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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Os dirigentes do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) na região de Quinara receberam, esta quarta-feira (05.11) orientações estratégicas do presidente do partido, Aladje Botche Candé, durante uma visita de cortesia.

Na qualidade de coordenador nacional da Plataforma Republicana “Nô Kumpô Guiné”, Candé aproveitou o encontro para apresentar o plano estratégico da coligação para as eleições gerais em curso no país, apelando à mobilização e organização das estruturas locais.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

“PAI TERRA-RANKA”: ... A Estratégia de Destruição do PAIGC

1. Enquadramento

Desde o Congresso de Cacheu, o PAIGC entrou num ciclo de contradições internas e de perda progressiva da sua identidade política. Em vez de promover a reconciliação e o reencontro entre os seus militantes e simpatizantes, o novo líder optou por uma estratégia de hostilização sistemática contra todos os que ousaram divergir da sua linha pessoal de comando. Essa opção resultou na desagregação do partido e na erosão do seu prestígio histórico.

Nas primeiras eleições sob a sua liderança, o PAIGC perdeu dez mandatos parlamentares. A reação a essa derrota não foi uma autocrítica nem uma reestruturação interna, mas sim a criação da coligação “PAI TERRA-RANKA”, integrando formações sem expressão eleitoral significativa — como a União para a Mudança (UM), com 1 deputado, e o PCD, também com 1 deputado, além do MDG/PSD e outros grupos sem representação efetiva.

A grande interrogação que se impõe é simples: o que ganha o PAIGC com esta coligação?

Além de ter perdido representação parlamentar, o partido renunciou à chefia do Governo, preferindo um chamado “governo de inclusão”, e refugiou-se num discurso de vitimização permanente. O líder em questão, que já foi aliado de quase todas as forças políticas do país, acusa todos de falta de lealdade e de seriedade — esquecendo-se de que foi a sua conduta que abriu as portas à fragmentação do partido.

2. Uma trajetória de divisão e decadência

Foi sob esta liderança que nasceu o MADEM-G15, formado por dissidentes do PAIGC fartos da perseguição interna e da ausência de diálogo. Mais recentemente, surgiu também o PTG, composto por novos descontentes.

A pergunta impõe-se: que vitórias políticas ou institucionais obteve o PAIGC sob esta liderança? Nenhuma. Pelo contrário, o partido perdeu identidade, aliados, representação e credibilidade.

A coligação “PAI TERRA-RANKA” é, na verdade, um projeto político bem disfarçado de dissolução do PAIGC. Basta observar a atual composição do seu “Presidium”, onde figuram elementos estranhos ao partido, incluindo um vice-presidente que, em 1994, enquanto porta-voz do PCD, atacou duramente o PAIGC. A direção da comunicação está nas mãos de um ex-militante da UM. Como pode o partido que libertou a Nação entregar os seus destinos a quem sempre o combateu?

Tudo indica que “PAI TERRA-RANKA” é um mecanismo de morte lenta do PAIGC.

3. Gestão ruinosa e manipulação financeira

Em 2014, o PAIGC regressou ao poder com menos dez mandatos do que no ciclo anterior. Ainda assim, o governo decidiu, contra as recomendações do FMI, proceder à chamada “operação de resgate” dos devedores do BAO e do BDU, num montante de 34 mil milhões de francos CFA, sob o pretexto de “redinamizar o empresariado nacional”.

Na prática, tratou-se de uma manobra para satisfazer o apetite de empresários ligados ao crédito malparado, muitos deles próximos da elite partidária.

Em 2019, o governo de Aristides Gomes, sob o patrocínio político de DSP, contraiu novas dívidas junto de colaboradores dos setores sociais, incluindo a Educação, em plena campanha eleitoral — num claro desvio de finalidade, que terminou na derrota do próprio DSP nas presidenciais que o opunham a Umaro Sissoco Embaló.

Mais recentemente, em 2023, em apenas três meses de governação, sob a orientação direta do mesmo líder, realizou-se um segundo resgate no valor de 6 mil milhões de francos CFA, sem auditoria nem transparência, como confirmou o próprio ministro das Finanças, Suleimane Seide.

