanners at the port of Dakar.
Corruption endemic
Corruption is another major problem, and one of the best weapons for traffickers. “All they have to do is drop a few thousand euros and customs officers turn a blind eye to this or that container,” says a specialist in the fight against the drug trade. “When you know the money they’re making, it’s peanuts for them.”
African drug law enforcement services have few resources to counter this scourge. In recent years, the DEA, the powerful American anti-drug agency, has been putting the staff it trains in Ghana, Nigeria and Senegal through a polygraph test. “It has results and helps to clean up corruption. Some people confess everything before they’re even connected,” says one Western trainer.
In addition, in most West African capitals there are no judicial divisions specialised in organised crime. These are crucial for combating mafia networks effectively.
Despite these many challenges, most observers welcome the efforts made by West African governments to combat drug trafficking. Through strengthening specialised units, better mastery of investigative techniques and increased police and judicial cooperation between countries in the region significant progress has been made.
“Recent seizures show that the response capabilities are there. Every tonne of cocaine intercepted is a punch in the face for the traffickers, costing them tens of millions of euros,” says a senior UNODC source. Still, more than this will be needed to knock out the South American cartels.
This article first appeared in Jeune Afrique.
theafricareport.com
Guiné-Bissau/Eleições: PR acusa Governo de desvio de dinheiro para campanhas
O Presidente da Guiné-Bissau e recandidato nas eleições presidenciais de 24 de novembro acusa o atual Governo de financiar campanhas eleitorais com dinheiro do Estado, questionando o destino de cerca de 16 milhões de euros em títulos do Tesouro.
“O Governo faz a emissão de títulos de Tesouro num montante aproximado de 20 biliões de francos CFA, significa 32 milhões de euros. Desses, 16 milhões já receberam na primeira tranche e eu pergunto: para onde levaram esse dinheiro, esse dinheiro é para quê” – questiona José Mário Vaz, em entrevista à agência Lusa em Lisboa.
Referindo que o executivo “não paga salários a tempo e horas”, o chefe de Estado manifesta também dúvidas sobre o destino das verbas que o Governo arrecada através da Direção-Geral das Alfândegas, da Direção-Geral de Contribuições e Impostos, dos fundos autónomos ou do apoio orçamental.
E acusa: “O dinheiro que devia ser utilizado nas escolas, nos hospitais, nas infraestruturas, no saneamento básico, esse dinheiro está a ser desviado para o financiamento das campanhas”.
O Governo da Guiné-Bissau é liderado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas de março deste ano, mas sem maioria, tendo-se depois coligado com a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança.
Questionado sobre como vai financiar a sua campanha, uma vez que concorre como independente, José Mário Vaz refere que vai “pedir apoios”, tal como fazem os outros candidatos, mas que será uma “campanha pobre”, “sem opulência”.
“Há candidaturas que têm muito dinheiro, muito dinheiro mesmo […] mas ter dinheiro não significa ganhar as eleições, sobretudo quando o dinheiro é o dinheiro do tesouro público”, diz Jomav, nome pelo qual é conhecido, manifestando a confiança de que “o povo irá castigar as pessoas que utilizam incorretamente os seus recursos”.
Instado a comentar as acusações de Domingos Simões Pereira, candidato apoiado pelo PAIGC, de que faz entrar no país dinheiro de origem duvidosa, José Mário Vaz respondeu: “Dinheiro de origem duvidosa eu não conheço”.
E devolve as acusações, referindo que Domingos Simões Pereira paga, sobretudo a jovens, “para dizer mal do Presidente”, “tanto em Portugal como na Guiné-Bissau”.
“Eu sou um empresário de sucesso, mas só tenho uma casa em Portugal e ele, num curto espaço de tempo, em seis ou oito meses, já tem muitas casas aqui em Portugal”, continua.
Sobre o facto de Domingos Simões Pereira ser apontado pelos adversários como o candidato apoiado pela comunidade internacional, José Mário Vaz diz que não está preocupado.
“Não são os estrangeiros que vão votar na Guiné-Bissau, votam os guineenses”, diz, admitindo, no entanto, que esse apoio “pode ter uma ou outra influência sobre o voto”.
Questionado sobre motivo de, durante o seu mandato de cinco anos, o país ter tido sete primeiros-ministros, o Presidente justificou com a necessidade de garantir que “a paz, a tranquilidade e a liberdade” eram preservadas e com o combate à corrupção.
“Quando o dinheiro do Estado não vai para o cofre do Estado, quando vai para o bolso das pessoas, torna-se impossível concretizar o sonho de um povo”, diz, referindo-se à corrupção, que admite não ter conseguido combater ainda.
