A Diretora Geral do Ensino Básico e Secundário, Alanan Francisco Pereira, reafirmou esta segunda-feira, 05 de fevereiro 2018, que o Ministério da Educação Nacional (MEN) decidiu implementar três períodos para este ano letivo 2017/2018 e assumirá as suas responsabilidades, tendo em conta que a abertura oficial do ano letivo foi em setembro de 2017.
Alanan Pereira falava numa conferência de imprensa realizada no MEN sobre o reajuste do calendário escolar 2017/2018 e respondendo às reivindicações do coletivo de alunos das escolas públicas e privadas. Na ocasião, Pereira assegurou que a falta de comparência dos alunos nas salas de aulas não é da responsabilidade do MEN, porque todas as escolas reuniram condições na altura para dar início ao ano letivo.
Esclareceu que a greve foi decretada na primeira semana de novembro, decorrendo de 6 a 24 do mesmo mês. Para Alanan Pereira, os 15 dias de paralisação não podem comprometer um período. “Se anularmos um período e trabalharmos apenas com dois, estes serão períodos longos sem proveito. Não vamos fazer um calendário que prejudique os alunos. Fizemos o reajuste de acordo com as necessidades dos educandos e vamos trabalhar com três períodos porque conseguimos repor esses dias sem nenhum prejuízo”, notou.
A Inspetora Geral de Educação, Arcângela Graça, advertiu que o ministério da educação teve dificuldades em colocar atempadamente os professores devido ao recenseamento dos funcionários públicos feito havia pouco tempo em três ministérios, o das Finanças, o da Função pública e Trabalho e por fim o da Educação. Esse trabalho foi feito porque percebeu-se que o número dos professores era elevado.
“Felizmente, a partir desse trabalho de base, estamos a fazer colocações para completar o número de professores em falta a nível de todas as regiões. Nas escolas onde só agora foram colocados professores pode-se avaliar em 2 períodos em certas disciplinas, de acordo com a especificidade das situações. É um trabalho pontual com o aval do MEN enquanto responsável máximo”, disse.
Graça assegurou que os alunos deveriam reclamar mais dias de aulas. “Apesar disso, demos-lhes razão quando alegaram e deixaram muito claro que estavam a receber as matérias de uma forma muito acelerada, o que isso constitui uma preocupação do ministério”. Realçou por fim que se trata de uma situação que pode ser resolvida, uma vez que já dispõem de pessoal no terreno.
Por: Celeste Djata
OdemocrataGB
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