O episódio evidenciou uma aliança entre interesses financeiros obscuros e o chefe partidário, que se comportou mais como advogado dos beneficiários do “Resgate II” do que como Presidente da Assembleia Nacional Popular. O resultado foi devastador: mais um escândalo económico-financeiro e a queda do Governo.

4. A coligação como instrumento de destruição

Perante esta sucessão de fracassos e erros estratégicos, impõe-se uma reflexão profunda: por que razão insiste o DSP na manutenção da coligação PAI TERRA-RANKA?

Tudo leva a crer que o verdadeiro objetivo dessa estrutura não é fortalecer o PAIGC, mas neutralizá-lo, diluindo a sua identidade numa plataforma artificial e sem alma.

As suas estratégias têm-se revelado desastrosas — derrotas eleitorais sucessivas, divisões internas irreparáveis, perda de confiança entre militantes e aliados. O PAIGC, sob esta direção, perdeu a capacidade de liderar o país e de dialogar com as instituições da República.

Chega, portanto, o momento de perguntar:

> “Para que serve uma liderança que não consegue conservar o poder, unir os seus militantes nem assegurar o prestígio do partido fundado por Amílcar Cabral?”

A história julgará severamente quem, por ambição pessoal e egocentrismo político, transformou o símbolo da libertação nacional num instrumento de declínio e desagregação.

Alamuta Djata   

Susana 16 de outubro de 2025

sábado, 11 de outubro de 2025

Política: Nuno Nabiam lamenta divisão interna e diz que API Cabas-Garandi podia ser coligação poderosa

Por Cap-GB 

Bissau, 11 de outubro de 2025 - O presidente do partido Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, lamentou a falta de união no seio da coligação API Cabas-Garandi, afirmando que o projeto poderia ter se tornado uma das forças políticas mais influentes do país, caso tivesse havido entendimento entre os seus membros.

Durante uma visita à comunidade de Dongor, no setor de Bula, zona norte do país, Nabiam revelou que divergências internas e decisões tomadas sem o seu conhecimento enfraqueceram a coligação.

“Dizem que sou muito calado e que não tenho competência para enfrentar Sissoco Embaló nas eleições presidenciais. Inventaram histórias e chegaram a entregar documentos no Supremo Tribunal de Justiça sem o meu conhecimento. A API Cabas-Garandi podia tornar-se uma coligação poderosa se houvesse colaboração mútua”, declarou o ex-primeiro-ministro, em tom de crítica.

Apesar do afastamento, Nabiam manifestou apoio ao Umaro Sissoco Embaló, assegurando que a união entre partidos como o MADEM-G15, PRS, PTG e APU-PDGB garantirá a vitória nas presidenciais de 23 de novembro.

 “É impossível uma coligação que junta partidos fortes como o MADEM-G15, PRS, PTG e APU-PDGB não vencer as eleições. Vamos recuperar a mesma equipa vencedora de 2020 e continuar o caminho de progresso e estabilidade social”, afirmou.

Recorde-se que Nuno Gomes Nabiam e o APU-PDGB desistiram das eleições simultâneas e aderiram à Plataforma Republicana (Nô Kumpu Guiné), coligação que apoia o projeto de segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

DECRETO PRESIDENCIAL N.° 37/2025: Guiné-Bissau - Sissoco nomeia Fatumata Djau Baldé sua conselheira

Quase sete meses após a sua exoneração como ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé foi nomeada, esta quinta-feira (09.10) conselheira do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

O Decreto de Umaro Sissoco Embaló diz apenas que Djau Baldé é nomeada conselheira, sem especificar para que área.

Fatumata Djau Baldé, que esteve nos últimos tempos em Portugal, regressou terça-feira a Bissau, para vir assumir as novas funções, segundo disse à CFM uma fonte próxima da ex-governante.