Sublinhando que na altura em que foi ministro das Finanças do Governo liderado por Carlos Gomes Júnior, deposto pelo golpe de Estado de 2012, conseguiu pagar salários e reduzir a dívida externa porque impôs “rigor, disciplina e firmeza na gestão da coisa pública”, José Mário Vaz diz que hoje o país tem “situações complicadas na educação, na saúde, nas estradas, na agricultura, na energia, na água”.
“Eu pergunto, são esses primeiros-ministros que nós queremos? São esses governantes que nós queremos? Que não pensam no país, não pensam no povo”, acusou, referindo que os governos dos últimos anos “fizeram o país andar para trás”.
Sem apontar nomes, o Presidente considera que “as pessoas preocupam-se mais com a sua vida pessoal, com a família e com os amigos”, defendendo que “essa não é a essência no exercício do cargo público”, mas sim “servir o país e servir o povo”.
interlusofona.info
“O Governo faz a emissão de títulos de Tesouro num montante aproximado de 20 biliões de francos CFA, significa 32 milhões de euros. Desses, 16 milhões já receberam na primeira tranche e eu pergunto: para onde levaram esse dinheiro, esse dinheiro é para quê” – questiona José Mário Vaz, em entrevista à agência Lusa em Lisboa.
Referindo que o executivo “não paga salários a tempo e horas”, o chefe de Estado manifesta também dúvidas sobre o destino das verbas que o Governo arrecada através da Direção-Geral das Alfândegas, da Direção-Geral de Contribuições e Impostos, dos fundos autónomos ou do apoio orçamental.
E acusa: “O dinheiro que devia ser utilizado nas escolas, nos hospitais, nas infraestruturas, no saneamento básico, esse dinheiro está a ser desviado para o financiamento das campanhas”.
O Governo da Guiné-Bissau é liderado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas de março deste ano, mas sem maioria, tendo-se depois coligado com a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança.
Questionado sobre como vai financiar a sua campanha, uma vez que concorre como independente, José Mário Vaz refere que vai “pedir apoios”, tal como fazem os outros candidatos, mas que será uma “campanha pobre”, “sem opulência”.
“Há candidaturas que têm muito dinheiro, muito dinheiro mesmo […] mas ter dinheiro não significa ganhar as eleições, sobretudo quando o dinheiro é o dinheiro do tesouro público”, diz Jomav, nome pelo qual é conhecido, manifestando a confiança de que “o povo irá castigar as pessoas que utilizam incorretamente os seus recursos”.
Instado a comentar as acusações de Domingos Simões Pereira, candidato apoiado pelo PAIGC, de que faz entrar no país dinheiro de origem duvidosa, José Mário Vaz respondeu: “Dinheiro de origem duvidosa eu não conheço”.
E devolve as acusações, referindo que Domingos Simões Pereira paga, sobretudo a jovens, “para dizer mal do Presidente”, “tanto em Portugal como na Guiné-Bissau”.
“Eu sou um empresário de sucesso, mas só tenho uma casa em Portugal e ele, num curto espaço de tempo, em seis ou oito meses, já tem muitas casas aqui em Portugal”, continua.
Sobre o facto de Domingos Simões Pereira ser apontado pelos adversários como o candidato apoiado pela comunidade internacional, José Mário Vaz diz que não está preocupado.
“Não são os estrangeiros que vão votar na Guiné-Bissau, votam os guineenses”, diz, admitindo, no entanto, que esse apoio “pode ter uma ou outra influência sobre o voto”.
Questionado sobre motivo de, durante o seu mandato de cinco anos, o país ter tido sete primeiros-ministros, o Presidente justificou com a necessidade de garantir que “a paz, a tranquilidade e a liberdade” eram preservadas e com o combate à corrupção.
“Quando o dinheiro do Estado não vai para o cofre do Estado, quando vai para o bolso das pessoas, torna-se impossível concretizar o sonho de um povo”, diz, referindo-se à corrupção, que admite não ter conseguido combater ainda.
Sublinhando que na altura em que foi ministro das Finanças do Governo liderado por Carlos Gomes Júnior, deposto pelo golpe de Estado de 2012, conseguiu pagar salários e reduzir a dívida externa porque impôs “rigor, disciplina e firmeza na gestão da coisa pública”, José Mário Vaz diz que hoje o país tem “situações complicadas na educação, na saúde, nas estradas, na agricultura, na energia, na água”.
“Eu pergunto, são esses primeiros-ministros que nós queremos? São esses governantes que nós queremos? Que não pensam no país, não pensam no povo”, acusou, referindo que os governos dos últimos anos “fizeram o país andar para trás”.
Sem apontar nomes, o Presidente considera que “as pessoas preocupam-se mais com a sua vida pessoal, com a família e com os amigos”, defendendo que “essa não é a essência no exercício do cargo público”, mas sim “servir o país e servir o povo”.
interlusofona.info
O Democrata Osvaldo Osvaldo - Nuno Gomes Nabiam, não tem perspectivas para a arena política Nacional, então Ele é um Semi- Analfabetizado quando o assunto é POLÍTICA
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Good-evening
Show 19/10/2019.
🎥 O Democrata News
A Instrução é a Chave da Liberdade.
GUINÉ-BISSAU:
Concidadão Guineense
Oxalá como é que se pode lidar com pessoa dessa NATUREZA?
Pela sua falta de Caráter Ele vai ter o troco que merece tenham calma, a ver vamos.
Agora vamos lá com quais ações que lhe capacita para ser o presidente da República da Guiné-Bissau?
Quem "discordar comigo" é simples que dá um exemplo PRÁTICO das suas capacidades?
Que mentiras são essas Guineenses Nuno Gomes Nabiam, trata-se de um sujeito, muito mal preparado e com uma ambição desmedida, é ou não É.
Esses númeras objetivos gerais, aqui numeradas informadores da ação política e responsável de uma reflexo de Sociedade contemporânea que Ele não tem, e muito menos sabe também organizar de forma transparente então Ele é um aventureiro POLÍTICO falhado.
I ka cunci si lugar, simplesmente assim, e sem futuro na política Nacional, porque Ele não tem convicção genuinidade é sem moral para fazer POLÍTICA.
Com as praticas podres porcas nojentas"
e corruptas perto dele porque Ele é um despreparado que não tem pessoas sérias e de confiança perto dele porque são todos bandos de ladrões.
Nuno Gomes Nabiam, não tem perspectivas para a arena política Nacional, então Ele é um Semi- Analfabetizado quando o assunto é POLÍTICA.
Afirma o Democrata em ação.
O Democrata Osvaldo Osvaldo
Guineenses
O Raciocínio é muito simples, contemporâneo e intertemporal.
O Nuno Gomes Nabiam vendeu-se de "tudo um pouco", e não importa em nome realmente dos seus MILITONTOS não importa mesmo, agora Ele está a BALBUCIAR nas empresas e nas midias sociais com base em Q???
Vou dizer que
isso é só o começo de uma batalha para ser capaz de tocar o máximo de pessoas gente burra que lhe segue nesse Corrente elétrica de patetice e parvoíce burrice CEGAMENTE, são
Pessoas que lhe segue no seu modo de pensar ou que lhe obedece cegamente nesse mundo de traição a Nação Guineense.
Sem fazer este projeto crescer, Ele nunca fiz algo em gratificação pelos seus militontos que estão a viver refém por 46 anos, do mesmo partido que hoje Ele é Amigo.
Ele não é uma figura política importante do País, a postura dele não nos interessa na vida pública do estado Guineense, porquê? Porque Ele não tem nada na cabeça que Ele possa oferecer para a nossa Sociedade, Ele é sem miolo e sem caráter.
A vida dele na política é resumido numa PEGADINHA de baderna, Ele é quem levou o País para dançar a beira de anarquia institucional.
Enquanto nós como a nova geração positiva almejávamos mudança para nova ERA, dar um grito bem alto que só no amor o homem e a mulher Guineense é livre com o FIM do PAIGC, e isso significativamente quer dizer a prosperidade chegou e o dizerto acabaou progresso progressista a virada da página "linguístico e pragmática" e o pós-positivismo no País.
Ao cabo dos quais julgar o PAIGC na praça pública do estado Guineense, por todo mal que Ele tem causado ao povo Guineense a DÉCADAS.
E derepente esse Babaca fiz esse besteira sem explicação.
Estávamos a pensar num período de transição do regime ditatorial, para regime democrático Nuno Gomes Nabiam é um praga para Nação.
Ele na política é mais aberrações e assuntos muito intrincados porque é um despreparado e super inocente não sabe nada, e muito menos entende algo sobre engenharia civil, o que aprova isso é os discursos vira latas o GAJOTE não sabe nem falar, a cara dele mostra de que Ele é um vazio e vago.
O resultado prático é resumindo questões básicas, Ele é um palhaço brilhante plutocrata picareta ativo agressivo que fala em nome da POLÍTICA.
Mas também como se trata da República da Guiné-Bissau esse JACARÉ promove a sua Utopia sem presidentes, e por cima Ele é chamado de um quadro, porquê? Porque lá o povo é TAPALULU.