Djau Baldé foi demitida por Umaro Sissoco Embaló, do cargo da ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no passado 18 de março, após ser conhecido o seu alegado envolvimento num caso de corrupção, tornado público pelo Ministério Público guineense.

Fatumata Djau Baldé foi constituída suspeita, em fevereiro deste ano, pelo Ministério Público guineense, na sequência de alegadas práticas de corrupção, no ministério que dirigia, denunciadas no início do ano pela juventude do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), formação política da qual a ex-governante era também dirigente.

Por CFM

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Botche Candé acusa dirigentes do MADEM-G15 e deputado Alfucene Djaló de ingerência e uso indevido de fundos públicos

Por radiobantaba.com

O presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, acusou este domingo o Secretário Nacional do MADEM-G15, José Carlos Macedo Monteiro, de ingerência nos assuntos internos do seu partido. Durante uma reunião do Comité Central do PTG, Candé denunciou ainda o deputado Alfucene Djaló por alegado uso indevido de fundos públicos com fins políticos.

De acordo com Candé, José Carlos Macedo Monteiro estaria a tentar influenciar decisões da direção superior do PTG, sem qualquer legitimidade para tal. O líder partidário acusou o dirigente do MADEM-G15 de envolvimento em manobras políticas para desestabilizar a sua liderança dentro do partido.

“A direção do PTG é soberana e não aceitará interferências externas. O senhor Macedo Monteiro não tem legitimidade para se imiscuir nos nossos processos internos”, afirmou Candé.

No mesmo encontro, o líder do PTG acusou o deputado Alfucene Djaló, eleito pelo círculo C16 e atual Diretor-Geral da Antefraude nas Alfândegas, de estar a utilizar fundos públicos para fins eleitorais. Segundo Candé, Djaló estaria a adquirir viaturas com dinheiro do Estado, que depois distribui a militantes do PTG com o objetivo de garantir apoio político.

“Trata-se de um claro abuso de poder. Como Ministro das Finanças, vou tomar medidas imediatas para afastá-lo das suas funções”, declarou.

Na reta final da reunião, Candé apelou ainda à militância do PTG para apoiar a candidatura do Presidente Umaro Sissoco Embaló a um segundo mandato.

// Mutaro Djaló 

quarta-feira, 30 de abril de 2025

𝐂𝐎𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎 À 𝐈𝐌𝐏𝐑𝐄𝐍𝐒𝐀

 LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

A Liga Guineense dos Direitos Humanos acompanha com bastante apreensão, os recentes casos de violações dos direitos humanos e de tentativa de restrição ao espaço de intervenção das organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau, nomeadamente:

1.  A detenção ilegal do cidadão Alexandre da Costa, militante do Partido dos Trabalhadores da Guiné (PTG), desde o dia 16 de abril de 2024, por três agentes da polícia à paisana em sua casa sita no Bairro de Bôr, donde foi conduzido através de um táxi para as instalações do Ministério do Interior;

2. A privação arbitrária de liberdade a 5 cidadãos, dentre os quais mulheres e ativistas ambientais pelo suposto envolvimento no fogo posto numa máquina de extração de minerais, em Varela;

3. Ameaça e intimidação ao Deputado Bamba Banjai, quem por via de uma denuncia, fez saber que a sua residência foi invadida duas vezes, nos dias 27 e 28 de Abril de 2025, por um grupo de homens armados e não identificados sem um motivo aparente.

Estes e demais casos de violações dos direitos humanos, intimidação e privação arbitrária de liberdade, agravados pela tentativa de coerção às organizações da sociedade civil, evidenciam inequivocamente a degradação dos indicadores dos direitos humanos na Guiné-Bissau.Aliás, esta nossa observação corresponde à recente declaração pública da Liz Throssell Porta-Voz da ONU para direitos humanos, segundo a qual a Guiné-Bissau regista “numerosas alegações de intimidação, assédio e, em alguns casos, prisões e detenções arbitrárias de defensores dos direitos humanos e do ambiente, jornalistas e sindicalistas”.

Perante o agravamento  do contexto nocivo e prejudicial ao livre exercício dos direitos e liberdades fundamentais pelos cidadãos, a Direção Nacional da LGDH delibera o seguinte:

1. Condenar severamente todos os casos de detenção arbitraria, perseguição e intimidação aos cidadãos, com especial destaque para os recentes casos de detenção ilegal do Sr. Alexandre da Costa e a suposta invasão da residência do Deputado Bamba Banjai do MADEM- G15;

2. Exigir mais uma vez do Ministério do Interior, a libertação imediata e incondicional do ativista político Alexandre da Costa;

3. Exortar as forças de segurança, no sentido de adequarem a sua conduta aos ditames da lei, abstendo-se comportamentos capazes de pôr em causa os princípios do Estado de Direito;

4. Congratular-se com a declaração pública das Nações Unidas emitida, em 29 de Abril de 2025, que confirma a indubitável degradação da situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau. 5. Reafirmar a sua inabalável determinação de continuar a promover, proteger os direitos e defender os valores e princípios de Estado de Direito no País.

Pela Paz, justiça e Direitos Humanos

Feito em Bissau, 30 dias do mês de Abril de 2025

A Direção Nacional

Para aceder a versão digital, vide o link em baixo:

https://drive.google.com/.../1z.../view...



terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

REUNIÃO DA MISSÃO DA CEDEAO COM PARTIDOS POLÍTICOS

DECORRE NESTE MOMENTO A REUNIÃO DE TRABALHO DA MISSÃO DE ALTO NÍVEL DA CEDEAO COM AS DELEGAÇÕES DO PRS DE FÉLIX NANDUNGUÊ E PTG DE BOTCHE CANDÉ.

A REUNIÃO TEVE INÍCIO AS 14 HORAS DE HOJE, 25 DE FEVEREIRO DE 2025, NAS INSTALAÇÕES DA REPRESENTAÇÃO DA CEDEAO EM BISSAU.



BISSAU, 25 DE FEVEREIRO DE 2025

A DIRECÇÃO DA COMUNICAÇÃO E IMAGEM DO PRS

  PRS - Secretariado Nacional para Comunicação

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

PTG RESPONDE COMUNICADO DO PAIGC E ACUSA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DE CORRUPÇÃO

//TV VOZ DO POVO
O cenário político guineense aqueceu nas últimas horas com uma forte reação do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) contra o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Em um comunicado à imprensa, o PTG classificou como "panfleto de ódio" a nota emitida pelo PAIGC, que teria sido articulada pelo seu líder, Domingos Simões Pereira.

No documento, o PTG acusa Simões Pereira de ser um político "ganancioso, golpista, corrupto, anti-democrático e negacionista", afirmando que o dirigente do PAIGC quer assumir a Presidência da República a qualquer custo para continuar a "saquear o erário público".

O PTG relembra episódios recentes em que Simões Pereira teria incitado os militares a intervir, permitindo-lhe a entrada no Palácio da República "mesmo que isso custasse o derramamento de sangue". Além disso, a nota defende o líder do PTG, Aladje Botche Candé, afirmando que ele é uma "referência inquestionável" na política guineense, sempre agindo em prol da democracia e da unidade nacional.

O partido também lançou um desafio direto ao líder do PAIGC, instando-o a "ser um cidadão exemplar" e a colocar-se à disposição da justiça, em vez de "se esconder atrás da Imunidade Parlamentar".

O PTG demonstrou total solidariedade ao seu presidente, exortando-o a manter-se firme na sua trajetória política e alertou que qualquer novo comunicado acusatório do PAIGC terá uma "resposta contundente".

Por fim, o partido apelou aos seus militantes e simpatizantes para se manterem "serenos, firmes e determinados na defesa da verdade, da legalidade democrática e da unidade nacional".

A crise política na Guiné-Bissau parece longe de chegar ao fim, com os principais partidos do país a trocarem acusações e a endurecerem o tom do debate público.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

MINISTRO DO INTERIOR REVELA QUE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA TERIA-LHE PEDIDO PARA MATAR O EX-PRESIDENTE JOMAV

@O DEMOCRATA    27/01/2025 

O ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, revelou esta segunda-feira, 26 de janeiro de 2025, que o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, teria-lhe pedido para matar José Mário Vaz, ex-presidente da República.