Porque ainda tem Cidadãos Guineenses com correntes no pescoço/ mãos/ na cintura/ e nas pernas/ sem cérebros para pensar e Raciocinar são escravos até século 21, acentuados na metrologia narcisista perverso.
Afirma o Democrata em ação.
No Comment!
Governo da Guiné-Bissau felicita comportamento das forças de defesa e segurança
O Governo da Guiné-Bissau felicitou hoje, em comunicado, o comportamento das forças de defesa e segurança do país pela paz e estabilidade e pediu para continuarem equidistantes da política.
Num comunicado divulgado à imprensa, depois da reunião do Conselho de Ministros, pode ler-se que o Governo felicita as “forças de defesa e segurança pelo clima de paz e estabilidade reinantes no país” e pede para “continuarem equidistantes do jogo político conforme estabelecido na Constituição da República”.
O Governo guineense garante também que não vai poupar esforços para “garantir a paz, a segurança e a livre circulação de pessoas e dos seus bens em toda a extensão do território nacional, particularmente nesta fase em que já se iniciam movimentações políticas no âmbito das eleições presidenciais”.
A Guiné-Bissau tem eleições presidenciais previstas para 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.
A campanha eleitoral, em que vão participar 12 candidatos, vai decorrer entre 01 e 22 de novembro.
O Conselho de Ministros deliberou também baixar os preços para aquisição de passaportes ordinários nas representações diplomáticas.
interlusofona.info
Num comunicado divulgado à imprensa, depois da reunião do Conselho de Ministros, pode ler-se que o Governo felicita as “forças de defesa e segurança pelo clima de paz e estabilidade reinantes no país” e pede para “continuarem equidistantes do jogo político conforme estabelecido na Constituição da República”.
O Governo guineense garante também que não vai poupar esforços para “garantir a paz, a segurança e a livre circulação de pessoas e dos seus bens em toda a extensão do território nacional, particularmente nesta fase em que já se iniciam movimentações políticas no âmbito das eleições presidenciais”.
A Guiné-Bissau tem eleições presidenciais previstas para 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.
A campanha eleitoral, em que vão participar 12 candidatos, vai decorrer entre 01 e 22 de novembro.
O Conselho de Ministros deliberou também baixar os preços para aquisição de passaportes ordinários nas representações diplomáticas.
interlusofona.info
“Banda Larga para Todos em África requer investimentos de 100 mil milhões de dólares”, diz Banco Mundial
Bissau, 18 out 19 (ANG) – O acesso à banda larga para todos em África até 2030 requer um investimento de 100 mil milhões de dólares americano, refere um comunicado do Banco Mundial.
O comunicado baseado no relatório do Grupo de Trabalho da Banda Larga para todos indica que menos de um terço da população tem acesso à ligação de banda larga e o Banco Mundial apela medidas urgentes para reduzir o fosso no acesso à internet e, simultaneamente, fornece um roteiro para se atingir à esta meta.
O relatório do Grupo de Trabalho da Banda Larga para Todos apresenta ideias práticas e sugestões do que é necessário para se alcançar este objectivo, incluindo um plano de acção para conectividade universal de banda larga em África.
Para se alcançar acesso universal à banda larga, os países africanos terão de colocar online mais cerca de 1 100 milhões de pessoas.
Para tal, serão precisos esforços excepcionais e coordenados dos governos, do sector privado, dos parceiros de desenvolvimento e da sociedade civil diz o relatório mas o investimento vale a pena.
“A agenda digital é, em primeiro lugar e acima de tudo, uma agenda do crescimento e do emprego”, diz Makhtar Diop, Vice-Presidente do Banco Mundial para as Infraestruturas.
“A população em idade activa em África deverá registar um aumento de cerca de 450 milhões de pessoas entre 2015 e 2035. Se as tendências actuais se mantiverem, menos de um quarto encontrará empregos estáveis.
Alargar o acesso à internet significa criar milhões de oportunidades de emprego”.
Embora o número de ligações à banda larga em África tenha ultrapassado 400 milhões em 2018 (quase vinte vezes os níveis de 2010), a média de penetração regional da banda larga , incluindo conexões 3G e 4G ,é de apenas 25% em 2018.
A cobertura de banda larga móvel em África só abrange 70% da população. Até mesmo no Norte de África há uma grande margem para crescimento, onde as redes 4G cobrem apenas cerca de 60% da população.
Desafios adicionais, tais como a falta de acesso a electricidade fiável e a preços acessíveis dificultam ainda mais o acelerar do curso de transformação digital de África.