“Se te perguntarem, diga que eu, Botche Candé, disse-te que Domingos Simões Pereira pediu-me para matar JOMAV, José Mário Vaz”, afirmou o ministro do Interior e da Ordem Pública na visita ao local onde a viatura (Canter) colidiu, no domingo contra uma poste de alta tensão da EAGB, em São Paulo, em Bissau.

Afinal, Domingos Simões Pereira terá planeado assasinar o Presidente José Mário Vaz. A denuncia foi feita pelo Ministro do Interior Botche Candé que, a altura ocupava as mesmas funções. O Ministro do Interior e Ordem Pública, também líder do PtG, responde às acusações do líder da PAI Terra Ranka, Domingos Simões Pereira. @Radio Voz Do Povo

Botche Candé fez essa afirmação quando foi solicitado a comentar as revelações feitas pelo líder do PAIGC, em uma entrevista ontem (domingo) em uma página da rede social.

“Domingos Simões Pereira é um dos políticos da Guiné-Bissau com mais registo de maldade, porque tirar a vida a alguém é das coisas mais perigosas. Disse que me entregaria um pedaço de ferro e uma catana para cortar a garganta de JOMAV, pois isso o país não andaria. Se for mentira, que Deus me mate. Se for verdade, que ele (Domingos Simões Pereira, morra”, disse Botche aos jornalistas.

Acusou o presidente do PAIGC de não ter feito nada quando assumiu as funções governamentais na Guiné-Bissau.

“Não compreendo as razões porque muitos guineenses querem sabotar as ações do Presidente Umaro Sissoco Embaló. Todos viram o que fez em Bissau Velho, no aeroporto e em várias artérias de Bissau e nas regiões”, disse.

Botche Candé criticou as ações de Domingos Simões Pereira, porque “fez chorar muita gente”, tendo desafiado os dirigentes dos PAIGC a afastá-lo do partido.

O também líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) disse que se não tivesse criado o partido dos trabalhadores, teria voltado ao PAIGC e assumido as rédeas, “porque Domingos está a complicar a vida ao partido”.

Sobre o derrube de posto de alta tensão da Empresa de Eletricidade da Guiné-Bissau (EAGB) no bairro de São Paulo, o ministro do Interior anunciou que, doravante, quem derrubar uma poste de alta tensão nas vias públicas pagará dez milhões de francos cfa e cumprirá a pena de três meses de prisão.

Botche Candé disse que o derrube de postes de alta tensão nas vias públicas pode causar perdas económicas às populações nas zonas afetadas, tendo afirmado que o Governo vai rever e reativar o despacho que proibiu a circulação de camiões porta contentores em algumas vias da cidade de Bissau.

Por: Assana Sambú

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A coligação de partidos apoiantes de Umaro Sissoco Embaló, Plataforma Republicana "Nô Kumpu Guiné", defendeu hoje que o mandato presidencial só termina em setembro, corroborando a posição do chefe de Estado guineense.

© Lusa  16/01/2025

Coligação de apoio a Embaló defende que mandato termina em setembro

A coligação de partidos apoiantes de Umaro Sissoco Embaló, Plataforma Republicana "Nô Kumpu Guiné", defendeu hoje que o mandato presidencial só termina em setembro, corroborando a posição do chefe de Estado guineense.

Para a Plataforma Republicana, o início do mandato do Presidente da República foi oficialmente confirmado pelo Supremo Tribunal de Justiça a 04 de setembro de 2020 e essa é a data que considera para a contagem dos cinco anos, apesar de a tomada de posse ter ocorrido a 27 de fevereiro de 2020.

Esta coligação reúne 15 partidos, incluindo as alas do Madem-G15 e do Partido de Renovação Social (PRS) apoiantes do Presidente da República, enquanto as lideranças deste partidos, nomeadamente Braima Camará e Fernando Dias, respetivamente, se associaram noutra coligação, a Aliança Patriótica Inclusiva (API) "Cabas Garandi", contrária ao regime presidencial.