Segundo o relatório, aproximadamente 80% de todos os investimentos necessários estão directamente relacionados com a necessidade de lançar e manter redes de banda larga.
No entanto, conectar os desconectados não se limita a infraestruturas: cerca de 20% dos investimentos necessários são para desenvolver competências dos utilizadores e fundamentos de conteúdo local e outros 2-4% seriam destinados a criar o quadro regulamentar adequado, refere o relatório.
Se bem que o sector privado tenha conduzido a maior parte das iniciativas de banda larga de êxito, as agências públicas têm um papel crucial ao implementarem regulamentação do sector eficaz, corrigirem potenciais falhas do mercado e criarem condições para um sector de banda larga aberto e competitivo.
“Em grande parte de África estamos a assistir a uma falta de progresso no que toca ao alargamento do acesso e a cobertura de rede. A acessibilidade ao preço está também a cair em muitas nações. A promoção de uma maior inclusão digital vai exigir uma colaboração mais eficaz e mais inovadora”, afirmou Doreen Bogdan-Martin, Directora Executiva da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável e Directora do Gabinete para o Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT acrescentando:
« Temos de alavancar os nossos pontos fortes e conhecimentos especializados. Os governos podem contribuir com políticas propícias a novas tecnologias, novos modelos de negócio e investimento. As políticas certas irão, por seu turno, facultar os incentivos ao sector privado para construção das infraestruturas e exploração das novas tecnologias e aplicações que irão induzir a procura”.
Conectar os 100 milhões de pessoas de zonas rurais e remotas, que não têm acesso às tradicionais redes móveis celulares, irá também exigir uma forte participação do sector privado, modelos de negócio inovadores e tecnologias alternativas, tais como soluções técnicas baseadas em Wi-Fi e satélite, refere o relatório.
“Sejamos claros: nenhum interveniente, por si só, será capaz de cumprir a meta de 2030 e suportar o peso das necessidades de investimento de USD 100 mil milhões.
Todas as partes interessadas têm de se unir e colaborar para concretizarem o acesso universal à internet a um custo acessível para todos os africanos”, diz Hafez Ghanem, Vice-Presidente do Banco Mundial para a Região África.
Isto inclui a União Africana e comunidades económicas regionais; governos africanos e respectivas agências de investimento público; reguladores sectoriais; bancos multilaterais de desenvolvimento; Nações Unidas e outras agências de desenvolvimento; sector privado e grupos da sociedade civil e organizações não-governamentais.
O Grupo de Trabalho sobre Banda Larga para Todos: uma Infraestrutura Digital Revolucionária para África”, liderado pelo Banco Mundial, foi criado em 2018 sob os auspícios da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável, com o objectivo primário de identificar as necessidades de financiamento e os roteiros de políticas para aumentar a conectividade e alcançar cobertura total em África.
A UIT e a UNESCO criaram a Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Digital em 2010 com o objectivo de elevar a importância da banda larga na agenda da política internacional e de expandir o acesso em todos os países como medidas fundamentais para acelerar o progresso com vista à consecução dos objectivos de desenvolvimento nacionais e internacionais.
Na sequência da adopção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em Setembro de 2015, a Comissão foi relançada como a Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável para mostrar e documentar o poder das TIC e das tecnologias baseadas na banda larga para o desenvolvimento sustentável.
Os membros incluem os principais CEO e líderes da indústria, decisores políticos seniores e representantes governamentais, agências internacionais, mundo académico e organizações ligadas ao desenvolvimento.
faapa.info
O comunicado baseado no relatório do Grupo de Trabalho da Banda Larga para todos indica que menos de um terço da população tem acesso à ligação de banda larga e o Banco Mundial apela medidas urgentes para reduzir o fosso no acesso à internet e, simultaneamente, fornece um roteiro para se atingir à esta meta.
O relatório do Grupo de Trabalho da Banda Larga para Todos apresenta ideias práticas e sugestões do que é necessário para se alcançar este objectivo, incluindo um plano de acção para conectividade universal de banda larga em África.
Para se alcançar acesso universal à banda larga, os países africanos terão de colocar online mais cerca de 1 100 milhões de pessoas.
Para tal, serão precisos esforços excepcionais e coordenados dos governos, do sector privado, dos parceiros de desenvolvimento e da sociedade civil diz o relatório mas o investimento vale a pena.
“A agenda digital é, em primeiro lugar e acima de tudo, uma agenda do crescimento e do emprego”, diz Makhtar Diop, Vice-Presidente do Banco Mundial para as Infraestruturas.
“A população em idade activa em África deverá registar um aumento de cerca de 450 milhões de pessoas entre 2015 e 2035. Se as tendências actuais se mantiverem, menos de um quarto encontrará empregos estáveis.
Alargar o acesso à internet significa criar milhões de oportunidades de emprego”.
Embora o número de ligações à banda larga em África tenha ultrapassado 400 milhões em 2018 (quase vinte vezes os níveis de 2010), a média de penetração regional da banda larga , incluindo conexões 3G e 4G ,é de apenas 25% em 2018.
A cobertura de banda larga móvel em África só abrange 70% da população. Até mesmo no Norte de África há uma grande margem para crescimento, onde as redes 4G cobrem apenas cerca de 60% da população.
Desafios adicionais, tais como a falta de acesso a electricidade fiável e a preços acessíveis dificultam ainda mais o acelerar do curso de transformação digital de África.
Segundo o relatório, aproximadamente 80% de todos os investimentos necessários estão directamente relacionados com a necessidade de lançar e manter redes de banda larga.
No entanto, conectar os desconectados não se limita a infraestruturas: cerca de 20% dos investimentos necessários são para desenvolver competências dos utilizadores e fundamentos de conteúdo local e outros 2-4% seriam destinados a criar o quadro regulamentar adequado, refere o relatório.
Se bem que o sector privado tenha conduzido a maior parte das iniciativas de banda larga de êxito, as agências públicas têm um papel crucial ao implementarem regulamentação do sector eficaz, corrigirem potenciais falhas do mercado e criarem condições para um sector de banda larga aberto e competitivo.
“Em grande parte de África estamos a assistir a uma falta de progresso no que toca ao alargamento do acesso e a cobertura de rede. A acessibilidade ao preço está também a cair em muitas nações. A promoção de uma maior inclusão digital vai exigir uma colaboração mais eficaz e mais inovadora”, afirmou Doreen Bogdan-Martin, Directora Executiva da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável e Directora do Gabinete para o Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT acrescentando:
« Temos de alavancar os nossos pontos fortes e conhecimentos especializados. Os governos podem contribuir com políticas propícias a novas tecnologias, novos modelos de negócio e investimento. As políticas certas irão, por seu turno, facultar os incentivos ao sector privado para construção das infraestruturas e exploração das novas tecnologias e aplicações que irão induzir a procura”.
Conectar os 100 milhões de pessoas de zonas rurais e remotas, que não têm acesso às tradicionais redes móveis celulares, irá também exigir uma forte participação do sector privado, modelos de negócio inovadores e tecnologias alternativas, tais como soluções técnicas baseadas em Wi-Fi e satélite, refere o relatório.
“Sejamos claros: nenhum interveniente, por si só, será capaz de cumprir a meta de 2030 e suportar o peso das necessidades de investimento de USD 100 mil milhões.
Todas as partes interessadas têm de se unir e colaborar para concretizarem o acesso universal à internet a um custo acessível para todos os africanos”, diz Hafez Ghanem, Vice-Presidente do Banco Mundial para a Região África.
Isto inclui a União Africana e comunidades económicas regionais; governos africanos e respectivas agências de investimento público; reguladores sectoriais; bancos multilaterais de desenvolvimento; Nações Unidas e outras agências de desenvolvimento; sector privado e grupos da sociedade civil e organizações não-governamentais.
O Grupo de Trabalho sobre Banda Larga para Todos: uma Infraestrutura Digital Revolucionária para África”, liderado pelo Banco Mundial, foi criado em 2018 sob os auspícios da Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável, com o objectivo primário de identificar as necessidades de financiamento e os roteiros de políticas para aumentar a conectividade e alcançar cobertura total em África.
A UIT e a UNESCO criaram a Comissão da Banda Larga para o Desenvolvimento Digital em 2010 com o objectivo de elevar a importância da banda larga na agenda da política internacional e de expandir o acesso em todos os países como medidas fundamentais para acelerar o progresso com vista à consecução dos objectivos de desenvolvimento nacionais e internacionais.
Na sequência da adopção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em Setembro de 2015, a Comissão foi relançada como a Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Sustentável para mostrar e documentar o poder das TIC e das tecnologias baseadas na banda larga para o desenvolvimento sustentável.
Os membros incluem os principais CEO e líderes da indústria, decisores políticos seniores e representantes governamentais, agências internacionais, mundo académico e organizações ligadas ao desenvolvimento.
faapa.info
Human Rights Watch exige investigação a mortes de manifestantes na Guiné
A organização Human Rights Watch (HRW) pediu hoje ao Governo da Guiné que acabe com a repressão ao direito de protestar, libertando os manifestantes que se opõem à nova constituição, e investigando as mortes de manifestantes e um guarda.