Na coligação Plataforma Republicana encontra-se, também, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), liderado por Botché Candé, atual ministro do Interior do Governo de iniciativa presidencial.

Umaro Sissoco Embaló dissolveu o parlamento de maioria da coligação PAI-Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em dezembro de 2023, e nomeou um Governo de iniciativa presidencial.

O chefe de Estado marcou eleições legislativas para novembro de 2024, que foram adiadas alegando falta de condições, promoveu audiências com agentes políticos e institucionais, mas ainda não anunciou nova data para legislativas.

As coligações agora na oposição, API e PAI-Terra Ranka, reclamam a marcação de eleições, legislativas e presidenciais, alegando que o mandato do Presidente termina a 27 de fevereiro, data em que se completam cinco anos da tomada de posse de Sissoco Embaló.

Para a Plataforma Republicana, a posição das outras duas coligações é "descabida, descontextualiza e manipuladora" e visa lançar "confusão" junto das comunidades guineense e internacional.

A coligação reafirma, em comunicado divulgado hoje, o apoio ao Presidente, Sissoco Embaló, e acompanha a posição de que o mandato só termina a 04 de setembro, data da sentença judicial sobre o recurso do adversário Domingos Simões Pereira, líder da PAI-Terra Ranka e do PAIGC, acerca dos resultados eleitorais das presidenciais de 2019.

A Plataforma Republicana defende ainda que a marcação das eleições "é uma prerrogativa exclusiva do Presidente da República" e condena o uso das siglas dos partidos por parte das alas do Madem-G15 e do PRS contrárias ao chefe de Estado.

A coligação elogia "os esforços do Presidente da República na promoção da paz, unidade nacional e na resolução de desafios sociais e políticos" e exorta o chefe de Estado "a prosseguir com as reformas e esforços para transformar o país".



Leia Também: Mais de 100 detidos e 28 manifestações reprimidas num ano na Guiné-Bissau

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Em preparação para as eleições legislativas de novembro, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se esta manhã com representantes dos partidos Madem G15, PRS, PTG e APU-PDGB.

O encontro reafirma a importância do diálogo para o fortalecimento da democracia e o progresso do nosso país.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, convocou esta terça-feira, 1 de outubro, uma audiência com os partidos políticos com assento parlamentar, destacando-se a ausência da coligação eleitoral PAI TERRA RANKA neste encontro marcado pelo chefe de Estado.

Declarações dos partidos políticos com assento no parlamento após encontro separado com o presidente da República Umaro Sissoco Embaló.👇👇👇

Chefe de Estado General Umaro Sissoco Embaló recebe em audiência a Coordenação do MADEM-G15 👇

PR Umaro Sissoco Embaló recebe em audiência o Presidente do PRS,  Félix  Nandungue 👇

Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló,recebe em audiência a direção superior do Partido dos Trabalhadores Guineenses, PTG. 👇

Nuno Gomes Nabiam, Presidente da APU-PDGB, recebido pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.👇


segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Guiné-Bissau. Presidente Sissoco recebe partidos políticos

 Por: Rádio Capital Fm

Bissau - (30.09.2024) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebe esta terça-feira, 1 de Outubro, em audiência, os partidos políticos com assento parlamentar, sem especificar o teor da agenda.

Na agenda na posse da CFM, Sissoco recebe Domingos Simões Pereira, líder da Coligação PAI-TERRA RANKA, Adja Satu Camará, líder  de uma ala do MADEM-G15, Félix Nandunguê, líder também de uma da ala do Partido da Renovação Social, Botche Candé, do PTG, Nuno Gomes Nabiam, de APU-PDGB, e representante do Partido Unido Social Democrática.

As Direções do MADEM-G15 e do PRS lideradas pelo Braima Camará e Fernando Dias, respetivamente, não foram convocadas para o encontro desta terça-feira.