"O Governo da Guiné não pode negar o direito às pessoas de protestar contra a nova Constituição", afirmou Corinne Dufka, diretora na organização não-governamental HRW da África Ocidental.
A dirigente da organização humanos considerou, em comunicado, que "uma proibição geral dos protestos, a detenção arbitrária de líderes da sociedade civil e a dispersão violenta dos manifestantes mostra que o Governo está preparado para pisar em direitos humanos de modo a suprimir a dissidência".
A Guiné-Conacri está num limbo político enquanto aguarda o anúncio do Presidente Alpha Condé sobre se irá mudar, ou não, a Constituição de modo a que possa concorrer às eleições presidenciais, pela terceira vez, em 2020.
O Presidente não expressou desejo de querer voltar a concorrer, mas no dia 9 de outubro o Governo acabou as consultas necessárias para estabelecer uma nova Constituição.
A coligação não-governamental Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), constituída por grupos e partidos da oposição que boicotaram o processo de consulta, anunciaram em 07 de outubro que as manifestações começariam no dia 14.
O general Bourema Condé, ministro da Administração Territorial e Descentralização, anunciou dois dias depois que a declaração da FNDC "constitui uma ameaça aberta para a paz e a segurança da nação".
No fim de semana passado, uma dúzia de membros da FNDC, incluindo o coordenador da plataforma nacional Abdourahamane Sano, foram presos e, de acordo com a imprensa local, quatro dos líderes do movimento responderam hoje perante a justiça num tribunal de primeira instância em Conacri, "por incitamento à revolta".
O jornalista e ativista Abdoulaye Oumou Sow, responsável pelas comunicações digitais da FNDC, e o artista plástico Elie Kamano, cantor crítico do governo guineense foram também detidos.
O advogado dos detidos disse à HRW que, embora tenha conseguido encontrar-se com os acusados, com brevidade, em 12 de outubro, não teve mais contactos após terem sido levados para o quartel da Força Móvel de Intervenção e Segurança, unidade de elite das forças de segurança e base dos serviços de informação da Guiné-Conacri.
Os detidos foram a tribunal na quarta-feira por ofensas à ordem publica, com a sessão seguinte adiada para hoje.
Mesmo com a prisão dos líderes da FNDC, os protestos decorreram em Conacri e outras cidades, com testemunhas que descreveram a presença de grande número de forças policiais e uso de canhões de água e gás lacrimogéneo para dispersar as multidões.
Algumas imagens partilhadas nas redes sociais mostraram o uso de bastões por agentes da autoridade em dois manifestantes e, num caso, outro agente exibiu um manifestante nu enquanto fingia cortar-lhe a garganta.
A HRW documentou exaustivamente o uso de armas de fogo pela polícia e o excessivo uso de força letal em manifestações, bem como agressões a manifestantes, corrupção e outras formas de crime.
"A repressão brutal de manifestantes por parte do Governo da Guiné e a quase impunidade das forças de segurança é a receita para uma deterioração preocupante dos direitos humanos", afirmou Corinne Dufka.
A dirigente da HRW acrescentou que "em vez de prender protagonistas da sociedade civil, o Governo devia investigar as preocupantes alegações de violência que envolvem as forças de segurança".
O Presidente guineense justificou a proibição das manifestações desta semana alegando que os líderes da FNDC não notificaram as autoridades, que têm de ser envolvidas com vista à definição de medidas "para que a manifestação seja segura".
A HRW recomendou, em abril, que o Governo estabelecesse uma unidade judicial especial para investigar as mortes durante os protestos, uma vez que membros das forças de segurança são poucas vezes investigados ou condenados pelo envolvimento nas mortes de manifestantes.
Dez pessoas foram mortas a tiro e 70 ficaram feridas nos últimos três dias, durante as manifestações que começaram em 14 de outubro, na capital Conacri e em cidades do interior da Guiné, de acordo com a FNDC.
A FNDC anunciou que as forças de segurança detiveram 200 pessoas.
O Governo confirmou nove mortes, incluindo um guarda, mas nega que as autoridades tivessem armas de fogo.
NAOM
"O Governo da Guiné não pode negar o direito às pessoas de protestar contra a nova Constituição", afirmou Corinne Dufka, diretora na organização não-governamental HRW da África Ocidental.
A dirigente da organização humanos considerou, em comunicado, que "uma proibição geral dos protestos, a detenção arbitrária de líderes da sociedade civil e a dispersão violenta dos manifestantes mostra que o Governo está preparado para pisar em direitos humanos de modo a suprimir a dissidência".
A Guiné-Conacri está num limbo político enquanto aguarda o anúncio do Presidente Alpha Condé sobre se irá mudar, ou não, a Constituição de modo a que possa concorrer às eleições presidenciais, pela terceira vez, em 2020.
O Presidente não expressou desejo de querer voltar a concorrer, mas no dia 9 de outubro o Governo acabou as consultas necessárias para estabelecer uma nova Constituição.
A coligação não-governamental Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), constituída por grupos e partidos da oposição que boicotaram o processo de consulta, anunciaram em 07 de outubro que as manifestações começariam no dia 14.
O general Bourema Condé, ministro da Administração Territorial e Descentralização, anunciou dois dias depois que a declaração da FNDC "constitui uma ameaça aberta para a paz e a segurança da nação".
No fim de semana passado, uma dúzia de membros da FNDC, incluindo o coordenador da plataforma nacional Abdourahamane Sano, foram presos e, de acordo com a imprensa local, quatro dos líderes do movimento responderam hoje perante a justiça num tribunal de primeira instância em Conacri, "por incitamento à revolta".
O jornalista e ativista Abdoulaye Oumou Sow, responsável pelas comunicações digitais da FNDC, e o artista plástico Elie Kamano, cantor crítico do governo guineense foram também detidos.
O advogado dos detidos disse à HRW que, embora tenha conseguido encontrar-se com os acusados, com brevidade, em 12 de outubro, não teve mais contactos após terem sido levados para o quartel da Força Móvel de Intervenção e Segurança, unidade de elite das forças de segurança e base dos serviços de informação da Guiné-Conacri.
Os detidos foram a tribunal na quarta-feira por ofensas à ordem publica, com a sessão seguinte adiada para hoje.
Mesmo com a prisão dos líderes da FNDC, os protestos decorreram em Conacri e outras cidades, com testemunhas que descreveram a presença de grande número de forças policiais e uso de canhões de água e gás lacrimogéneo para dispersar as multidões.
Algumas imagens partilhadas nas redes sociais mostraram o uso de bastões por agentes da autoridade em dois manifestantes e, num caso, outro agente exibiu um manifestante nu enquanto fingia cortar-lhe a garganta.
A HRW documentou exaustivamente o uso de armas de fogo pela polícia e o excessivo uso de força letal em manifestações, bem como agressões a manifestantes, corrupção e outras formas de crime.
"A repressão brutal de manifestantes por parte do Governo da Guiné e a quase impunidade das forças de segurança é a receita para uma deterioração preocupante dos direitos humanos", afirmou Corinne Dufka.
A dirigente da HRW acrescentou que "em vez de prender protagonistas da sociedade civil, o Governo devia investigar as preocupantes alegações de violência que envolvem as forças de segurança".
O Presidente guineense justificou a proibição das manifestações desta semana alegando que os líderes da FNDC não notificaram as autoridades, que têm de ser envolvidas com vista à definição de medidas "para que a manifestação seja segura".
A HRW recomendou, em abril, que o Governo estabelecesse uma unidade judicial especial para investigar as mortes durante os protestos, uma vez que membros das forças de segurança são poucas vezes investigados ou condenados pelo envolvimento nas mortes de manifestantes.
Dez pessoas foram mortas a tiro e 70 ficaram feridas nos últimos três dias, durante as manifestações que começaram em 14 de outubro, na capital Conacri e em cidades do interior da Guiné, de acordo com a FNDC.
A FNDC anunciou que as forças de segurança detiveram 200 pessoas.
O Governo confirmou nove mortes, incluindo um guarda, mas nega que as autoridades tivessem armas de fogo.
NAOM
A Ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral (MATGE) Maria Odete Costa Semedo recebeu ontem a visita duma delegação de empresários Chineses, pertencentes à Empresa TDEA, que neste momento está a operar no país, construindo Centrais fotovoltaicas de 10 Mega em Bissau e, em Gabú e Canchungo 1 Mega cada
O objetivo do encontro testemunhado pelo Secretário de Estado da Gestão Eleitoral Júlio César Nosolyne visa manifestar o interesse do grupo em fortificar mais os laços de parceria e acompanhar o país para o desenvolvimento.
Guiné-Bissau – Novos Caminhos Pa Terra Ranka UM BIAS PA SOL YARDI PA TUDU!
Mat GE
Guiné-Bissau – Novos Caminhos Pa Terra Ranka UM BIAS PA SOL YARDI PA TUDU!
Mat GE
Subscrever:
Mensagens (Atom)